poesia

Tahani Salah, poeta, professora e ativista: ‘Somos melhores quando nos interessamos pelo outro’

 

Palestina criada no Brooklyn aborda o conflito no Oriente Médio em performances de poesia. Está na cidade a convite da Festa Literária das Periferias (Flupp)

Interno da Fundação Casa é finalista de concurso nacional de poemas

Jovem de 17 anos cumpre medida por tráfico; é sua terceira passagem.
Ele disputará a final com 37 alunos de escolas públicas de todo o país.

Vanessa Fajardo - G1

Poesia, música e amor

"Poesia, música e amor"  (de 1976) flagra o agora centenário poeta Vinicius de Moraes em sua fase baiana. Ao lado de Toquinho, Maria Creuza, Aloysio de Oliveira, a mulher Gesse e do inseparável copo de uísque, sob o disque-disque dos coqueirais de sua idílica Itapoã. Fala de suas características poéticas (O pronome da primeira pessoa vem sendo, pouco a pouco, substituído pela terceira) e assume as influências de Rimbaud, Baudelaire, Verlaine e Manuel Bandeira.

Poema "Difícil fotografar o silêncio", de Manoel de Barros, declamado por Antônio Abujamra

Poema "Difícil fotografar o silêncio", de Manoel de Barros, declamado por Antônio Abujamra.

Segue o poema:

Difícil fotografar o silêncio
(Manoel de Barros)

Vinagre, uma antologia de poetas Neobarracos

Organizada pelo poeta Fabiano Calixto, Vinagre – uma antologia de poetas neobarracos foi ao ar pela primeira vez na segunda-feira do dia 17 de junho, em apoio aos protestos (antes de serem sequestrados pela classe média direitista, sendo a manifestação do 13 uma das mais marcantes pela violência policial) que vieram a ser chamados (talvez por uma minoria, mas, de qualquer modo, o nome é interessante) de “Revolta da Salada”, em referên

Rodas de Poesia na Biblioteca Pública de Niterói

Uma Crônica e Dois Poemas - Walma Lúcia

Eu Sou/
Crônica de uma locução e Identidades.

Clipe poético de Rodrigo Ciríaco provoca sobre violência nas periferias

O escritor Rodrigo Ciríaco lança, nesta sexta-feira (30) o clipe poético “Canto Periférico”, publicado no livro “Pode Pá Que É Nóis Que Tá” (Coletânea de contos e poemas, Edições Um Por Todos, 2012) que retrata alguns cortes, cenas poéticas das periferias brasileiras e suas problemáticas: a violência urbana, a exclusão, a desigualdade social; a não valorização cultural e artística produzida nas quebradas. O poema é dedicado ao movimento das “Mães de Maio” e recebeu a benção destas.

Amar - Carlos Drummond de Andrade

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,

O fotógrafo - Manoel de Barros

Se fazer poesia é criar imagens, o fotógrafo poderia ser poeta também? E o poeta, fotógrafo? Nos poemas do livro Ensaios fotográficos, Manoel de Barros tira fotos do que acha bonito neste mundo, das coisas entre a natureza e a existência. Aqui vai um dos poemas do livro desse poeta nascido à beira do rio Cuiabá, cujo olhar não se contenta com as aparências e os lugares-comuns, mas tenta focar os "sobres", os "entres" e os mínimos acontecimentos. Ou simplesmente, brinca com as palavras no seu imaginário de criança alumbrada com as coisas miúdas.

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