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Em uma roda de diálogo, professores falam sobre suas expectativas, pensamentos e desejos para com o projeto EMDiálogo.

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As atuais manifestações no Brasil possuem raízes históricas.  O dia 30 de agosto de 1988 é um exemplo disso, pois está na memória de todos os professores de rede pública de ensino paranaense.  Milhares de professores, lutando por seus direitos, marcharam rumo ao Palácio das Araucárias, sede do governo estadual, na época comandada pelo então governador Álvaro Dias, atual Senador da República.  Movidos pela redemocratização dos país e pelas melhorias salariais e de condições de trabalho, os professores foram recepcionados com cavalos, balas de borracha, gás lacrimogêneo, entre

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A IV Roda com os professores do PROEMI aconteceu nas dependências do Centro de Educação da UFSM.  Neste dia foi trabalhado o Macrocampo: leitura e letramento no ensino médio, por meio  de um trabalho com textos desenvolvido pela professora de redação e bolsista do projeto EMdiálogo Jandira Pilar. Neste dia, alguns professores compartilharam com o grupo seus projetos e experiências sobre letramento que eles estão desenvolvendo com os jovens do ensino médio.

Baixos salários são principal causa de pedidos de exonerações dos educadores

Pagando salários menores do que os da prefeitura do Rio de Janeiro, e de pelo menos cinco municípios da Baixada Fluminense, a rede pública estadual do Rio assiste a uma debandada de professores no início deste ano. Só nestes cinco primeiros meses, 308 mestres concursados pediram exonerações. Outros 504 se aposentaram. Ou seja, 812 professores estão fora da rede. O déficit de profissionais, segundo a Secretaria Estadual de Educação, no entanto, é de cerca de 800.

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação, informa a reportagem de Fábio Takahashi e Luiza Bandeira, publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Ficar em casa o dia todo em vez de ir para a escola, para alguns alunos, parece bom na teoria. Mas, quando isso acontece porque os professores entraram em greve, não é tão bom assim.

Os professores do Instituto de Educação Clelia Nanci (IECN), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, finalmente estão sentados nas carteiras dos alunos. Depredadas e de diferentes modelos e tamanhos. No desconfortável lugar diário dos alunos sentam em roda para dar início ao primeiro conselho de classe do ano. É nessa reunião que eles trocam suas opiniões sobre os estudantes e decidem como fazer para melhorar a abordagem em sala de aula.