Sobre o EMdiálogo

 

Quem Somos?

O EMdiálogo é um portal criado para estimular o diálogo, articular parcerias e socializar conhecimentos e experiências que contribuam para a melhoria do ensino médio público. Como o nome já diz, este espaço tem como objetivo potencializar o diálogo de forma horizontal e transparente entre estudantes, professores, pesquisadores, comunidade escolar e demais interessados em contribuir para a construção de um ensino médio inclusivo e de qualidade.

O portal é formado por comunidades temáticas, onde seus colaboradores publicam textos, fotos, vídeos ou áudios que contribuem para que possamos conhecer cada vez mais as experiências positivas e os desafios colocados para a constante melhoria desta etapa do ensino. Estas publicações são apenas o primeiro passo para o grande diálogo que continua com a participação dos usuários no espaço dos comentários e na repercussão das discussões nas redes sociais.

Na sessão Biblioteca você encontra uma coleção de textos publicados que são importantes referências para quem deseja continuar aprofundando o conhecimento sobre o Ensino Médio e temas relativos à juventude. Lá você pode buscar o que você procura a partir do índice de temas, do tipo de documento ou pelo próprio formulário de busca.

Se você preferir, pode ainda navegar por todos os vídeos e áudios publicados nas comunidades EMdiálogo, é só clicar nos títulos Vídeo ou Áudio do menu superior do portal.

 

Como Participar?

A participação dos usuários é a chave para que o EMdiálogo possa alcançar seu objetivo de ser um espaço de desenvolvimento colaborativo do conhecimento, onde pessoas de todo o Brasil possam contribuir com suas opiniões, suas experiências pessoais e relatos de propostas educativas inovadoras no ensino médio. Existem atualmente três formas de participar do EMdiálogo:

Visitante

Como visitante você pode ler o que é publicado nas Comunidades EMdiálogo e conhecer tudo o que tem sido debatido aqui no portal, além de poder postar o conteúdo do site na redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, ajudando assim a ampliar o diálogo pela web.

Usuário cadastrado

Você pode também criar um perfil no portal e fazer parte da rede EMdiálogo, contribuindo através de comentários nas postagens. Além disso, todo usuário cadastrado no portal pode inscrever-se nas comunidade em que deseja contribuir com novas postagens, tornando-se assim, um colaborador daquela comunidade. 

Colaborador

O usuário inscrito pode se tornar um colaborador de uma comunidade, podendo assim postar novos textos, vídeos ou áudios na comunidade em que esteja inscrito. É possível também sugerir uma nova comunidade, caso queira contribuir com um tema que ache importante para o diálogo com o Ensino Médio e que ainda não esteja sendo debatido no EMdiálogo. Para saber como sugerir uma comunidade clique aqui.

 

Cadastre-se no portal e participe do diálogo para a melhoria da qualidade do ensino médio no Brasil!

 

Histórico do EMdiálogo

O Portal Ensino Médio EMdiálogo é umas das três ações do Projeto Diálogos com o Ensino Médio, uma parceria do Observatório da Juventude da UFMG e do Observatório Jovem da UFF com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. O projeto Diálogos com o Ensino Médio constitui-se de três grandes ações que têm o objetivo de fomentar a interlocução entre os sujeitos diretamente envolvidos com o ensino médio (jovens alunos, professores, colaboradores etc), bem como a produção de conhecimento sobre este nível de ensino. Tais ações são:

1) Realização de um Curso de atualização “Juventude brasileira e Ensino Médio Inovador”, destinado aos profissionais das escolas públicas de ensino médio que desenvolvem atividades como articuladores de currículo do Programa Ensino Médio Inovador em diferentes estados e municípios brasileiros;

2)  Continuidade das atividades do Portal Ensino Médio EMdiálogo iniciadas no ano de 2009.

3) Elaboração e publicação de um livro temático por rede de pesquisadores sobre Juventude e Ensino Médio, que se destina aos/as professores/as das escolas de Ensino Médio no Brasil.

Em 2012, o Observatório Jovem da UFF e o Observatório da Juventude da UFMG ampliaram a rede de parceiros com mais quatro universidades públicas federais que manterão equipes de bolsistas (PROINFO) para a interlocução com escolas de suas respectivas regiões e animação das comunidades do portal. As novas universidades na rede EMdiálogo são: UFC, UFPA, UnB e UFSM.

No ano de 2013 a Rede de Universidades parceiras do Portal EMdiálogo se ampliou, tornando possível a extensão das ações do Projeto para diversas cidades brasileiras, onde atuam as Universidades envolvidas, através dos grupos de pesquisa e extensão responsáveis pelo Projeto em âmbito local. Fazem parte desta rede, hoje, as seguintes universidades: UFF, UFMG e UFSCar - Campus Sorocaba (região sudeste); UFC (região nordeste); UnB e UFG - Campus Catalão (região centro-oeste); UFAM e UFPA (região norte); UFPR e UFSM (região Sul).

A coordenação técnico-administrativa do Portal é feita em co-gestão entre os observatórios da UFF e da UFMG. A hospedagem é feita pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFF e a coordenação geral do Portal é feita pelo Observatório Jovem da UFF.

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imagem de frida heck de souza

Temática II

Colégio Estadual Diamante D' Oeste – Coordenadora: Cleonice Pereira de Almeida - Professoras: Aparecida Fátima da Cruz, Cristiane Franco Pivatto, Doraci Vargas, Elias Oliveira dos Santos, Fátima Inês Schneider, Frida Heck, Izabel Batista da Silva, Jairo César Bortolini, Lizandra Susana Carvalho dos Santos, Lorivaldo Jandir Carvalho, Maria Eneida Stasiak de Lima, Rosane Lucia Schneider
Em nossa escola analisando sobre os desafios na implementação de ações na sala de aula, a fim de aproximar-se das características, necessidades e direitos desses jovens em formação como sujeitos do Ensino Médio, precisamos pensar numa formação humana integral para o seu desenvolvimento, onde a relação entre professores e alunos devem ser de parceria, em todos os aspectos, onde ninguém deve ser considerado inferior, um deve apoiar o outro para que juntos possam construir o conhecimento e a cidadania. Devendo refletir sobre como está essa relação em sala de aula e procurar melhorá-la.
Para que isso aconteça é fundamental que o diálogo seja constante, pois será dessa forma que o aprendizado pode passar a se tornar um prazer constante, e o professor levando sempre o aluno a despertar sua curiosidade, propondo desafios na aprendizagem, respeitando seus limites, estimulando e encorajando-os a avançar para alcançar seus objetivos individuais e coletivos.
As ações que norteiam as atividades visam estimular os jovens a ter uma participação mais ativa e inovadora, permeando uma melhor formação nas várias disciplinas, isto é um trabalho interdisciplinar. Buscando essa nova perspectiva de trabalho, focando numa concentração mais em projetos, onde serão explorados conteúdos relativos a determinadas áreas do conhecimento para culminar na apresentação de roteiros educativos. Que  integrem disciplinas com atividades complementares, saber acadêmicos e populares. Potencializar o uso das tecnologias de informação e comunicação, envolvendo outros segmentos da sociedade para tratar de assuntos relativos - ao uso do álcool, drogas, DST, gravides na adolescência, etc. tendo em vista o desenvolvimento humano e integral.
Em sala de aula é um bom ambiente para o ensino-aprendizagem, mas a educação não deve ficar presa apenas aos muros das instituições. Portanto, propor projetos e ações com atividades do programa que extapolam a sala de aula, passeios educativos, visitas técnicas, pesquisas, sala de aulas ambientes  podem e devem ajudar os estudantes a sentirem mais nos estudos. Para que isso ocorra tem que estabelecer um calendário escolar específico que atenda as necessidades, em sintonia com o Projeto Político Pedagógico da escola, compreendendo seu papel e cumprindo suas metas.
Resta-nos, portanto, conhecer a realidade do aluno, da sua família e também da comunidade na qual os alunos estão inseridos, para manter um diálogo com ela e criar vínculos para estabelecer o seu desenvolvimento integral, para que haja realmente um mudança, principalmente na questão da "humanização". Pois conhecer os interesses dos estudantes e seus anseios, ou mesmo o projeto de vida é de grande valia para que os professores possam apoiá-los a alcançar seus objetivos.
Dessa forma, compreender o aluno de forma integral buscando identificar suas necessidades de desenvolvimento no nível intelectual, emocional, físico, cultural e social, é imprescindível para que os professores realizem um trabalho voltado para o desenvolvimento humano e para a formação integral dos alunos.

imagem de Volmir Perin

Caderno III: Currículo

O acesso ao conhecimento tem que ir além de ser um fim, tem que ser convertido em saber escolar através das transposições, o meio pelo qual nos aproximamos da realização de um projeto educativo no qual esteja no horizonte o exercício da autonomia, da reflexão e da crítica. O currículo é uma parte importante da organização escolar e faz parte do projeto-político-pedagógico de cada escola. Por isso ele deve ser pensado e refletido pelos sujeitos em interação “que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente” (VEIGA, 2002, p,7). Com isso, nossa obrigação, como profissionais da educação, participantes críticos e criativos na elaboração de currículos atraentes, de participar crítica e criativamente na sua elaboração. Entende-se ser necessário que o estudante consiga relacionar os conceitos específicos com o contexto de produção original deste conhecimento, isto é, das teorias gerais do campo científico em que foi formulado. Sem isso, provavelmente o sujeito em formação só saberá executar corretamente procedimentos nos contextos/situações em que os saberes foram utilizados por seus professores ou, ainda, permanecer nos limites da repetição mecânica e formalizada, sem desenvolver plenamente sua autonomia intelectual, moral, ética e estética. Em vista disso, faz-se urgente e necessário avançar para um currículo plural e inclusivo, que apresente uma perspectiva “multi/intercultural” e abra espaço para que diferentes etnias, gêneros, faixas etárias e necessidades de aprendizagem além de outras categorias da diversidade sejam efetivamente contempladas.

imagem de Camila Holleverger

o ENCONTRO

professores reunidos no colégio paulo VI,na leitura da temática do caderno III o CURRÍCULO E DISCUSSÕES DO MESMO TA SENDO UM EXCELENTE ENCONTRO.

imagem de Cristiane Franco Pivatto

pacto do ensino médio

Colégio Estadual Diamnte Do Oeste- tematica I
Ensino médio e formaçao humana integral.

Os desafios a serem enfrentados para o ensino médio são políticas públicas que visam a superação dos problemas existentes na sociedade, para que a escola pública seja de qualidade e atinja a população em geral, proporcionando a compreensão da vida social, a evolução tecnológica e a dinâmica do trabalho, garantindo o acesso da população no ensino médio com novas diretrizes curriculares que contemplem os conteudos de formação geral, favorecendo trabalhadores manuais e intelectuais integrando o conhecimento com a prática.
pois é bem vísivel a formação de alunos para o trablho e os que vão para a universidade, começando pela escola publica privada, levando em conta a situação social , aqueles que tem condições financeiras estão na escola privada, onde já está garantido seu ingresso na universidades estadual, enquanto a população mais carente tem que pagar para fazer um curso superior o dualismo se faz presente no meio social atual.
Os sujeitos matriculados no ensino médio de nosso colégio é composto por alunos de nível social desigual, há uma grande desigualdade.Desigualdade socioeconômica da população em geral.A maioria dos pais e ou responsáveis possuem escolaridade mínima, sendo trabalhadores urbanos, rurais, assentados, indígenas.Muitos alunos que iniciaram o ensino médio abandonaram os estudos para ingressarem no mercado de trabalho, sendo esse um dos motivos da evasão escolar.
È nescessário incorporar ao currículo conhecimentos que contribuem para a compreensão do trabalho como princípio educativ, que permite compreensão do significado econômico, social, histórico, político e cultural das cincias, das letras e das artes.
A prática pedagógica significativa decorre da nescessidade de uma reflexão sobre o mundo do trabalho, da cultura desse trabalho, das correlações de forças existentes, dos saberes contruidos a partir do trabalho e das relaçoes sociais que estabelecem na produção.Esses princípios educativos deve construir num movimento na busca da unidade entre a teoria e a prática, isto é, visando a superaçao da divisão capital/trabalho.
O trabalho é princípio educativo em seu sentido histórico quando visa a participação direta dos membros da sociedade no trabalho socialmente produtivo. O trabalho no sentido ontológico é a busca da produção da própria existência que o homem gera conhecimento,os quais são histórico, social e culturalmente acumulados, ampliados e transformados.
É fundamental novas políticas públicas que realizem mudanças ou reformas estruturais e promovem a superação da atual estrutura social geradora da desigualdade, implantando uma escola unitária de currículo integrado, que tenha por princípio a dialética entre sociedade/trabalho, cultura, ciência e tecnologia, cabendo a intituição escolar definir seu PPP a definição de metas e objetivos a serem alcançados, fornecendo aos alunos formaçao humana integral, promovendo o encontro entre "cultura e trabalho", favorecendo aos alunos uma educação integrada e unitária.

imagem de ELAINE APARECIDA MARCON

Temática III

A prática pedagógica nos faz pensar sim em uma educação que não possua limites imediatos, mas que agregue desafios na formação humana integralizada. Levando em conta as diferenças sociais e culturais em um fazer pedagógico que pense em uma juventude com suas necessidades e que esteja conforme as transformações históricas e sociais sendo contextualizadas. Devemos levar em conta a divisão de conceito entre humanismo e tecnologia com a superação para as suas necessidades. Porém ressaltando que não haja hierarquias entre as disciplinas, pois todas tem o seu valor na formação do cidadão.

imagem de Roseli Aparecida dos Santos Adami

Reflexão 3º tópico do 2º caderno

Com o alto índice de grupos de pessoas de outros países chegando em nosso país e solicitando visto de permanência necessário a abordagem porque este mercado de trabalho também é do aluno. E os estrangeiros tem nível superior e vários idiomas, esse é o mercado atual.

imagem de Tais Vengue Goy

Reflexão e Ação - caderno 2

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio.

Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida.

Boa tarde

Que tal propor um diálogo com os estudantes na escola sobre conversas na internet?

R:No nosso cotidiano escolar, presenciamos a realidade tão comentada na atualidade, pois na sala dos professores os mesmos falam da postura dos alunos, que não conseguem ficar sem o uso dos celulares, mesmo em sala de aula. Por outro lado, os alunos reclamam que os professores não os compreendem, pois não os deixam manusear um equipamento que poderia ser útil na escola. Refletindo sobre o assunto concluímos que a melhor maneira para selecionarmos esta situação seria através, primeiramente do diálogo e inserindo atividades que possam ser trabalhadas em classe com o uso do celular como instrumento de pesquisa. Fazendo com que aos poucos se torne comum na sala de aula o uso racional dos celulares de forma interdisciplinar, onde tanto os professores quanto os alunos tirem proveito das tecnologias, visando á melhoria da qualidade das aulas, proporcionando um ambiente satisfatório para ambas as partes.

imagem de Lidiane Fernandes Pasini Cabral

Reflexão em ação caderno 02

O professor deve entender a realidade do seu aluno, seja ela na questão econômica, social e cultural. O trabalho diferenciado do professor em sala de aula, com o foco nos conteúdos abordados, trás um interesse maior do aluno para o aprendizado. Troca de experiências entre os alunos, enriquece o conhecimento, favorecendo o desenvolvimento do estudante, motivando para um futuro promissor. O professor não é o dono do saber, e não deve impor seu conhecimento acadêmico, mas sim, está aberto a novos conhecimentos.

imagem de Débora Cristina de Lima Valero

Caderno II Reflexão e ação

Colégio Estadual Professor Victório Emanuel Abrozino

Partindo do pressuposto que todo jovem é um ser social, histórico e cultural, que carrega consigo seus valores e saberes acumulados propomos desenvolver o trabalho pedagógico partindo desta premissa. Buscamos trabalhar com metodologias diversificadas para atingir o interesse, atenção e desenvolvimento do aluno, socializando-o com os demais integrantes do processo ensino-aprendizagem, como também insere-se na proposta fazer com que o aluno sinta-se parte integrante do processo, pois acreditamos que com o envolvimento do aluno, sendo autor e não somente plateia, seu desempenho no ensino se aprimora.

Estratégias: -Investir em laboratórios de ciências, informática,sala de arte, lazer e biblioteca (investimentos e manutenção pelo governo),para motivar estudantes e professores;

-Promover projetos criativos baseados em interesses por parte dos alunos;

-Realizar palestras com possibilidades de profissões, para exporem a contribuição da escola na sua educação, como também expor suas atividades de formação, valor salarial, mercado de trabalho, proporcionando-o a fazer escolhas na sua vida enquanto sujeito.

-Convidar ex-alunos para palestrarem aos estudantes a fim de convencer os educandos da eficácia dos estudos na possibilidade de obtenção de melhores oportunidades de trabalho, pois o aluno compreendendo a função da escola na sua vida estará motivado para estudar.

Uma boa alternativa de envolvimento de relação professor e aluno usando a tecnologia é criar um blog da turma e professor, para conversarem, usarem como lembrete datas de provas, trabalhos, recomendações de sites, links...,seria a possibilidade de ampliar a forma de comunicação e interação do grupo.

Pode-se buscar parcerias com instituições que mostrem aos alunos através de metodologias diferenciadas, por exemplo:o aluno pensar e registrar seu orçamento individual se necessitasse se manter sozinho, essa postura faz com que eles percebam que o estudo é que lhe dará subsídios para poderem obter melhores condições de trabalho, logo melhores salários.

Informar aos jovens quanto às leis trabalhistas, direitos e deveres, sobretudo aos estudantes do período noturno, visto que é onde ocorre a maior concentração de trabalhadores. Tal informação pode ser feito com murais enfatizando a legislação trabalhista, esclarecendo sobre a importância do trabalho justo, seguro e sem exploração em demasia. Proporcionar atividades culturais. Reflexão e ação realizada por: Danielle Kutscher David, Marlene Frederick, Leonardo Augusto Calafesta, Fabiane Liberali, Eliete Beatriz Lupges Nesello e Débora Cristina de Lima Valero.

imagem de PATRICIA DE JESUS PALUSKI GONÇALVES

REFLEXÃO EM AÇÃO-Caderno 2

O professor deve entender a realidade do seu aluno, seja ela na questão econômica, social e cultural. O trabalho diferenciado do professor em sala de aula, com o foco nos conteúdos abordados, trás um interesse maior do aluno para o aprendizado. Troca de experiências entre os alunos, enriquece o conhecimento, favorecendo o desenvolvimento do estudante, motivando para um futuro promissor. O professor não é o dono do saber, e não deve impor seu conhecimento acadêmico, mas sim, está aberto a novos conhecimentos.

imagem de Camila Holleverger

segundo encontro

A leitura dos módulos esta bem interessante,pois nos leva a questionar as nossas praticas de ensino em sala de aula ,questionando sobre o papel do professor e principalmente do nosso interesse o papel do aluno e buscando soluções e métodos que possa chamar a atenção do mesmo em sala de aula e principalmente a permanência do mesmo na escola.

imagem de ARAI BEATRIS SANTOS BERGAMINI

REFLEXÃO E AÇÃO CADERNO II

Percebe-se que o ambiente escolar mudou muito nos últimos dez anos com a inclusão de novas tecnologias digitais. Nossos alunos de hoje estão mais interessados em conversar por meio das redes sociais do que pessoalmente, e isto não cria o vínculos afetivo sendo que esta distância entre as pessoas favorece o desrespeito dos valores éticos sociais, onde vê-se aumentar o número de pessoas egoístas, que não se respeitem e se quer pensam em fazer o bem ao próximo.
No entanto, como a tecnologia digital está fortemente presente em nossas vidas e como profissionais da educação devemos nos “conectar” com nossos alunos dialogando que estas tecnologias estão a nossa disposição como recursos para facilitar a nossa vida e não nós a disposição delas. Faz-se necessário conscientizar que as conversas presenciais são tão importantes quanto, senão mais, que as trocadas pelo internet e por isso devem ser valorizadas, pois muitas vezes é possível ver um grupo de pessoas conversando virtualmente e não conseguem trocar uma palavra entre si.
Há a necessidade de trabalhar em especial com os jovens e motivá-los para participar de ações concretas (Programas e projetos assistenciais presenciais) onde consigam visualizar os problemas e as dificuldades da comunidade onde estão inseridos e contribuam com soluções para amenizar ou resolvê-los com parte integrante desta sociedade, pois como docentes temos o compromisso de promover o desenvolvimento de uma cultura juvenil consciente em ajudar a construir um mundo melhor em que o ser humano seja realmente valorizado e que a tecnologias, digital ou não, estão para nos auxiliar.

imagem de MAGALI SUGIYAMA

REFLEXÃO E AÇÃO - CADERNO

Reflexão e Ação - Caderno II

1 - Reflexão e ação
A relação professor-aluno já é trabalhada de forma fragmentada de acordo com o momento e as necessidades de cada educando. Partindo do estudo realizado será feita uma pesquisa psico-sócio-econômico a partir dos dados coletados e analisados, será adotado medidas de intervenções pedagógicas e metodológicas com todo colegiado na unidade escolar.

2 – Reflexão e ação
A presença das tecnologias na vida dos “jovens de hoje” é inevitável, fazendo parte do seu dia a dia; sendo usada na maioria das vezes como fonte de entretenimento, como: bate papo, músicas e jogos, e na minoria para fins educativos. Para os jovens é mais prazeroso conversar pela internet do que presencialmente, pelo fato de que pode assumir várias personalidades e viver o que se deseja sem algum compromisso e responsabilidade.

3 – Reflexão e ação
Através da coleta de dados realizada iremos encontrar estrategias metodológicas de atingir nossos jovens, construindo uma base importante para reflexão e ação de nosso público alvo.

4 – Reflexão e ação

Carta aos alunos do Ensino Médio
Vocês já estão estudando o ensino médio, é uma fase importante de sua vida, não desperdice esta oportunidade. Entre nós, não há apenas à união das aulas chatas, inúteis, aborrecidas; nem tão pouco das matérias ou de que nós, enquanto professores, somos superiores à vocês. Nada disso. O que faz a nossa união é o sentimento, pois este, todos temos, a capacidade de amar e tolerar uns aos outros.
Pensem que vocês são um ser único, responsáveis por vossas escolhas, por vezes certas e por vezes duvidosas. Viver é isso. Portanto, através da aprendizagem, modificamos o nosso pensamento, desenvolvemos e evoluímos. Por isso não estude para a escola, para a prova ou para o professor, estude para você, com a maior honestidade, pois você não pertence à ninguém e através de seu aprendizado se tornará independente, autônomo e bem preparada ; pois só assim se tornarão boas pessoas. Enquanto jovens vocês têm delírios, ambições, falsas ilusões, angústias e incertezas, no entanto também tem a vitalidade de promover o melhor para sua vida.
Enfim, é necessário que investigue as suas possibilidades, abra seus horizontes, adquira seu capital cultural, seja autônomo em relação a sua vida, desperte seu interesse, crie metas e principalmente tenha sonhos. Mas não esqueça que para realizar precisará de motivação, esforço, disciplina e dedicação.

Texto Coletivo do Colégio Estadual Anita Aldeti Pacheco - EFM - Figueira/Paraná
Participantes: Adriana Ribeiro dos Santos, Eliane Antunes, Emiliana Bento Magalhães, Erenita Aparecida de Jesus Rocha, Euza Shigueko Sugiyama, Maria Isabel Garcia, Michele Bento Magalhães, Rosângela Bueno de Freitas .
Orientadora: Magali Ribeiro de Souza Sugiyama

imagem de veridiana calado da silva

Reflexão e ação - caderno 2

Pacto nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio.
Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida.

Boa Noite

Que tal propor um diálogo com os estudantes na escola sobre conversas na internet?

No nosso cotidiano escolar, presenciamos a realidade tão comentada na atualidade, pois na sala dos professores os mesmos falam da postura dos alunos, que não conseguem ficar sem o uso dos celulares, mesmo em sala de aula. Por outro lado, os alunos reclamam que os professores não os compreendem, pois não os deixam manusear um equipamento que poderia ser útil na escola. Refletindo sobre o assunto concluímos que a melhor maneira para selecionarmos esta situação seria através, primeiramente do diálogo e inserindo atividades que possam ser trabalhadas em classe com o uso do celular como instrumento de pesquisa. Fazendo com que aos poucos se torne comum na sala de aula o uso racional dos celulares de forma interdisciplinar, onde tanto os professores quanto os alunos tirem proveito das tecnologias, visando á melhoria da qualidade das aulas, proporcionando um ambiente satisfatório para ambas as partes.

imagem de MÁRCIA REGINA PEREIRA DA SILVA

Reflexão e ação sobre o caderno 2

As pesquisas apontam que uma das coisas que os jovens mais fazem na internet é conversar. E que tal propor um diálogo com os estudantes na escola sobre as conversas na internet? Será que o que se conversa pela internet tem “menos valor ou importância do que aquilo que se diz presencialmente? O que os jovens de sua escola diriam? Vamos tentar este papo como um exercício de aproximação com os estudantes? Professor, professora, sua escola está também aberta para o diálogo com as culturas juvenis que envolvem os jovens fora da escola? Que tal promover um diálogo sobre a questão, após assistir ao documentário O desafio do passinho: uma forma de expressão corporal e sociocultural? Ele está disponível no site: .

R: Os estudantes de hoje são realmente nativos digitais, como cita o texto, se faz necessário incentivar o uso correto da tecnologia, utilizando-a como ferramenta que facilite a comunicação entre a comunidade escolar, professores, alunos, pais e funcionários.
Os jovens precisam ser instigados a fazer o uso adequado da tecnologia numa perspectiva de serem dominantes quanto ao uso dessa ferramenta.

imagem de CLAUDIA DE CAMPOS UNGARO

Reflexão e ação sobre o caderno 2

Iniciamos nosso diálogo falando do “jogo de culpados” na escola. Como “virar este jogo” e construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes? Em sua percepção, faz sentido esta afirmação de que professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem não saber muito bem para que serve a escola nos dias de hoje? Que tal promover uma conversa na escola sobre a questão dos sentidos do estar na escola para professores e estudantes? E por que não elaborar estratégias para promover o reconhecimento mútuo? Por exemplo, você pode elaborar mapas das identidades culturais juvenis do bairro; redigir cartas aos jovens estudantes para que eles se revelem além de suas identidades uniformizadas de alunos; promover jogos de apresentação na sala de aula, dentre outras atividades. E em quais outras iniciativas podemos pensar para ampliar o campo de conhecimento sobre quem são eles e elas que estudam e vivem a escola? Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser jovem é um passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas.

R: Nossos alunos não possuem uma percepção do papel da escola nos dias de hoje.
Poderíamos promover um diálogo entre os professores e os alunos para tentar elaborar estratégias para que os alunos consigam desenvolver os conhecimentos e as necessidades que o tema aborda, através de show de talentos para que cada um possa mostrar suas habilidades e conhecimentos.

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

Reflexão e ação sobre o caderno 2

Iniciamos nosso diálogo falando do “jogo de culpados” na escola. Como “virar este jogo” e construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes? Em sua percepção, faz sentido esta afirmação de que professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem não saber muito bem para que serve a escola nos dias de hoje? Que tal promover uma conversa na escola sobre a questão dos sentidos do estar na escola para professores e estudantes? E por que não elaborar estratégias para promover o reconhecimento mútuo? Por exemplo, você pode elaborar mapas das identidades culturais juvenis do bairro; redigir cartas aos jovens estudantes para que eles se revelem além de suas identidades uniformizadas de alunos; promover jogos de apresentação na sala de aula, dentre outras atividades. E em quais outras iniciativas podemos pensar para ampliar o campo de conhecimento sobre quem são eles e elas que estudam e vivem a escola? Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser jovem é um passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas.

R: Nossos alunos não possuem uma percepção do papel da escola nos dias de hoje.
Poderíamos promover um diálogo entre os professores e os alunos para tentar elaborar estratégias para que os alunos consigam desenvolver os conhecimentos e as necessidades que o tema aborda, através de show de talentos para que cada um possa mostrar suas habilidades e conhecimentos.

imagem de ANGELA BALCEVICZ

Reflexão e ação sobre o caderno 2

As pesquisas apontam que uma das coisas que os jovens mais fazem na internet é conversar. E que tal propor um diálogo com os estudantes na escola sobre as conversas na internet? Será que o que se conversa pela internet tem “menos valor ou importância do que aquilo que se diz presencialmente? O que os jovens de sua escola diriam? Vamos tentar este papo como um exercício de aproximação com os estudantes? Professor, professora, sua escola está também aberta para o diálogo com as culturas juvenis que envolvem os jovens fora da escola? Que tal promover um diálogo sobre a questão, após assistir ao documentário O desafio do passinho: uma forma de expressão corporal e sociocultural? Ele está disponível no site: .

R: Os estudantes de hoje são realmente nativos digitais, como cita o texto, se faz necessário incentivar o uso correto da tecnologia, utilizando-a como ferramenta que facilite a comunicação entre a comunidade escolar, professores, alunos, pais e funcionários.
Os jovens precisam ser instigados a fazer o uso adequado da tecnologia numa perspectiva de serem dominantes quanto ao uso dessa ferramenta.

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

Reflexão e ação sobre o caderno 2

Concordo com você professora Angela,

Precisamos estimular nossos alunos a fazerem o uso correto e seguro de todas as tecnologias disponíveis e que estejam em nosso alcance. Utilizando-se sempre de meios criativos para que se efetive a aprendizagem e valorize o conhecimento.

Abraços,

Professora Sandra

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

Reflexão e ação sobre o caderno 2

Concordo com você professora Angela,

Precisamos estimular nossos alunos a fazerem o uso correto e seguro de todas as tecnologias disponíveis e que estejam em nosso alcance. Utilizando-se sempre de meios criativos para que se efetive a aprendizagem e valorize o conhecimento.

Abraços,

Professora Sandra

imagem de Camila Holleverger

temática III

O principal objetivo desta temática é acompanhar numa reflexão referentes ás principais práticas de ensino,sobre as relações dessas práticas,com o campo teórico e indagar ainda que implicações dessas reflexões podem ser considerado a necessidade e direito á educação pelos jovens e adultos do ensino médio.

A temática traz inicialmente alguns pressupostos ,pontos de partida e fundamentos onde os quais buscam considerar o que poderia ser um ensino médio de qualidade social.

o autor traz a necessidade de superação do caráter enciclopédico,dualista,fragmentação e hierarquia do currículo do ensino médio.

O currículo deve envolver a dimensão ensino-aprendizagem e deve ser baseado nos seguintes eixos éticos políticos:integração entre trabalho,ciência tecnologia e cultura,etc .

O currículo integrado deve compreender as seguintes etapas:

prática social;
problematização;
instrumentalização;
catarse.

imagem de Lindanir Cristina de Moura Setti

Temática 3

Por fazer parte de um contexto social em constante movimento e mutação, é possível afirmar que a educação precisa sofrer transformações de forma cada vez mais rápida, haja vista a nova compreensão que se tem sobre o papel da escola como elemento de desenvolvimento social, estimulada pela incorporação de novos conhecimentos, sejam científicos ou tecnológicos. Estes conhecimentos têm sido produzidos num volume avassalador, constantemente superados, colocando novos parâmetros para a formação do cidadão, pois conhecer não significa acumular conhecimentos. Dessa forma, a atual sociedade, marcada pela revolução tecnológica, vem exigir da escola que esta possa criar oportunidades para a formação de competências básicas, tanto no exercício da cidadania como no desempenho de atividades profissionais

Reflexão entre os professores: Cris, Joce, Bia, João, Maria J, Rafael e Renê

imagem de Beatriz Americo Jaques

Temática III

É necessário ultrapassar a meta de uma aprendizagem apenas de conceitos e de teorias, relacionadas com conteúdos abstratos e neutros, para um ensino mais cultural que proporcione uma melhor compreensão, apreciação e aplicação da ciência e da tecnologia, levando-se em conta as questões sociais e, entendendo que tanto a ciência quanto a tecnologia são resultados do saber humano e que, portanto estarão sempre presentes na nossa vida.109

imagem de NILSON RENE VICENTE

Trabalho, ciência e tecnologia.

Não podemos reduzir o Ensino Médio numa mera preparação para o Ensino Superior, nem somente a função de formação profissionalizante. É no Ensino Médio que devemos motivar e proporcionar aos educandos oportunidades que lhes permitam a formação de importantes capacidades.

imagem de Volmir Perin

Temática III: O Currículo do Ensino Médio

O principal objetivo desta temática é acompanhar numa reflexão referente às principais práticas, sobre as relações dessas práticas com o campo teórico e indagar ainda que implicações dessas reflexões podem ser considerado a necessidade e direito à educação pelos jovens do ensino médio.

A temática traz inicialmente alguns pressupostos, pontos de partida e fundamentos onde os quais buscam considerar o que poderia ser um ensino médio de qualidade social.

O autor traz a necessidade de superar o caráter enciclopédico, dualista, fragmentado e hierárquico do currículo do ensino médio.

O currículo deve envolver a dimensão ensino-aprendizagem, e deve ser baseado nos seguintes eixos ético-políticos: integração entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura, etc.

O currículo integrado deve compreender as seguintes etapas:

prática social;
problematização;
instrumentalização;
Catarse.

imagem de Rosemari Terezinha Corrêa Corso

Caderno III

Temos a necessidade de pensar o ensino mais adequado aos nossos jovens, respeitando as diferentes juventudes que o frequentam, suas identidades, suas culturas e necessidades.
Partindo da contextualização dos fenômenos naturais e sociais, superando as dicotomias entre humanismo e tecnologia. Sem hierarquia entre saberes, áreas e disciplinas.
O currículo deve ser capaz de atribuir novos sentidos a escola, de dinamizar as experiencias oferecidas aos jovens com os quais se interage nas escolas.

imagem de Rosemari Terezinha Corrêa Corso

Caderno III

Temos a necessidade de pensar o ensino mais adequado aos nossos jovens, respeitando as diferentes juventudes que o frequentam, suas identidades, suas culturas e necessidades.
Partindo da contextualização dos fenômenos naturais e sociais, superando as dicotomias entre humanismo e tecnologia. Sem hierarquia entre saberes, áreas e disciplinas.
O currículo deve ser capaz de atribuir novos sentidos a escola, de dinamizar as experiencias oferecidas aos jovens com os quais se interage nas escolas.

imagem de cleide gatto menon

Temática I - Ensino Médio e a formação Humana integral

Observamos que de maneira geral a história da educação ocorre sempre atrelada a interesses políticos e econômicos. Precisamos mudar esse quadro, melhorar a qualidade de ensino onde se atenda os anseios e expectativas da juventude, para isso é necessário melhorar as políticas públicas, capacitar os profissionais envolvidos na educação e incentivar o auto conhecimento e a auto estima.

imagem de cleide gatto menon

Temática II - O jovem

Para compreender os sujeitos da escola, devemos estar sempre realizando grupos de estudo, onde se analise a realidade da escola continuamente,dialogar com os jovens, observar, discutir e por em prática as propostas que envolvam a formação integral e humana da diversidade dos jovens com um currículo que estimule os alunos a participação efetiva na sociedade.

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temática III

Sentimos a necessidade de mudanças em nossos currículos, é um desafio grande o redesenho curricular do Ensino Médio usando o eixo estruturante das dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, discutir o Projeto Político Pedagógico das escolas, romper com uma estrutura utilizada é bastante trabalhosa, requer o envolvimento da sociedade como um todo, um caminho longo a ser percorrido, requer mudanças de atitudes e prioridade para a educação, se quisermos ter uma educação onde se atenda as necessidades dos jovens e suas expectativas temos que começar articular essas mudanças na escola e receber condições dos governos Estadual e Federal para que se concretizem realmente.

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Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

A educação brasileira passou por grandes transformações nas últimas décadas. No entanto, estas transformações não têm sido suficientes para colocar o país no patamar educacional necessário da igualdade de oportunidades que a educação deve proporcionar a todos os cidadãos, quanto da competitividade e desempenho, ou seja, da capacidade que o país tem, em seu conjunto, de participar de forma efetiva das novas modalidades de produção e trabalho deste fim de século, altamente dependentes da educação, da capacidade tecnológica e da pesquisa.

A educação secundária, no Brasil, ou ensino médio, sua atual denominação, já em sua origem apresentou contradições e dualidades que permanecem na atualidade. Esta etapa educacional que, como meta formal, precederia o ensino superior é o caminho para que boa parte dos alunos seja encaminhada para uma formação profissional. Deve-se então, ser o Ensino Médio ministrado em formato abrangente, preparando para a etapa educacional seguinte, o ensino superior, ou deve se ater a ser etapa articulada como preparadora para o mundo do trabalho?

Esta dualidade e contradições foram tratadas na trajetória das diversas leis (e não foram poucas) que nortearam tal segmento de ensino, ao longo do século XX, em especial a partir da década de 1930.

Olhando para a série de leis que regimentaram o Ensino Médio no Brasil, é possível identificar também os agentes políticos e as ideias pedagógicas associadas, definidas, via de regra, pelo modo de desenvolvimento capitalista, que claramente determinaram objetivos para a educação.

Percorrendo a linha do tempo, o EnsinoMédio Brasileiro, desde sua origem se dá em meio as contradições sociais e políticas de um país cuja economia consolida o modelo agrário-comercial e com as primeiras tentativas de industrialização.

No Brasil-Império, embora o ensino secundário fosse da alçada das províncias, surge o Colégio D. Pedro II sob jurisdição da coroa, com a finalidade de ser padrão de ensino. Registra-se ainda que, por um longo tempo, não houve um currículo efetivamente sistematizado. As decisões eram consideradas pelos parâmetros pressupostos para o ensino superior que determinavam o leque e o enfoque das disciplinas do ensino secundário, obrigando-o a se tornar cada vez mais propedêutico, ou seja, destinado a preparar os jovens para a faculdade. Evidencia-se aqui um caráter elitista na origem do nosso ensino médio. Com o avanço da industrialização, mais adiante, surge a demanda por mão de obra o que, de certa forma, vai colocar em xeque a opção anterior, determinando o fortalecimento de uma vertente utilitária para o ensino médio.

Interesses que podem ser considerados alheios aos interesses da educação, permearam as decisões pertinentes ao Ensino Médio, como por exemplo, no período militar, ficou evidente que a educação ofertada vinha de encontro aos interesses do sistema produtivo. Era grande, naquele momento, a pressão da classe média pela ampliação de vagas nas universidades públicas. Fixando para o Ensino Médio o papel de preparar prioritariamente para o mercado atendia de um lado a classe menos favorecida economicamente remetendo seus filhos para a possibilidade de emprego. De outro lado isso poderia diminuir a pressão da classe média pelas almejadas vagas para o ensino superior.

A partir deste estudo, constatamos que a educação secundária no Brasil sempre foi vista para a formação intelectual, humanística e filosófica, ou para o embasamento científico para as carreiras profissionais de cunho universitário; por isto era restrita a um pequeno número de filhos das classes médias e altas. As reformas educacionais ocorridas na década de 30 buscaram implantar, ao lado da formação secundária de cunho propedêutico e acadêmico, outras modalidades de ensino médio, voltadas para a formação profissional para a indústria, o comércio, a agricultura e a educação. A própria restrição do acesso à escola fundamental, naquela época, excluía a parcela mais pobre da população. O outro setor de ensino médio que se expandiu consideravelmente foi o vinculado ao setor de serviços, através da expansão as escolas técnicas de comércio, que conduziam aos cursos de contabilidade de nível secundário mais avançado. O ensino médio, que para efeito desta análise é a parte mais negligenciada de todo o ensino brasileiro, tanto do ponto de vista de políticas quanto, inclusive, de reflexões e discussões sobre seus problemas e necessidades. Quase toda a atenção no ensino básico se concentra nos problemas de acesso, repetência nos primeiros anos e aquisição das habilidades básicas de escrita, leitura e aritmética. Além disto, no entanto, é necessário desenvolver um contexto intelectual e acadêmico onde as questões educacionais possam ser vistas e discutidas com a profundidade e o alcance necessários que refletem em grande parte as dificuldades do sistema educativo.

Já existe hoje um forte consenso entre os especialistas e em parcela importante da elite política e econômica sobre a importância estratégica da educação como elemento fundamental para a modernização industrial, e, consequentemente, para sua participação plena no mundo do século XXI. Existe também um consenso razoável a respeito dos caminhos pelos quais a educação pode ser melhorada.

No intenso debate sobre qualidade do nosso ensino, as análises sobre a legislação de ensino médio, à luz do contexto histórico e político do nosso processo educacional oficial, podem permitir melhor compreensão em relação a alguns problemas, que afetam nosso ambiente educacional e apontar caminhos que busquem efetivas mudanças. Alguns resultados recentes, divulgados pela imprensa, olhando para nossos altos e persistentes índices de repetência, decorrentes de avaliações comparativas, reforçam o debate em torno da qualidade da nossa educação.

Recuperar o histórico das indefinições quanto aos objetivos a serem alcançados pelo ensino médio, é o ponto de partida para compreensão da importância em apontar caminhos para sua superação. Preparar alguns para o ensino superior e outros para o mundo do trabalho sempre foi uma contradição, evidenciando, na verdade a disputa de classes, que em diversos momentos se expressou até mesmo em estranhas diferenciações curriculares, Embora tendo na dualidade estrutural a sua categoria fundante, as diversas concepções que vão se sucedendo ao longo do tempo refletem a correlação de forças dominantes em cada época, a partir da etapa de desenvolvimento das forças produtivas.
Nossa educação, em todos os seus níveis, foi influenciada por movimentos que, em resumo, passaram a atribuir as instituições de ensino, um papel de salvação e resgate bastante complexo e discutível. De outro lado ganhou força o discurso e a prática de redefinir o Estado como menos provedor das necessidades de financiamento, cabendo a ele, segundo tal concepção, a indução da busca da qualidade e da melhor aplicação dos recursos.

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PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO - CADERNO 2

Encontro Pacto Para O Fortalecimento Ensino Médio Paraná

Caderno 2 – O Jovem Como Sujeito do Ensino Médio.
O grupo dos professores do ensino médio do Colégio Estadual Jardim Maracanã – do município de Toledo, estado do Paraná, Deu continuidade aos trabalhos, após leitura e discussão coletiva elencamos o nosso diálogo do “Jogo de Culpados” e de como Virar este Jogo”.
Iniciamos nosso diálogo falando do “jogo de culpados” na escola. Como “virar este jogo” e construir novos relacionamentos entre professores e de seus jovens estudantes?
1º - É preciso cuidar para que o sujeito jovem não se transforme num problema para a sociedade, e sim, olhar para o jovem como um sujeito de direitos.
- Os problemas que atingem o jovem podem ser vistos como expressão de necessidades e demandas não atendidas. Isso poderá desencadear novas formas e conteúdos de políticas públicas, e principalmente, práticas reconhecendo a juventude nas suas potencialidades e possibilidades e, não apenas, a partir de seus problemas, pois, são estas alternativas ao “jovem problema” que precisam ser construídas se queremos, de fato, conhecer nossos estudantes.
- É fato que estamos normalmente em conversa com colegas enfatizando apenas os fatos negativos de nossos jovens estudantes, porque nós temos o costume de idealizar os jovens de como nós gostaríamos que ele se apresentasse na sociedade, aquela sociedade que nós defendemos, quer dizer, comportamento, vestimentas, relacionando a “nossa época” “quer dizer a nossa verdade”.
2º - Outra proposta apresentada como nossa realização como docente que somos passa pelo conhecimento amplo sobre eles e elas. É a realização de um preceito básico da antropologia: se queremos compreender, é necessário conhecer. E, da mesma forma, reconhecer – experiências, saberes, identidades culturais é condição para o relacionamento e o diálogo.
O esforço de conhecer e reconhecer os jovens estudantes pode levar à descoberta dos jovens reais e corpóreos que habitam a escola. E que, podem afastar das representações negativas dominantes ou das abstrações sobre o “jovem ideal”.
A interação professor/aluno é inevitável no processo de aprendizagem analisando a educação moderna e institucionalizada, olhando especialmente para a escola. Esta relação já existia mesmo antes de haver a sua sistematização, em que os aprendizes obtinham seu conhecimento com seus mestres, por meio de encontros em lugares informais.
Também sabemos que o contato entre professor e aluno pode tomar várias direções. Pode haver casos em que haja uma rica experiência e crescimento de ambas as partes ou poderá também ocorrer justamente o oposto, em que a relação seja algo desgastante, cansativa, forçada e sem vida. Existem vários fatores que podem interferir neste relacionamento, ajudando ou também prejudicando.
“Toda aprendizagem precisa ser embasada em um bom relacionamento interpessoal entre os elementos que participam do processo, ou seja, aluno, professor, colegas de turma” (ABREU; MASETTO, 1980, p.11).
Como a educação, segundo Célia Haydt (2006) se dá por meio de relações entre indivíduos, então a motivação de criar um bom diálogo entre professor/aluno (e vice-versa) deve ser buscada com grande esforço por ambas as partes. Se a educação é vista apenas como profissão (para os professores), e obrigação (para os alunos), o processo de ensino/aprendizagem se tornará cada vez mais desgastado, com enormes obstáculos e pouca eficiência. Segundo Haydt,
“Esse encontro professor com o aluno poderá representar uma
situação de intercâmbio bastante proveitosa para ambos, em
que o conhecimento será construído em conjunto ou, ao
contrário, poderá se transformar num verdadeiro duelo, num
defrontar de posições pouco ou nada proveitoso para ambos” (Ibid., p.59).
3º- Antes de pensar que façamos parte da culpa, a sociedade tem que ser repensada e modificada quanto aos seus principais objetivos, quem deve estar em primeiro plano o ser humano ou o capital.
Na concepção de como podemos contribuir para” Virar este Jogo” e construir novos relacionamentos entre professor e aluno
- Dentre as muitas dificuldades encontradas pelo professor frente ao aluno, uma delas, talvez a mais crucial, seja a distância que separa as realidades de um e outro.
- Conhecer o mundo do aluno é o elemento mais importante para uma boa relação entre professor e aluno, eis aí o caminho para que ocorra a verdadeira mediação de conhecimento que o professor deve realizar.
- Aproveitar as vivências que o aluno já tem e traz para a escola no momento de montar o currículo, incluir temas que tenham relação, isto é, estejam ligados à realidade do aluno, a sua história de vida, respeitando a sua vida social, familiar;
- O aluno tem que se sentir parte integrante do aprendizado, porém não só como receptor, ele também quer ensinar algo e, certamente o professor tem algo a aprender com o aluno.
- Não pode existir um vácuo entre professor e aluno, pois será exatamente aí o campo da dificuldade. Neste espaço caberá ao professor preencher com a amizade que deve haver entre ambos, pois a relação de respeito assim se tornará mais latente, o aprendizado mais eficaz e a satisfação plena de ambos.
- É de suma importância que o professor, por maior que seja sua capacidade, seu conhecimento, sua formação, tenha consciência de que ele e seus alunos estão em locais, ângulos opostos: por outro lado, ele não deve se vangloriar desta hierarquia e muito menos de seu conhecimento. Para que haja uma boa convivência entre professor e aluno um bom diálogo é fator essencial.
- Nesse contexto, a reflexão sobre a importância e o papel do professor e do seu relacionamento com os educandos, vai bem mais além, pois estamos diante de constantes mudanças, onde o novo sempre traz expectativas que muitas vezes são obscuras, preocupam e deixam os profissionais perdidos. O objetivo de enfrentar esse grande desafio, também inclui em vencermos os nossos medos, que não são poucos, a fim de contribuirmos para um futuro melhor, onde devemos romper com antigos conceitos, através de crítica, criatividade, afetividade e diálogo, para a construção de novas formas no presente, com vistas ao futuro.
4º- Também, talvez seja possível analisar que o texto visualiza as perspectivas do ensino médio e no que é central na unidade escolar: o processo de ensino aprendizagem que ocorre na relação estudante professor. O foco está no estudante jovem, como este se apresenta como tem organizado sua vida, quais são suas angustias e dificuldades, como deve ser compreendido e talvez qualificado. O foco também está no professor e na sua capacidade de interagir com os estudantes tipificados como juventudes. Este parece ser também o foco do pacto pelo ensino médio, ou seja, centrado na relação estudante professor e, nada mais para além da unidade escolar.
Avalio que a questão do "jogo de culpados" está ancorada na política de resultados, nas ditas avaliações que não estão para além de um realinhamento. Isto pode ser modificado? O jogo de culpados vem de uma política educacional verticalizada. O pacto vai criar condições para ouvir a base?
Aceito que para virar o "jogo de culpados" é fundamental compreender o jovem como um sujeito histórico, fruto de determinadas relações sociais, no caso, das relações capitalistas de produção e consumo. O desafio para ele, jovem, talvez não seja ser crítico, até por que o crítico é muitas vezes rejeitado, perseguido e até, em alguns casos, preso como ocorreu recentemente em nosso país. O crítico parece que perturba e é radical. Parece que o desafio posto para o jovem é de como conseguir ou tentar me apropriar dos bens de consumo produzidos ou da riqueza produzida pelo conjunto da sociedade. Não obstante não se quer induzir que este jovem não sabe que tem esse ideal burguês como utopia, ou melhor, como algo para além de uma utopia que dificilmente poderá alcançar. Neste contexto paradoxal de sonhos e realidades vividas muitas vezes é inevitável que ele se aproprie de uma visão de derrotado.
Pondero que se trata de uma questão de propor, debater na perspectiva de construir uma nova visão sobre as expectativas dos jovens. Debater com ele a organização da vida estudantil. O que poderia ser feito? Quais são as reais possibilidades? Sempre acolhendo que o jovem constrói seu modo de ser jovem.
Tudo indica que devemos acolher o discurso de que a atual organização escolar/pedagógica está insuficiente para atender, com afinco, a demanda juvenil e lançar a expectativa de se propor uma nova reorganização do trabalho escolar pautado em projetos que permitem evidenciar as identidades dos juvenis. Afinal: como dialogar com os jovens nesta forma de organização escolar? Como dialogar com o jovem de quinze, dezesseis anos que estuda no período noturno por que não encontra vaga no matutino? Assim lanço a questão: no limite, existe uma nova proposta para o ensino médio? Qual é o limite do Pacto pelo Ensino Médio? Será que este pacto não tem somente objetivos eleitorais? (Podem rechaçar esta pergunta, mas por que o programa sendo lançado no início do ano, a SEED/PR só aderiu na metade do ano. O que circulou pelos corredores do poder?). Quem coordena este pacto? Quais são seus propósitos? Qual é sua influência, ou seja, qual é seu poder de fogo para encaminhar uma nova reorganização do ensino médio com qualidade com condições de centralidade no jovem, na sua identidade?
Outro elemento central no caderno II é a questão do uso da internet e tecnologia correlata pelo jovem estudante e, como esta tecnologia concorre com o currículo escolar. Aceito como não prudente confundir o conhecimento científico historicamente acumulado com o veículo ou ferramenta de transmissão do mesmo. Não me parece prudente descolocar a questão do currículo para a polarização do jovem que usa as tecnologias recentes e do professor adulto que não pauta sua vida no uso dessas tecnologias. Será que “atualizar” o professor ou a professora para usar a tecnologia na mesma forma que o jovem utiliza acrescenta algo no processo ensino aprendizagem. Existem sim lacunas na formação dos educadores, na inserção das novas tecnologias na sala de aula. Um dia você prepara uma atividade incluindo o uso da internet, no laboratório de informática, chega o momento da aula não há conexão estável. Outro dia o retro não funciona, até o DVD às vezes tem problema. Então, o que funciona? O livro didático. E quem está na frente do pacto pelo ensino médio sabe destas dificuldades e, tem vontade política de resolver estes problemas. Ou prefere comprar um “Tablet” que não fora uma solicitação de quem está na base, na sala de aula.
E as condições de trabalho? É visível que muitos professores e professoras estão adoecendo. Aceito que este adoecimento tem uma relação com as condições de trabalho: com turmas superlotadas, o problema da indisciplina. Claro que não é somente por conta das condições de trabalho que ocorre o adoecimento, mas para repensar o ensino médio é necessário melhorar as condições de ensino com redução de alunos por turma, ampliação de hora atividade para que se tenha mais tempo de preparação e avaliação do processo de ensino. Existe espaço no pacto pelo ensino médio para se pensar nestas questões aqui lançadas como um ponta pé inicial de uma reflexão de um repensar? Ou pretende-se manter a centralidade do debate na relação docente/discente e focar o despreparo dos educadores?
Pois bem: Qual é a condição de ser professor hoje? Para se fazer professor é preciso tempo para planejar, avaliar o planejamento e reformular. É preciso estudar e muito, é preciso compreender como o aluno apreende. É necessário saber agir sobre a falta de motivação dos estudantes, compreender suas angústias, gerenciar conflitos e fazer com que salas superlotadas tenham um super-rendimento e aproveitamento escolar. Assim, a corrida para ser professor tem sobrecarregado o próprio professor de tal maneira que não sei mais se vale à pena ser professor. Acho que é por conta disso que muitos optam pela apatia, pela luta atomizada. E agora? Lá vem mais sobrecarga para o professor: Pacto pelo Ensino Médio. Seria ótimo se fosse para melhorar a condição de ensino e de aprendizagem, ou seja, se fosse para melhor as condições de trabalho do professor e as condições para o estudante apreender. Se fosse para qualificar o jeito de a educação ser. Mas a essa altura, com tantas falsas mudanças que já foram anunciadas, com tantas vezes que já colocamos rótulos novos em garrafas velhas prefiro as palavras de um velho barbudo que no século XIX já dizia nos escritos sobre educação que a classe burguesa não tem condições e nem vontade de alcançar uma educação de qualidade para as classes populares. E quem dirige a nossa sociedade hoje é a classe burguesa e seus interlocutores. O que nós alcançamos em termos de avanços na educação é fruto de pressões populares, lutas dos movimento sociais ou necessidades do capital para se desenvolver.

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PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO - CADERNO 1

1º Encontro Pacto Para O Fortalecimento Ensino Médio Paraná

Caderno 1 – Formação Humana Integral
O grupo dos professores do ensino médio do Colégio Estadual Jardim Maracanã – do município de Toledo, estado do Paraná, teve o seu primeiro encontro no dia 19 de julho, com muitas expectativas em relação ao curso.
UM BALANÇO HISTÓRICO.
Temos uma herança histórica caracterizada pela dualidade de percurso para a formação básica dos adolescentes jovens que está presente de maneira expressiva no contexto da realidade escolar. Não é possível negar que o percurso daqueles adolescentes jovens pertencentes aos grupos sociais que dispõe de mais recursos financeiros diverge daqueles considerados menos favorecidos. Há indícios fortes de que alguns são preparados para serem dirigentes enquanto que a grande maioria está relegada ao plano dos dirigidos. Escolas e colégios de localização periférica estão marcados pela ausência de recursos financeiros, materiais e projetos destinados a formação para a emancipação das classes populares. Uma explicação possível é que vivemos numa sociedade caracterizada por expressivos contrastes sociais e a educação básica se desenvolve nesse contexto de desigualdade social. outro elemento de nosso cotidiano escolar é a mercantilização da educação, principalmente num momento que há sinalização para a disponibilidade de mais recursos para a educação básica. Podemos visualizar essa questão ao analisar a celebração de convênios da secretaria da educação do paraná com a rede ‘s’ (Senai, Senac, Sesi). Esta prática está entrando silenciosamente nas unidades educacionais da educação básica na forma de terceirizar as sala de apoio, ensino Eja – educação de jovens e adultos, ainda, com o instituto Walmart através da “escola social e varejo” (de ensino técnico para preparar mão-de-obra para a rede de supermercados).
Nos parece que a caracterização dos desafios para o ensino médio não estão livres da famosa tríade neoliberal, primeiro sucatear os serviços públicos, terceirizar e então privatizar. Definitivamente temos dificuldade de visualizar uma política educacional de governo e /ou federal decisiva que possa contribuir para a emancipação dos trabalhadores, mas sim parece que está mais voltada para o favorecimento do setor empresarial.
A questão da formação de professores (as) também tem apontado como um grande desafio a ser enfrentado.
Ainda não visualizamos uma política clara de formação com enfoque científico como parte integrante das secretarias educacionais tanto estaduais como municipais ou mesmo a nível federal. Este programa ao disponibilizar uma bolsa inferior a qualquer bolsa disponibilizada para acadêmicos, demonstra concepção predominante na formação e formação continuada de profissionais da educação.

ALGUNS DESAFIOS QUE ESTAMOS ENFRENTANDO JUNTO AOS EDUCANDOS DO ENSINO MÉDIO.

-Desigualdade social, necessidade de ingressar no mercado de trabalho.
-Formação para o mundo do trabalho e não para o mercado de trabalho.
-Ausência de debate com a comunidade escolar (alunos, pais, professores, funcionários, ...), no que se refere a função/objetivo do ensino médio, que ainda não é obrigatório pela lei.
-Ainda falta de um modelo educacional Nacional.
- Esvaziamento dos conteúdos formação geral (muitas responsabilidade para a escola).
-Profissionais que não estão preparados diante de tantos desafios.
-Reorganização do currículo trabalhando de forma contextualizada/ relacionada, pôr em prática a interdisciplinaridade e não fragmentar os conteúdos.
-Estreitamento da relação empregadores e escola (ter a consciência que esse aluno, funcionário precisa de qualificação). Dualismo escola para pobre, escola para ricos. Trabalho conjugado escola/ trabalho.
-Políticas de incentivos (exigindo acompanhamento da nota escolar).
-Desenvolver ações e práticas pedagógicas que tornem a escola mais atrativa focada na formação humana integral.
-Estrutura educacional (tanto física, como humana).

 Sociedade/mercado de trabalho não exige qualidade na formação.
 Criar um modelo de educação. Para que queremos a educação escolar?
 Sem escola modelo. Todas as escolas devem ter os mesmos privilégios e estruturas. Todas escolas devem ser modelo.
 Não privatização das escolas - sistema s. (senai, senac, sesi)
- levantamento do perfil social, econômico e cultural dos alunos. Especialmente do noturno, fazer o levantamento no que se refere a ser ou não trabalhador.
- Origem urbana, múltiplo, trabalhador e filho de trabalhador. Tem uma forma particular de compreender o mundo, diferentes gêneros e etnias apresentando aspectos diversos da cultura nacional.
-Preparar as ações e práticas pedagógicas adequada a todos.
- Buscar informações acerca das expectativas a respeito da escola/educação.
-Múltiplo e singulares: ao sujeitos do nosso ensino médio produto de nosso tempo histórico, das relações sociais que vivem, portanto um são múltiplos, diversos, no entanto, também podemos compreende-los como singulares, pois, atuam no meio social a partir da forma muito particular de compreender esse mundo.
-Em sua grande maioria são oriundos das classes populares urbanas. São de diferentes gêneros, raças e etnias e refletem aspectos diversos da cultura.
-Neste sentido, para entendê-los é necessário superar uma noção homogeneizante e naturalizada, passando a percebê-los como sujeito com valores, comportamentos, visões de mundo, interesses e necessidades singulares.
-Além disso, deve-se também aceitar a existência de pontos em comum que permitam tratá-los como uma “categoria social”. Dentre suas características, podemos destacar sua ansiedade em relação ao futuro, sua necessidade de se fazer ouvir e sua valorização da sociabilidade.
-Muitos oriundos de famílias com menor renda vivenciam uma relação paradoxal com a escola porque, ao mesmo tempo em que reconhecem seu papel fundamental no que se refere a empregabilidade, não conseguem atribuir-lhe um sentido imediato caracterizado por uma desejada dedicação. Frequentam a escola por conta de chances mínimas de trabalho. Muitos abandonam a escola ao conseguir emprego, alegando falta de tempo para continuar estudando. Outros continuam frequentando as aulas depois de empregados.
RUMO AO ENSINO MÉDIO DE QUALIDADE SOCIAL.
As propostas estarem de fato se materializando na escola.
-Intervir e trabalhar em conjunto com todos os segmentos escolares.
-Laboratório de aprendizagem
-Diálogo interação professor aluno.
-Material adequado.
-Melhor distribuição da carga horária dos professores. (Não trabalhar 15 aulas diárias)
-Diminuição de alunos por turma.
-Valorização dos professores (estamos, enquanto professores passando por um sentimento de esvaziamento de nossas funções).
-Valorizar o espaço escolar como um todo.
-Estabelecer metas (tanto para docentes como discentes).
-Fazer com que o aluno se entenda como sujeito ativo na construção do seu conhecimento.
-Nas DCNEM afirma-se que o ensino médio, em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
-Há necessidade de qualificar primeiro as degradantes condições de trabalho dos profissionais da educação, qualificar a formação, experimentar ações que não estejam verticalizadas e decididas fora da escola para que à partir dos experimentos possamos debater esta temática.
-Investir na formação presencial de professores para o ensino médio.
-Proporcionar ao aluno condições de cursar o ensino médio no período diurno, através de estrutura física que garanta abertura de turmas para atender a demanda.
-Adotar como critério para o ingresso no ensino médio noturno a maioridade (18 anos) e comprovação de ser trabalhador.
-Os desenvolvimentos devem ser referenciados para atender as diversas demandas.
- Identificar o problema para elencar ações.
-Focar na construção do conhecimento (conteúdos).
-Refletir e conhecer a realidade para organizar a prática pedagógica.
Trabalho conjunto – todos comprometidos com as reflexões e propostas.
-Como foi visto, temos um grave desafio a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio no ensino fundamental. Utilizando dados da pnad/ibge, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (ibge,2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento do ensino médio?
-O que está oferecido como vagas é fruto das reivindicações sociais da pressão popular, da correlação de forças e, também da necessidade do capital que ainda necessita do capital que ainda necessita do ser humano para se desenvolver.

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Ensino Médio: o jovem protagonista

Ação e Reflexão
Célia Regina Barbosa
Ensino Médio : o jovem protagonista
Hoje, trabalhar na escola pública é um desafio aos professores, pois a precariedade da escola brasileira é muito grande, principalmente no Ensino Médio. Esse ficou esquecido pelas políticas públicas das últimas décadas e só após as amostragem das estatísticas é que algo está sendo pensado e cobrado, principalmente dos professores. Os números mostram que o Paraná não avançou significativamente no índice proposto pela avaliação nacional e o Colégio Alberico Marques da Silva em que trabalho como professora de língua portuguesa no Ensino Médio teve um avançou na escala do IDEB; porém há um índice muito alto de evasão e de aprovação pelo Conselho Escolar. Essas problemáticas necessitam um olhar diferenciado.
Como disse, é desafiador desenvolver o trabalho pedagógico no EM que favoreça ao jovem ser pesquisador, leitor e produtor do seu próprio conhecimento, ou seja, um jovem autônomo para atuar na sociedade em que está inserido. Nosso jovem pertence a um contexto social múltiplos e as diferenças individuais são colocadas em choque na sala de aula a qual não oferta recursos para atender essa demanda de jovens ansiosos pela educação e ao mesmo tempo querendo estar conectado com o mundo virtual e social.
A DCNEM garante aos jovens direito a uma educação de qualidade e ao professor condições para mediar o conhecimento historicamente produzido pela humanidade; entretanto, temos analisado no contexto escolar as estatísticas, IDEB, SAEB, que mostram que o EM no Brasil não anda bem e, no Paraná, ainda é preciso ressignificá-lo, pois não está atingindo os objetivos propostos pela avaliação e principalmente a formação humana integral que a DCENEM propõe.
Faz-se necessário pensar em um EM que corresponda as necessidades reais dos jovens estudantes, visto que eles estão inseridos no mundo do trabalho. Aqui temos a dualidade: trabalho e escola.
A escola precisa refletir sobre o seu papel diante do jovem e do mundo do trabalho, tendo em vista que o EM é a etapa final da educação básica, devendo propiciar a formação geral para a vida, articulando ciência, trabalho e cultura (LDB 9.394/96). Na mesma perspectiva, a DCNEM se configura, pois o trabalho é um dos princípios educativos básicos do EM. Mas o que percebemos é que essa dualidade desfavorece no sentido de que os jovens dão mais ênfase ao trabalho, deixando em segundo plano o EM. Inseridos em uma sociedade capitalista e consumidora é mister trabalhar para a sobrevivência humana.
Nessa perspectiva, o EM necessita ser ressignificado, pois ele não está organizado para atender a essa demanda trabalhadora. Ele está organizado para atender aos jovens que possuem tempo integral para se dedicar aos estudos e dar continuidade na universidade. E os jovens trabalhadores? A eles resta o esforço individual para progredir na escolaridade; contudo, muitos abandonam o EM por não conseguir conciliar trabalho e escola.
Outro agravante que temos no contexto escolar no EM é a tecnologia. Os jovens sejam da classe D, E têm recursos tecnológicos como por exemplo celulares e vivem conectados a uma rede social. Quando lhes foi perguntado qual a utilização da internet, responderam que faziam uso da tecnologia para a comunicação, o lazer e que muito pouco para o estudo, só quando a professora pede. Por outro lado, a tecnologia que a escola oferece não é atrativa, porque o sistema é lento, as máquinas são poucas e estão ultrapassadas, falta a tão sonhada manutenção e um profissional para auxiliar o trabalho do professor.
Os professores, fazemos o possível para tornar o ensino-aprendizagem do EM significativo aos alunos; todavia, não basta partir somente da ação pedagógica, colocar o professor como o único responsável pelo sucesso ou insucesso do ensino, temos muitas pedras no caminho para serem removidas, parodiando Drummond “no meio do caminho tinha uma pedra”. Para isso, muitos projetos precisam ser (re)produzidos e postos em ação. O EM é um direito dos jovens e um dever do Estado, garantido pela LDB de 9.394/96, resta cumprir a Lei na sua plenitude, pois os nossos jovens são os protogonistas do processo de ensino-aprendizagem e precisam ser ouvidos.

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O Jovem como protagonista

Ação e Reflexão - Caderno 2

Professora : Célia Regina Barbosa
O Jovem como protagonista

A leitura do caderno II me propiciou a reflexão e a compreensão sobre o que vem a ser a juventude e ser jovem estudante do Ensino Médio em nossos dias.
O conceito de jovem é histórico, pois em cada tempo a concepção dessa terminologia se altera, não no conceito da palavra, mas na forma de atuação dos sujeitos na sociedade. Ser jovem nos anos 60 difere do ser jovem hoje - século XXI. Nossos jovens também têm inquietudes, angústias e anseios por uma sociedade melhor, justa e igualitária. Almejam uma Educação de qualidade que possa garantir a formação humana, amenizando os problemas existenciais e sociais. Porém, quando se deparam com a Escola atual que oferta uma formação que para eles está distante dos interesses individuais. Nesse sentido, acontece o choque de realidades o qual coloca professor e aluno em situação de conflito. Não propriamente uma afronta, mas conceitos de gerações, de cultura e de objetivos.
Nossos jovens querem uma Educação que venha ao encontro dos desejos: passar no vestibular e ter um trabalho. Uma escola que seja organizada para essa juventude que usa as tecnologias digitais o tempo todo. Precisamente um Ensino Médio que na sua estrutura seja pensada no aluno trabalhador, principalmente no noturno. Uma escola que abra espaço para o diálogo constante, para a participação ativa nas tomadas de decisões as quais visam a (re)organização das normas que regem a Educação Escolar; assim, serão sujeitos do processo e isso faz a diferença. Por isso, é preciso ressignificar o Ensino Médio. Pensar uma educação (EM) para esses jovens que estão conectados a internet e que encontram no espaço escolar um ambiente ainda moldado no passado, digo isso, porque as escolas públicas brasileiras ainda necessitam de melhorias quanto à infraestrutura, recursos tecnológicos, recursos humanos, espaços favoráveis ao estudo como bibliotecas adequadas, laboratórios de Ciências, Biologia, Química, quadra esportiva apropriada, refeitório, laboratório de informática com computadores e rede eficientes, salas de aula adequadas, como por exemplo, projetor multimídia, lousa digital, carteiras adequadas, ar condicionado e capacitação aos profissionais da educação de qualidade, para citar alguns exemplos. Dar um ambiente que favoreça aos jovens virem à escola e se sentir com vontade em aprender e sujeitos do processo. Os professores também sonham com essa escola moderna que acompanhe o desenvolvimento tecnológico e do mundo.
Hoje, é um desafio aos professores trabalharem com a precariedade da escola pública brasileira; desenvolver estratégias para fazer o aluno ser pesquisador, leitor e produtor do seu próprio conhecimento, ou seja, um jovem autônomo. A DCNEM garante aos jovens direito a uma educação de qualidade e ao professor condições para mediar o conhecimento historicamente produzido pela humanidade; entretanto, as estatísticas, IDEB, SAEB, mostram que é preciso melhorar muito o processo educacional. Ainda temos muitos jovens fora da escola (EM, EJA), talvez, a escola que existe não corresponde as necessidades reais desses alunos.
Com toda a problemática existente em torno da escola pública (EM), penso que a Educação já evoluiu, pois no contexto de sala de aula, professor e aluno mantêm diálogo constante para a construção do conhecimento, mas sabemos que é preciso melhorar, é preciso compreender que os jovens são sujeitos que pertencem a uma sociedade exigente, possuem suas identidades culturais, seus gostos e valores para além dos muros da escola. É desafiador o contexto escolar, porque temos jovens com sede de aprender, mas que por pertencer a uma classe menos favorecida (D,E) precisam se inserir no mundo do trabalho para ajudar a família economicamente e para ter acesso aos produtos de bens de consumo que o meio social oferece, como por exemplo, celulares que os deixem conectados ao mundo virtual. Aqui temos, então, a dualidade trabalho e escola e, nesta sociedade capitalista, a escola, muitas vezes, fica em segundo plano, pois viver requer recursos financeiros e a cultura intelectualizada que a escola (EM) oferece não os atraem, surge aqui à evasão escolar, problemática vivida na escola, principalmente no ensino noturno. Os jovens vivem uma situação de adultos, tendo a “condição juvenil”, sem maturidade e responsabilidades de um adulto. Isso significa que a fase de transição é rompida, porque para muitos o trabalho e a escola são realidades combinadas e cotidianas. No entanto, isso também significa autonomia frente a sociedade que estão inseridos.
A escola precisa refletir sobre o seu papel diante do jovem e do mundo do trabalho, tendo em vista que o EM é a etapa final da educação básica, devendo propiciar a formação geral para a vida, articulando ciência, trabalho e cultura (LDB 9.394/96). Na mesma perspectiva, a DCNEM se configura, pois o trabalho é um dos princípios educativos básicos do EM.
Quanto à participação é preciso dar espaço aos jovens no contexto escolar nas tomadas de decisões, na construção das regras, colocá-los diante das problemáticas vivenciadas no contexto escolar e discutir para encontrar possíveis soluções juntos. Tornar o espaço escolar um ambiente de aprendizagem significativa e de um lugar que seja favorável para a socialização, civilização, respeito, participação e formação humana. Desse modo, os jovens poderão atuar na sociedade em que estão inseridos e que exige conhecimento aprimorado para a vida e à inserção no mundo do trabalho.
Nessa perspectiva, é que o EM necessita ser ressignificado; todavia, não basta partir somente da ação pedagógica, colocar o professor como o único responsável pelo sucesso ou insucesso do EM, parodiando Carlos Drummond de Andrade, temos muitas pedras para serem removidas “no meio do caminho tinha uma pedra”. Faz-se necessário, para isso, elaborar plano de ação e desenvolvê-lo. O EM é um direito dos jovens e um dever do Estado garantido pela LDB de 9.394/96.

imagem de Helio Gonçalves Fernandes

O Ensino Médio em discussão

O Ensino Médio em discussão

Preocupados em entender as razões que afetam a crise do Ensino Médio, professores do Colégio Avelino Antônio Vieira realizaram uma pesquisa em sala de aula, com 178 alunos de um universo de 780, entre os dias 11 a 18 de agosto de 2014. Os objetivos desta pesquisa eram verificar os sentidos do estar na escola para os jovens do Ensino Médio; a influência dos laços familiares na estrutura emocional e cognitiva dos discentes; o valor dado por eles aos estudos; o papel desempenhado pelos pais e professores na aquisição de conhecimento; as referências importantes para a formação dos valores morais destes jovens; suas necessidades e expectativas em relação ao Ensino Médio, ao trabalho e aos projetos de vida futura.
Dos que responderam a pesquisa, 52,4% são femininos, 36% masculinos e 5,6%, homossexuais. Destes, 44,4% residem com os pais biológicos, 44,3% com pais divorciados e 12,3%, moram com os avós. No quesito, relação emocional com os pais, 52,2% afirmou que admiram seus pais. Reconhecem que aprenderam muito com eles, que são carinhosos e por isso, são seus confidentes. Entretanto, há um percentual de 26,4% que apesar de admirá-los e ter aprendido muito com eles, não os consideram seus confidentes. 10,6% disseram que seus pais não são carinhosos e 3,4%, reconhecem que os pais são violentos, não dialogam e só brigam. 4,5% ignoram a presença do filho em casa e só pensam em trabalhar e ganhar dinheiro. 2,9% não opinaram. Na questão sobre obediência e respeito às regras da casa e da família, 31,5% afirmaram não discutir as ordens dos pais, apenas, obedecem. Mas, 59% geralmente, contestam as ordens de seus pais, discutem e, depois, obedecem. Agora, 4% afirmaram que o que prevalece é a sua opinião em detrimento a de seus pais. 5,5% disseram que seus pais não se interpõem. Eles passam o dia no videogame, na TV, na rua ou na casa dos amigos (as)...
Abordados a respeito da escola e importância que os pais dão aos estudos, 55% responderam que eles dão muito valor. 21,5% por incentivo deles fazem cursos extras fora da escola. Entretanto, 19% ignoram as ordens de seus pais e só estudam para a prova. 4,5% afirmam terem medo de obterem péssimos resultados nos estudos porque seus pais são repressivos. Por outro lado, quando perguntado sobre a visão deles sobre o ato de estudar, 34% responderam ter prazer em estudar e vê na escola uma oportunidade para se vencer na vida, enquanto 56% não gostam de estudar. 6,7% afirmam não terem opinião formada sobre este assunto. Entretanto, 54% dos consultados, buscam encontrar informações via internet, 24% confiam nos pais como fonte de conhecimento e somente 8,4% consultam os professores. Perguntados sobre o curso, Ensino Médio, 38,2% consideram-no, fraco. Justificaram a opinião que o curso não oferece uma referência para que o estudante possa proceder à sua auto avaliação com vistas às suas escolhas futuras, tanto em relação ao mercado de trabalho quanto ao Ensino superior. 15,2% o consideram péssimo. Alegam que além de faltar qualidade na educação, há uma distância enorme entre o ensino e a realidade vivida pelos jovens. Em contrapartida, há um percentual de alunos, 30,9% que o consideram bom e, alegam fornecer subsídios suficientes às diferentes modalidades de acesso à educação superior. 15,7% consideram-no, ótimo. Com relação à prática de bullying, 54% afirmam não praticar Bullying e detestam esta prática. 13,4% procuram ajudar os amigos(as) numa situação de perseguição por Bullying, mas 24,7% sabem da existência de bullying e não ajudam ninguém . Não se intrometem.
Ao serem inquiridos sobre as referências importantes que interferiram e ainda interferem na formação dos valores morais, 26,4% consideram os pais como referencial e 25,9% consideram os pais e alguns amigos (as). 41% afirmam que quanto mais amigos possuírem mais querido (a) se sente, tanto que, 36,5% contam todas as coisas que vivenciam aos amigos, coisas boas ou ruins. Mas, quando a questão é moda ou o que usar, que tipo de programas assistirem, que tipo de músicas ouvirem, que sites consultar..., 36,5% consideram a opinião dos amigos (as). Em contrapartida, 16,3% não têm amigos e preferem não tê-los. 68% deles não me importam com a opção sexual de seus amigos/as e 13,5% são liberais no sexo, na vida e não se importam com o que os outros vão falar. Entretanto, 12,9% tem a opinião de que meninas que namoram e ficam com vários garotos são mal faladas no grupo. 5% aceitam o aborto ocorre gravidez indevida.
Quando confrontados sobre a cidadania e atitudes de preservação ao Meio Ambiente, em média, 70% deles consideram muito importantes fechar as torneiras, reaproveitar embalagens, apagar as luzes, separar o lixo, enquanto 20%, não, e, 10% não opinaram.
Considerando, as respostas auferidas pela média, observa-se que 73% dos entrevistados consideram muito errado, atitudes, tais como: pedir emprestado e não devolver colar na prova, copiar o trabalho do colega, roubar, jogar lixo no chão, furar fila, comprar produtos pirateados, baixar filmes ou música da internet sem pagar direitos autorais, mentir a idade, abrir pacote no supermercado, comer e sair sem pagar. Por isso, não fazem. Entretanto, 42% deles sabe que é errado, e praticam a corrupção. Ignoram e cometem o erro. Da mesma forma, 22,6%, cometem o erro, justificando não considerá-las, atitudes erradas.
Dentre os 178 entrevistados, 100 alunos disseram que trabalham: exercem uma atividade remunerada. Dos quais, 49% trabalham por necessidade: o salário destina-se a ajudar no orçamento familiar. Em contrapartida, 48% ganham só para si para atender necessidades pessoais. 3% não opinaram. 56% deles recebem até 1 salário mínimo, 30% entre 1 e 2 salários mínimos e 14%, mais de 2 salários mínimos. 56% possuem carteira assinada, contra 10% sem carteira assinada. 9% fazem estágios e 13% trabalham por conta própria, 13% não opinaram. Perguntados se todos tem consciência dos direitos trabalhistas, apenas 51% responderam que sim. Dos que trabalham 65% exercem a atividade com segurança, proteção e aprendem uma profissão. 35% estão em desacordo com a Constituição Federal.

imagem de Evaldo Martins Santanna Filho

Pacto pelo Ensino Médio

As temáticas abordadas são de extrema relevância e com mais investimento em pesquisas pelos e para os nossos alunos deve melhorar muito.

imagem de Margarida Maria de Freitas Fernandes

Caderno II - Construção de relacionamento na escola

1) Não existe nenhum processo na vida, seja em que área for, que para atingir-se o objetivo final com um grau mínimo de sucesso, não dependa da qualidade dos relacionamentos entre os participantes do mesmo. E essa qualidade tem como base o saber ver o outro que está ao nosso lado. Conhecê-lo, saber o que pretende, qual seu objetivo e seus anseios. E a escola, como parte da vida de praticamente todo o ser humano, também necessita basear suas estratégias no conhecimento mútuo de todos aqueles que fazem parte do processo de ensino aprendizagem.

Realmente, parece que hoje, dentro da escola, muitos professores e alunos andam meio perdidos, sem conseguir definir com precisão qual o papel da escola na sociedade atual. O velho chavão de que “a escola abre as portas para o futuro de sucesso” parece não mais caber neste mundo midiático, ultrarrápido. Às vezes sinto que para muitos de meus alunos, a escola é apenas mais uma etapa a ser cumprida (e comprida!), como as dos games online dos quais eles tanto gostam. As informações que lhes são repassadas são apenas conteúdos que irão cair na prova bimestral, não transformando-se, na maioria das vezes, em conhecimento.

E vejo professores também caindo nessa “armadilha". Quantos de nós já não nos perguntamos o que estamos fazendo aqui? Infelizmente, alguns sucumbem, e vão deixando que a “maré os leve”. Outros (acredito que a maioria) lutam, tentam entender o que se está passando, procuram alternativas para poder fazer um trabalho melhor, levar qualidade a seus alunos. Porém, geralmente esta busca ocorre de forma solitária. No máximo com troca de informações com colegas da mesma disciplina. Dificilmente alguém lembra de tornar o aluno parceiro desta busca.

Uma parada estratégica se faz necessária. Professores, alunos, equipes pedagógicas (e também os funcionários das escolas) devem por em prática o que alguns setores da sociedade já fazem com sucesso: dialogar, trocar informações, sanar dúvidas em conjunto, saber o que cada um que faz parte desse processo espera do mesmo. Coletar informações e fazer com as mesmas aquilo que é a função primordial da escola: transformá-las em conhecimento e prática, acessível a todos, com a participação de todos. É dessa forma que a escola reassumirá o seu importante papel dentro da sociedade, o de formadora de seres humanos plenos, pensantes, criativos, que irão contribuir com a contínua evolução da mesma.

imagem de Rita Zanini Debiazi

Caderno 3, trabalho, jovem e interesse.

Como traz no caderno três do pacto, “a dimensão ontológica do trabalho é referência para a produção de conhecimentos e de cultura pelos grupos sociais, como também para a organização pedagógico-curricular da educação básica”, todavia, hoje encontramos uma diversidade de jovens e dentre eles os que não se interessam por absolutamente nada. Com certeza temos muitos jovens interessados e dispostos a estudar e melhorar seu conhecimento e a sociedade, mas minha preocupação ainda está voltada aos que não conseguimos despertar o interesse. Como fazer? São estratégias, metodologias ou a mudança radical das famílias que já não tem mais referência? Dizer que precisamos nos adaptar é fácil, porém como e o que fazer? São perguntas que não consigo resposta. Será que está no trabalho? O aluno que trabalha em determinadas profissões e que almeja elevar seu nível no emprego tem maior interesse?

imagem de Janete Aparecida Siqueira Coimbra Weimer

Pacto do Ensino Médio

Nós, professores, direção e Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Paulo Freire de Marechal Cândido Rondon, estamos estudando as propostas e principalmente discutindo a educação no Ensino Médio. Ofertamos a modalidade EJA e percebemos um alto índice de desistência dos educandos.

imagem de Gabrielângela de Oliveira Ramos

TEMÁTICA 02

COLÉGIO ESTADUAL PAULO VI - BOA VISTA DA APARECIDA
PROFESSORA GABRIELANGELA.
Nosso grande desafio tem sido criar uma proposta curricular que consiga , simultaneamente , formar jovens que dêem continuidade aos estudos no ensino superior e prepará-los para o mercado de trabalho. Porém, acreditamos que atualmente, nossa maior necessidade é prepará-los para interagir na sociedade como indivíduo autônomo e solidário, que valorize a educação, a ciência e a cultura , que adquira o hábito da pesquisa, que respeite a si mesmo , seu corpo, sua saúde e que entenda seu papel na sustentabilidade ambiental , pois percebemos em nossos jovens uma grande ausência desses valores, fato que têm dificultado a efetivação do processo de ensino e aprendizagem.

imagem de Gabrielângela de Oliveira Ramos

TEMÁTICA 02

COLÉGIO ESTADUAL PAULO VI - BOA VISTA DA APARECIDA
PROFESSORA GABRIELANGELA.
Nosso grande desafio tem sido criar uma proposta curricular que consiga , simultaneamente , formar jovens que dêem continuidade aos estudos no ensino superior e prepará-los para o mercado de trabalho. Porém, acreditamos que atualmente, nossa maior necessidade é prepará-los para interagir na sociedade como indivíduo autônomo e solidário, que valorize a educação, a ciência e a cultura , que adquira o hábito da pesquisa, que respeite a si mesmo , seu corpo, sua saúde e que entenda seu papel na sustentabilidade ambiental , pois percebemos em nossos jovens uma grande ausência desses valores, fato que têm dificultado a efetivação do processo de ensino e aprendizagem.

imagem de Adelina de Fatima Tavares

ENCONTROS DO SISMEDIO

No dia 12 de abril de 2014 foi o primeiro encontro do Pacto Nacional pelo Ensino Médio na Escola Estadual de Educação de Surdos, Escola Dr. Reinaldo Fernando Cóser, no RS. Todos estavam ansiosos.
No decorrer do curso muitas coisas boas foram acontecendo. O trabalho interdisciplinar foi reforçado.

imagem de Telma Cavalheiro de Bonfim

Fortalecimento do Ensino Médio

Olá, sou Professora do Colégio 29 de Abril do Município de Guaratuba. Os encontros está sendo bem produtivo onde buscamos através de reflexão buscar melhorar a qualidade de ensino dos nossos alunos.

REFLEXÃO E AÇÃO
Nas DCNEM afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. Constituam grupos de até cinco colegas com a finalidade de buscar nessa parte do texto que vocês acabaram de ler, no documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana integral. Discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, a compreensão acerca desses elementos. Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo acerca de cada um dos elementos que constituem a proposta de formação humana integral. Finalmente, no grande grupo, reflitam sobre como desenvolver estudos que fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a materialização dessa proposta na escola, considerando os aspectos potencializadores, assim como as eventuais dificuldades a serem superadas.

Por afirmar as DCNEM no Brasil 2012, que o Ensino Médio é um direito social de todo cidadão e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita, parto do principio que se faz necessário entender sobre a formação humana integral. O sujeito para ser integral, não pode ser fragmentado, compreendo como um ser multidimensional, logo a educação deve responder a grandes exigências do próprio indivíduo e do contexto em que vive. Portanto a escola pública brasileira precisa passar por metamorfose emergencial, ofertando educação para além dos muros da escola, que tenha uma jornada escolar ampliada, ofertando inúmeras atividades de cultura, esporte, lazer, cidadania, além daquelas que atendem o currículo oficial. Assim a concepção de Educação Integral busca contribuir para o desenvolvimento pleno dos jovens através da ampliação do tempo diário deles, dentro e fora do espaço escolar, assim tentando alcançar a qualidade e equidade da educação pública, pois o objetivo da escola pública é de ofertar aprendizagem de qualidade, garantir que o aluno tenha acesso a conceitos e pressupostos fundamentais, invertendo a lógica da dominação, oriunda da sociedade capitalista, que domina a aquisição de conhecimentos, cultura e novas competências e habilidades; oportunizando as camadas populares, aos filhos dos trabalhadores igualdade nos direitos à cultura ao conhecimento e ao saber. Contudo a realidade educacional brasileira não se configura assim, a desigualdade no atendimento dos nossos alunos, um direito garantido, ainda promove diferentes escolas.
Nas Diretrizes Curriculares do EM se baseia na “Formação integral do estudante”, o que nos cabe enquanto professores e garanti-lo de fato. Por isso se defende o Sistema Nacional de Educação para viabilizar o regime de colaboração entre as instâncias governamentais e parcerias com entidades privadas, para alcançar a integração dos diferentes níveis e modalidades da educação brasileira. Assim precisamos ter uma “formação em que aspectos científicos, tecnológicos, humanísticos e culturais estejam incorporados e integrados.”. (BRASIL, 2013, p.33-34). Portanto a igualdade para todos é essencial, respeitando as especificidades que caracterizam e determinam determinados grupos (quilombolas, ribeirinhos entre outros). Isso nos obriga a repensar na organização curricular, contudo respeitando a base nacional, para que se possa assim alcançar a formação humana integral, respeitando a formação todas as ciências.
Não se trata de contribuir para formação que vise apenas processos seletivos (vestibulares) ou formação para instrumental, o que devemos alcançar é a formação integral que permita o desenvolvimento das potencialidades de nossos jovens. Para isso temos que promover a unidade entre teoria e prática para que se supere a divisão capital/trabalho.
Reflexão e ação
Como foi visto, temos um grave desafio a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/IBGE, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?

Existem muitos projetos, programas e políticas públicas neste seguimento. Porém o problema é como são desenvolvidos para gerar resultados. Para garantir o acesso acaba-se negligenciando a qualidade. Com muitos projetos, não há se quer um resultado positivo nos indicadores educacionais há exemplos que teoricamente é uma boa política pública, mas na prática há falhas que vão desde a formação do professor até a qualidade do ensino ofertado, resultando na evasão, ausência do professor, condição geográfica, merenda, etc. Tudo isso contribui para a fragmentação dos conteúdos, pouca coerência com a vida social, bem como o mercado de trabalho e dificilmente ingressam ao Ensino Superior.
Não podemos esquecer que o Ensino Fundamental também tem suas responsabilidades.
Diante desse quadro, para chegar à universalização, algumas colaborações como:
- Uma escola socialmente inclusiva e de qualidade socialmente diferenciada.
- As políticas públicas terá que promover em médio prazo, políticas de melhoria em todos os setores, como físicos e humanos.
- A cada instituição pública definir a partir do trabalho pautado pelo Projeto Político Pedagógico, os objetivos e as melhores estratégias a se alcançar.
- Destacar a participação da família, dedicação dos alunos, formação de professores e uma gestão eficiente e eficaz para garantia da qualidade e superação de toda a fragilidade social em que estão inseridos.

imagem de ELAINE APARECIDA MARCON

Reflexão

O Caderno II propõe uma reflexão voltada para os jovens estudantes (juventude) de nossas escolas. Dentre as várias necessidades que a dinâmica educacional nos apresenta, a principal delas é conhecermos a realidade dos alunos, buscando construir relacionamentos positivo entre professores e alunos. Respeitando as diversidades, seja ela de gênero racial, econômica, social e cultural. Devemos buscar através de projetos multidisciplinares, que visam promover o respeito e a valorização da diversidade.

imagem de MÁRCIA REGINA PEREIRA DA SILVA

Reflexão e ação

Realmente Elaine atualmente não podemos planejar sem pensar na realidade que envolve o aluno, pois são tantas as influências como a tecnologia, inclusão social e temas multidisciplinares que se faz necessário repensar na prática adotada pelos docentes, visando sempre a construção do conhecimento.

imagem de SORAIA LUCIANE ESSER

O jovem como sujeito do Ensino Médio

O jovem como sujeito do Ensino Médio
Nós professores temos um grande desafio que cada vez está se tornando mais difícil, que é em detectar tantas diferenças em sala de aula, resgatar, cativar, o gosto por estudar em nossos estudantes. Os textos e os vídeos ressaltam que cabe a nós aprimorarmos o conhecimento sobre o estudante do Ensino Médio, que devemos superar a superficialidade dos diversos estereótipos da juventude para reconhecer, entre os sujeitos, as características, necessidades e direitos dessa população em formação. Devemos olhar com atenção, saber olhar e ter conhecimento dessas diferenças/dificuldades.

imagem de Syrlei Aparecida Luiz Prezotto

Aula Inaugural

Tivemos uma boa oportunidade de conhecer o objetivo do SISMÉDIO, que busca melhorar a educação para a melhor preparação do educando com reflexos positivos na sociedade. São muitos os desafios para que em todo o pais a educação seja democratizada com o mesmo nível de qualidade e que os professores tenham tambem suas necessidades atendidas. Um fato que me deixou um tanto espantada é que os problemas tem se repetido ano a ano na educação, alunos com baixo rendimento, dificuldades de aprendizagem, violência, rebeldia e professores com os conflitos profissionais. Os videos apesar de apresentar uma realidade muito próxima de muitas escolas, as imagens foram realizadas há muito tempo e deveriam ter sido atualizadas, trazendo as informações das escolas públicas que mudaram a forma de educar, como ocorreu em Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, etc. A extensão geográfica do Pais apresenta realidade diferentes em cada região e para que possamos trabalhar com o ensino médio inovador precisamos ter acessa a essas experiências positivas de outras escolas.

imagem de Lucia Maria Doria

Escola atual

Existe uma dualidade invertida que expressa o acesso e permanência na escola da grande maioria excluída.
A nossa formação humana integral ,necessita de uma jornada escolar em tempo integral que abarque compromisso ético e competência técnica com vista a omnilateralidade,em que as disciplinas se contemplem de forma equânime privilegiando as necessidades singulares para uma educação de qualidade a todos.
As DCNS apontam para uma escola gratuita ,igualitária ,laica ,com qualidade socialmente referenciada ,visando a uma formação integral de sujeitos autônomos e emancipados (Moura 2013).Buscando uma formação Omnilateral visando superar o ser humano dividido historicamente.
Conforme o projeto de lei 8.035/2010 que fundamenta a proposta do PNE de Universalização do EM ,os grandes desafios são: universalizar até 2016 os atendimento escolares aos jovens de 15 a 17 anos e elevar até2020 a taxa líquida de matrículas ,universalizar para a população em idade escolar( 04 -17 anos)o atendimento de estudantes com necessidades especiais na rede regular de Ensino
,oferecer em tempo integral 50% das Escolas Públicas,oferecer no mínimo 25% das matrículas EJA na forma integrada a educacao profissional.
O PNE ,provado na presente data ,contará com sua efetivação dependendo do cumprimento dos governos estaduais a partir do momento da implantação .Dessa forma,entende-se como cumprimento a ampliação da oferta pública do EM,a garantia de igual qualidade em todos os períodos de ensino ,valorização e melhoria das condições de trabalho de professores e funcionários na escola pública.
As conclusões retiradas pelo grupo do Colégio Estadual Prieto Martinez referem-se ao Estudo do Caderno I.

imagem de Márcia Mendes da Fonseca

TEMÁTICA II O Jovem como sujeito - Colégio Consolata -CASCAVEL

Repensar o Ensino Médio é bastante pertinente, pois as mudanças sociais tem vindo a jato e com força, há várias questões a serem analisadas, nessa temática podemos perceber que a questão do trabalho é que pesa em relação aos estudos porque muitos começam e não terminam devido ao cansaço e isso não é novidade, outros ainda, iludem-se com as novidades, ou seja, os bens de consumo, entre outros e deixam de lado o que realmente tem valor. Seria um sonho que todos os jovens a princípio tivessem condições de se manter na escola sem precisar trabalhar.
Segundo Gramisci o aluno deve ter autonomia para o exercício da cidadania, cultura, intelectual na prática, iniciação científica, o qual valorize a escola como um lugar de aprendizagem , de crítica, de criação... Nessa perspectiva é devido que se valorize o jovem não pelo que ele virá a ser, mas sobretudo pelo que ele é.

Márcia Mendes da Fonseca
Gisele Walz
Elizabete Mehret
Ildo José Pertile