PREVENÇÃO ÀS DROGAS: NESSA ESTAMOS DENTRO
Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas
Escola: Colégio Estadual Clemente Mariani – Maraú/BA
INEP: 29288150
Tutor: Jefferson Bruno Pereira Ribeiro
PREVENÇÃO ÀS DROGAS: NESSA ESTAMOS DENTRO
Geraldo Dantas Silva
Maraú, setembro de 2014.
INTRODUÇÃO
Preparar o professor para a realidade das drogas que assolam nossos jovens e martirizam famílias foi um pontapé inicial para o enfrentamento dessa realidade que, dia após dia, se torna mais frequente nas comunidades escolares.
O Curso de Prevenção do uso de Drogas na Escola possibilitou ao Colégio Estadual Clemente Mariani trazer ao âmbito escolar e à comunidade, um dos grandes problemas sociais enfrentados por nossa população em relação ao uso de álcool e drogas, lícitas e ilícitas.
É um tema que gera grande preocupação para nós educadores, porque sabemos que as consequências são enormes na saúde individual e coletiva.
Conscientizar os educandos e toda a comunidade em questão, exige muitas ações voltadas para a informação e para as dificuldades em relação às drogas lícitas, que mesmo existindo uma lei que proíba a venda para menores de idade, sabemos que os jovens têm livre acesso a compra e ao uso.
O nosso objetivo principal em relação ao uso de drogas, é informar aos nossos jovens e a comunidade que as drogas causam dependência e que trazem sérias consequências para o usuário e para a sociedade.
CONTEXTUALIZAÇÃO
O Colégio Estadual Clemente Mariani esta localizado no município de Maraú. A sede principal fica localizada no Distrito de Ibiaçu, distante 83 Km do anexo do Distrito de Barra Grande, na Península de Maraú. O Colégio anexo de Barra Grande é de difícil acesso, é uma região de praia que atrai turistas de todas as partes do mundo, pelas belezas naturais e pela água cristalina. Barra Grande é composta por casas de veraneio, muitas pousadas e restaurantes. O acesso a escola é feito por mar, porque temos alunos que moram em ilhas vizinhas, ou pela estrada de chão batido em péssimas condições, que frequentemente causam danos aos ônibus escolares, sendo muito comum os mesmos atolarem na lama ou na areia fofa.
O colégio tem 286 alunos no curso do ensino médio e 98 no curso fundamental. No anexo de Barra Grande temos 180 alunos nos turnos diurno e noturno, pois só trabalhamos com ensino médio.
No turno matutino a faixa etária predominante é entre 15 e 17 anos. No turno noturno é entre 17 e 35 anos.
No turno matutino, poucos alunos trabalham fora, embora praticamente todos eles ajudem em casa nas atividades domésticas. No turno noturno, todos trabalham na comunidade, exercendo funções voltadas para o turismo, como garçom, recepcionista de pousada, marinheiro, ajudante de cozinha, cozinheiro, instrutores de surf e mergulho, e em decorrência do crescimento local, temos muitos alunos ajudantes na construção civil.
O perfil socioeconômico da comunidade é composto por famílias de baixa renda, que recebem salário mínimo e o bolsa-família. A maioria dos homens exercem atividades relacionadas ao mar, como pesca e marinheiros de lanchas. As mulheres exercem funções relacionadas ao trabalho doméstico, nas pousadas e restaurantes.
O anexo de Barra Grande funciona em uma casa que foi uma pousada. Nosso espaço é limitado com poucos recursos. Até o ano passado não tínhamos nem um computador. Não possuímos telefone, data show, televisão e nem mesas para os professores. Trabalhamos com poucos recursos, mas com muita vontade de mudar a situação da nossa comunidade.
Quanto ao desempenho dos alunos, o do matutino é melhor, porque eles chegam mais preparados no ensino médio. São jovens que ainda não entraram no mercado de trabalho e tem mais tempo para o estudo. Observo que nesta comunidade, a grande maioria não pretende fazer vestibular ou ENEM, são jovens que se contentam em terminar o ensino médio e trabalhar na comunidade mesmo.
A grande maioria dos alunos do noturno fez EJA porque pararam de estudar em algum momento da vida e quando retornam chegam com pouca base, o que dificulta nosso trabalho. Eles possuem muitas dificuldades, mas estão todas as noites lá para assistir as aulas, cansados do longo dia de trabalho que enfrentaram. Alguns estão desestimulados, começam a faltar e até desistem.
Apesar de todas nossas dificuldades, há participação e interesse sempre que temos projetos e gincanas. É uma das atividades que eles realizam com muita alegria e prazer.
Anualmente ocorre a Festa da Tainha, trazendo muitos turistas e movimento para a comunidade. Fazem apresentações teatrais contando a história da festa, exposição de trabalhos artesanais com material reciclado, momento para a leitura, oficinas de pintura para a criançada e degustação de pratos elaborados por chefes de cozinha que vem de Salvador, especialmente para o evento. É visível a alegria da comunidade.
PROBLEMAS ENFRENTADOS NA ESCOLA
Na nossa comunidade, no distrito de Barra Grande, temos duas escolas, uma municipal que atende o ensino fundamental, e o nosso colégio que é anexo do colégio do distrito de Ibiaçu, que atende o ensino médio.
Todos os alunos que recebemos, a grande maioria estudou na nossa comunidade, se conhecem desde pequenos e já chegam com os vínculos de amizade praticamente fortalecidos. São poucos os alunos que chegam de outras localidades, mas são sempre recebidos muito bem pelos colegas. O entrosamento deles é amigável.
Em relação ao uso do álcool, eles mesmos relatam que bebem em festas e geralmente com autorização dos pais. Quando indago desde quando bebem, eles afirmam que já experimentaram álcool com doze e treze anos. Qualquer evento, feriado e finais de semana, a bebida preferida é a cerveja. Em relação ao cigarro, acho que não temos nenhum aluno fumante. Nunca fizemos uma pesquisa, mas observando os alunos, ninguém chega ao colégio com cheiro de cigarro.
Nunca fizemos uma avaliação para saber o número de alunos que consomem algum tipo de droga, mas, observando, constatamos que nos dois turnos, matutino e noturno, tendo o noturno um número maior de alunos, temos estudantes que visivelmente usaram maconha, chegam com os olhos muito vermelhos e com sono, às vezes até adormecendo na sala de aula.
Já no colégio sede, por não haver o turno da noite e os alunos do ensino médio serem, na maioria, residentes de sítios em locais ermos não é observadas tais ocorrências com drogas ilícitas. Por também não ser um distrito turístico, o tráfico local se torna despercebido.
Com relação aos professores da sede, principalmente os que moram na comunidade e que usufruem nos momentos de lazer de algumas doses de bebida etílica, é percebida a discrição e compostura quando da presença de alunos.
Em relação a outros tipos de drogas, não podemos afirmar, mas tivemos um caso no colégio no ano passado com um aluno que aparentemente era tranquilo e educado. No meio da aula teve uma atitude de ira, porque foi sentar e tinha duas cadeiras atrapalhando seu caminho, quase quebrou uma carteira, estava visivelmente alterado. No momento todos ficaram quietos, preocupados com a situação. No outro dia conversando com o aluno e ele pediu desculpas, mas foi uma situação muito preocupante, porque não temos nenhum tipo de segurança no colégio e nem no nosso povoado. Exercemos nossa profissão sem nenhuma proteção, contando apenas com o nosso bom senso de lidar com problemas deste gênero, sempre orientando os colegas para termos muita calma nestes momentos. Qualquer problema que tivermos, teremos que acionar a polícia da cidade de Maraú que, dependendo da estrada, principalmente em época de chuva, não consegue chegar até o colégio.
Os alunos que observamos que entraram em contato com o uso de drogas, alguns deles, abandonam a escola geralmente no final do primeiro semestre e nem retornam para cancelar a matrícula.
Infelizmente na nossa comunidade, considerada um “paraíso”, estamos tendo problemas de furtos e roubos. Já tivemos assaltos no meio da estrada, principalmente com motociclistas e dentro da comunidade furtos de telefones celulares e computadores. Os furtos estão ocorrendo com maior frequência e em qualquer horário do dia, certamente estas ocorrências estão diretamente ligadas ao uso de drogas.
A comunidade já se reuniu duas vezes para pedir ajuda junto a prefeitura, relatando todos as ocorrências que estamos enfrentando. Já sabemos que foi destinado um delegado para a região e prometendo solucionar nossos problemas.
Vejo que o uso de drogas na região já é antigo, porque se comenta que praticamente 70% dos moradores usam algum tipo de droga. A maioria sabe do problema, porém vejo que encaram de forma natural, quando tocamos no assunto. Então temos um problemão para tentar resolver.
Existe ainda um agravante que é o fato deste município ser pequeno, o que facilita a formação de redes sociais, além de não oferecer muitas opções para que esses adolescentes e jovens desenvolvam suas potencialidades em algum tipo de atividade, quer seja ela econômica ou não, deixando-os cada vez mais a mercê do ócio, fato este que pode colaborar na procura de algo que preencha esta lacuna.
Em relação ao Projeto Político Pedagógico, ainda não temos um no nosso colégio, uma vez que ele está em processo de elaboração. Também não contamos com projetos para tratarmos de um assunto tão delicado, mas vejo que se tivermos um projeto interessante, teremos o apoio dos professores, dos alunos e da comunidade. Por estarmos em um povoado pequeno, geralmente todos se envolvem em projetos que beneficiem a comunidade. O objetivo da escola é proteger e encaminhar seus alunos para uma vida saudável, feliz e digna.
Anexo 01- Quadro dos fatores de risco.
REFERENCIAL TEÓRICO
O consumo de drogas vem se expandindo mundialmente e constitui hoje, uma ameaça à estabilidade das estruturas e valores econômicos, políticos, sociais e culturais das nações. O abuso de drogas entre jovens tem sido uma das questões que mais afligem a sociedade contemporânea (Batista, 2008).
Em 2004, o levantamento epidemiológico realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID, em estudantes de educação básica, comprova a presença de psicotrópicos nas escolas, a existência do abuso entre alunos e uma tendência de iniciação precoce, na faixa de 10-12 anos mais de 12% das crianças já usaram algum tipo de droga na vida. (GALDURÓZ ET AL, 2004).
A escola encontra-se diante de um novo desafio e nesta circunstância educar para prevenção apresenta-se como a melhor alternativa para o enfrentamento do consumo de drogas entre estudantes. Prevenção significa dispor com antecipação, impedir ou pelo menos reduzir o consumo. (Tavares, 2001)
Baseado nestes dados acima e na realidade da nossa escola, a proposta que iremos construir nosso projeto de prevenção estará de acordo com o Projeto de Política Nacional sobre Drogas (PNAD), que representa um avanço nas políticas públicas sobre drogas. A Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) é o órgão responsável por todas as ações relativas a redução da demanda de drogas.
Segundo o Presidente do Conselho Nacional Antidrogas, foi entregue à sociedade brasileira uma política atualizada, feita por brasileiros e para brasileiros, na esperança de abolir preconceitos e rótulos discriminatórios, promovendo a saúde, o respeito dos direitos humanos e a inclusão social.
O programa Saúde na Escola (PSE) tem como objetivo a integração e a articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. O planejamento das ações do PSE é elaborado a partir do Projeto Político Pedagógico (PPP), considerando o contexto escolar e social.
Quando refletimos sobre estas mudanças nas políticas públicas sobre drogas, fica evidente que a nossa proposta deve incluir e respeitar as premissas dos programas de prevenção PNAD, SENAD, PSE, MEC.
Como nosso colégio esta localizado em uma comunidade pequena, o planejamento estará focado no trabalho conjunto com toda a comunidade, porque o trabalho de prevenção do uso de drogas, deve ser construído voltado para a educação e a saúde, com enfoque na valorização da vida e na participação da comunidade.
Sabemos que a escola tem um papel fundamental no desenvolvimento intelectual e social de nossos alunos e que a prevenção ao uso de drogas é uma atitude a ser adquirida desde a infância e promovida para toda a vida, mas sem a participação da família e da comunidade não chegamos a lugar algum.
Então vamos mobilizar todos os segmentos: posto de saúde, centro comunitário, grupo de empresários, pais de alunos, políticos locais (vereadores) professores, igrejas e todos que de alguma forma puderem colaborar.
Todo o projeto deverá estar voltado para a prevenção, sabemos da responsabilidade trazendo a família para dentro da escola, promovendo palestras, orientação para os pais e alunos, conscientizando a todos sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas. A informação deve ser nossa maior aliada, mostrando que todo o ato possui consequência.
Como Objetivo Geral vamos proporcionar à comunidade um maior conhecimento sobre drogas lícitas e ilícitas, através de estudos, palestras e debates, esclarecer as consequências do seu uso, as modificações observadas no comportamento e as sequelas deixadas nas famílias. Abrindo assim caminhos para erradicação desta erva daninha na construção de uma sociedade menos agressiva.
Em relação aos Objetivos Específicos vamos:
*Conscientizar a família da importância do seu papel nesse processo e aumentar sua participação;
*Construir uma parceria produtiva com profissionais como: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, artistas, profissionais envolvidos em instâncias de lazer e cultura, entre outros. Que darão suas devidas contribuições utilizando suas experiências e conhecimentos para erradicar esse mal;
*Entender que educar para prevenção é a melhor alternativa para o enfrentamento desse problema social.
Quadro 2 - Definição de itens do projeto
Este é o quadro sugerido nas orientações da atividade colaborativa do módulo 3. Ele não é o produto esperado da atividade, mas irá auxiliar e complementar na elaboração. O resultado do preenchimento deste quadro, além de um recurso na elaboração da atividade, poderá ser inserido como anexo.
Frente ao universo de informações e possibilidades iden¬tificados nas atividades dos módulos 1 e 2, agora é hora de definir o referencial teórico, os objetivos e os sujeitos da intervenção do projeto que está sendo elaborado.
O quadro a seguir é um exercício para a elaboração do texto desta atividade e do próprio projeto que será sistematizado no próximo módulo. Vamos lá?
Anexo 02 - Elaboração dos objetivos e sujeitos de intervenção.
Reiteramos que, ao definirem os sujeitos da intervenção, vocês já podem delinear o(s) eixo(s) de ação do projeto. Por isso, antecipamos a apresentação dos eixos que serão abordados na atividade do módulo 4 para vocês já comecem a defini-los e priorizá-los no projeto e, agora, no quadro acima.
EIXO 1 – Integração da prevenção no currículo escolar.
EIXO 2– Participação juvenil e a formação de multiplicadores.
EIXO 3 – Resgate da autoridade na família e na escola.
EIXO 4 – Fortalecimento da escola na comunidade e como comunidade.
EIXO 5 – Acolhimento de educandos em situação de risco.
METODOLOGIA DO PROJETO DE PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS NA ESCOLA
O projeto de prevenção ao uso de álcool e outras drogas na escola será desenvolvido pela equipe de educadores do Colégio Estadual Clemente Mariani anexo Barra Grande e a equipe da sede localizada em Ibiaçu, município de Maraú.
As ações que iremos desenvolver no projeto de prevenção ao uso de álcool e outras drogas na escola será direcionada para os alunos do Colégio Estadual Clemente Mariani, da sede com alunos do ensino fundamental e ensino médio e do anexo, com alunos do ensino médio.
Farão parte do projeto os educandos, educadores, funcionários, pais e redes sociais da comunidade escolar. A contribuição de todos é importantíssima para que o projeto seja colocado em prática e obtenha êxito positivo.
A escola anexo de Barra Grande e a sede em Ibiaçu, não dispõem de muitos recursos físicos e materiais, então utilizaremos as salas de aula, que é o que temos, a biblioteca comunitária, o centro comunitário e a quadra de esportes do povoado.
Em relação aos materiais que necessitaremos utilizar para a realização das oficinas, solicitaremos aos alunos e comunidade que tragam jornais, revistas, cola, tesoura, tinta guache, pinceis, lápis colorido, material reciclável, cartolinas, papel cartaz.
Para utilizarmos os vídeos e músicas que fazem parte das atividades, os professores que possuem lap top trarão nos dias solicitados.
Para darmos inicio ao projeto de prevenção desenvolveremos as seguintes atividades:
• Divulgação do Curso de Prevenção no ambiente escolar e na comunidade;
• Pesquisas na internet, revistas, livros e jornais;
• Seminários sobre as pesquisas realizadas;
• Palestras sobre o assunto;
• Sensibilização das famílias e toda a comunidade escolar;
• Realização de oficinas interdisciplinares que despertem a importância da prevenção e informação;
• Mobilização das redes sociais na prevenção e conscientização em relação ao uso de drogas;
• Produção de atividades como: peças teatrais, gincanas, danças, rap, atividades recreativas, confecção de painéis e cartazes.
Cronograma:
Na primeira semana de outubro faremos a divulgação na escola através de cada professor e cartazes que serão confeccionados por professores e funcionários, despertando curiosidade no tema. Na comunidade divulgaremos através da rádio local , nos sites de notícias e através de cartazes que serão colocados em locais estratégicos da comunidade.
Na segunda semana, os alunos farão pesquisa sobre o tema, com o apoio dos professores de todas as disciplinas.
Na terceira semana serão feitos seminários sobre o tema pesquisado, dentro da sala de aula direcionados para todas as disciplinas.
Na quarta semana traremos médicos, psicólogos e nutricionistas para fazerem palestras sobre o tema do projeto, onde serão convidados todos os familiares dos alunos e aberto para a comunidade.
Na quinta semana faremos oficinas interdisciplinares despertando a importância da informação para a prevenção.
Na sexta semana convidaremos os familiares para um café da manhã na escola e realizaremos oficinas sobre a importância da informação e prevenção.
Na sétima semana, faremos uma apresentação de peças teatrais, rap, poesias e danças que mobilizem a comunidade para o problema em relação ao uso e prevenção de drogas.
Execução do Projeto
A) Primeira semana: 06/10 a 10/10
Faremos uma reunião com todos os professores e funcionários e confeccionaremos cartazes e painéis convidando os alunos e a comunidade para conhecer o projeto que será realizado na escola estadual nos meses de outubro e novembro. Nas reuniões de ACs vamos elaborar um texto para as chamadas na rádio e nos sites da região.
B) Segunda semana:13/10 a 17/10
Cada professor ficará responsável por uma turma, que serão divididos em equipes para iniciarem a pesquisa que deverá ser realizada na internet ou na biblioteca comunitária. Deverão pesquisar:
• Conceito
• Tipos de drogas
• Quais prejuízos a saúde causados pelo uso de drogas
• Quais são os grupos de risco
• Violência causada pelo uso excessivo de álcool e drogas
• Aumento da violência em decorrência do uso de drogas
C) Terceira semana: 20/10 a 24/10
Após as pesquisas, os alunos orientados pelo professor farão seminários sobre tudo que pesquisaram dentro da sala de aula. Na sequência será organizado um seminário orientado com todos os alunos do matutino e também do turno noturno.
D) Quarta semana: 27/10 a 31/10
Já previamente marcado traremos os profissionais do posto de saúde da Barra Grande, médico, nutricionista e psicólogo, para palestrar sobre o tema abordado, tirando as dúvidas que forem surgindo.
E) Quinta semana: 03/11 a 07/11
Nesta semana cada professor irá desenvolver trabalhos referentes a sua disciplina. Por exemplo:
A professora de português irá solicitar que os alunos façam uma redação; o professor de matemática irá solicitar que os alunos façam um gráfico sobre a violência no trânsito causados por uso de drogas; o professor de inglês irá pedir para os alunos traduziram uma letra de música relacionado ao tema; a professora de biologia irá pedir aos para os alunos fazerem uma pesquisa sobre a influência do álcool na gravidez; o professor de história irá solicitar que os alunos façam uma pesquisa sobre a vulnerabilidade de certos grupos sociais; o professor de geografia irá tratar da origem das drogas no Brasil e no mundo; o professor de educação física irá organizar uma caminhada em prol do estilo de vida saudável; a professora de educação artística irá desenvolver trabalhos com materiais recicláveis sobre o tema abordado e assim por diante.
Sexta semana:10/11 a 14/11
Neta sexta semana convidaremos os pais dos alunos do matutino para degustarem um café da manhã e faremos oficinas específicas sobre o tema, esclarecendo suas dúvidas em relação a prevenção ao uso de drogas. A importância da família na escola, a parceria escola e família é fundamental para a formação de cidadãos éticos e responsáveis.
Sétima semana: 17/11 a 21/11
Será a culminância do projeto, onde os alunos irão apresentar todas as atividades que foram elaboradas no decorrer do processo.
Cada turma fará apresentações referentes ao tema em forma de teatro, rap, poesia e dança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sites:
www.vidasemdrogas.org
www.revistas.usp.br
www.ufpi.br
www.mundoeducacao.com
www.infoescola.com
www.descalvadoagora.com.br
www.mpmy.mpbr
www.utfpr.edu.br/
ANEXOS
Anexo 01
Quadro com os fatores de risco e de proteção no âmbito da escola, na família e na comunidade:
Fatores de proteção:
pontos fortes da minha escola Fatores de risco:
pontos frágeis da minha escola
1. Projetos realizados na escola como: gincanas e festa de São João (sede), que enfatiza o cooperativismo entre os alunos e o fortalecimento da amizade e confiança entre eles e os professores. 1. Falta de espaço físico para lazer.
2. Encontros com os pais e mães de alunos em homenagens a seus dias comemorativos, na intenção de aproximá-los mais do ambiente educacional e de forma mais lúdica, deixando-os mais seguros para exporem com maior facilidade problemas familiares que interferem no aprendizado dos filhos. 2. Falta de apoio dos políticos locais.
3. Palestras para os pais abordando temas de higiene e saúde, planejamento familiar e psicologia infanto-juvenil (sede). 3. Ausência do serviço público de segurança.
4. Participação em projetos estruturante a exemplo os Jogos Estudantis da rede Pública de Ensino da Bahia (sede). 4. Ausência de assistência psicopedagógica.
5. Sala de aula mais democrática, com a participação ativa dos alunos, eximindo do professor o estigma de dono da verdade e da sabedoria. 5. Ausência de cursos técnicos ou quaisquer profissionalizantes.
6. Preocupação dos professores com os problemas de saúde dos alunos e seus familiares na busca de recursos para tratamento quando a família os dispõe. 6. Salas fora do prédio principal do colégio, dificultando a vigilância daqueles alunos (sede).
7. Preocupação dos professores com os alunos egressos da escola, mesmo aqueles que concluíram o ensino médio. 7. Ausência de um regimento interno da escola.
8. 8. Dificuldade na contratação de professores específicos.
9. 9. Falta de saneamento básico.
10. 10. Falta d’água potável (sede).
Anexo 02
Tópicos para o referencial teórico
Objetivos
Sujeitos da intervenção
Eixo(s) de ação
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Comments
Este é o caminho.
Sensibilizar a comunidade escolar a cerca deste problema que se alastra nos mais improváveis rincões do nosso país é uma causa nobre. No entanto, é preciso vestir a camisa e ir com garra para esta guerra que, diga-se de passagem, será longa..