Nossas Cores

Costumamos dizer que um dos maiores valores da cultura brasileira é a sua diversidade. Nascemos de uma grande mistura entre as matrizes Tupi, africana e portuguesa, a partir das quais nos desenvolvemos como nação, abrigando ainda uma enorme quantidade de imigrantes que por aqui aportaram. Isto faz do brasileiro um povo de muitas cores e identidades. Assim, no nosso cotidiano, sobretudo na escola, nos relacionamos o tempo todo com pessoas de traços étnicos diferentes, sendo muitas vezes até mesmo difíceis de definir, tamanha é nossa mistura.

Tal diversidade, porém, nem sempre é reconhecida como um valor e uma riqueza, motivo de respeito e admiração. Inclusive nas escolas, onde a diferença é muitas vezes motivo para discriminação e segregação. E historicamente, repetindo o padrão eurocentrista, são os negros e os índios – e todos aqueles que não se enquadram no padrão do branco – os mais prejudicados pelo que acostumamos chamar “preconceito racial”, fazendo-se necessária uma atenção especial sobre o sentido que essas identidades ocupam na escola e no nosso cotidiano.

Se temos todos que lidar com essas questões, temos então experiências para compartilhar. Colabore com a comunidade trazendo ideias, relatos, reflexões acerca da temática, de modo que cada um possa contribuir com a discussão.

Manifestação contra extermínio de jovens negros

O Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro realiza duas agendas esta semana contra o extermínio de jovens negros. A primeira atividade será uma roda de conversa, na quarta-feira (10/4), às 18h, na praça da Vila Turismo, em Manguinhos. Na sexta-feira (12/4) os manifestantes ocuparão a Secretaria de Segurança do RJ, na Central do Brasil, a partir das 8h30. A manifestação tem como tema “Somos jovens, negr@s e favelad@s! Queremos Viver!!!”.

Comissão condena trote racista na UFMG

Deputados vão pedir à Polícia Civil abertura de inquérito contra os que participaram de trote considerado nazista.

Representantes de entidades da sociedade civil condenaram trotes agressivos e de cunho preconceituoso - Foto: Guilherme Dardanhan

SNJ prorroga prazo para concurso de Prosa, Poema e Fotografia do Plano Juventude Viva

 

 

 

 

 

 

As inscrições do I Concurso de Prosa, Poema e Fotografia, no âmbito do Plano Juventude Viva, foram prorrogadas até o dia 30/4/2013.

Chamados de “sujos” e “fedidos”, indígenas são expulsos de sala de aula

Cerca de 28 estudantes indígenas Kaiowá e Guarani da aldeia Campestre foram retirados de uma sala de aula de uma escola estadual em Antônio João (MS), sob a alegação de que eram "sujos" e "fedidos". A denúncia foi realizada pelo conselho da Aty Guasu, grande assembleia Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul, no último dia 12, no Ministério Público Federal do estado, em Dourados, acusando os envolvidos de crime de racismo.

Trote com saudação nazista provoca acusações de racismo na UFMG

Um trote realizado por alunos da Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) na última sexta-feira (15) levou a acusações de racismo e sexismo na internet depois que duas fotos da “brincadeira” passaram a circular nas redes sociais.

Em uma delas, uma caloura aparece amarrada e pintada de preto enquanto um veterano a puxa por uma corrente. Ela carrega um cartaz em que é chamada de “Caloura Chica da Silva”, em referência à escrava que viveu em Minas Gerais no século 18.

Aya de Yopougon (ou África moderna em HQ)

 

Douglas Resende

Homicídios de Jovens Negros - material do Observatório das Favelas

Venho aqui dividir com vocês o material chamado "Homicídios de Jovens Negros" produzido pelo Observatório das Favelas, com patrocínio do Gov. Federal, Petrobrás e UFRJ.

Está no site do "Brasil de Fato" e o link é http://www.brasildefato.com.br/node/12267

Universidade disponibiliza acervo online com 2500 livros sobre África e Oriente

Atenção professores e estudantes interessados na história e cultura africanas! A biblioteca digital da Universidade de Aveiro já permite ler através da internet obras digitalizadas de Angola, Cabo Verde, Goa, Guiné, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor.

 

Prêmio para Arte Negra recebe inscrições até 25 de março

 

Mais uma ação afirmativa para a valorizacão da cultura negra brasileira.  O Ministério da Cultura, através da FUNARTE,lançou o edital para o Prêmio Funarte de Arte Negra, que abrange as áreas da dança, artes visuais, circo, música, teatro e preservação da memória.

Projetos promovem a cultura Afro-brasileira na rede pública de ensino

Herança de nossos ancestrais africanos estão presentes nas artes plásticas, na culinária, na música, na religião, e na dança brasileira. A feijoada, o candomblé, o samba e o maracatu são alguns dos ingredientes que se somam e mesclam, resultando no hibridismo tão característico do Brasil. Mas, como se reconhecer brasileiro e entender nossa história, se parte dela não nos é contada?

Brô Mc's - Rap Guanani

Os Brô Mc's já aparecereçam em uma publicação aqui no portal, mas ainda não havia nenhum vídeo na galeria. Pra quem não sabe os Brô são um coletivo da Reserva Jaguapiru, Em Dourados, Mato Grosso do Sul e são pioneiros em cantar Rap em Guarani e português, espanhol, inglês e o que mais aparecer... Tive oportunidade de conhecê-los no ano passado, no festival de inverno da UFMG, em Diamantina MG, e logo percebi que os "caras são pura correria". Fizeram vários shows, oficinas e intercâmbis com os coletivos de Hip Hop das periferias da cidade histórica de Minas Gerais.

Juventude Viva

A reportagem aborda importantes temáticas sobre o cenário atual do Brasil em relação à juventude negra.

O programa Juventude Viva prevê: período integral nas escolas estaduais, criação de espaços culturais em territórios violentos, estímulo ao empreendorismo juvenil através da economia solidária e a capacitação dos profissionais que atuam com os jovens, especialmente a polícia.

Juventude Marcada para Viver

O Observatório de Favelas, com a Petrobras, o Meu Rio, os alunos da turma de 2012 da Escola Popular de Comunicação Crítica (ESPOCC) e a Agência Diálogos, formada por bolsistas da ESPOCC, promove a campanha “Juventude Marcada Para Viver”, pela redução da violência letal contra os jovens negros. O objetivo da Campanha é apresentar, sensibilizar e mobilizar a população fluminense para a questão desses homicídios. Anualmente, cerca de 50.000 pessoas são assassinadas no Brasil.

O poder do black power

Uma discussão polêmica surgiu esta semana no Facebook, uma marca de produtos de "estética" destinado ao público feminino, cujo o nome começa com Cadi e termina com veu publicou em sua página na rede social uma foto de estremo mal gosto, que mostra uma mulher, com uma peruca simulando um pentiado black power bem grande e uma plaquinha na mão dizendo "Eu preciso de Cadive... Profissional". A reação de vários movimentos sociais e pessoas diversas que lutam pela afirmação da diversidade e erradicação de qualquer tipo de preconceito foi imediata.

I Concurso de Prosa, Poema e Fotografia no âmbito do Plano Juventude Viva

A Secretaria Nacional da Juventude, lançou o I Concurso de Prosa, Poema e Fotografia no âmbito do Plano Juventude Viva.

O Concurso, que se destina a jovens brasileiros, com idade entre 15 e 29 anos, vai premiar os 30 melhores trabalhos apresentados nas três categorias. As incrições começaram quinta-feira (3 de janeiro) e terminam no dia 28 de fevereiro de 2013.

Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra - Juventude Viva

Estudo do Ministério da Saúde revela que mais da metade dos homicídios ocorridos no Brasil (53%) atinge pessoas entre 15 a 29 anos, sendo que, deste grupo, mais de 75% são jovens negros, de baixa escolaridade, em sua grande maioria do sexo masculino(91%). Além disso, ao longo da última década tem crescido o número de mortes de jovens negros, que passou de 14.055 em 2000 para 19.255 em 2010.

Estudo revela que adolescentes negros do sexo masculino são as principais vítimas de homicídios no Brasil

Os dados desta pesquisa são preocupantes. O que podemos fazer para acabar com esta triste realidade?  

 

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-Uerj) divulgaram hoje os novos dados do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA).

Educação deve garantir a quilombolas acesso a conhecimentos tradicionais de seu povo, diz Fundação Palmares

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Quilombola02/12/2012 - 16h41
Nacional
Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil

Preto no Branco - Nem Tudo é o Que Parece.

A Democracia racial no Brasil não é o que parece. Encontramos um preconceito que não é facilmente identificado, um preconceito velado.  Será que no Brasil todos os brasileiros se sentem iguais? O documentário apresentado pelo canal Futura sobre Racismo no Brasil problematiza a questão.

Manifestantes exigem o fim do genocídio da juventude negra nas periferias

O ato contra o genocídio da juventude negra contou com a presença de entidades do movimento social, na Praça da Sé, no dia 22/11/12, e exigiu o fim das mortes na periferia.

Comments

imagem de jose lucas

Racismo

aew galera não é pra haver esse tipo de racismo poi Deus ele nos amas todos do jeito do que somos ele não se importa com cor,raça ou coisa do tipo achei muitto legal essa comunidade,liberdade pra todos.

imagem de Aline Ferreira

Comunidade "Nossas Cores"

Isso mesmo, José Lucas. Essa comunidade vai tratar de assuntos muito interessantes sobre diversidade etnico-racial. Você está super convidado à participar, se inscrever, dar a sua opinião.

imagem de Sabrynna Fernandes

nossas cores

eu concordo plenamente com o assunto abordado,sem duvidas não deve existir diferença racial entre nós!isso tem que mudar e todos temos que colaborar!

imagem de LueneRamos

Nossas Cores

Eu acho que apesar de sermos de raça,cor,religião diferentes mesmo assim somos todos iguais porque nascemos do mesmo modo temos as mesma características como ser mulher ou homem.

imagem de Francielle Vargas

Tá rolando...

É isso ai Luenne Ramos e Sabryna!

A discussão é boa, não é? é legal trazermos esses elementos para nossas conversas na escola, em casa, com amigos... para que não haja mais tanto preconceito em nossa sociedade...

Continuamos Em Diálogo!

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