Sobre o EMdiálogo

 

Quem Somos?

O EMdiálogo é um portal criado para estimular o diálogo, articular parcerias e socializar conhecimentos e experiências que contribuam para a melhoria do ensino médio público. Como o nome já diz, este espaço tem como objetivo potencializar o diálogo de forma horizontal e transparente entre estudantes, professores, pesquisadores, comunidade escolar e demais interessados em contribuir para a construção de um ensino médio inclusivo e de qualidade.

O portal é formado por comunidades temáticas, onde seus colaboradores publicam textos, fotos, vídeos ou áudios que contribuem para que possamos conhecer cada vez mais as experiências positivas e os desafios colocados para a constante melhoria desta etapa do ensino. Estas publicações são apenas o primeiro passo para o grande diálogo que continua com a participação dos usuários no espaço dos comentários e na repercussão das discussões nas redes sociais.

Na sessão Biblioteca você encontra uma coleção de textos publicados que são importantes referências para quem deseja continuar aprofundando o conhecimento sobre o Ensino Médio e temas relativos à juventude. Lá você pode buscar o que você procura a partir do índice de temas, do tipo de documento ou pelo próprio formulário de busca.

Se você preferir, pode ainda navegar por todos os vídeos e áudios publicados nas comunidades EMdiálogo, é só clicar nos títulos Vídeo ou Áudio do menu superior do portal.

 

Como Participar?

A participação dos usuários é a chave para que o EMdiálogo possa alcançar seu objetivo de ser um espaço de desenvolvimento colaborativo do conhecimento, onde pessoas de todo o Brasil possam contribuir com suas opiniões, suas experiências pessoais e relatos de propostas educativas inovadoras no ensino médio. Existem atualmente três formas de participar do EMdiálogo:

Visitante

Como visitante você pode ler o que é publicado nas Comunidades EMdiálogo e conhecer tudo o que tem sido debatido aqui no portal, além de poder postar o conteúdo do site na redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, ajudando assim a ampliar o diálogo pela web.

Usuário cadastrado

Você pode também criar um perfil no portal e fazer parte da rede EMdiálogo, contribuindo através de comentários nas postagens. Além disso, todo usuário cadastrado no portal pode inscrever-se nas comunidade em que deseja contribuir com novas postagens, tornando-se assim, um colaborador daquela comunidade. 

Colaborador

O usuário inscrito pode se tornar um colaborador de uma comunidade, podendo assim postar novos textos, vídeos ou áudios na comunidade em que esteja inscrito. É possível também sugerir uma nova comunidade, caso queira contribuir com um tema que ache importante para o diálogo com o Ensino Médio e que ainda não esteja sendo debatido no EMdiálogo. Para saber como sugerir uma comunidade clique aqui.

 

Cadastre-se no portal e participe do diálogo para a melhoria da qualidade do ensino médio no Brasil!

 

Histórico do EMdiálogo

O Portal Ensino Médio EMdiálogo é umas das três ações do Projeto Diálogos com o Ensino Médio, uma parceria do Observatório da Juventude da UFMG e do Observatório Jovem da UFF com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. O projeto Diálogos com o Ensino Médio constitui-se de três grandes ações que têm o objetivo de fomentar a interlocução entre os sujeitos diretamente envolvidos com o ensino médio (jovens alunos, professores, colaboradores etc), bem como a produção de conhecimento sobre este nível de ensino. Tais ações são:

1) Realização de um Curso de atualização “Juventude brasileira e Ensino Médio Inovador”, destinado aos profissionais das escolas públicas de ensino médio que desenvolvem atividades como articuladores de currículo do Programa Ensino Médio Inovador em diferentes estados e municípios brasileiros;

2)  Continuidade das atividades do Portal Ensino Médio EMdiálogo iniciadas no ano de 2009.

3) Elaboração e publicação de um livro temático por rede de pesquisadores sobre Juventude e Ensino Médio, que se destina aos/as professores/as das escolas de Ensino Médio no Brasil.

Em 2012, o Observatório Jovem da UFF e o Observatório da Juventude da UFMG ampliaram a rede de parceiros com mais quatro universidades públicas federais que manterão equipes de bolsistas (PROINFO) para a interlocução com escolas de suas respectivas regiões e animação das comunidades do portal. As novas universidades na rede EMdiálogo são: UFC, UFPA, UnB e UFSM.

No ano de 2013 a Rede de Universidades parceiras do Portal EMdiálogo se ampliou, tornando possível a extensão das ações do Projeto para diversas cidades brasileiras, onde atuam as Universidades envolvidas, através dos grupos de pesquisa e extensão responsáveis pelo Projeto em âmbito local. Fazem parte desta rede, hoje, as seguintes universidades: UFF, UFMG e UFSCar - Campus Sorocaba (região sudeste); UFC (região nordeste); UnB e UFG - Campus Catalão (região centro-oeste); UFAM e UFPA (região norte); UFPR e UFSM (região Sul).

A coordenação técnico-administrativa do Portal é feita em co-gestão entre os observatórios da UFF e da UFMG. A hospedagem é feita pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFF e a coordenação geral do Portal é feita pelo Observatório Jovem da UFF.

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imagem de Luana Bontempo

Caderno 3

Devido a diferentes momentos históricos o Ensino Médio teve diferentes objetivos, tais como o ingresso no ensino superior e a formação técnica para o mercado de trabalho, com isso as disciplinas eram fragmentadas e distintas, valorizando algumas áreas do conhecimento em detrimento de outras. As áreas de conhecimentos que passavam a serem valorizadas eram aquelas que favoreciam a mão de obra para o desenvolvimento do pais.

Atualmente, os educandos que compõem o Ensino Médio vem em busca de sua formação humana integral, não separando o pessoal e o social, para tanto os conteúdos sistematizados que à instituição compete, deve ser em prol a este desenvolvimento, visto que esta a função social de uma instituição de ensino.

A elaboração de um planejamento deve ser mediada por uma formativa de conteúdos (o currículo), este é o embasamento para a universalização de conteúdos. A partir disto, adequar as práticas sociais é a função do educador e o principal alicerce para a aprendizagem qualificada do indivíduo.

Portanto, o currículo é uma construção social em relação ao momento histórico de uma sociedade, com isso é necessário uma construção coletiva realizando uma interdisciplinariedade, interligando disciplinas e conteúdos não deixando-os avulsos e sem continuidade.

É necessário também ter finalidades referentes a conteúdos, sendo que deve-se saber o que ensinar e porque ensinar, assim a educação se direciona para uma melhor qualidade.Também é necessário a universalização de conteúdos para cada série do ensino médio com o intuito de todas as instituições de ensino estabelecer sequências a serem trabalhadas, não prejudicando os alunos que possam vir a serem transferidos, pois se essa tal universalização não acontecer poderá defasar a aprendizagem de diversos alunos.

Pensar na formação humana é o grande desafio atual, já que a sociedade é formada por diversidade, por práticas sociais excludentes e capitalistas, mas apesar disso, a educação de qualidade é um direito de todos, e a mesma deve ser oferecida sem distinção de classe, levando em consideração que a classe é composta por alunos heterogêneos, sendo que a aprendizagem acontece de modos diferentes.

imagem de CEEBJA de Santa Helena

Síntese das discussões Caderno 01 do Pacto do Ensino Médio -2014

O CEEBJA – Centro de Educação para Jovens e Adultos, do município de Santa Helena do NRE de Toledo, Estado do Paraná.
Orientadora de estudos: Daniela Inês Oberger
Cursistas: Cristiane Sbabo Tosta; Fernando Luis Spies; Ivone Maria Varnier; Janete Martinelli Varnier; João Rosa Correia; Jhulie Facciochi; Márcia Ivone Franz Klein ; Nilse Lucia Girotto e Nilva Lenz Zimmermann.

Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio, construa um texto coletivamente propondo como sua escola pode desafiar-se na implementação de ações em sala de aula e/ou no ambiente escolar, a fim de aproximar-se das “características, necessidades e direitos dessa população em formação”. (SEED, 2014, p. 14).

A escola na forma que conhecemos, sempre foi um espaço de disputas entre professores e alunos, em especial, aos estudantes que vê a escola como um ambiente desapropriado do “mundo” do educando. Assim, os agentes: professores e alunos procuram defender seus pontos de vistas colocando no outro a culpa do fracasso da aprendizagem. Nestas últimas décadas com a internalização de celulares, internet, entre outros se agravou o acirramento destes grupos pelos quais parecem antagônicos. Pois, aos estudantes essas tecnologias estão ao seu alcance, porém ainda não se encontrou um meio termo que satisfaça ambas as partes, sem prejudicar o ensino. Talvez a saída seja traçar com os próprios jovens novos rumos da educação através do diálogo envolvendo docentes e discentes. Neste aspecto os jovens sentirão como sujeitos das ações que serão desenvolvidas na escola.
A partir daí os enxergará pertencente de algo que ajudou construir. Sendo assim, potencializará neste jovem o comprometimento com os estudos e será bem mais responsável nas suas ações no ambiente educacional. Talvez os constantes enfrentamentos que ocorrem nas salas de aulas entre professor e aluno passam a ser amenizadas com estas medidas. Dentro desta perspectiva de educação associativa responsável, a escola poderá desempenhar melhor sua função que é de ensinar.

imagem de Adriana Felde

Reflexão e Ação – Cad. 3

Na disciplina em que leciono - História, é fácil e interessante abordar as relações de poder, de trabalho, econômicas e de gênero. Na História, buscamos a questão do trabalho como transformação do espaço e da realidade, concomitante, surge a questão do poder e a luta pela autonomia. Já o gênero e a etnia é algo que historicamente vem sendo usado para o domínio de um povo sobre outro em detrimento da desvalorização das próprias culturas. Valorizar as contribuições culturais de etnias, permite olhar para a diversidade com perspectivas de novos conhecimentos.

A História propicia a investigação e a busca pelo conhecimento, percebendo o aluno como um co-participante na construção da História. Quando valorizamos a sua História, o seu cotidiano, a comunidade onde está inserido, ou seja, levando-o a enxergar que faz parte de um contexto maior, fá-lo-á perceber que o seu processo individual faz parte da construção do todo.
A autonomia intelectual é fortalecido pela pesquisa investigativa buscando o conhecimento , o que, muitas vezes é dificultado pelo fato de serem alunos trabalhadores. Os itens que listo agora, no meu ver, atenuam as dificuldades desses alunos: defasagem de conteúdos; salas superlotadas; porte das escolas não adequados; falta de infra-estrutura; rotatividade de professores, entre outros.

A proposta curricular deve ser atrativa e sempre reestruturada, como é a do Colégio São Cristovão que nos permite flexibilizar os conteúdos do PTD, facilitando a interdisciplinaridade e uma abordagem mais homogênea de conteúdos, teorias e práticas. Afinal, é papel do professor desenvolver atividades diferenciadas que busquem e permitam um trabalho envolvendo os alunos, para que estes apresentem resultados positivos, ou seja, voltados à sua formação social enquanto educando.

imagem de Elcy Terezinha de Almeida Ferreira

Temática 2Lendo o Caderno 2

NRE-Cascavel
Colégio Estadual Aberto Santos Dumont.
Cafelândia - PR

Temática 2

Lendo o Caderno 2 do MEC e Caderno 2 da SEED, sobre o Jovem, um dos principais dilemas da educação atual é permanência dos alunos do médio na escola. Atraídos pelo número de estímulos e pela velocidade da sociedade, a escola lhes parece chato. No entanto, muito do que lhes parece fora de propósito nessa fase - experiências, relações, conhecimentos que só irá adquirir sentido ao longo do tempo. Muitas vezes acabam por não fazer, por diversos motivos, entre eles o abandono da escola.

Todo esse clima de desinteresse dos adolescentes pela vida escolar tem gerado muitas reflexões no mundo sobre os possíveis caminhos de fazer com que o ensino médio seja vivido e percebido como algo significativo. Nessa perspectiva, o desafio dos sistemas de ensino nos últimos anos envolve a capacidade de organizar um programa curricular que consiga, ao mesmo tempo, formar os jovens para continuar os estudos no ensino superior e prepará-los para o mercado de trabalho. Ou seja, fazer com que se escolarizem , o que muitas vezes obscurecem outros sentidos da educação

O MEC, elaborou boas ideias para todo o país sem levar em conta as desigualdades históricas. Se a qualidade do sistema de uma rede se mantém desnivelada, as propostas para todo o ensino médio continuam a surtir efeito apenas em uma pequena parcela de jovens, ou seja, a educação, ao contrário dos discursos públicos, continuaria a não se efetivar como um fator de redução das desigualdades sociais, ou o faria em ritmo muito menor que o necessário ao equilíbrio social do país.

imagem de Elcy Terezinha de Almeida Ferreira

Temática 1No Período

Temática 1

NRE: Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Cafelândia _ PR

No Período Republicano, onde o Brasil antes de ser república era um Império que era governado por um imperador chamado Dom Pedro II que teve o poder absoluto do governo durante 49 anos. Em 15 de novembro de 1889, ocorreu um golpe militar liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, que pôs fim ao império, sendo um acontecimento inevitável. A primeira Constituição republicana brasileira efetivou-se através do movimento político- militar e derrubou o império em 1889, se inspirando na organização política norte-americana. Durante a Primeira República (1889-1930) desenvolveu-se um aberto debate sobre a precisão de se reformar a constituição de 1891. Foi na década de 1920 que houve um entusiasmo geral pela educação e uma fase de otimismo pedagógico. De acordo com Jorge Nacle foi descrito na Educação e Sociedade na primeira república: “Na medida em que se torna a instituição mais importante do sistema social brasileiro, a escola primária se transforma no principal ponto de preocupação de educadores e homens políticos: procurou-se em especial mostrar o significado profundamente democrático da educação primária, pois é por meio dela que a massa se transforma em povo”.Com a República houve o estabelecimento de um sistema duplo em relação à educação, a escola primária e profissional, era destinada ao povo e a escola secundária e superior às elites.
No texto lido e relido sobre as políticas educacionais observa-se a dificuldade do acesso à educação dos negros e seus descendentes na contemporaneidade, foi necessário uma revisão na legislação educacional brasileira, através de análise sincrônica da evolução legislativa em prol da igualdade racial, numa concepção discriminadora que perdurou durante séculos

imagem de PATRICIA DE JESUS PALUSKI GONÇALVES

Reflexão e ação- Caderno 6

Sim. São aplicados simulados para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), como forma de ajuda-los no exame nacional, além dessas aulas serem dinâmicas, eles aprendem mais sobre os conteúdos propostos, como produzir um bom texto dissertativo-argumentativo, temas e questões de vestibulares anteriores. Os alunos da EJA tem interesse em fazer Enem, pois muitos sonham em fazer uma graduação e ter uma profissão. Eles usam o laboratório de informática como fonte de pesquisas, trabalhos, vídeo educativos e simulados.
Na escola há um espaço adequado para a leitura ”sala de leitura” na qual o aluno pode apreciar essa leitura em um ambiente próprio e aconchegante e adquirir mais conhecimento. Aproveitamos também essa sala para fazer uma prática de diálogos ou debates dentro do conteúdo abordado ou lido.

imagem de Marcia de Lourdes Morales Marcato

Reflexões coletivas - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do E.M.

NRE: Assis Chateaubriand
Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela - EFMP.
Componentes do grupo: Cicero Ferreira de Lima; Dario B. Acácio; Genivaldo Garbeline; Marcia de L. Morales; Maria F. Pereira; Mario Antonio Correia; Nadir Tono; Solange de C. Marchi; Suely P. de Andrade; Vilma Rinaldi; Walter José dos Santos; Walter Romano Sanches; Laercio Pereria de Andrade e Doralice C.Bispo.
Ações sobre sujeitos do ensino médio
Considerando as reflexões a respeito do Jovem Sujeito do Ensino Médio, acreditamos que para uma melhor aproximação com eles é conhecer seus projetos de vida, perspectiva de futuro, o que pensam, por que pensam ou agem, suas identidades, linguagens. Uma boa estratégia é ouvi-los, e para isso devemos criar um instrumento que ofereça condições de expor suas realidades, o qual nos dará suporte e diagnóstico para melhor planejar nossas práticas docentes.
A partir dessas reflexões, o desafio será o de descrever a identidade dos jovens estudantes do Colégio Senador Teotônio Vilela e que ações são necessárias para essa tarefa.
Será aplicado questionário de pesquisa como instrumento que dá pista no sentido da descrição dessa identidade. A realização de debate em sala de aula, em grupos, levantando as expectativas em relação a escola, as perspectivas profissional e a autodescrição de como estão agindo com estudantes hoje para conquista dessas perspectivas. Além disso, propor que os alunos produzam uma carta sobre suas expectativas em relação à escola e a educação.

Gestão democrática
No Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela, a equipe diretiva envolve todos na tomada de decisões, por meio de reuniões com as instâncias que são marcadas com antecedência, divulgadas através de editais, de convites aos membros através de ofícios, por e-mail e nos horários dos intervalos. Muito tem se avançado quanto a participação coletiva, onde tanto a APMF que é uma unidade executora, como o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil nas tomadas de decisões coletivas sempre voltadas para a melhoria e qualidade da educação.
A partir dessas orientações, no plano de ação para 2015 está previsto a realização de palestras de conscientização/ motivação para envolvimento das famílias com a escola; intensificar os eventos já desenvolvidos na escola, promovendo momentos científicos, esportivos e culturais com apresentação e envolvimento dos alunos, pais e professores; envolver os pais em atividades recreativas e culturais; orientar constantemente aos pais quanto às suas responsabilidades em acompanhar a vida escolar dos filhos.

Currículo
Para o desenvolvimento qualidade na aprendizagem, o currículo traz a necessidade de se construir o conhecimento de forma interdisciplinar envolvendo diferentes áreas. Ou seja, abre-se espaço para o diálogo e colaboração entre elas, conduzindo a uma interação com o propósito de desenvolver um conhecimento integrado de onde cada disciplina saia enriquecida. “Para que o conhecimento possa ser construído nessas bases (interdisciplinar), aluno e professor passam a ser vistos como pesquisadores, uma vez que buscam constantemente, em outras disciplinas, subsídios e auxílios para resoluções de problemas e para a construção de conhecimentos”. Assim, a ação de planejamento é o principal fator de sucesso ou fracasso da integração curricular.
Como ação planeja-se coletivamente ações que geram levantamentos de problemas interdisciplinares em que, em cada disciplina, se trabalha o conteúdo específico sem perder de vista a relação com outras disciplinas, utilizando-se de recursos variados, dentre eles laboratório de informática, projetor multimídia, internet, biblioteca, TV multimídia.
Outras ações como a promoção de momentos de troca de experiência entre os educadores para de sugestões/metodologia que positivas e organização de estudos sobre as concepções de educação que fundamenta o currículo também estão previstas no plano de ação do Colégio.

Áreas
Considerando que as áreas de conhecimento constituem-se em organização de disciplinas que tratam de objetos afins ou que se aproximam e amplia o diálogo entre os componentes curriculares (disciplinas).
No Estado do Paraná fez-se a opção pela organização disciplinar do currículo e pelo tratamento integrado e contextualizado dos conteúdos, favorecendo as relações interdisciplinares, mas para isso é necessário o aprofundamento de cada um dos conteúdos, com suas especificidades é possível estabelecer um diálogo entre as disciplinas.. Entendemos que não há necessidades de alteração na organização das DCE, mas devemos implementar a interdisciplinaridade levando em consideração os eixos do trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico, estabelecer relações entre as áreas de conhecimentos para que não fique uma fragmentação de conteúdos, e sim com os mesmos conteúdos fazer esta relação, permeando as quatro categorias ou dimensões, um olhar para formação integral e humana. Pensamos que é necessário investir na formação de professores.

Avaliação externa
As experiências vividas com avaliação externa nacional e, especificamente, no Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, município de Assis Chateaubriand, em relação à Prova Brasil, ano 2013, mostra que a taxa de rendimento foi de 3,8 do IDEB, o qual retrocedeu em relação a 2011 em que esse índice foi 4,3.
Já em relação a avaliação externa do Estado do Paraná - SAEP, em Língua Portuguesa, a proficiência média em 2012 foi de 227,9 e em 2013 foi de 238,2; matemática em 2012 foi de 234,0 e em 2013 foi 237,3, isso para o 9o ano do ensino fundamental.
A partir desses resultados, as avaliações externas serão discutidas, na semana pedagógica de 2015 com todos os professores e equipe pedagógica. As fragilidades serão mostradas através de gráficos para melhor leitura dos resultados deixando claro os descritores e os distratores. Essa ação norteará a um novo replanejamento das ações pedagógica, reorientando as metodologias, práticas, didática e busca de novos recursos pedagógicos.

imagem de Juvenal Marques Mendonça

PACTO - para um Ensino Médio.

Caderno I:
Desafios: permanência dos alunos na frequência das aulas; qualidade de ensino; qualidade de vida oferecido aos professores.
Possibilidades: políticas de melhoria para o ensino dos alunos (por parte do governo); valorização dos professores; fazer com que os alunos concluam o ensino médio; programas de ensino que garantam ao aluno a inserção no mercado de trabalho.
Exercícios pág. 31
Perfil social: alunos trabalhadores, principalmente os do noturno. Sendo 34% da zona rural, que exercem atividades agropecuárias diversas, e 66% da zona urbana que trabalham nas pequenas e médias empresas do município.
Perfil Cultural: formação étnica, vários estado do Brasil, predomina os Nordestinos e os Sulistas.
Perfil econômico: média e baixa.
Exercícios pág. 40.
O aluno é o agente integrador da escola e o professor é a gente portador do conhecimento, neste contexto o professor deve preparar o aluno para a vida através do método dialético, onde o estudo da prática social faz com que o aluno relacione o que aprendeu com a sua vivencia, passando a agir de forma mais consciente. O professor deve se dedicar igualmente a todos os alunos, nunca desistir mesmo que o aluno seja desinteressado. O aluno deve ser preparado para a tomada de decisão futura.
Exercícios pág. 45
Em um país de renda baixa como no Brasil, os alunos que estão na faixa etária que deveriam estar freqüentando o ensino médio precisam trabalhar e muitos não conseguem conciliar estudo e trabalho e por isso param de estudar sem concluírem o ensino médio. Acredito que para se chegar a universalização do ensino médio, a escola precisa ter atrativos e possibilidades de renda aos alunos, como garantia de estágios remunerados e inclusão de alunos no mercado de trabalho.

Caderno II
Constate-se que uma grande parte dos nossos jovens vem se empenhando para serem cidadãos preparados para atuar na sociedade e no trabalho e que também eles esperam da escola uma melhor preparação para ingressarem numa universidade sendo também oportunizados com uma boa formação profissional. Muitos disseram ser a escola um lugar de comunicação de informações ajudando-os no crescimento intelectual. Houve também alunos que disseram que nós professores precisamos diversificara prática do ensino com aulas mais dinâmicas e que há também necessidade de um refeitório e mais tempo de recreio, pois o tempo do recreio não está sendo suficiente para eles tomarem o lanche ....

Caderno III

Reflexão e ação 1:
Se considerar o tema desta unidade que tem como fonte de discussão um currículo que nos oriente sobre os pressupostos e fundamentos para um ensino médio de melhor qualidade social em nosso país, temos que considerar que não vale apena ficar discutindo um currículo que atenda apenas a formação social e intelectual do aluno. Se faz necessário também termos um currículo que atenda as necessidades do campo do trabalho bem como as necessidades fundamentais para continuidade de sues estudos acadêmicos. Cabe aqui ainda salientar também que cursos como Propedêutico e o Magistério é suma importância nas estâncias da formação de muitos jovens, porque, há alunos que acaba vindo desmotivados para a escola simplesmente por saberem que ao terminar o Ensino Médio não vão estar bem preparado nem para o mercado de trabalho e nem para dar continuidade aos seus estudos. É considerável que ambus os cursos tem função e condições de formar os nossos jovens e prepará-los para tanto para o mercado de trabalho ou para a sequência acadêmica, bem como para vida como cidadão crítico a atuante na sociedade a qual eles pertence...
Por que então insistir em apenas esse Ensino Médio básico?

Caderno IV
Tendo em vista a polêmica retratada no texto Haia, abril de 1882, pode observar que o autor se coloca diretamente diante de um desafio na arte desenvolvida de acordo com as técnicas disponíveis do seu tempo considerando o aperfeiçoamento do seu trabalho que tende a ser melhorado em seus dias atuais.
Assim também eu, em minhas práticas diárias preciso me adequar e me aperfeiçoar para o uso dos múltiplos recursos tecnológicos disponíveis para o desenvolvimento de uma prática pedagógica que favoreça o incentivo da pesquisa e de aulas dinâmicas que possa trazer o educando(a) uma maior participação no processo do ensino e aprendizagem.
Porém, e minha prática pedagógica, ao ensinar Geografia como uma disciplina voltada para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, me deparo com diversas dificuldades em relação aos recursos tecnológicos disponíveis nos estabelecimentos de ensino onde trabalho, tendo que ser considerado vários fatores como a falta de material humano, a disponibilidade de espaço físico adequado em nossos estabelecimentos de ensino e a manutenção de muitos dos recursos tecnológicos disponíveis já sucateados em nossas escolas, bem como até mesmo a formação precária que nos é oferecida.
Portanto, em minha reflexão, estou sim de pleno acordo que se deve fazer um trabalho diferenciado voltado para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, mais cabe aqui fazer também uma consideração, como por exemplo, as bibliotecas de muitos colégios do Ensino Médio que falta funcionários preparados para receber e atender os alunos mediante as pesquisas bibliográficas encaminhadas pelos professores.
Reflexão e ação – 2 do caderno V
Em nossa Escola o diretor durante o intervalo das aulas, faz algumas comunicações e pedem algumas opiniões nem sempre acatadas. Em relações as festas há relatos de que a APMF não é consultada, mas a direção apresenta em edital as despesas e o lucro.
Há reuniões da APMF, mas alguns integrantes relatam que não participam, dizem que a ideia é posta e eles só assinam.
A gestão democrática depende da disposição dos que trabalham na escola. Para isso é preciso tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão e só melhora se todos trabalharem e delegar poder.
O Grêmio estudantil não funciona em nossa escola, já houve vários que iniciou, mas não teve continuidade, há relatos de que não houve continuidade porque não tiveram apoio, foram barrados em diversas propostas apresentadas, assim não havendo participação o grêmio acabava.
Reflexão e ação – 2 do caderno VI
Atividade i e 2:
O grande desafio da avaliação educacional associa-se ao desinteresse por parte da maioria dos educandos, carga horária insuficiente para o desenvolvimento de uma grade curricular extensa, turmas numerosas e heterogenia que apresentam diversas realidades econômicas, sociais e culturais com diferentes níveis de aprendizagem.
No entanto a avaliação é entendida como um processo continuo e necessário que abrange todas as estruturas do campo do Ensino e Aprendizagem nos possibilitando ima dinâmica que venha encontro para a melhoria de uma ação que possa proporcionar um avanço no ensino publico.
Porém em nossa trajetória há muitos desafios a serem superados, uma vez que há grande diversidade entre alunos que possuem uma facilidade de assimilar os conteúdos, existem muitos que apresentam grande s dificuldades no processo da aprendizagem. Outra problemática que estamos vivenciando são as salas superlotadas, realidade essa que nos impede de avaliar a todos com seus devidos cuidados.
Em um período tão crítico na qual se discute tanto sobre um ensino de qualidade, resta-nos a decepção de uma triste realidade que estamos vivenciando por parte das autoridades maiores, como corte em investimento no campo da educação levando ao fechamento ou unificação de muitas turmas do Ensino Médio, de cursos profissionalizantes e até mesmo de escolas em nosso estado. É de repensar e rever, se queremos conquistar avanços no ensino públicos em nosso estado e ao nosso país cabe a essas autoridades rever essa questão.
Cabe aqui fazermos uma reflexão avaliativa por meio de um simples questionamento; como realizar uma educação de qualidade sendo que o processo que já estava falhando tende piorar com todas essas realidades imposta.....

imagem de SORAIA LUCIANE ESSER

NRE: Cascavel. Município: Cafelândia- Caderno VI: Avaliação

Ação e Reflexão: temática 6 (p. 28)
1- Definição de avaliação da aprendizagem encontrada no PPP A avaliação do ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo de ensino, como para o processo de construção do conhecimento, possibilitando o redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica. Nesse sentido, os critérios de avaliação devem ser elaborados pelo professor e apresentados aos alunos, oportunizando a reflexão e propondo abordagens e intervenções diferenciadas. Quanto à avaliação do ensino-aprendizagem, o trabalho do Professor é visto com seriedade, ética, adotando como critério a avaliação somativa. 2-Quais os instrumentos e procedimentos mais utilizados De acordo com os PTDs analisados percebe-se que a maioria apresenta o mesmo foco como: provas escritas, trabalhos e atividades diárias, sendo que cada professor tem a sua estratégia específica de avaliar ao final de cada etapa, sendo sempre a avaliação final somativa. 3-Critérios para atribuição de notas ou conceitos e de aprovação Um critério específico que cada professor tem em sua disciplina é a avaliação somativa, mas para obtermos essa avaliação somativa trabalhamos por meio de provas escritas, apresentação de trabalhos, atividades diárias, retomada de conteúdo e por meio desse trabalho fechamos com a soma parcial das atividades realizadas em cada semestre. 4-Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo Ao final do semestre são reunidos todos os professores da turma em questão, juntamente com a equipe pedagógica e direção para o conselho final, na qual é analisado aluno por aluno, lembrando sempre, cada aluno apresenta dificuldades diferentes, por isso é avaliado durante todo o semestre para que possamos analisar no conselho final se ele está apto ou não para a série seguinte. 5-Outras observações que considere relevantes para a discussão de avaliação da aprendizagem A avaliação é um processo em construção, que ainda temos dificuldade em se trabalhar, temos sempre salas de aula super lotadas com diferentes níveis intelectuais, cognitivos e afetivos, e percebemos nitidamente a dificuldade em fazer um trabalho bem feito. Mas dentro do possível e com força e foco estamos levando, mas precisam-se mudanças na Educação para que possamos obter uma Educação de qualidade, e sabemos que não depende somente de nós educadores.

imagem de SORAIA LUCIANE ESSER

NRE: Cascavel. Município: Cafelândia- Caderno V

REFLEXÃO E AÇÃO :Grupo 6 (pg.47 e 48)

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
O PPP tem como objetivos:

- Organizar o trabalho educacional a partir de reflexões sobre como estruturar e realizar um trabalho educativo visando buscar maior participação dos diferentes segmentos na administração e na gestão escolar.

- Superar a cultura tradicional a partir da transmissão, construção de conhecimentos e saberes através de pesquisas, do convívio e mediante asinter-relações das áreas de conhecimentos e destas com a realidade.

-Orientar tanto o trabalho pedagógico como o administrativo e as ações a serem tomadas, visando o funcionamento da comunidade escolar como um todo.

-Nortear as várias formas de planejamento buscando o diálogo para encontrar soluções para os problemas a partir de ações coletivas, a fim de construir e oferecer uma escola e uma educação de qualidade.

-Possibilitar através do processo ensino aprendizagem a formação de cidadãos críticos, conscientes, participativos e envolvidos na luta por uma escola e educação de qualidade e democrática, buscando uma sociedade mais participativa e solidária.

O PPP temainda como desafios criar e propor estratégias para a construção de uma sociedade mais justa, participativa e solidária, tendo como eixo norteador do trabalho a interação entre educação e cultura, escola e comunidade, a democratização das relações dentro da escola e o enfrentando da questão da repetência, da avaliação, a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a formação permanente dos educadores.

Em sala de aula, procuramos sempre proporcionar um ambiente favorável ao diálogo, ao debate, à exposição de ideias e opiniões, mas existem algumas situações em que a “hierarquia” ou a autoridade do professor precisa prevalecer, pois em algumas situações a liberdade não é bem aproveitada e precisamos dar limites aos alunos para que eles sigam um caminho mais provável de levar ao conhecimento, possibilitando a discussão de temáticas importantes para o desenvolvimento da consciência crítica, fazendo com que o aluno tome posição frente a essas questões e desenvolva-se como agente transformador da realidade. Agindo desta forma, procuramos desenvolver seres reflexivos, porém, devido às condições estabelecidas pelo sistema educacional e devido à indiferença dos nossos alunos, a falta de perspectiva que resulta no desinteresse e na indisciplina, muitas vezes nossas ações resultam mais numa tentativa de adestrá-los, mas não significa que os alunos aprendam apenas a seguir regras e obedecer a ordens, eles podem também tornar-se seres reflexivos e pensantes.

imagem de SORAIA LUCIANE ESSER

NRE: Cascavel. Município: Cafelândia- Caderno IV

Áreas do Conhecimento
O texto do Caderno 4 apresenta algumas metas das DCNEM, são elas: preparar o educando para o trabalho e a cidadania, de modo que ele possa continuar aprendendo e ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; promover o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual, além do pensamento crítico; possibilitar a compreensão dos fundamentos científico tecnológicos e dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática. Se essas metas fossem todas alcançadas com êxitos seria a solução de nossos problemas, mas infelizmente não conseguimos atingi-las 100%. Como? Estamos estudando soluções para que possam suprir essas dificuldades que ainda não conseguimos sanar. Eu como professora tento dentro da minha disciplina trabalhar com o aluno de forma contextualizada para que ele consiga adquirir o conhecimento científico, trazendo a teoria juntamente com a prática para que o seu aprendizado não se torne algo maçante e cansativo. Mas nem sempre consigo fazer com que todos participem, questionem, percebo que o desinteresse está cada vez maior, e isso me angustia muito em saber que esta mudança em parte está em minhas mãos. Mas acredito que nada está perdido, entretanto as mudanças na Educação não podem esperar por muito tempo, tempo este que deve ser planejado, discutido em conjunto.

imagem de Ivonete Mezzari Roque

praticando a concentração

É muito importante que escola professores e direção, conheçam e tenham momentos de reflexão, são esses momentos que conseguimos respirar e ver com clareza a atual situação da educação, sem termo esse olhar de reconhecer como esta aceitar a realidade, e então criar força para mudar, afinal é impossível mudar o que não se conhece.

imagem de SORAIA LUCIANE ESSER

NRE: Cascavel. Município: Cafelândia/Caderno II

O jovem como sujeito do Ensino Médio

Nós professores temos um grande desafio que cada vez está se tornando mais difícil, que é em detectar tantas diferenças em sala de aula, resgatar, cativar, o gosto por estudar em nossos estudantes. Os textos e os vídeos ressaltam que cabe a nós aprimorarmos o conhecimento sobre o estudante do Ensino Médio, que devemos superar a superficialidade dos diversos estereótipos da juventude para reconhecer, entre os sujeitos, as características, necessidades e direitos dessa população em formação. Devemos olhar com atenção, saber olhar e ter conhecimento dessas diferenças/dificuldades. Muito dos jovens tem perspectiva de cursar um ensino superior, trabalhar, constituir uma família, resumindo, garantia da própria sobrevivência, foi o que muitos relataram nos questionamentos feitos em sala de aula. Também foi questionado a respeito das tecnologias, muitos relataram que as utilizam para auxiliar em seus estudos e outros disseram que serve como passa tempo. Embora a tecnologia venha avançando nem todos os jovens ainda se deram conta de como ela pode ser útil como meio pedagógico em suas vidas.

imagem de Ivonete Mezzari Roque

novos desafios

Como estamos encerrando o ano letivo, é momento de reflexão de dialogo aberto com alunos escola, aberto ao real acontecimento que vem sendo analisado, como tornar a escola atrativa? ou como nós educadores podemos ver a escola atrativa?Talvez nós queremos trazer tudo la de fora para dentro da escola, e quando nosso aluno chega ele esperasse apenas nos empolgados entusiasmado,.....percebe-se que esta se tornando um circulo vicioso d desinteresse.

imagem de SORAIA LUCIANE ESSER

NRE: Cascavel. Município: Cafelândia- Caderno 3: Currículo

As DCNEM destacam que o eixo integrador do currículo do EM deve ser formado pelas dimensões do Trabalho, da Ciência, da Tecnologia e da Cultura, que são fundamentais à formação humana, e que não devem ser “trabalhados” de forma fragmentada, mas sim inter-relacionada. Tarefa difícil!

NRE: Cascavel. Município: Cafelândia
Conforme as DCE, a escola deve orientar sua organização e seleção curricular para possibilitar aprendizagens específicas, respeitando-se a acúmulo de conhecimentos sistematizados, com vistas à transformação social e a emancipação dos sujeitos pela via da educação formal pública.

O segundo vídeo tem como enfoque que cabe a nós e a escola verificar quais conteúdos são prioridades para serem estudados. Que nós professores devemos saber quem é nosso público, qual é a realidade da turma, que cada turma deveria ter o seu PTD, tentamos fazer isso, mas nem sempre conseguimos atingir nossos objetivos.

Infelizmente um dos maiores entraves do currículo é torná-lo significativo e ao mesmo tempo atraente para os alunos, ou seja, vivemos hoje rodeados por uma infinidade de recursos. A todo tempo estamos em contato com informações, e estas são transmitidas de diferentes formas, tornando a escola e seu conteúdo obsoleto para as pretensões dos alunos.

As DCE e as DCNEM devem caminhar juntas, com propósito de facilitar o interesse e o aprendizado dos alunos. As bases curriculares são: a sociedade, as políticas, a escola, o professor e o aluno. Se não houver organização e relação desses critérios não haverá educação, pois os mesmos contribuem para este processo.

imagem de CLAUDIA DE CAMPOS UNGARO

Questão 1

Conscientizar o aluno sobre a importância do estudo para sua vida, no dia a dia e para seu futuro. A escola deve ajudar nesta prática, incentivando o aluno a ler, buscar conhecimentos através de trabalhos, tarefas e fazer com que o aluno tenha prazer em estudar. A avaliação educacional servirá para melhorar o aprendizado do aluno

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

AVALIAÇÃO CADERNO VI

EM NOSSA ESCOLA HÁ UMA GRANDE TAXA DE EVASÃO ESCOLAR . UNS COMEÇAM E NÃO TERMINAM POR FALTA DE INTERESSE , MUITAS VEZES POR TER QUE TRABALHAR OU POR NÃO CONSEGUIR ACOMPANHAR A DINAMICA DA SALA DE AULA .

imagem de Gilmar de Siqueira

CADERNO 6 - AVALIAÇÃO NO ENSINO MEDIO

ENCONTRO PACTO PARA O FORTALECIMENTO ENSINO MÉDIO PARANÁ

Caderno 6 – Avaliação no Ensino Médio.

Grupo de professores do ensino médio do Colégio Estadual Jardim Maracanã – do município de Toledo, estado do Paraná.

Sabemos que a avaliação da aprendizagem, conforme a Lei de diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei nº9, 394 de 20 de dezembro de 1996, deve ser adotada para a promoção, aceleração e classificação dos estudos, conforme o Projeto Político Pedagógico da Escola. Também sabemos que a avaliação da aprendizagem deve assumir um cunho educativo, viabilizando ao professor identificar dificuldades e potencialidades individuais e coletivas.

Avaliação deve se contrapor ao senso comum ou como sinônimo de prova, e tendo como função a classificação e a hierarquização, consequência de uma concepção que vê a formação e a educação como “bem privado” que deve nos conduzir ao sucesso individual. Seria necessário, portanto, perseguirmos o desafio de tornar senso comum outra noção de avaliação, ou seja, percebê-la como parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem, com funções diagnóstica, formativa e somativa.

A educação que deve ser concebida como um plano das políticas públicas e um bem público e direito dos jovens, a prática da avaliação, como recurso para a compreensão do fenômeno educacional, deve estar enfatizada na perspectiva de um ensino médio integral voltado para a construção da autonomia, da cidadania, da solidariedade, e da responsabilidade social.

Na perspectiva de encarar a avaliação vinculando-a ao desafio da aprendizagem deriva do esforço de desvinculá-la dos mecanismos da aprovação ou reprovação, pois, se queremos uma escola democrática e inclusiva, as práticas avaliativas deveriam se pautar por garantir que todos aprendam tudo, ainda mais quando nos reportamos ao ensino fundamental e ao ensino médio, etapas obrigatórias por lei ou de pressões sociais.

Portanto, sabemos da necessidade de termos debate mais profundos e continuados dentro dos ambientes escolares, para debatermos as causas da seletividade escolar, que faz da avaliação, sobretudo aquela concentrada para prosseguir a série seguinte ou da reprovação, sendo um processo relevante e revelador da natureza social excludente da escolarização.

Reflexão e ação 1.

A partir de sua formação — inicial e continuada e de sua experiência docente, discuta e reflita com colegas de outra área distinta as questões abaixo (sugerimos pequenos grupos de 3 professores de áreas bastante distintas, por
(Exemplo, Educação Física, Matemática e Sociologia):

1.1- Quais têm sido os maiores desafios no campo da avaliação educacional?

- Os desafios encontrados em sala de aula por nós professores é fazer com que os próprios alunos tenham um posicionamento crítico e possam interligar o que é ensinado em sala de aula ao contexto social em que vivem.

- Os maiores desafios no campo da avaliação educacional na nossa escola são: Professores que se recusam a seguir a proposta pedagógica da escola Motivação da turma para estudo; acompanhamento da família; Diversidade de provas no dia da avaliação, devido à superlotação das salas.

- Relacionar o conteúdo ao cotidiano do aluno, desmistificando os vícios.

- A preparação para o Enem propriamente dita é um desafio a ser trabalhado, pois onde estão os critérios de formação integral? Devemos avaliá-los como máquinas capazes de marcar alternativas em simulados e no Enem ou como cidadãos completos e individualizados?

Um dos maiores desafios que o educador tem em avaliar o estudante é a aprendizagem e a partir dessa realidade percebe-se a fragmentação da mesma. “Em decorrência disso, há todo um caminho para minimizar ou solucionar o problema a médio e em longo prazo”.

Atualmente os maiores desafios enfrentados no campo da avaliação educacional são:
a) A questão da quantidade sobrepondo a qualidade, pois sabemos que, o que prevalece na verdade é a questão quantidade (números) e não a qualidade.
b) Os conflitos internos familiares.
c) A questão social e política.

1.2- Qual sua concepção (ões) de avaliação e como ela se constituiu na sua trajetória docente?
a) A avaliação de aprendizagem em sala, por ser tradicional torna-se somativa abandonando na maioria das vezes os aspectos qualitativos da aprendizagem.
b) A avaliação é contínua e processual e deve ser realizada levando em consideração as competência e habilidades de cada um de nossos educandos, e que devemos saber utilizar para que alcancemos os objetivos desejados de acordo com a realidade de nossos educandos.
c) A avaliação tem que ser um processo contínuo ao longo do processo de ensino, onde os aspectos qualitativos se sobreponham aos quantitativos.

Reflexão e Ação 2.

Em consulta ao projeto político-pedagógico e aos planos de ensino (aos quais você possa ter acesso) de sua escola, procure identificar os seguintes elementos:
2.1 Definições de avaliação da aprendizagem encontrada(s).
A avaliação é contínua e processual e em todas as situações de aprendizagem do aluno, e de acordo com os objetivos propostos e os procedimentos metodológicos vivenciados pelos mesmos. Realizamos avaliação diagnóstica, formativa e somativa.
2.2 Quais os instrumentos e procedimentos mais utilizados.
Os Instrumentos mais utilizados são: Seminários, Exercícios escritos; Estudo Dirigido; Pesquisas; Relatórios; Produções Textuais; Provas objetivas e subjetivas, Portfólios... Realizamos atividades individuais, coletivas e provas que contemplam as quatro notas e suas devidas recuperações e/ou reposições, oportunidades para mostrar desempenho nestas situações de aprendizagem.

2.3 Critérios para atribuição de notas ou conceitos e de aprovação.
Os Critérios de pontuação/notas dependem da quantidade de questões estabelecidas e da metodologia de trabalho do professor. A avaliação qualitativa esta intimamente relacionada à participação e interesse dos alunos nas aulas; Apresentação de trabalhos; Expressão oral e escrita, Compromisso com as atividades propostas e, para subsidiar o professor nesta tarefa, elaboramos uma Ficha de avaliação qualitativa para este segundo semestre a qual está sendo trabalhada a conscientização com relação ao desempenho da sensibilidade, competências e habilidades.

2.4 Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo.
São realizados Conselhos de Classe bimestralmente e/ou semestralmente e ao final do ano letivo para resolução dos problemas mais frequentes.

Reflexão e Ação 3.

Após ter visto alguns dados nacionais sobre as taxas de rendimento, procure levantar os dados de sua escola e, sobre eles, observe os seguintes questionamentos:

3.1- Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola?
O Colégio Estadual Jardim Maracanã IDEB de 2013, referente 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental o índice de desempenho equivalente a 3,8 - quando a média nacional desejada pelo MEC para o ensino fundamental foi de 4,7.

3.2 - O que esses dados lhes revelam?
Os dados nos revelam que a nossa escola obteve rendimento satisfatório, acima da média nacional calculada pelo MEC para o ensino fundamental no ano de 2013. No nosso caso temos como referência apenas o índice do 5º ano, os dados do ensino médio não estão disponíveis para fazermos comparações dos nossos resultados de rendimentos com os dados de referência apresentados pelo MEC.

3.3- Como esses dados são discutidos entre os professores?

Os dados e taxas tendo como referência o 6ºano ao 9º ano do ensino fundamental são desanimadores, e, portanto devemos ficar muito atentos para os dados do ano de 2015, o MEC apresenta como índice a ser alcançado pelas escolas públicas à taxa média de 5,2, e para 2021, o índice de 5,8. Como foi constatado pelos dados que obtivemos tendo como referência o 6ºano ao 9º ano do ensino Fundamental, Deveremos achar o caminho certo, estamos vigilantes para 2015 e 2021, para que possamos alcançar o resultado satisfatório.
Sobre o ensino médio a nossa escola não dispõe de índice de rendimento, nos Impossibilitando de fazermos comparativos. Sabe-se que o MEC apresentou em 2013, considerando como satisfatório para o ensino médio o índice de 3,6, e a intenção do governo é que esse índice seja melhorado para 2021, ampliando-se para taxa de rendimento não abaixo de 4,9.

3.4- Existe, na escola, algum debate sobre eventuais relações entre as taxas de rendimento e a avaliação da aprendizagem nas disciplinas ou em algumas das disciplinas?

É realizado bimestralmente seminário, que são coordenados pelas pedagogas do colégio, sempre relembrando os índices do IDEB da escola, e são debatidos, de como poderíamos alcançar a média estipulada pelo mec.

Obs: Também achamos que os itens que são utilizados para definir a nota do IDEB, não são de concordância do nosso ponto de vista, e existem explicações, por nossa parte.
Reflexão e Ação 4.

Na avaliação institucional de sua escola, como têm sido abordadas as Avaliações externas e como têm sido utilizados seus resultados?

4.1-Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo, organização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos?
4.2 – Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva?
4.3– A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes de referência do Enem?

Resposta:
O Processo de Avaliação Institucional apresenta as seguintes diretrizes:
a) Consiste em uma atividade intrínseca ao processo de planejamento, sendo um processo contínuo, geral, específico, buscando integrar ações.
b) Elabora críticas às suas ações e aos resultados obtidos.
c) Busca conhecer e registrar as limitações e possibilidades do trabalho avaliado.
d) É um processo democrático, apresentando, em princípio, os aspectos a serem avaliados envolvendo a participação dos sujeitos.
e) É um processo transparente e ético em relação a seus fundamentos, enfoque e, principalmente, no que se refere à utilização e divulgação dos seus resultados.
- Os nossos alunos estão sempre comentando sobre o Enem e são incentivados pelo corpo de docentes, pois sabemos que o exame Nacional do Ensino, ocupa um lugar privilegiado nas políticas educacionais, com fortes indícios de suas influências no currículo de escolas de ensino médio, somados a possíveis impactos na Educação.

imagem de Roseli Aparecida dos Santos Adami

Caderno VI - Avaliação

O desafio no campo da avaliação é que a avaliação educacional ainda é vista como quantitativa e pouco se percebe o desenvolvimento do aluno. Na maioria das vezes o que vale são os números, a nota que ele consegue, e não o seu processo de desenvolvimento.
Penso que a avaliação deveria ser uma trajetória de conhecimento e experiência comprovada pelo aluno durante o processo de absorção do conteúdo. Deveríamos fazer um portfólio, no qual o aluno vai comprovando seu conhecimento no dia a dia do âmbito escolar.

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

avaliação caderno vi

TODAS AS AVALIAÇÕES DEVEM SER MUITO BEM ELABORADAS RESPEITANDO A COMUNIDADE ESCOLAR A FIM DE QUE O PROCESSO EDUCACIONAL DEMOCRATICO SEJA ESTABELECIDO ATUALMENTE NOSSOS EDUCANDOS NÃO TEM INTERESSE NENHUM NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM POIS HÁ UMA DEFASAGEM SIGNIFICATIVA.

imagem de Fábio Rossano Gugik

Caderno 5 - Ação e Reflexão.

Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida
CURITIBA - PR.
BOM DIA!!!

Nossa Escola, é diferencial: Temos a satisfação de pelo menos à noite "ainda" ter o EJA-CEBJA, assim a maioria de nossa clientela é sim maior de idade, portanto, não temos tanta necessidade de chamar muitas vezes os pais para estarem presentes em reuniões, onde "pais modernos", muitas vezes nem se preocupam em ir até a Escola, em saber como está seu filho, tudo isso é muito Cômodo, pois acham que: "A ESCOLA CUIDA, A ESCOLA EDUCA, A ESCOLA FAZ!"Isso, nada mais é do que transferir responsabilidade, pois a ESCOLA:Não educa, a educação, vem de casa,Os cuidados devem ser de cada pessoa independente ate de idade,Quem faz o educando ser vencedor, não é a Escola, mas sim o próprio aluno.O que é claro, depende e muito dos Pais.Mas, isso também depende da situação estrutural da família, onde muitos alunos se quer tem família.São os valores permanentes, que se perderam, que não estão mais sendo valorizados,Pois quando não se tem estrutura,Nada se tem.Assim, a sociedade, se é que assim se pode falar, ou até referenciar, também está desestruturada.Logicamente isso reflete, também na educação.Que também, não é levada a sério!Como diria o Senador da Educação, CRISTÓVÃO BUARQUE:

Em discurso no Senado, agora a pouco, Cristovam Buarque fala sobre o fosso entre o Parlamento e o povo. Eis a íntegra do discurso, sem revisão:

Senado Federal
Secretaria-Geral da Mesa
Secretaria de Taquigrafia
O SR. CRISTOVAM BUARQUE (Bloco/PDT – DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Pedro Taques, Srªs e Srs. Senadores, o Brasil está surpreso com o que está acontecendo desde sábado. Eu quero dizer, Senador Paim, que a minha maior surpresa é estarmos surpresos!
Quando a gente olha os últimos anos, todos os ingredientes foram colocados nesse caldeirão que levou a essa explosão. Todos os ingredientes. Tudo estava ali. Era impossível saber se seria neste sábado, no próximo sábado, daqui a um ano, dois anos, mas que isso iria acontecer era óbvio. E muitos de nós, eu inclusive, muitas vezes, aqui alertamos. Muitas vezes cheguei a dizer, e fui criticado, que. se continuássemos daquele jeito, Senador Taques – e o senhor ainda não estava aqui –, não demoraria para que o povo pedisse até para fechar o Congresso.
Todos os ingredientes estavam ali.
Comecemos pelos primeiros: os erros do Congresso. Nossos erros foram ingredientes que levaram a essa exclusão. A tolerância com a corrupção, por exemplo, não só nossa, mas em geral. Ou alguém tem dúvida de que o fato de que o mensalão ainda não colocou nenhum preso não tem a ver com a raiva das pessoas na rua, Senador Taques? – o senhor que acompanha isso melhor.
O fato de não termos corruptos presos é um ingrediente que faz com que as pessoas terminem optando por essas mobilizações. A demora da Justiça em todos os casos, sobretudo naqueles em que um bom advogado pode ir protelando, protelando até porque a pessoa morre, e nós ainda não descobrimos como colocar um corrupto na cadeia, um corrupto morto. Isso vai gerando um ingrediente, isso é um ingrediente.
A eleição com o voto secreto – e o Senador Rodrigo Rollemberg acaba de falar do voto secreto em si, e o Senador Paulo Paim é autor da proposta de abolição do voto secreto – gera um ingrediente. Na última votação para Presidente do Senado, o fato de a votação ser secreta gerou um descontentamento. Não vou discutir se foi a eleição do Presidente em vez do Senador Pedro Taques, que era o candidato de oposição. Não, não vou dizer que foi a eleição do Presidente! Mas a maneira como foi feita gerou um ingrediente. Uma eleição sem debate. Chegamos no dia da eleição e votamos. Sem debate, sem discussão, sem voto aberto.
Os vetos que não votamos, ao longo de anos! O povo, de repente, descobre, se não me engano, três mil vetos engavetados. Isso é um ingrediente na crise que nós vivemos.
E aquela tentativa de votar todos os vetos numa única tarde? Aquilo foi um ingrediente. Foi um ingrediente muito grave!
E o voto da Lei dos Portos? Será que a gente não percebeu que o povo ouviu e se indignou? Isso é um ingrediente que leva a uma ruptura como essa do povo, que, em vez de ficar na casa, no trabalho, nas escolas, vem para as ruas manifestar a indignação que ele tem.
O povo manifesta indignação, por exemplo – eu fiz um artigo na hora chamado “Sede de Indignação” –, quando o povo começa a ver que qualquer manifestação da Justiça contra a corrupção merece todos os aplausos, qualquer que seja a maneira como isso é feito.
Nós estamos colaborando, ainda, com o que hoje acontece. Foi aqui dentro que foram causadas as manifestações de hoje, mas não porque nós tenhamos liderado, mas porque, por nossa omissão, por nosso trabalho contra a alma do povo, nós terminamos dizendo ao povo que só há um jeito: “Vá para a rua!” E ele foi.
Será que a gente não percebe o ingrediente das prioridades equivocadas deste País, como o Senador Taques disse há pouco aqui?
Será que a gente não percebe que algo passa na cabeça das pessoas quando se diz que esta é a sexta economia do mundo e uma das que tem dez milhões de analfabetos e uma das maiores, senão a maior desigualdade social de todo o Planeta? Isso é um ingrediente na insatisfação, e o ingrediente da insatisfação leva às mobilizações das massas nas ruas.
Será que a gente não percebe que um dia cairia a ficha de que o dinheiro gasto nos estádios saiu das escolas, dos hospitais, e que o povo, que pagou pelos estádios da Copa, não iria assistir aos jogos? Será que alguém tinha dúvida de que um dia essa ficha ia cair na cabeça do povo, e que o povo, percebendo que pagou por um estádio onde não vai conseguir entrar para assistir a um jogo porque não tem dinheiro e saber que, quando passa em frente àquele estádio, cada tijolinho dali significou um tijolinho menos numa escola, num posto de saúde? É claro que esse foi um ingrediente que levou, Senador Rodrigo Rollemberg, a essa situação que nós vivemos. É claro! É claro que nós temos colaborado cada dia.
Será que a gente não percebe que, nessas prioridades equivocadas, o povo é que sofre, sobretudo quando percebe que ele não define a prioridade, não é ouvido, não é consultado?
Senador Taques, o Senhor, que é o nosso grande constitucionalista aqui, na República, não se fazem gastos públicos sem consultar o Congresso, por meio do orçamento. O Presidente Lula consultou alguém quando decidiu trazer a Copa para aqui e colocar R$25 bilhões nisso?
O SR. PRESIDENTE (Pedro Taques. Bloco/PDT – MT. Fora do microfone.) – R$21 bilhões.
O SR. CRISTOVAM BUARQUE (Bloco/PDT – DF) – R$21, R$25, já vi R$30, já vi R$28, e eu acho que vai chegar a R$40 bilhões, porque, cada dia, sobe mais.
Mas houve alguma consulta, Senador Paim? Não houve. Aí diz-se que o Brasil é a Nação de chuteiras. Chuteiras para ganhar jogo, não para ter a Copa aqui. Nós deixamos de ser o País das chuteiras e passamos a ser o País dos estádios, não é o mesmo. O que dá orgulho é ganhar a Copa, não é sediar a Copa. Ninguém foi consultado.
Num primeiro momento, todo mundo se engana. Num primeiro momento, vem delírio da satisfação de que a Copa será aqui, de que a gente vai assistir aos jogos do Brasil, até descobrir que não vai. E, aí, vem aquela desculpa de que, graças à Copa, nós íamos fazer transporte público nas cidades sede, e o que é que a gente viu? Que o transporte público não veio. E o que é que eu sempre alertei aqui? Por que precisa de Copa para fazer um transporte público se o dinheiro é nosso? Se fosse a FIFA que financiasse as estradas, os VLTs, os metrôs, tudo bem, nós fazemos a Copa, e vem o dinheiro para fazer as instalações urbanas ao redor das quadras, mas o dinheiro é nosso, a gente podia tomar essa decisão sem precisar de Copa.
Essas prioridades equivocadas são ingrediente fundamental que leva a essa situação. E o que dizer dos serviços sociais, de que o Senador Taques falou? É um ingrediente cada vez que a gente vê na televisão, nem digo quem vai lá, vê na televisão o drama da saúde no Brasil, e que dizer daqueles que vão à saúde pública? É um ingrediente.
Aí, diz: “Mas os jovens é que estão fazendo.” Os jovens veem suas mães, seus pais precisando de atendimento médico, veem seus irmãos mais novos, veem o irmão recém-nascido, que faleceu por falta de uma UTI. Esse é um ingrediente forte, que, um dia, levaria a isso, com que a gente fica surpreso.
Não há por que estar surpreso, a não ser com a surpresa de quem ache estranho que isso tenha acontecido. A surpresa é que não tenha acontecido antes. A surpresa é que não tenha demorado um pouquinho mais para acontecer.
Mas o fato de acontecer não deve gerar surpresa em ninguém, era esperado, e muitos de nós alertamos aqui. Eu sou um que fiz repetidos discursos aqui dizendo que isso ia acontecer – nunca imaginei, talvez, essa dimensão –, mas é claro que ia acontecer. O que dizer de um país que é a 6ª economia do mundo e a 88ª na educação em um tempo em que a educação é tudo? Este é um ingrediente, e foi a causa afinal: a tarifa do transporte público – não só pela tarifa, mas pelo transporte em si.
Os países árabes tiveram revoluções desse tipo, escreveu-se até um livro chamado Revolução sem Líderes. E tudo, Senador Paim, começou na Tunísia, porque uma pessoa, um jovem, foi maltratado pela polícia e, em protesto, ele se suicidou em praça pública, tocou fogo no corpo. A partir daí, ninguém mais segurou. Aqui, não precisou disso, aqui são os ingredientes diversos dos serviços sociais degradados, das prioridades equivocadas, dos erros dos líderes.
E o que falar do ingrediente da arrogância com a qual o Governo trata o Congresso, com a qual o Governo trata o povo? O partido assumiu confundindo governo com Estado, Estado com partido, ou o contrário: o Estado se confundindo com o Governo e o Governo se confundindo com o partido que está no poder. Todos esses foram ingredientes.
E o que falar do ingrediente da violência urbana? Será que esse não foi o fundamental? A violência todos os dias manifestada, mostrada, o medo de ir para as ruas? De repente, a melhor maneira é ir em multidões protestar, porque passear já não se pode, passear já é arriscado, ir à escola é arriscado, ficar numa parada de ônibus é arriscado, ficar em casa é arriscado, porque a violência hoje arromba as casas. É claro que essa violência um dia ia fazer com que o povo descobrisse que tinha que ir para as ruas, já que nós, os líderes deste País, não estávamos cumprindo com a nossa tarefa.
Eu estou surpreso com a surpresa que, eu inclusive, tenho. Depois de tantas vezes dizer que isso ia acontecer, de repente fico surpreso. E estou surpreendido porque estou surpreso, porque tudo indicava que isso ia acontecer. O detonador foram vinte centavos e, um dia, quem sabe, a gente vai ter como título de livros “A revolução dos vinte centavos na tarifa de ônibus.” Vinte centavos na tarifa de ônibus provocaram uma revolução. Mas, por trás desses vinte centavos, está uma história de degradação dos serviços públicos, de prioridades equivocadas, de desrespeito total à opinião pública e ao povo, de política que desagrada a todo mundo. É uma surpresa que estamos surpresos.
Mas aí, Senador Taques, vem a pergunta: o que fazer? Eu e o senhor, desde ontem à noite, conversamos sobre isso. O que fazer? O povo na rua não vai conseguir fazer a revolução sozinho, porque a revolução, queira ou não, no último momento, vai ter de ter uma forma de poder para conduzir o processo. A espontaneidade é fundamental para derrubar quem está no poder, mas dificilmente constrói uma ordem nova.
Só tem um jeito: é conduzirmos o processo no sentido de fazermos a revolução que o povo quer. Eu falei a palavra “revolução”. Mas, não é revolução econômica hoje. Não se trata mais de fazer revolução para implantar um novo sistema econômico; não se trata mais de uma revolução para desapropriar o capital e colocar nas mãos dos trabalhadores.
Qual é a revolução? Nem mesmo aquela que eu defendo de todas as crianças em escola igual, do filho do trabalhador na mesma escola do filho do patrão. Essa revolução não virá desse movimento, Senador Taques. Esse movimento ainda não está preparado para fazer essa revolução da escola do trabalhador igual à escola do patrão.
Eu vejo uma revolução possível: a revolução na maneira como nós fazemos política. Esse movimento é o movimento da revolução na política. E para ser um movimento da revolução na política é um movimento contra a política, porque é contra a política que está aí. É por isso que eles não querem partido; e têm razão. Não têm de querer partido, porque partido faz parte do sistema. Por isso que eles não querem que nenhum de nós vá lá para dentro. E estão certos em não quererem que nenhum de nós vá lá para dentro, porque nós, mesmo simpatizantes deles, mesmo tendo alertado de tudo isso, nós somos do sistema.
Nós precisamos fazer a revolução na política. Esse, para mim, é o grande desafio que está colocado hoje. Como fazer isso? Não dá para fazer essa revolução espontaneamente. É preciso marcos legais. E é aí que nós – Senador Taques, eu e outros, Senador Rodrigo Rollemberg, que aqui está, Senador Paim – entendemos que deveríamos ver como algo de reivindicação deles, que nós atenderíamos à ideia de uma reforma política.
E aí nós passamos a perguntar: como fazer isso? Chegamos à ideia de que o que eles estão propondo – não somos nós, pois estamos apenas verbalizando dentro desta Casa o que eles querem –, a meu ver, a nosso ver, é um grupo de pessoas que faça a reforma política porque aqui dentro nós não vamos fazer.
Há quantos anos já se fala em reforma política e nós sempre adiamos? E não é só isso. Nós políticos com mandatos se fizermos uma reforma política, vamos pensar na nossa eleição daqui a um ano. E pensando um ano na frente não se faz reforma política séria! Reforma política séria se faz pensando meses, não, décadas até. Só tinha uma maneira de ser feita: por pessoas que não têm mandato, a não ser o mandato de fazer a reforma política, Senador Paim, como uma espécie de constituinte específica, que não mexa na Constituição, porque aí seria outra revolução muito maior do que essa, mas que mexa na maneira como nos comportamos aqui dentro, que mexa na maneira como os três Poderes se relacionam, que mexa na forma como a corrupção será punida. Essa constituinte tem que ser específica para fazer reforma política, mas ela tem que ter outra especificidade: seus membros têm que ser tão radicalmente comprometidos com a reforma política que eles deverão ficar proibidos de disputar qualquer eleição, pelo menos por oito anos.
Quando a gente juntar um grupo de pessoas eleitas para fazer uma reforma do marco da reforma política e que vão se reunir sabendo que não serão candidatos, que muitos desses, provavelmente, terão idade de que não vai deixar que dispute outra eleição depois de oito anos, aí a gente vai poder dizer: “Esses caras vão fazer uma reforma sem o interesse pessoal e, sim, na visão do interesse comum.” Mas não basta isso. Para sermos coerentes com aquilo que falam os meninos na rua e as meninas na rua, é preciso tolerar que a eleição desses constituintes se faça sem necessidade de partido nenhum. Por mim, até diria que seriam todos candidatos avulsos, todos candidatos sem partido. Quem tem um partido hoje e quer ser candidato retire-se do partido e, durante oito anos, não poderá participar de nenhum. Mas, no fim, depois de muito conversar, chegamos à conclusão de que a solução seria permitir a quem tem partido se candidatar, mas permitir-se também que quem não tem partido se candidate. Vou dizer aqui uma coisa, Senador Taques: vai ter muito mais voto quem não tem partido do que quem tem partido, qualquer que seja o partido.
Essa é uma alternativa que pode levar a gente...
(Soa a campainha.)
O SR. CRISTOVAM BUARQUE (Bloco/PDT – DF) – ... a fazer com que essa mobilização se transforme numa revolução. Esse é o grande salto que nos desafia hoje: como uma mobilização se transforma em revolução. A revolução precisa saber aonde chegará. Hoje, a revolução não é no sistema econômico, não é nem mesmo na estrutura educacional, não é no sistema de saúde. Hoje, a revolução é no que permita uma estrutura de funcionamento da política que, aí sim, ponha a educação em primeiro lugar, ponha a saúde em primeiro lugar, ponha o transporte público em primeiro lugar, na frente do transporte privado. Porque a estrutura política vai dar a relação do político com a alma do povo da qual nós descolamos há tanto tempo e hoje ficamos isolados, isolados aqui dentro, sem podermos participar da manifestação dos jovens, porque eles não nos querem lá.
Há maior prova do descolamento da política com a juventude do que nós, políticos, qualquer um, não podermos ir participar da manifestação? Será que a gente não percebe que esse é um descolamento radical, um divórcio não amigável entre o povo lá fora e nós aqui dentro.
Temo, Senador Taques, ter outra surpresa, que seria boa, a surpresa de que nós vamos fazer isso. Hoje, tenho profundas dúvidas de que tudo isso vai sair da mobilização e chegar à revolução, porque ela vai ter de passar por aqui e aqui ela esbarra. Só que, Senador, Senadores, há uma coisa diferente no ar. É o fato de que com os novos meios de comunicação as revoluções, as mobilizações, não param. No meu tempo de juventude, íamos às manifestações e depois íamos para a casa.

Ainda, Eu diria:

O Brasil, é um País, que não leva a sério a Educação, pois é o único País do mundo, em que:

Um ex bolero, (jogador de futebol), quando passa a ser um instrutor (técnico), imediatamente passa a ser chamado de "PROFESSOR"!,

e o Professor, muitas vezes é chamado de "TIO"!

ISSO É BRASIL!

imagem de Fábio Rossano Gugik

Caderno 4 - Ação e Reflexão.

COLÉGIO ESTADUAL NOSSA SENHORA APARECIDA -
CURITIBA - PR.
BOM DIA!!!!!

"É PRECISO SABER VIVER"!!!
Esta música dos anos 60, gravada por Erasmo Carlos, reflete que nada somos, nada temos, nada seremos, se não soubermos viver!
Viver em sociedade, é respeitar, para ser respeitado. Assim, é que se deve viver!
"Amar ao próximo como a Ti Mesmo"!
É um mandamento sagrado, que reflete muito bem, ouso até usar deste mandamento para explicar, que isso é como um "segredo divino", para se ter e saber como ser respeitado neste mundo que mal se sabe o que é isso.
Mas afinal, é preciso compartilhar, se doar, amar, para poder ser:
Como diriam os católicos, a Oração de São Francisco de Assis, que disse:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna!
E ainda, como diria JOSÉ SARAMAGO(1922-2010):
"Devias saber que estar de acordo nem sempre significa compartilhar uma razão, o mais de costume é reunirem-se pessoas à sombra de uma opinião como se fosse um guarda chuvas"!

imagem de Fábio Rossano Gugik

Caderno 3 - Ação e Reflexão

Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida- CURITIBA - PR.
BOM DIA!!!!

É preciso sim, que cada Profissional da Educação, tenha sempre suas aulas bem elaboradas, usando constantemente os recursos tecnológicos que são permitidos em cada Escola, assim como TV Interativa, Vídeos, Internet, Filmes, livros, revistas, jornais, etc.
Assim, cada Professor, terá com certeza, melhorada a capacidade do ensino aprendizado em sua clientela!
E Ele, Profissional da Educação, certamente também se sentirá, ainda mais valorizado, ainda que seja pela parte sentimental onde os alunos tiveram suas expectativas alcançadas, assim pode ser que um dia, vejamos que nossos governantes, possam olhar diferentemente para nossos "AGENTES TRANSFORMADORES DA SOCIEDADES ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO, como disse NELSON MANDELA!

imagem de Fábio Rossano Gugik

Ação e reflexão -caderno 2

Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida:
BOM DIA!!!

Temos nas aulas de Educação Física, um grande ingrediente que nos permite ter atrativos para o jovem frequentar as aulas do EJA, a descontração através das diversas atividades que a Educação Física com seu amplo programa nos dispõe.

Aproveitemos então!

Busquemos atrair os jovens e assim contribuir também com outras disciplinas.

imagem de Patricia Aparecida de Oliveira Drechmer

Caderno II

Patricia A de Oliveira
CEEBJA Wilson Antonio Neduziak
Cascavel - PR

Será que o que se conversa pela internet tem menos valor ou importância do que aquilo que se diz presencialmente? O que os jovens da sua escola diriam?
Nossos alunos não tem acesso à Internet por estarem provisoriamente apreendidos. Poucos já tiveram acesso à esta tecnologia. Aqueles que tiveram afirmaram que é mais fácil dizer certas coisas pela Internet. Afirmaram que esse forma de comunicação imprime um caráter impessoal, o que favorece passar-se despercebidos ou assumirem outras personalidades.

Como ‘virar este jogo’ e construir novos relacionamentos entre professores e seus estudantes? Faz sentido a afirmação de que professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem náo saber para que serve a escola nos dias de hoje? Elaborar estratégias para promover o conhecimento mútuo.
Concordo que professores e jovens atribuem um ao outro o fracasso no relacionamento escolar, principalmente na escola regular, onde a indisciplina é uma dos grandes fatores que dificultam o processo. Penso que uma boa estratégia para o professor, nessas situações, seria organizar trabalhos de exposição em que os alunos assumem a postura do professor. Quanto ao professor, seria interessante que ele conhecesse melhor a realidade de seus alunos, suas angústias, necessidades, ambições, etc... para que possam compreender as aspirações e organizar metodologias que, a medida do possível, atenda suas expectativas.

Nós professores como podemos ser parceiros e coconstrutores de projetos para o futuro dos jovens estudantes? Busque estratégias metodológicas para que os estudantes falem de si no presente e de seus projetos de vida futura? Quantos estudantes trabalham em suas turmas, que trabalham realizam, quais trabalhos já fizeram, sob quais condições, se foram feitos com segurança e proteção ou em condições de exploração e desproteção. Seus estudantes tem consciência de seus direitos de trabalhadores?
Penso que nossos alunos, internos do sistema penitenciário, buscam embasamento para reconstruírem seus projetos de futuro. Procuram na escola as oportunidades que não tiveram e atribuem seu fracasso pessoal, muitas vezes, a pouca instrução/escolarização. Penso que devemos trabalhar com os conteúdos voltados para a construção da cidadania. Nossos alunos, em grande parte, apresentam vontade de mudar de vida, esperam construir um futuro fora do crime, mais estável, mesmo que menos rentável. Todos afirmaram que já trabalharam (alguma vez, pelo menos), mas, quase na totalidade, na informalidade, sem ter seus direitos de trabalhador respeitados. Sabemos que esta pouca autonomia financeira favorece a criminalidade e o fato é justificado pela manutenção da família.

O que os jovens pensam e sentem sobre o Ensino Médio? Seria possível surgirem desta abertura à escuta e ao diálogo alternativas para a superação dos problemas de relacionamento e realização da vida escolar que afetam o cotidiano das escola?
Nossos alunos, em geral, vêem a escola (e por consequência o Ensino Médio) como uma porta para a reinserção social. Acreditam que terão mais oportunidade de trabalho e manutenção da vida familiar na medida em que se apropriam da cultura escolar. Além do saber escolar se preocupam muito com a profissionalização, esperam que estes subsídios possam agir positivamente na qualidade da sua vida após o retorno à sociedade. Pelo fato de trabalharmos com adultos, quase não temos problemas de relacionamento em sala, o que me deixa muito satisfeita.

imagem de Sonara Cristina Polityto Cremasco

caderno V- reflexão e ação 1,5 e 6

Formação de Professores do Ensino Médio
Escola: Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda
Orientadora de Estudos: Sonara Cristina Polityto Cremasco
Etapa 1 – Caderno V- Atividade Reflexão e Ação
Cursista: Anderson Christofer de Souza
Cursista: Carlos Henrique dos Santos Salgado
Cursista: Cristina Maria Barreiros
Cursista: Deborah Braga Eitelwein
Cursista: Eliane Aparecida Soares da Rocha
Cursista: Eliane de Cássia Spirandelli Gomes
Cursista: Felipe Quadra
Cursista: Georgiana Nardi Vidal Maceno
Cursista: Gisele Alves de Almeida
Cursista: Guilherme de Gouveia Santa Bárbara
Cursista: Jane Moreira de Matos
Cursista: Jaqueline Ferrazza Gonçalves
Cursista: Joice Barreiros
Cursista: Maurício de Oliveira Munhoz
Cursista: Nádia Aparecida Poleto
Cursista: Raquel Neuwert
Cursista: Silmara Dias Pereira
Cursista: Thincia Camargo
Cursista: Valesca Xavier Moura Jorge
Cursista: Valmir Coqueiro Fontana

Reflexão e Ação I
Analisando como os profissionais da Educação percebem a gestão democrática, chegamos ao consenso de que muitas decisões são tomadas, sem que, as escolas o professor e/ou comunidade escolar sejam consultados. Esse fato é comum, pois as instâncias superiores da Educação em nosso país e em nosso estado, apregoam que as escolas devem conduzir de forma democrática seus encaminhamentos junto à comunidade escolar, contudo estas são obrigadas a reproduzirem, sem adaptações à sua realidade, ações já pensadas e predeterminadas pelo MEC e SEED, sem terem participado do processo. Um exemplo disso é o modo como é realizada a Semana Pedagógica, a , alterações no currículo, distribuição de materiais didáticos e complementares, bem como a inclusão educacional, cujo processo de capacitação vem acontecendo concomitantemente à inserção dos alunos com deficiência na rede regular de ensino.
Na escola onde atuamos, a gestão democrática é um objetivo que vem sendo alcançado, apesar de parecer um paradoxo o fato da mesma equipe gestora estar à frente da administração escolar há 12 anos, porém os resultados obtidos são de excelência, segundo a avaliação grande maioria da comunidade escolar e professores.
Entendemos que a gestão democrática é um processo e, como tal, vem sendo encaminhado, garantindo que os assuntos que afetam diretamente o andamento do ano letivo e a preparação dos nossos alunos para o aprendizado e cidadania sejam discutidos e aprovados pelos professores, como exemplos: formas de avaliação, escolha dos livros didáticos, participação ou não nas paralisações, momentos de lazer, Semana de Integração Escola/ Comunidade, entre outros.
Pensamos também, que o Conselho Escolar poderia ser mais atuante e participasse efetivamente desse processo, haja vista que os mesmos são convocados e convidados, porém, em muitas situações se omitem, deixando a cargo da direção as decisões.
Para agilizar o processo democrático em nossa escola, sugerimos que a equipe gestora elabore um espaço de opinião e sugestões, tanto para os professores e alunos, estes representados pelo Grêmio Estudantil, com a finalidade de pautar suas decisões com o envolvimento maior de todos os interessados, embora reafirmamos aqui que a grande maioria das decisões são acertivas e contemplam a melhoria do ensino nesta escola.

Reflexão e Ação V
1- Ações patrimoniais dentro da escola:
- Reconhecimento dos ambientes educacionais;
- Manutenção dos ambientes.

2 – Ações de autonomia concedida:
- São aquelas impostas pela escola como, por exemplo, ampliações de espaços, construções novas, mudança de sinal, colocação de câmeras, entre outros.

3 – Ações específicas:
- São aquelas que realmente fazem a diferença e que efetivam uma real mudança física e pedagógica na escola e que envolve o corpo docente, os educando e o corpo docente da escola.

4 – Quanto aos três aspectos que condicionam a participação dos pais na escola:
1º auto evidente;
2º o desinteresse dos pais;
3º o envolvimento de residentes locais (moradores) quase nulos, por não acreditarem em mudanças efetivas.

5 – Propostas de mudança efetivas:
- Propor aos pais participação ativa dentro da escola e salas de aula;
- Criar projetos no bairro que interagem a comunidade – escola.

Reflexão e Ação VI
O grupo tem o conhecimento do Projeto Político Pedagógico, do seu conteúdo e a importância deste na existência escolar. Entretanto não há o conhecimento entre os membros de quando o mesmo foi construído. É de ciência que a sua última reformulação foi realizada em abril de 2014. Esta reformulação foi o resultado de uma pesquisa junto à comunidade escolar, corpo docente e discente, com o intuito da instauração de uma gestão democrática eficaz.
O PPP do Colégio Estadual Dona Branca tem como principal finalidade a construção de uma proposta educativa que visa a formação de um indivíduo crítico, autônomo e reflexivo na sociedade.
Entendemos que não há a necessidade de uma reformulação do Pojeto Político Pedagógico neste momento, uma vez que esta foi realizada neste ano de 2014.
De acordo com o documento, a instituição oferece condições para que os jovens se desenvolvam como cidadãos, através do Grêmio Estudantil, dos debates em sala de aula sobre temas contextualizados. Entretanto, o grupo entende que este processo poderia ser potencializado com uma melhor estrutura de apoio para o trabalho. Seria interessante, por exemplo, que a mantenedora oferecesse carga-horária para que um professor pudesse orientar e acompanhar o trabalho do Grêmio.
Percebemos que os encaminhamentos em sala de aula, nas discussões com os alunos, trabalhamos em prol de um jovem reflexivo, todavia a estrutura do cotidiano escolar lembra uma postura de adestramento que é observado na organização do horário escolar, da sala de aula, do sistema avaliativo ainda estar preso a questão da avaliação formal (prova).

imagem de Sonara Cristina Polityto Cremasco

caderno 4 reflexão e ação I

Formação de Professores do Ensino Médio
Escola: Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda
Orientadora de Estudos: Sonara Cristina Polityto Cremasco
Etapa 1 – Caderno IV- Atividade Reflexão e Ação I
Cursista: Anderson Christofer de Souza
Cursista: Carlos Henrique dos Santos Salgado
Cursista: Cristina Maria Barreiros
Cursista: Deborah Braga Eitelwein
Cursista: Eliane Aparecida Soares da Rocha
Cursista: Eliane de Cássia Spirandelli Gomes
Cursista: Felipe Quadra
Cursista: Georgiana Nardi Vidal Maceno
Cursista: Gisele Alves de Almeida
Cursista: Guilherme de Gouveia Santa Bárbara
Cursista: Jane Moreira de Matos
Cursista: Jaqueline Ferrazza Gonçalves
Cursista: Joice Barreiros
Cursista: Maurício de Oliveira Munhoz
Cursista: Nádia Aparecida Poleto
Cursista: Raquel Neuwert
Cursista: Silmara Dias Pereira
Cursista: Valesca Xavier Moura Jorge
Cursista: Valmir Coqueiro Fontana

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

“Educação alimentar é um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis”.
Sendo assim, compreende-se que a formação dos hábitos alimentares é influenciada por fatores fisiológicos, psicológicos, sócio-culturais e econômicos e que tem sua formação na infância. E acredita-se que a escola seja um espaço apropriado para desenvolver e promover o conhecimento sobre o tema como objeto de estudo e pesquisa.
Numa perspectiva integradora, deve-se abordar recursos educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar.
Mas, há ainda, uma distância entre a teoria e a prática, indicando uma necessidade de desenvolvimento e intervenções baseadas em metodologias inovadoras de educação e saúde, assim como métodos investigativos apropriados para tal perspectiva. Aprofundar-se na subjetividade que perpassa o processo educativo e dos fatores que o cercam, como as histórias de vida, crenças e valores presentes na aprendizagem alimentar socioculturalmente construída.
Aqui se insere o papel educativo. Para que a autonomia se consolide, é necessário o acesso a um rico elenco de opções. Porém, estas não podem se restringir a um conjunto de informações, mas em vivências e aprendizados significativos e saberes autênticos. “A educação dever ser pensada para a totalidade humana, sua inteligência, sua sensibilidade, seu corpo” (NICOLESCU, 2005), especialmente no que concerne à formação de hábitos alimentares.

imagem de Elizabete Gavlovski

Reflexão e Ação - Conselho Escolar

Considerando a realidade atual deste colégio, o conselho escolar está devidamente instalado e com todos os seus membros organizados. As reuniões acontecem de forma extraordinária, sempre que necessária para decisões principalmente financeiras. Sempre há discussões das viabilidades das propostas de maneira harmoniosa e democrática, visando sempre o que é melhor para o ambiente escolar onde estamos inseridos.

imagem de Vívian Catharina Gomes Rebello Lemes

Grêmio Estudantil Morozowski

Reflexão em Ação 4.
Orientadora: Raquel Tavares Barbosa Moreira
Antonio Carlos de Oliveira Junior
Cláudia Daniele Santos Batista
Francisco Cordeiro
Maria Angélica Brauer Mantovani Casagrande
Nadia Cristina Sermanovicz de Oliveira
Nilson Mariano
Rita de Cássia Oliveira do Carmo Alves
Vivian Catharima Gomes Rebello Lemes

Se existe um Grêmio Estudantil funcionando em sua escola, procure verificar como
está atuando, quais os temas sobre os quais discute, que visão os integrantes têm da sua própria atuação, assim como da escola e do seu funcionamento.
Converse com os integrantes do grêmio sobre como é a sua participação nos processos
de discussão e decisão acerca da vida da escola, como são tomadas as decisões internamente, assim como sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários.
Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas decisões tomadas pela escola?
Para ter uma ideia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar,
com um grupo de colegas, entre atividades propostas aos jovens pela Secretaria de Educação, quais se guiam por esse conceito. O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola.

O Grêmio estudantil Morozowski Atitude estudantil está com sua segunda diretoria, eleito em um processo de eleição direta e secreta. A sua atuação está em processo de amadurecimento no que se refere ao exercício das suas funções e garantia do seu espaço de participação. Contou durante o ano de 2014 com a orientação teórica e acompanhamento das ações da pedagoga que participa do programa de desenvolvimento educacional PDE, cujo objeto de estudo são as instancias colegiadas de gestão Grêmio estudantil. Este envolvimento da pedagoga contribuiu de forma importante para a melhor compreensão das funções e atribuições do Grêmio estudantil.
O grêmio está atuante, organizando atividades como campanha do agasalho, participação na festa junina da escola, organização do intervalo no contra turno, sistema de som com músicas e informações no intervalo, homenagem aos professores, eventos e viagens. O grêmio estudantil participa do conselho escolar estando sempre presente nas reuniões do mesmo.
As decisões do grêmio são tomadas através de reuniões próprias organizadas pelo presidente do grêmio e por uma pedagoga responsável, onde todos os integrantes participam dando sugestões e opiniões até entrarem em acordo. As decisões do grêmio passam pela sansão da direção da escola para verificar a sua viabilidade antes de serem postas em prática. Os participantes do grêmio acreditam que o seu trabalho tem sido reconhecido, mas de acordo com os relatos dos alunos ainda falta divulgação de seus trabalhos.
Considerando que o exercício da democracia e cidadania no Brasil, pós ditadura militar, tem pouco mais de trinta anos, as experiências participativas ainda são muito recentes. Há a necessidade, portanto, do investimento contínuo e ininterrupto neste e nas futuras gerações de alunos para a consolidação do processo participativo e democrático.

Colégio Estadual Profª "Maria de Lourdes Rodrigues Morozowski" Paranaguá/PR

imagem de Pálite Terezinha Buratto Remes

REFLEXÃO AÇÃO - CADERNO VI

GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED
COLÉGIO EST. SANTOS DUMONT – E. FUNDAMENTAL, MÉDIO E INTEGRADO

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Coordenação: Rosemary Valente De Oliveira
Coautores: professores do Colégio Est. Santos Dumont- Curitiba – Anelize Seniski Silva , Arlei roberto de Souza, Dione Wojcik , Edson Bispo, Maria do Rocio Neves, Marta Protscki , Norina Duarte Tosi, Pálite Buratto Remis, Rafaela Skora da Silva, Selma Zannorensi, Regina Corcini de Melo, Tânia Regina Bendlin
*Postado em: “Ensino Médio em Diálogo”, disponível em:http://www.emdialogo.uff.br/content/sismed-2014-avaliacao-no-ensino-medio.24/11/2014.
CADERNO 6 – A avaliação no ensino Médio
Na atual estrutura socioeducativa em que está inserida a educação, passamos por uma forte crise de identidade e paradigmas, na qual falamos muito sobre o assunto, mas pouco colocamos em prática. A transformação educacional está descrita nos livros, revistas, na mídia em geral, e tudo é lindo e maravilhoso, mas as ações, as aplicações e as transformações não saem do papel, da criatividade e da oralidade e, quando ocorrem, em número muito reduzido, somente alguns educadores têm condições específicas para colocá-las em prática e conseguem fazer isso. A transformação significativa depende da criatividade individual e coletiva, da organização e do planejamento das ideias e das condições estruturais e globais, que devem ser estimuladas pelo meio em que vivemos e pela associação desses fatores à reflexão, análise, pesquisa, interpretação, contextualização e avaliação das ações.
Sabemos que problemas educacionais ocorrem em varias áreas, como financeiras, culturais, sociais e pedagógicas, mas, para que haja mudança, deve ser feito um levantamento dessas dificuldades por meio de um diagnóstico da realidade e da busca das melhores formas possíveis para a elaboração de um projeto aplicável e eficaz. Com a participação de todos nas ações, podemos concretizar os objetivos para atingir a modificação e transformação desse desequilíbrio que se reflete na evasão escolar, em traumas psicológicos e nos processos pedagógicos educativos. Os processos de avaliação escolar também contribuem para essa crise no sistema educacional, pois a falta de diálogo entre o professor, o aluno, a escola, a família e a comunidade geram distância e falta de comprometimento, e essa negação de envolvimento e de responsabilidades contribuem para o desrespeito e as diferenças, gerando a exclusão escolar.
A avaliação escolar hoje está associada à contagem numérica e classificatória.
Os maiores desafios no campo da avaliação educacional são a desvinculação da aprendizagem/nota, pelo que o professor avalia o aluno para saber como está o seu conhecimento sobre o assunto e, em contrapartida, o aluno vê a avaliação como uma ferramenta para aprovação, em que a maioria dos alunos decoram a matéria – seja por desinteresse ou por não entender – e acaba esquecendo o conteúdo decorado logo após a avaliação.
Outro problema encontrado é a incapacidade dos alunos em interpretar as questões aplicadas em avaliações, a dificuldade de raciocínio e a falta de motivação com o ensino. Em nosso colégio, o número de faltas dos alunos em dia de avaliações também é um grande desafio para os professores.
O grande problema em avaliações são as questões externas, pois o mundo exige o conhecimento como forma de avaliações, tendo como exemplo o vestibular, ENEM, concursos e etc. De certa forma, ficamos amarrados a esses critérios. Assim fica a pergunta: O ensino é um aprendizado para a vida ou para o mundo lá fora?
Há vários métodos avaliativos, como provas e trabalhos. Na trajetória docente, vê-se a necessidade de intercalar várias estratégias para a composição da avaliação como, por exemplo, a avalição sem consulta e individual, trabalhos em grupos, trabalhos individuais, trabalho de pesquisa e trabalhos relacionados a experiências realizadas em laboratório. Para alguns professores, principalmente em início de carreira, a avaliação é vista como uma ferramenta de poder, pela qual o controle da turma pode ser feito através de provas difíceis. Com o tempo, porém observa-se que a avaliação não pode ter essa conotação, tendo assim que ser estratégias melhor elaboradas em que o aluno possa ser percebido nos mais variados aspectos cognitivos, com suas habilidades e competências múltiplas.
Em resumo, a avaliação tem a função de diagnosticar o aprendizado dos educandos, é cumulativa e processual, seu objetivo é ressaltar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Historicamente a avaliação tem sido vinculada aos mecanismos de aprovação e reprovação, a cultura escolar e as práticas vivenciadas no contexto muitas vezes atrelam situações comportamentais de indisciplina dos alunos e de senso comum sem estabelecer com clareza as bases legais e epistemológicas do que é avaliar, quais são os critérios e instrumentos para o processo avaliativo.
A organização curricular com base nas disciplinas muitas vezes acabam fragmentando os saberes desenvolvidos pelos alunos, as áreas de conhecimento consideradas de maior valor culturalmente exercem o peso de mensuração e acabam fragmentando e compartimentalizando o conhecimento, sem exercer a totalidade de todas as áreas da aprendizagem.
Ressalta-se no processo avaliativo que a avaliação deve possibilitar o sucesso de todos os alunos, é um meio para a reflexão, para autoavaliação em relação a mudanças nas estratégias de ensino e metodologia ao perceber que não houve a aprendizagem dos educandos.
Recentemente com a reformulação do Projeto Político Pedagógico e das Propostas Pedagógicas Curriculares, o conceito de avaliação está em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases LDB (9394/96) e as Diretrizes Curriculares Estaduais que determinam que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.
A concepção de avaliação adotada pelo colégio está em acordo com Freire (1982), “a verdadeira avaliação consiste no processo de autoavaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professores e alunos”. O educador necessita adotar diante da avaliação uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo estudado. A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem, propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado, através de diferentes instrumentos de avaliação.
É preciso demonstrar confiança na capacidade dos alunos, levando sempre em conta a situação pessoal de partida desses alunos, os obstáculos que tiveram de superar e, sobretudo, que tipo de ajuda tiveram da escola para progredirem, respeitados os tempos de cada um aprender.
A avaliação tem um caráter fundamentalmente emancipatório e assim temos que repensar a organização da estrutura escolar, na perspectiva da inclusão e não da exclusão. Essa “reinvenção da escola”, podemos dizer, faz parte de um compromisso maior com a “reinvenção do mundo”.
A avaliação vem sendo há muito tempo uma prática classificatória e excludente e poderíamos perguntar por que determinadas práticas de avaliação continuam, apesar de tantas críticas e questionamentos. Seria porque parece ser mais cômodo e seguro, mas a avaliação não pode ser concebida isoladamente e se está diretamente ligada ao processo de aprendizagem está, desse modo, ligada também ao processo de ensino e seus vários determinantes.
Essa avaliação que amplia seu foco de atenção para o processo vem sendo denominada de avaliação formativa, caracterizando-se como “questionamentos” dos professores sobre o processo.
Sendo assim, a avaliação formativa é contínua e diagnóstica; é democrática e qualitativa. É uma avaliação que aponta as dificuldades e possibilita a intervenção pedagógica a tempo.
E, justamente porque propõe uma mudança de postura e de procedimentos, a avaliação formativa se ressignifica em relação à concepção tradicional de avaliação.
A avaliação deve ser vista não como um fim, mas como um meio de identificar os avanços e as dificuldades do educando, em um processo diagnóstico e contínuo. O caderno de expectativas de aprendizagem traz de forma bem clara e coerente os critérios de cada disciplina em sua especificidade.
De maneira geral, os critérios das propostas pedagógicas curriculares implementados pelo colégio aparecem:
A participação e envolvimento do aluno no processo dialógico e interação nos debates;
O desenvolvimento da aprendizagem nos processos de produção individual e em grupo;
A estética na apresentação e entrega de atividades;
A apropriação de conceitos, princípios e procedimentos na construção dos saberes;
A capacidade de refletir e sintetizar ideias pertinentes aos conteúdos formais na produção dos parceiros e sua própria produção.
Contextualizar, identificar e estabelecer relações do conhecimento científico com o mundo do trabalho, da cultura da ciência e com a tecnologia para a vida.
Instrumentos:
Os instrumentos de avaliação serão utilizados de maneira a contemplar os processos de aprendizagem com a utilização de: questionários, relatórios, debates, seminários, provas, rodas de conversas e diálogos, avaliação escrita, pesquisas, seminários, produção de textos, vídeos, etc.
Alguns critérios para aprovação dos alunos foram construídos coletivamente. São eles:
- Alcançar média final geral igual ou maior que 6,0 por disciplina e frequência superior a 75% das aulas dadas.
- Já tiver sido reprovado por duas vezes na série em destaque e apresentar frequência igual ou superior a 75%;
- Estiver cursando as séries finais do curso (EM – 3º ou 4º ano) desde que tenha realizado atividades de recuperação ofertadas pela escola e apresentar frequência superior a 75%;
- Apresentar laudo e ou situações que demonstrem aspectos que tornem a apropriação da aprendizagem difícil e/ou lenta, desde que tenha frequentado SRM;
- Alunos que apresentaram atestado médico ou outro tipo de impedimento de frequência às aulas e que realizaram atividades domiciliares;
Casos a serem analisados pelo conselho:
Serão analisados pelo conselho os casos de aluno que:
- Alcançar média final geral igual ou maior que 6,0 e frequência superior a 75% das aulas dadas;
- Já tiver sido reprovado por uma vez na série em destaque e apresentar frequência superior a 75%;
- Apresentar laudo e ou situações que demonstrem aspectos que tornem a apropriação da aprendizagem difícil e/ou lenta;
- Apresentar atestado médico ou outro tipo de impedimento de frequência às aulas e pela especificidade do problema de saúde ou outro não realizaram atividades domiciliares;
- Apresenta distorção idade – série, no Ensino fundamental, superior a 2 anos e frequência superior a 75%.
A tomada de decisões sobre o processo avaliativo dos alunos é feito coletivamente em reuniões de pré-conselho e conselho de classe. Participam a direção equipe pedagógica, professores e a secretária, alguns membros pertencem ao conselho escolar.
As avaliações externas realizadas nas escolas da rede estadual infelizmente são padronizadas.
Os índices de aprovação e retenção dos alunos nos dados do IDEB e SAEP, que avaliam os alunos dos 6ºs e 9ºs anos do ensino fundamental e 3ºs do ensino médio, estão abaixo da meta esperada, mas está avançando crescentemente. Os agentes condicionantes no contexto em que a escola está inserida revelam a realidade das desigualdades sociais em que os educandos se encontram e que diferem de acordo com as regiões e localizações das escolas.
Antes de apontar os problemas e culpabilizar a escola pelo “fracasso”, é necessário que o poder público e as políticas de investimento em educação reflitam que para que o aluno possa realmente aprender, ele tem que ter segurança, condições básicas de moradia, saneamento básico, alimentação, saúde; tem que estar bem físico, emocional e psicologicamente, tendo os direitos de cidadania assegurados.
Nesse contexto, a avaliação da aprendizagem acaba sendo contraditória: ao afirmar a importância dos dados qualitativos, valoriza os dados quantitativos prescritos nos índices.
Em relação à avaliação institucional, os resultados das avaliações externas são considerados como pontos importantes de reflexão no âmbito geral da organização e composição de projetos de intervenções, além dos documentos oficiais da escola, como o plano de ensino, por exemplo.
O Enem , apesar das dificuldades que ainda encontra, está se tornado a solução mais viável para o acesso à Universidade, mostrando ao aluno da rede pública de ensino (principalmente), que com esforço, determinação e motivação, ele terá seu lugar na Universidade.
Em nosso colégio, há iniciativas por parte de alguns professores dos anos finais do EM em se concentrarem atividades voltadas para o ENEM e concursos seletivos, porém elas se concentram isoladamente, conforme o interesse e a disponibilidade das classes.
Os comentários de alunos que se ouvem a respeito são, de certa forma, específicas ao perfil daqueles que almejam uma boa colocação profissional. Alguns apresentam confiança e se dedicam inclusive como autodidatas ou frequentando " cursinhos" no contraturno. Outros até mencionam o desejo de poderem participar de tais avaliações externas, mas demonstram autoestima baixa e, consequentemente, muito pouco é dedicado ao estudo.
Talvez por questão ideológica e política, não há valorização ou reconhecimento por parte da escola aos alunos que conseguem aprovação ou boa colocação nas avaliações externas. Nem mesmo uma menção ou relação dos " aprovados". Entende-se, portanto, que, de algum modo, a escola não considera relevantes tais resultados, entretanto procura conscientizá-los da necessidade da participação das avaliações do ENEM.
O currículo do ensino médio, de acordo com as DCEs, de certa forma já trabalham as matrizes apontadas nas avaliações do ENEM. Os alunos do ensino médio geralmente são orientados a conhecer cursos em feiras de profissões para que tenham uma noção e possam dentro dos limites e possibilidades escolherem uma carreira com o objetivo de participarem de vestibulares e dar continuidade aos estudos em uma universidade.
As avaliações externas servem de retroalimentação da avaliação institucional e implementadas com vistas da melhoria do próprio processo de avaliação. Os resultados vêm através do balanço crítico sobre o processo de avaliação, a análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos avanços apresentados que permitirá planejar ações futuras.
A avaliação da escola é um processo pelo qual a equipe administrativa, os professores, os alunos e a comunidade deveriam discutir e avaliar, para que a sua escola tivesse um aprimoramento pedagógico-curricular e qualidade de ensino. Muitas atividades são voltadas para avaliar o aluno como um todo, é grande a preocupação do professor inserir o seu aluno no mundo globalizado. Através de palestras, seminários, discussões sobre atualidades, vários temas são considerados relevantes e transformados em conteúdos, ideias e conceitos.
A avaliação institucional leva em conta as características dos alunos, o rendimento escolar por classe, composição do corpo docente, condições de trabalho e motivação dos professores, infraestrutura física e recursos materiais disponíveis didáticos e informacionais (bibliotecas, redes de conhecimento).
A avaliação também depende da direção política da gestão institucional favorável e proativa em relação à avaliação institucional escolar como também à instauração do propósito coletivo para concepção, elaboração e implementação  da proposta.
A organização dos planos de ensino leva em conta as matrizes de referência do Enem, pois tem uma visão estratégica e estabelece os princípios que regerão as ações e decisões da instituição em relação à avaliação institucional, possui estudos prévios pelo coletivo escolar, uma identificação da margem de autonomia, onde a escola tem liberdade para discutir com seu colegiado e comunidade qual caminho pedagógico a ser instituído.
O aluno da rede pública tem como perspectiva sobre o Enem a possibilidade de entrar em uma Universidade. Para isso o mecanismo do Ministério da Educação avalia as competências e habilidades dos estudantes do ensino médio e da educação básica a nível nacional. Dessa forma, trabalham-se  assuntos baseados nas matrizes de referência do Enem e questões do mesmo. Assim pretende-se informar aos alunos sobre o exame e as vantagens que oferece, construindo novos conhecimentos com as atividades auxiliares na abordagem de questões e  temas , incentivando os alunos a participarem do mesmo.
O Enem difere de outros mecanismos de avaliação por sua ampla interdisciplinaridade, um envolvimento dos conteúdos e disciplinas, fazendo com que o aluno exercite sua interpretação textual e seu raciocínio. Escolas que não conduzem suas práticas de ensino para o Enem e simplesmente comentam provas anteriores, repetindo o ensino tradicionalista focado na técnica de resolução de questões não apresentam alunos com voluntariedade e habilidade, o que conduz a necessidade de integrar tanto os aspectos cognitivos como os motivacionais. Daí a importância da motivação das atividades realizadas nesse trabalho com o Enem. Tendo como objetivo motivar e informar os alunos sobre o Enem e as vantagens que ele oferece, construindo novos conhecimentos com as atividades auxiliares na abordagem de questões e temas abordados no exame, incentivando os alunos a participarem do mesmo.

Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I - caderno VI : A avaliação no Ensino Médio / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; autores : Celso João Ferretti, Ronaldo Lima Araújo, Domingos Leite Lima Filho].. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2013.53p.

imagem de Pálite Terezinha Buratto Remes

Reflexão Ação – Caderno V

GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED
COLÉGIO EST. SANTOS DUMONT – E. FUNDAMENTAL, MÉDIO E INTEGRADO

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Coordenação: Rosemary Valente De Oliveira
Coautores: professores do Colégio Est. Santos Dumont- Curitiba – Anelize Seniski Silva , Arlei roberto de Souza, Dione Wojcik , Edson Bispo, Maria do Rocio Neves, Marta Protscki , Norina Duarte Tosi, Pálite Buratto Remis, Rafaela Skora da Silva, Selma Zannorensi, Regina Corcini de Melo, Tânia Regina Bendlin
Postado “Em diálogo”, em 11/11/2014. Disponível em: http://www.emdialogo.uff.br/content/caderno-5-organizacao-e-gestao-democ...

Etapa I – Caderno V

A gestão democrática participativa, em todos os campos da atuação da escola, concorre para o aperfeiçoamento da prática educacional, tendo em vista a criação de canais de envolvimento cada vez maiores dos sujeitos sociais nas diversas etapas de discussão das prioridades da escola e da melhoria do ensino-aprendizagem, na eleição dos instrumentos para concretizar as escolhas realizadas democraticamente, na reivindicação de condições de realização de trabalho de professores, que correspondam minimamente às suas necessidades vitais.
Construir um ambiente democrático não é tarefa fácil e, por isso, não é empreitada para um só. Quem ocupa cargos de liderança — como diretor e coordenador pedagógico — precisa despir-se da postura de chefe para criar um clima em que todos deem ideias, façam e recebam críticas e aceitem consensos.
Muitos gestores não estão preparados para os cargos que exercem. Alguns diretores não conseguem se desligar de determinados preciosismos e carregam para suas gestões conflitos decorrentes das candidaturas quando estiveram em confronto um conflito de posições e ideias. Agindo desta forma, não conseguem exercer papel de liderança integrando e motivando uma equipe de trabalho. Outros, por estarem há tanto tempo no cargo, sentem-se donos das escolas e acreditam possuírem o direito e o dever de intervir, de forma autoritária, em todos os segmentos da escola.

Não há como pensar a escola independente da sociedade na qual ela se insere. Nos dias atuais, as maiores dificuldades estão em relação ao enfrentamento de questões ligadas à convivência, ao comportamento e à formação de atitudes e valores. 
A gestão democrática está centrada na integração de todos os segmentos da escola, e envolve a equipe pedagógica e equipe docente em prol do principal objetivo da escola: privilegiar a relação ensino-aprendizagem. Na organização escolar, que se quer democrática, em que a participação é elemento inerente à consecução dos fins, em que se busca e se deseja práticas coletivas e individuais baseadas em decisões tomadas e assumidas pelo coletivo escolar, exige-se da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos de execução.
A falta de disciplina é o principal desafio em sala de aula. A falta de apoio e interesse da família é um fator determinante para o agravamento desse quadro. Pais que têm pouco tempo para os filhos e baixo envolvimento com a educação colocam a responsabilidade sobre a escola isentando-se das suas.
Outros fatores que estão entre os desafios a serem encarados hoje dentro da escola são as dificuldades de aprendizagens, a falta de interesse dos alunos pelo conhecimento e, além disso, os problemas psicológicos e fisiológicos que apresentam. Partimos do princípio de que, para atendermos bem nossos alunos, deve-se ter garantido, no mínimo, o conhecimento sobre tal assunto e, infelizmente, não dispomos dessa formação, uma vez que não intencionávamos clinicar em salas de aula.
Dentre a exclusão que afeta a vida escolar e o trabalho pedagógico no processo de gestão democrática, destacamos a questão do porte das escolas, pois a decisão do número de profissionais a serem contratados não partiu de uma decisão coletiva das escolas. A diminuição do número de profissionais nas escolas que apresentam realidades e necessidades distintas não foi pensada e a qualidade no atendimento e funcionamento da escola ficou comprometida, principalmente o trabalho pedagógico.
Essa decisão partiu das políticas de administração e a justificativa é a redução dos gastos e investimento em educação. Em relação à inclusão na tomada de decisões, a escola tenta adotar uma postura democrática.
Essas questões são discutidas em reuniões realizadas na escola, porém não se chega a conclusões plausíveis, pois, independentemente da vontade do professor em resolvê-las, elas estão ligadas a questões sociais e à perda de valor da escola como instituição.
E isso tudo acaba por transformar e desestabilizar todo o ambiente escolar. São conflitos entre alunos nas salas de aula, conflitos entre alunos e professores e muitos trazem das suas comunidades atritos e desajustes para serem resolvidos dentro do colégio.
Como estratégia de reversão, há vários momentos dentro desse mesmo ambiente, nos quais são debatidos temas de extrema importância, através de conversas, palestras e intervenções com a presença de alunos, familiares e comunidade.
Dessa forma, nosso colégio promove o comprometimento e a participação das pessoas envolvidas no processo educacional (pais, alunos profissionais da educação e segmentos da comunidade) na tomada de decisões, pois nada se faz sozinho, muito menos uma transformação de valores. A transformação é um caminho que é feito ao caminhar. Situações adversas são corriqueiras nas escolas e, por isso, devemos analisar e prever obstáculos e com a ajuda de todos tentarmos deixar o ambiente escolar mais harmonioso e promissor.
Considerando as situações que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em nosso benefício, os espaços e tempos para o debate no cotidiano são garantidos em oportunidades tais como: reuniões pedagógicas, reuniões administrativas, conselhos de classe e escolar, reuniões de pais, reuniões de alunos, entrega de boletins, conversas por telefone, atendimento pessoal por professores, coordenação pedagógica e direção, construção do calendário com as datas e eventos na escola (semana cultural, jogos, reuniões pedagógicas, formação continuada), prioridades de compra de materiais de infraestrutura e de materiais didáticos e pedagógicos.
O Conselho de Classe é um dos principais momentos desta participação democrática, pois ele permite a análise dos avanços dos alunos e do trabalho realizado pelos (as) professores (as). Nele, todos os envolvidos são conscientes de que a Escola é um espaço de ensinar e aprender. Durante o conselho é feito um relatório de acompanhamento que permite uma visão geral do resultado para redirecionamento da ação pedagógica. Esse procedimento de análise permite que a equipe procure novos caminhos e estabeleça outras ações, para que todos tenham oportunidade de aprender, garantindo o direito do aluno a um ensino de qualidade e o cumprimento da função social da escola. O Conselho de Classe é soberano nas discussões, nas decisões e nos resultados. Após o conselho, se for necessário, a família é convocada para orientações sobre o processo de ensino-aprendizagem de seu filho. Entretanto, o que se percebe é a “manobra” de falas, de diretrizes e leis em prol pela aprovação automática de alunos, que muitas vezes não apresentam condições mínimas para acompanharem os conteúdos nos anos seguintes. Tal pressão acontece no âmbito interno e externo à escola.
Há outros momentos em que a participação democrática esteve presente: as propostas contidas no PPP e no PPC. A autonomia da escola, em seus aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos, entendida como mecanismo de fortalecimento da sua gestão a serviço da comunidade, é assegurada mediante documentos como esses.
As normas de gestão e convivência visam orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da escola. No entanto, como estas normas envolvem vários segmentos dentro do processo educativo tais como pais, alunos, professores, equipe pedagógica, equipe diretiva, comunidade, é necessário que elas sejam elaboradas com a participação representativa dos envolvidos no processo educativo. Com isto, o Regimento Interno é um documento fundamental na escola por determinar os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais, os direitos e deveres dos participantes no processo educativo, bem como regulamentar a utilização coletiva dos diferentes ambientes da escola.
Uma vez que o Regimento Interno regulamenta as ações de todos os segmentos relacionados à escola, ele deve não somente ser realizado com a participação de todos, como também ser conhecido por todos. O que nem sempre acontece, pois não há a atualização ou ajustes no regimento, nem mesmo uma participação efetiva da comunidade escolar, por falta de tempo, vontade ou mesmo pela rotatividade dos envolvidos.
Diante desta gestão democrática, o olhar do gestor se volta fundamentalmente para três eixos: a organização dos espaços da escola (não só o das salas de aula), a mobilização de uma equipe coesa (que trabalhe para alcançar uma proposta pedagógica definida) e o estabelecimento de um canal de comunicação com pais de alunos e a comunidade do entorno. Embora ninguém afirme que isso seja tarefa fácil, aplicar essa teoria no dia a dia traz resultados positivos sob todos os aspectos.
Em nossa escola, há muita dificuldade de garantir a coesão da equipe escolar. Os interesses particulares se sobrepõem aos interesses coletivos, o que dificulta a manutenção de uma linguagem comum da equipe de trabalho. A passividade que se manifesta na atitude dos alunos se reproduz também entre os professores e educadores, na medida em que estes reproduzem as mesmas características dos discentes: falta de interesse, desestímulo, faltas excessivas, dificuldade de envolvimento com a comunidade escolar. Outro fator que interfere é o contexto profissional em que os professores se deparam: horários intercalados entre colégios diferentes e rotatividade, o que dificulta sobremaneira se manter o vínculo e o envolvimento efetivo nas reflexões e nas tomadas de decisões.
Sobre os canais de comunicação, há um a enorme dificuldade de se manter uma linha de diálogo com as famílias, uma vez que estas se fazem pouco presentes na vida escolar de seus filhos.
Em nosso colégio, existe sim o Conselho Escolar. O que falta, porém, é o  conhecimento de sua função e atuação por parte do colegiado, bem como de seus membros.
Sabemos que cabe ao Conselho Escolar coordenar o processo de discussão; elaborar ou alterar o Regimento Escolar; convocações de assembleias-gerais da comunidade escolar;  garantir a participação da comunidade escolar nas resoluções do Projeto Político Pedagógico; valorizar a cultura da comunidade local; propor e coordenar alterações curriculares respeitando a legislação vigente; propor  e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativa na escola; participar do calendário escolar, respeitando a legislação vigente; acompanha a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros ). Quando se precisar de intervenções pedagógicas ou medidas socioeducativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar; elaboração do plano de formação continuada de conselheiros escolares; aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela escola;  aplicação de recursos financeiros; fiscalização da gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escola; promover relações de cooperação e intercâmbio com outros conselhos escolares.
O conselho escolar é o principal espaço de decisão que envolve os agentes diretos do processo de ensino aprendizagem da escola. Ele toma suas decisões de maneira soberana, respeitando os princípios e diretrizes da política educacional e da proposta pedagógica vigente do Estado. Este conselho deve se reunir frequentemente, uma vez ao mês ou ao trimestre, e em caráter de emergência, mediante convocação do diretor.
O Conselho Escolar é a instância através da qual a comunidade escolar participa, juntamente com os professores, de decisões importantes para o bom andamento da escola.
Em nosso colégio, infelizmente, este conselho se resume apenas à função de execução de atividades, sempre voltadas para a questão financeira, devido à necessidade de aprovação de recursos públicos voltados para a escola. Como este grupo reúne membros da comunidade, seu papel vai muito além de mero executor. É um importante instrumento de conscientização da comunidade escolar para o fato de que a educação de seus filhos não é responsabilidade apenas da equipe pedagógica, mas de toda a comunidade em torno da escola.
Embora o CE exista, ainda gostaríamos de ver a busca de uma maior autonomia da escola, no sentido de libertá-la do poder concentrado apenas nas mãos do gestor, caracterizando-a como um ambiente onde o poder de decisão é descentralizado e distribuído de forma que todos os interessados no processo de ensino aprendizagem possam contribuir de alguma maneira para o avanço da educação, inclusive com a participação do grêmio estudantil. A escola passa a ser liberta do caráter puramente burocrático e começa a ganhar um formato mais democrático a partir do momento em que o conselho é tido como um componente indispensável na vida escolar. “A valorização dos conselhos como estratégia da gestão democrática da educação traz implícita a relevância de sua função mobilizadora. Esta, por sua vez, se fundamenta no princípio de pertença do bem público à cidadania” (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2004, p. 58). O conselho dá à escola a oportunidade de exercer plenamente sua função social que é garantir a promoção da cidadania através da educação, dessa forma, faz-se necessária uma íntima relação da gestão escolar com os conselhos, pois ambos devem caminhar lado a lado para garantir que a instituição educacional desempenhe de forma satisfatória e eficaz suas atribuições, sobretudo quando estas dizem respeito ao bem-estar social.
Assim, a gestão precisa ter a consciência de que suas ações em relação ao CE são fundamentais para que ocorra um bom desempenho do conselho, afinal, se não houver um bom engajamento da gestão escolar em relação às atribuições do Conselho Escolar, a busca pela democratização da educação encontrará sérios obstáculos que impedirão a construção de um ambiente escolar democrático.
Torna-se evidente a relação que há entre o Conselho Escolar e gestão, pois um é fundamental ao outro. Para que haja um trabalho coletivo na escola, a gestão precisa aderir à prática do conselho, em contrapartida, o conselho necessita da gestão como um elemento norteador no que diz respeito às suas funções bem como às suas atribuições, gera-se uma relação de interdependência.
As escolas têm enorme potencial para a formação de lideranças e a construção de formas pacíficas de relação social e de promoção dos direitos de cidadania.
O grêmio estudantil é a associação representativa dos estudantes. Sua existência é garantida por lei, mas sua fundação não deve corresponder ao cumprimento exclusivo de uma obrigação legal. Ao contrário, o grêmio deve existir como um princípio e conteúdo pedagógico, compondo o currículo escolar, sendo uma experiência política, teórica e prática de exercício de cidadania, formação de cultura cívica e estabelecimento de uma rede de capital social na escola.
Considerar o estímulo à formação e à consolidação dos grêmios estudantis um processo pedagógico é assumir, por um lado, a formação política dos jovens, no sentido de participação no espaço público, buscando prepará-los para a vida democrática. Por outro lado, é assumir os alunos como membros da comunidade escolar, dando mais sentido e significado para seu estar na escola. 
É importante deixar claro que um dos principais objetivos do grêmio estudantil é contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola.
Em nosso colégio já foram realizadas várias vezes eleições para o grêmio estudantil, porém o que percebemos é a falta de preparo e de interesse por parte dos alunos em levar adiante esta representatividade. Os professores, principalmente das disciplinas de sociologia, história e filosofia têm feito um trabalho de mobilização para participação dos alunos. Foi repassada a importância histórica dos movimentos estudantis, sua articulação com as mudanças políticas na história, bem como as atribuições dos participantes. Há incentivo por parte da equipe pedagógica, entretanto não há o suporte necessário para se prosseguir, pois haveria a necessidade de uma capacitação contínua para que os alunos compreendessem a grandeza e a utilidade do grêmio estudantil para a gestão escolar democrática.
Dessa forma, é preciso aumentar a participação dos alunos nas atividades do colégio, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que tenham voz ativa e participem da programação e construção das regras dentro do colégio.
Devemos ter como objetivo integrar mais os alunos entre si, com todo o colégio e a comunidade. O grêmio não pode ser concebido como um grupo organizador de festas, mas como uma representatividade legítima dos estudantes que exija a melhoria na qualidade de ensino.
É preciso conscientizar o aluno de que o nosso colégio poderá ter benefícios pela atuação democrática do grêmio. Assim ele poderá ter voz na administração da escola,  apresentando suas ideias e opiniões, mas com responsabilidade. Quanto mais o aluno for estimulado, maior será a colaboração e a solidariedade dentro do ambiente escolar, na comunidade, pois assim estará participando da construção de uma cidadania ativa, consciente e responsável.
Em relação a ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola, podemos perceber que há sim situações dessa natureza, principalmente entre os próprios alunos e suas respectivas famílias. Isso acontece em padrões de menor escala quando comparado a relações de maior poder administrativo e pedagógico.
Alunos mais velhos ou pertencentes aos anos finais de estudo tendem a impor suas opiniões e ações como modelos a serem seguidos e admirados pelos mais novos.
Entre os funcionários e professores, o tempo de dedicação de trabalho ao colégio conta como uma certa pressão de caráter patrimonialista e até depreciativa sobre os trabalhadores chegados mais recentemente. Da mesma forma, o vínculo empregatício é outro fator a se considerar: os profissionais contratados via concurso público tendem a se sentirem mais privilegiados em relação aos contratos diferenciados. Isso se dá tanto no âmbito interno quanto externo à escola.
Em relação à autonomia escolar, o que se percebe é uma participação democrática tímida, em que poucos são os realmente envolvidos com as questões práticas do colégio. Todos os segmentos da comunidade escolar apresentam representantes com maior ou menor participação efetiva nas reflexões e ações concernentes à vida escolar. Há autonomia até onde o Estado permite que haja.
O patrimonialismo não tem necessariamente relação com o sucesso escolar. É preciso entender que o impacto e a repercussão de uma gestão escolar baseada em práticas como o patrimonialismo podem interferir e obstaculizar a qualidade na educação. É difícil buscar a qualidade da educação, quando esta não se faz acompanhar por um processo maduro e fortalecido da gestão escolar. O patrimonialismo deve ser um processo de condução e dinamização do cotidiano escolar, mas com a participação e o envolvimento de todos: pais, professores, alunos, funcionários, comunidade e gestores.
Referente à participação dos pais, podemos dizer que o estudo de Paro se confirma em nosso contexto, pois os três aspectos se mostram presentes, uma vez que nossa comunidade se apresenta com diversas lacunas que impedem a participação efetiva e democrática em nosso colégio. 
O que se evidencia é apenas o cumprimento de protocolo: o responsável pelo aluno apenas visita o colégio quando a situação é preocupante. Poucos são aqueles que procuram visitar o colégio a fim da participação na vida escolar da comunidade. As justificativas por essa ausência sustentam o que Paro constatou.
Frequentemente nos deparamos com pais que delegam toda a educação do seu filho para a escola. São pais que não questionam a metodologia, o currículo, o projeto político pedagógico, as finanças, a gestão vigente, apenas deixam que a escola cumpra o seu papel educacional.
Por outro lado, temos os pais que são chamados quase que semanalmente para verificação do comportamento indisciplinado de seus filhos, que por consequência implica no baixo rendimento escolar, na repetência e evasão escolar.

Referências
BATTISTELLA. Roberta Navas. Jornalista, ONG Sou da Paz, São Paulo, SP.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I - caderno V : Organização e Gestão Democrática da Escola / Ministério da Educação,Secretaria de Educação Básica; [organizadores : Paulo Carrano, Juarez Dayrell]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2013.69p.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública. Brasil: 20004.

imagem de veridiana calado da silva

Reflexão e Ação - Unidade I

COLÉGIO ESTADUAL NOSSA SENHORA APARECIDA

REFLEXÃO e Ação - Unidade I

Bom dia!!!

Sentimos a exclusão quando pedíamos materiais emprestados porém havia a preocupação da outro grupo em utilizar o seu material e caso sobrasse, dividiria.
A origem dessa exclusão é o individualismo, pois cada grupo pensa mais no seu rendimento.
Houve inclusão primeiramente na própria equipe, onde todos dividiram as tarefas e cada um ajudou o outro de forma harmoniosa, cada um cumprido com sua parte.
O motivo para essa inclusão foi a busca do objetivo único que era finalizar os trabalhos no tempo certo e na forma correta.
Podemos concluir que o trabalho em equipe flui melhor quando cada um a sua parte, porém respeitando a opinião dos outros, sabendo aproveitar o material disponível no momento.
A nossa postura é a de assumir as trocas de experiências para que possamos contribuir com os trabalhos futuros, aproveitando ao aprendizado de cada um.

imagem de Tais Vengue Goy

Reflexão e Ação - Unidade I

colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida.

Reflexão e Ação - Unidade I

Bom dia!!!

Sentimos a exclusão quando pedíamos materiais emprestados porém havia a preocupação da outro grupo em utilizar o seu material e caso sobrasse, dividiria.

A origem dessa exclusão é o individualismo, pois cada grupo pensa mais no seu rendimento.

Houve inclusão primeiramente na própria equipe, onde todos dividiram as tarefas e cada um ajudou o outro de forma harmoniosa, cada um cumprido com sua parte.

O motivo para essa inclusão foi a busca do objetivo único que era finalizar os trabalhos no tempo certo e na forma correta.

Podemos concluir que o trabalho em equipe flui melhor quando cada um a sua parte, porém respeitando a opinião dos outros, sabendo aproveitar o material disponível no momento.

A nossa postura é a de assumir as trocas de experiências para que possamos contribuir com os trabalhos futuros, aproveitando ao aprendizado de cada um.

imagem de SIMONE DO ROCIO HORNING ALVES DA SILVA

AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO - CADERNO VI

1ª Questão

A avaliação é uma ferramenta que visa a busca pela melhoria e aperfeiçoamento dos processos de organização e de gestão, ainda mais por trata-se de um processo contínuo de investigação, análise, decisão, ação e reflexão.
A avaliação é o resultado do desempenho fruto de vários fatores que inclui: aspectos socioeconômicos; o capital social e cultural das famílias; as estratégias e compromissos dos políticos educacionais; a gestão do ensino; o trabalho pedagógico realizado pelas escolas; os recursos necessários para a realização desse trabalho; a qualificação profissional e técnica dos envolvidos com os processos educacionais; e também a clareza em relação ao currículo para o acesso dos alunos a experiências qualificadas de aprendizagem.
Atualmente, considero os maiores desafios no campo da avaliação educacional o real desinteresse dos alunos em estudar, devido à falta de perspectiva de vida, como também a evasão escolar e a defasagem idade-série.

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

AVALIAÇÃO

CONCORDO COM VOCE PROFESSORA , DEVEMOS FAZER UMA AVALIAÇÃO DE ACORDO COM NOSSOS EDUCANDOS E DEVE-SE RESPEITAR AS EXPERIENCIAS JA TRAZIDAS DO SEU DIA A DIA E DE SUA CULTURA.

imagem de SIMONE DO ROCIO HORNING ALVES DA SILVA

Gestão -Reflexão e ação-Caderno I

REFLEXÃO E AÇÃO – UNIDADE I

Sentimos a exclusão quando pedíamos materiais emprestados porém havia a preocupação da outro grupo em utilizar o seu material e caso sobrasse, dividiria.
A origem dessa exclusão é o individualismo, pois cada grupo pensa mais no seu rendimento.
Houve inclusão primeiramente na própria equipe, onde todos dividiram as tarefas e cada um ajudou o outro de forma harmoniosa, cada um cumprido com sua parte.
O motivo para essa inclusão foi a busca do objetivo único que era finalizar os trabalhos no tempo certo e na forma correta.
Podemos concluir que o trabalho em equipe flui melhor quando cada um a sua parte, porém respeitando a opinião dos outros, sabendo aproveitar o material disponível no momento.
A nossa postura é a de assumir as trocas de experiências para que possamos contribuir com os trabalhos futuros, aproveitando ao aprendizado de cada um.

imagem de Roseli Aparecida dos Santos Adami

Reflexão e ação - Conselho escolar

Considerando a realidade atual deste colégio, o conselho escolar está devidamente instalado e com todos os seus membros organizados. As reuniões acontecem de forma extraordinária, sempre que necessária para decisões principalmente financeiras. Sempre há discussões das viabilidades das propostas de maneira harmoniosa e democrática, visando sempre o que é melhor para o ambiente escolar onde estamos inseridos.

imagem de Fábio Martins

Colégio Bento Mossurunga Ponta grossa PR Cad IV Cartas a Théo

Na carta de Van Gogh, o artista aborda questões referentes ao desenho e algumas de suas técnicas. No primeiro paragrafo, poderíamos pensar na questão da tecnologia e da da cultura, pois o artista aponta que mesmo no período do renascimento não havendo materiais (lápis) requintados, como os de sua época (Faber B, BB, BBB, etc.), os artistas conseguiam resultados excepcionais, além do que a cultura do período exigia desses artistas grande disciplina no desenvolvimento da ciência, de novas tecnologias e métodos de expressão artística. Indo além do texto, ainda no Renascimento vários avanços foram alcançados idealizados por teorias humanistas e mesmo mediante aos recursos precários, artistas e pensadores como Leonardo Da Vinci obtiveram significativos avanços nos estudos de perspectiva, de anatomia, de engenharia, de arquitetura, entre outros.

já no último parágrafo Van Gogh aborda uma questão na qual vai além da técnica, da instrumentalização padronizada, o que o tornou um artista único no mundo da arte, pois no trecho escrito por ele : “não quero que a beleza se deva a meu material, e sim a mim mesmo”. Aqui o artista reconhece toda uma cultura artística e a valoriza, entretanto o que Van Gogh queria era romper com os padrões técnicos da época e expressar toda uma carga de individualidade e expressividade únicos da historia da arte, e mesmo com sua sensibilidade e efervescência não sendo valorizada durante sua vida (pois estava além de seu tempo), hoje em dia temos conhecimento que seus trabalhos são vendidos por milhões de dolares.

Com relação ao exposto, poderíamos pensar em sala de aula as seguintes questões relacionadas aos nossos dias:

1-Hoje em Dia nossos instrumentos de trabalho tem evoluído a cada ano, de que maneira toda ciência e tecnologia empregada, tem alterado nossa cultura e métodos de trabalho. Quais os pontos positivos e negativos dessas mudanças em nossa sociedade?

2- Esse sistema (mercado de trabalho) em geral, tem valorizado a sensibilidade e individualidade das pessoas, ou tem desprezado as, tal como foi o artista Van Gogh durante sua vida?

imagem de Olinda Guimarães de Paiva

GESTÃO REFLEXÃO E AÇÃO – UNIDADE III

CONSIDERANDO A REALIDADE ATUAL DESTE COLÉGIO, O CONSELHO ESCOLAR ESTÁ DEVIDAMENTE INSTALADO E COM TODOS OS MEMBROS ORGANIZADOS. AS REUNIÕES ACONTECEM DE FORMA EXTRAORDINÁRIA, SEMPRE QUE NECESSÁRIA PARA DECISÕES PRINCIPALMENTE FINANCEIRAS . SEMPRE HÁ DISCUSSÃO DAS VIABILIDADES DAS PROPOSTAS DE MANEIRA HARMONIOSA E DEMOCRÁTICA, VISANDO SEMPRE O QUE É ( SÃO) MELHORES PARA O AMBIENTE ESCOLAR ONDE ESTAMOS INSERIDOS.

imagem de CEEBJA de Santa Helena

Síntese das discussões Caderno 05 do Pacto do Ensino Médio -2014

O CEEBJA – Centro de Educação para Jovens e Adultos, do município de Santa Helena do NRE de Toledo, Estado do Paraná.
Orientadora de estudos: Daniela Inês Oberger
Cursistas: Cristiane Sbabo Tosta; Fernando Luis Spies; Ivone Maria Varnier; Janete Martinelli Varnier; João Rosa Correia; Jhulie Facciochi; Márcia Ivone Franz Klein ; Nilse Lucia Girotto e Nilva Lenz Zimmermann.

Após assistir participar da discussão do Fórum, realizar as leituras dos textos propostos, e considerando que a “Gestão Democrática é processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários, e entidades representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação.” (Caderno V do MEC, p. 7), construa um texto coletivamente no qual estejam presentes as ações que a escola já faz para que toda a comunidade escolar possa contribuir para o processo de democratização das decisões em busca de objetivos comuns.

O texto deve apresentar também os limites, avanços e possibilidades encontrados pelas Instâncias Colegiadas (Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF -Associação de Pais, Mestres e Funcionários; Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) na gestão da escola.
Nossa escola tem buscado em todas as suas deliberações consultar o maior número possível de pessoas envolvidas no processo educacional. A escola possui os órgãos representativos em funcionamento (APAF, Conselho Escolar) e, além de reuni-los e consulta-los sobre as ações que compreendem o âmbito escolar, também, sempre que possível, consulta o coletivo de professores, funcionários e alunos. Pelo fato de sermos uma escola de EJA (Educação de Jovens e Adultos), não há uma grande participação dos pais, já que a maioria dos alunos são adultos e responsáveis por si mesmos, participando automaticamente do processo.
Dentro deste processo de gestão democrática acreditamos que ainda estamos limitados por uma esfera burocrática que, muitas vezes, impõe condições, regras e normas que nos impedem de participar efetivamente deste processo democrático, já que acaba, em alguns casos, por determinar ações que não refletem necessariamente a realidade de cada escola. Sentimos a falta de estrutura e recursos humanos para fazer um trabalho de maior qualidade com nossos alunos, pois muitas vezes, o tempo é curto e não conseguimos colocar em prática todos os nossos objetivos, onde prevaleça um ensino integrado com trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
Embora ainda encontra-se dificuldades no caminho, não podemos deixar de ressaltar os avanços que já ocorreram no processo da participação democrática, visto que no passado essa possibilidade era reduzida.
Ainda é preciso fazer um amplo trabalho com todos os envolvidos no processo de gestão democrática para que as pessoas entendam o seu significado e passem a participar de maneira mais ativa, já que muitos ainda não compreendem a sua real dimensão e acabam se abstendo de colaborar.

imagem de PATRICIA DE JESUS PALUSKI GONÇALVES

Gestão unidade 1

REFLEXÃO E AÇÃO – UNIDADE I

Sentimos a exclusão quando pedíamos materiais emprestados porém havia a preocupação da outro grupo em utilizar o seu material e caso sobrasse, dividiria.
A origem dessa exclusão é o individualismo, pois cada grupo pensa mais no seu rendimento.
Houve inclusão primeiramente na própria equipe, onde todos dividiram as tarefas e cada um ajudou o outro de forma harmoniosa, cada um cumprido com sua parte.
O motivo para essa inclusão foi a busca do objetivo único que era finalizar os trabalhos no tempo certo e na forma correta.
Podemos concluir que o trabalho em equipe flui melhor quando cada um a sua parte, porém respeitando a opinião dos outros, sabendo aproveitar o material disponível no momento.
A nossa postura é a de assumir as trocas de experiências para que possamos contribuir com os trabalhos futuros, aproveitando ao aprendizado de cada um.

imagem de PATRICIA DE JESUS PALUSKI GONÇALVES

Caderno IV - Áreas de Conhecimento e Integração

CADERNO IV
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM

-Trabalho multidisciplinar, sobre a Evolução da Linguagem, abordando os temas abaixo, e suas respectivas disciplinas:
*Língua Portuguesa: Origem e desenvolvimento da escrita.
*Geografia: Origem do carvão, localização das jazidas.
*Matemática: Formas geométricas.
* História: Evolução da humanidade através dos símbolos e linguagem.

Inicialmente, com relatos históricos, situar a evolução da humanidade, desde as cavernas (com registros rupestres) até os dias atuais, com uso da tecnologia digital;
Os homens primitivos registravam sua rotina nas paredes das cavernas, utilizando rochas que possibilitavam essa finalização (principalmente o carvão).
Com os alunos, pesquisar e localizar as principais jazidas de carvão mineral e o atual uso do carvão como fonte de energia.
Atualmente usa-se os diversos tipos de lápis que esses registros. Em matemática, analisar as mais variadas formas geométricas que os lápis assumem atualmente como: prisma, retangular, paralelepípedo, hexaedro, etc.
Em língua portuguesa, observas o progresso e as transformações da escrita até os dias atuais com símbolos linguísticos primitivos até a linguagem digital.

imagem de Jurema Virgilio

gestão unidade I

REFLEXÃO E AÇÃO – UNIDADE I

Sentimos a exclusão quando pedíamos materiais emprestados porém havia a preocupação da outro grupo em utilizar o seu material e caso sobrasse, dividiria.
A origem dessa exclusão é o individualismo, pois cada grupo pensa mais no seu rendimento.
Houve inclusão primeiramente na própria equipe, onde todos dividiram as tarefas e cada um ajudou o outro de forma harmoniosa, cada um cumprido com sua parte.
O motivo para essa inclusão foi a busca do objetivo único que era finalizar os trabalhos no tempo certo e na forma correta.
Podemos concluir que o trabalho em equipe flui melhor quando cada um a sua parte, porém respeitando a opinião dos outros, sabendo aproveitar o material disponível no momento.
A nossa postura é a de assumir as trocas de experiências para que possamos contribuir com os trabalhos futuros, aproveitando ao aprendizado de cada um

imagem de pedro eloi tadaeski

gestao unidade 1

REFLEXÃO E AÇÃO – UNIDADE I

Sentimos a exclusão quando pedíamos materiais emprestados porém havia a preocupação da outro grupo em utilizar o seu material e caso sobrasse, dividiria.
A origem dessa exclusão é o individualismo, pois cada grupo pensa mais no seu rendimento.
Houve inclusão primeiramente na própria equipe, onde todos dividiram as tarefas e cada um ajudou o outro de forma harmoniosa, cada um cumprido com sua parte.
O motivo para essa inclusão foi a busca do objetivo único que era finalizar os trabalhos no tempo certo e na forma correta.
Podemos concluir que o trabalho em equipe flui melhor quando cada um a sua parte, porém respeitando a opinião dos outros, sabendo aproveitar o material disponível no momento.
A nossa postura é a de assumir as trocas de experiências para que possamos contribuir com os trabalhos futuros, aproveitando ao aprendizado de cada um

imagem de pedro eloi tadaeski

Caderno IV - Áreas de Conhecimento e Integração

CADERNO IV
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM

-Trabalho multidisciplinar, sobre a Evolução da Linguagem, abordando os temas abaixo, e suas respectivas disciplinas:
*Língua Portuguesa: Origem e desenvolvimento da escrita.
*Geografia: Origem do carvão, localização das jazidas.
*Matemática: Formas geométricas.
* História: Evolução da humanidade através dos símbolos e linguagem.

Inicialmente, com relatos históricos, situar a evolução da humanidade, desde as cavernas (com registros rupestres) até os dias atuais, com uso da tecnologia digital;
Os homens primitivos registravam sua rotina nas paredes das cavernas, utilizando rochas que possibilitavam essa finalização (principalmente o carvão).
Com os alunos, pesquisar e localizar as principais jazidas de carvão mineral e o atual uso do carvão como fonte de energia.
Atualmente usa-se os diversos tipos de lápis que esses registros. Em matemática, analisar as mais variadas formas geométricas que os lápis assumem atualmente como: prisma, retangular, paralelepípedo, hexaedro, etc.
Em língua portuguesa, observas o progresso e as transformações da escrita até os dias atuais com símbolos linguísticos primitivos até a linguagem digital.

imagem de Márcia Mendes da Fonseca

Colégio Jardim Consolata - Atividade do Caderno

REFLEXÃO E AÇÃO _ CADERNO V De acordo com (Brasil/MEC/SEB, 2004, p.26) “...precisamos exercitar a pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças, garantido liberdade de expressão, a vivência democrática, a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de projetos coletivos.”
Sendo assim é importante que a Gestão Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, participem das decisões da escola, dialogando e deliberando juntos, ou seja, havendo respeito em relação as discussões seja a favor ou contrário as decisões tomadas.
Enquanto o ambiente escolar, pode-se perceber que há esse espaço para discussão e tomada de decisão, registrados e documentados em ata, porém diante de alguns empasses burocráticos é percebido que não é possível resolver certas questões, pois é barrado, o que dificulta algumas tomadas de decisões, as quais poderiam ser mais simples, mas não são.
Com isso que é possível uma convivência mais harmoniosa, porque se cada um expressa a sua opinião e é respeitado pela comunidade, é natural a bom relacionamento e crescimento de cada membro e se alguma situação não fica a contento de um dos participantes, em relação as decisões tomadas, acaba acatando o que foi votado pela maioria, tudo isso revela a democracia vivenciada no ambiente escolar.

imagem de Carla Susana Lucena Boueres

CADERNO 1- Reflexão e Ação - Desafios que permanecem para o EM

Reflexão e Ação, caderno I pág. 26

Professores da Rede de Ensino Público do Maranhão- CE LICEU MARANHENSE- Turno- Noturno
Carla Susana, Aníger e Keiton

Após o estudo sobre o panorama histórico do Ensino Brasileiro, do período Imperial à República, pontuando as dificuldades e seus avanços, vimos que apesar do incremento de políticas públicas educacionais, o Ensino Médio Brasileiro ainda apresenta grandes desafios a serem superados para o seu desenvolvimento pleno, principalmente no que tange a democratização da escola.

Melhorar as condições de acesso e permanência dos alunos nessa importante etapa de Ensino, configura um calcanhar de Aquiles para o Sistema Educacional Brasileiro. Apenas metade dos estudantes com idade entre 15 e 17 anos ( taxa líquida) cursa o Ensino Médio, a outra metade ainda encontra-se no Ensino Fundamental, por reprovações, ingresso tardio ou ainda não frequenta a Escola por outros motivos alheios.
Permitir o acesso, englobando um número de matrículas substanciais e sensibilizar o alunado sobre a importância da conclusão desse ciclo em sua vida acadêmica, significa um avanço grandioso para o progresso social e econômico do Brasil.

A Universalização do Ensino Médio é uma importante meta a ser alcançada, uma vez que há um diversificação de Ensinos Médios em nosso país, como o Regular , o Integrado EJA, INTEGRAL REGULAR, EJA , oriundos das desigualdades sociais que permearam a nossa história.

A baixa frequência dos jovens no Ensino Médio destaca-se como um entrave ao sucesso da Educação Básica, metade dos nossos jovens, trabalham e estudam, sendo que boa parte deles abandonam seus estudos em virtude da priorização do trabalho em detrimento do conhecimento. O trabalho entre nossos jovens que ainda estudam no Ensino Médio, configura se como principal motivo para a Evasão escolar nessa Etapa de Ensino.

Surge então a necessidade de reestruturação do Ensino Público Brasileiro, com atenção à Educação Básica, pois de 8 milhões de matrículas no Ensino Médio, 7 milhões concentram-se na esfera pública. A implementação de novas políticas educacionais de fiscalização, sobretudo nas ações e recursos destinados a Educação Básica, com valorização dos profissionais da Educação Pública, corroboram efetivamente para o desenvolvimento do Sistema Educacional Brasileiro.

imagem de Rosani Maria Kochepka

Reflexão 5

Questão 1

A construção da gestão democrática na Escola Pública implica luta pela garantia da autonomia da unidade escolar, participação efetiva nos processos de tomada de decisão, incluindo a implementação de processos colegiados nas escolas, e, ainda, financiamento pelo poder público, entre outros.

A Escola deve ser modelo de transparência e democracia. Mas sabemos que isso nem sempre acontece, pois existe uma centralização nas tomadas de decisões, que vem pronta da SEED ou são resolvidas pela direção e apresentadas ao colegiado. A construção de uma democracia só se torna real a partir de uma mudança nas práticas democráticas, construídas coletiva e diariamente, contando com a participação de todos os sujeitos sociais da Escola.

As atitudes, os conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e competências na formação do gestor da educação são tão importantes quanto a prática de ensino em sala de aula. No entanto, de nada valem estes atributos se o gestor não se preocupar com o processo de ensino/aprendizagem na sua escola. Os gestores devem também possuir habilidades para diagnosticar e propor soluções assertivas às causas geradoras de conflitos nas equipes de trabalho, ter habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que possibilitem a melhor administração do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando a produtividade profissional. O Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à interação dos indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento. ( MATOS, F.G. Empresa que Pensa: Educação Empresarial-Renovação Contínua a Distância)

As principais dificuldades apresentadas para a não efetivação da Gestão Democrática é a falta de vontade política, pois o Estado transfere para os gestores compromissos e decisões, não se preocupando em qualificar os gestores e atribuindo á eles a má qualidade do ensino no país. Podemos citar ainda a resistência á socialização do poder, a visão patrimonialista frequente em nossas escolas e a cultura democrática pouco consolidada, tornando difícil o entendimento deste controle social que existe perante as leis.

Uma das grandes dificuldades da Gestão Democrática em nossa Escola é a rotatividade de professores e funcionários que não criam vínculos com a escola e muitas vezes não procuram conhecer o PPP da escola em que trabalham, aplicando desta forma a sua maneira de trabalhar e não considerando as características funcionais da Escola.

Questão 2

Fazer acontecer gestão democrática, como já se disse no início deste caderno V, repetindo afirmações já feitas no caderno II embasadas na legislação vigente, implica mais do que colocar em prática o que determina a lei. No processo de formação inicial dos docentes e na formação continuada falta a percepção de que formação docente não pode se limitar a técnicas didáticas, pedagógicas e conhecimento de leis e princípios. Um dos sérios limites na educação é a formação humana, questões relativas ao SER do professor, à pessoa com suas limitações e necessidades humanas.

A capacidade de organizar reuniões e discussões que redundem em discussões produtivas e evitem posturas corporativas e a criação de grupos internos. Isso significa facilitar aos envolvidos a disposição para conversar sobre problemas do cotidiano com maturidade que não envolva interesses pessoais e favoritismos. Gestão democrática não se resume a realização de reuniões que não chegam a lugar nenhum. As discussões coletivas exigem capacidade de argumentação com conhecimento de causa, não basta todo mundo falar tudo, é precisa falar sabendo o que se diz, com fundamentos legais pedagógicos e humanos.

A função de quem dirige uma instituição escolar consiste também na capacidade de criar diálogo sincero entre as partes. Gestão democrática não permite “puxação de tapete”, “culto ao ego do chefe”, “insensação de personalidades”, “desconstrução da imagem alheia”.

Gestão democrática pede muito mais do que respostas rápidas, superficiais, atribuição de culpas e punições. Não faltam motivos para que se estabeleçam processos de gestão democrática coletiva e obviamente o primeiro deles reelaborar coletivamente e com ampla participação o PPP da Escola.

Em nossa escola algumas situações clamam por participação que se sobreponha a realização de reuniões onde todo mundo fala e se toma decisões corporativas.

Questão 3

Nossa escola possui o Conselho Escolar que é formado pelos diversos segmentos da comunidade escolar: professores, funcionários da escola, pais, enfim, os membros que, direta ou indiretamente, estão ligados ao processo educacional. Esta escolha parte da direção que convide algumas pessoas de sua confiança para formarem este conselho. Sabemos que ele é responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das ações do dia-a-dia da escola tanto no campo pedagógico, articulando as ações, acompanhando os alunos que estão nos Programas desenvolvidos no ambiente interno da escola, em relação ao seu rendimento escolar, quanto no administrativo e financeiro, direcionando o gasto das verbas federais, estaduais e municipais de modo a garantir a melhor aplicabilidade desses recursos. Infelizmente grande parte desta responsabilidade não é colocada em prática, pois, segundo alguns membros do Conselho, em nossa Escola, ele funciona mais diretamente para fiscalizar, conduzir a aplicabilidade dos recursos que chegam à escola e também para resolver algumas situações pedagógicas relacionadas a indisciplina de alunos, quando convocados pela direção. As decisões então são tomadas de forma democrática.

Questão 4 – GRÊMIO ESTUDANTIL

Sabemos que o Grêmio Estudantil, é uma entidade política e democratizante, com foco na aprendizagem, cidadania, compartilhamento e na luta por direitos estudantis. Constitui um espaço de discussões, pautado na livre interação entre os participantes e a comunidade. Ele reúne um processo pedagógico que possibilita aos estudantes uma experiência política completa, de modo a exercer a cidadania através da proposição, discussão, discordância, debate e negociação de seus projetos de forma democrática e livre.

O Grêmio Estudantil atual, foi eleito recentemente em nossa escola, portanto não podemos dizer como é o funcionamento deste e se de fato existe participação democrática entre os membros e sua participação nas tomadas de decisões da escola. Mas o que podemos afirmam é que sempre existiu em nossa escola, até porque é uma exigência feita a partir da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. A partir dela, está garantida a criação de pelo menos duas instituições, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil, cabendo à Direção da Escola criar condições para que os alunos se organizem no Grêmio Estudantil. A lei determina ainda a participação de alunos no Conselho de Classe e Série, o que de fato, não ocorre em nossa escola porque a maioria dos professores não concordam com esta participação.

Questão 5

Entendemos que Patrimonialismo é um termo utilizado para descrever a falta de distinção por parte dos líderes políticos entre o patrimônio público e o privado em um determinado governo de determinada instituição ou sociedade. O surgimento da administração pública moderna cada vez mais obrigou que houvesse uma gestão pública profissionalizada, com procedimentos que assegurem o atendimento aos princípios constitucionais como isonomia, moralidade, publicidade, entre outros. O Patrimonialismo é fruto das lutas sociais e compromissos político sendo fruto de uma pesquisa que remete a gestão escolar como um dos indicadores de qualidade na educação, mas focando prioritariamente nos potenciais efeitos do patrimonialismo na gestão escolar e na consecução da qualidade na educação.

Percebemos que o que dificulta a participação da comunidade na Gestão Democrática da escola, é muitas vezes a falta de tempo e comprometimento, devido às horas trabalhadas, e outra por não saber do espaço que tem direito na gestão democrática. Contudo, é perceptível que inúmeros são os obstáculos na integração da comunidade com a escola, principalmente no que diz respeito a recursos financeiros e administrativos.

Paro apresenta três grandes aspectos que condicionam a participação dos pais na vida da escola. São eles:

1) condicionantes econômico sociais, ou as reais condições de vida da população e, a medida em que tais condições proporcionam tempo, condições materiais e disposição pessoal para participar;

2) condicionantes culturais, ou na visão das pessoas sobre a viabilidade e a possibilidade de participação, movidas por uma visão de mundo e de educação escolar que lhes favoreça a vontade de participar;

3) condicionantes institucionais, ou os mecanismos coletivos, institucionalizados ou não, presentes em seu ambiente social mais próximo, dos quais a população pode dispor para encaminhar sua ação participativa.

Desta forma, concluímos que a democracia na escola depende do embate de posições. A participação ou não na gestão pode ser influenciada por tal circunstância. Se as posições discordantes não se manifestam e não disputam o poder de forma aberta, é possível que tais insatisfações se convertam em recusa dissimulada a participar.

Questão 6 - PPP

Conhecemos o nosso PPP, o mesmo foi construído por todos os segmentos da escola, com a participação também de todos os segmentos da comunidade escolar e é atualizado anualmente de acordo com as necessidades da instituição de ensino, o qual está em faze de atualização.

Suas Principais finalidades são: Contribuir para a formação do educando capaz de agir e interagir em uma sociedade democrática, solidária e cidadã, fornecendo-lhes meios para progredir como profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho e em estudos posteriores. Formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades neste mundo global em que vivemos.

Todos concordam que sempre há necessidade de uma revisão ou reconstrução do PPP, adequando- o realidade de nossa sociedade, pois sabemos que a mesma está em constante evolução e transformação, tornando necessária a reestruturação constante do PPP.

Quanto a sala de aula,concluímos que o ambiente é, na maioria do tempo, amigável, existem as diferenças, mas temos que saber lidar com as mesmas e proporcionar aos nossos alunos um ambiente harmonioso, prevalecendo então o diálogo, o respeito mútuo, a ética, embora não conseguimos manter este espaço de estudo o tempo todo nestas condições, pois a indisciplina está a cada ano mais constante, presente em nossas salas de aula, tornando o ambiente conflituoso.

Após refletir, acreditamos que nossas aulas favorecem o desenvolvimento de seres reflexivos, pensantes e preparados para viver em sociedade e exercer suas funções profissionais. Procuramos mediar à construção do conhecimento como também socializar saberes em sala de aula, através de diálogo e reflexões. O problema muitas vezes é que muitos dos nossos alunos não despertam esta consciência embora nós professores acreditamos que o máximo está sendo feito para que isso ocorra.

imagem de Rosani Maria Kochepka

Reflexão 4

QUESTÕES DO CADERNO 4

1- AÇÃO E REFLEXÃO: QUESTÃO 1

O corpo humano quase sempre é capaz de sobreviver a todos os tipos de desastres – a fome é um deles. O processamento de alimentos retira nutrientes que necessitamos para o bom funcionamento de nosso organismo e nunca é demais lembrar. Mas qualquer médico dirá que a alimentação fast food é de fato um grande desastre para qualquer organismo e que o consumo excessivo irá levá-lo certamente a doenças graves.

Uma boa forma de trabalhar a temática, seria analisar o documentário Super Size me “A dieta do palhaço” o qual retrata um homem (Spurlock) que segue uma dieta maluca de 30 dias durante os quais sobrevive em sua totalidade com a alimentação e a compra de artigos exclusivamente do McDonald’s. O filme documenta os efeitos que tem este estilo de vida na saúde física e psicológica, e explora a influência das indústrias da comida rápida. O fator que motivou Spurlock para fazer a investigação foi a crescente propagação da obesidade em todos os Estados Unidos da América, que o diretor do serviço público de saúde dos Estados Unidos da América tinha declarado como “epidemia”, pois é tão viciante como nicotina. O filme foca o Mc Donald’s como um dos representantes da indústria alimentar estadunidense, que criou tamanhos exagerados de porções e que, sempre que possível, induz ao consumo de mais e maiores porções, fazendo com que a população consuma muito além do necessário para uma alimentação saudável.

Por exemplo, No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta são obesos e 48,5% têm sobrepeso. Mesmo com uma dieta saudável, algumas pessoas podem apresentar reações adversas ao ingerirem certos alimentos. Estima-se que mais de 20% da população de países industrializados sofram de intolerância alimentar ou alergia alimentar, segundo artigo The Differential Diagnosis of Food Intolerance, publicado na revista científica da Associação Médica Alemã, Deutsches Ärzteblatt.

A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil, foi regulamentada em agosto de 2010, por meio do Decreto nº 7.272, a esta Legislação institui uma série de diretrizes e objetivos que podem ser resumidos no seguinte princípio: Fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional.

Sabemos que a maior parte das famílias possuem dificuldades no manuseio, conservação e preparação cotidiana dos alimentos, não considerando a importância que os mesmos possuem para manter e conservar a saúde física e mental. Esta realidade começa a ser modificada, percebemos que atualmente as pessoas estão se conscientizando de que os alimentos que elas comem têm influência não só na aparência e no bem estar geral, mas também na expectativa de vida e na qualidade dela.

A escola ao buscar cumprir com sua missão de oferecer uma educação completa ao aluno, verificou a necessidade de colaborar com pais e alunos, propiciando o contato direto com informações importantes sobre alimentação e saúde. Com esta intenção á escola preocupa-se em ensinar e transmitir a importância de uma reeducação alimentar e a ensinar os educandos a adquirirem medidas de higiene e manuseamento dos alimentos, aproximando o aluno de alimentos que proporcionem uma vida mais saudável e ensinando práticas de lavagem de mãos e alimentos e armazenamento correto destes.

Tendo este objetivo, a escola fornece subsídios para que seja estabelecido um padrão alimentar adequado, fazendo do aluno, uma fonte de informação e veículo de aprendizagem, atuando como sujeito de mudanças em seus lares, onde ele possa ressaltar a importância da alimentação saudável e modificar dessa forma os hábitos alimentares dos que convivem. Nossa escola dispõe do Programa MAIS EDUCAÇÃO onde está contemplado o projeto Horta Escolar, que contribui para a conscientização e valorização da alimentação saudável.

Uma das fundamentações para se de utilizar o alimento como instrumento pedagógico é por ser uma oportunidade de tornar o conhecimento significativo para o aluno, pois o alimento é um elemento do cotidiano, obrigatoriamente presente em qualquer residência e permeado por diversas representações sociais e culturais.

A afirmação de bons hábitos alimentares ocorre na infância e é influenciado pelo ambiente escolar, o que justifica a utilização do alimento como elemento pedagógico, promovendo o conhecimento de si, sobre os alimentos e incentivando o consumo daqueles que são rejeitados e/ou pouco consumidos.

Segundo o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN, 1995), em um panorama sobre alimentação escolar, a “Merenda” tem características de assistência nutricional, mas também, por ser servida na escola, adquire características de ferramenta educativa, que pode e deve ser utilizada para os fins maiores da educação, habilitando o aluno a intervir na própria realidade.

Contudo, para PIETRUSZYNSKI, ALBIERO, POPPER &TEIXEIRA (2010) no processo de construção de uma proposta em educação alimentar na escola, verifica-se a necessidade de organização dos objetivos e passos de aplicação das práticas pedagógicas, visando o seu aproveitamento máximo. Freire (1996) diz que ensinar exige rigorosidade metódica e que faz parte da tarefa do docente não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo.

Neste sentido, torna-se importante conhecer os objetivos de cada etapa do trabalho, as intenções de cada material, de cada questionamento e a melhor maneira de levar o educando ao conhecimento desejado.

BAPTISTA & ELHANI (2007) citado por SILVA e FONSECA ( 2009 ) afirma que a segurança alimentar e nutricional se constrói com a garantia de alimentação saudável e adequada. O oferecimento do alimento e de informações acerca de seu valor nutricional não é suficiente para que o hábito alimentar saudável se constitua. A complexidade inerente ao fenômeno alimentar requer investimento em abordagens educativas progressistas, transversais e intersetoriais com a convocação de atores sociais afins. Tal conjunção, além de incrementar a promoção de saúde na escola, pode trazer contribuições ao ensino de Ciências ao fomentar, por exemplo, a presença de práticas agrícolas na escola, as quais podem potencializar realidades e conhecimentos as disciplinas já existentes numa abordagem a partir do multiculturalismo.

Pode ser feito um trabalho interdisciplinar com todas as disciplinas, cada área/disciplina compor e acrescentar uma proposta curricular por série de acordo com os conteúdos já previstos no seu plano anual, porém agregando conceitos e conteúdos associando educação alimentar e educação ambiental.

2-

2.1

Cultura: produção da obra de arte

Trabalho: produção da obra, materiais utilizados e técnicas.

Ciência e Tecnologia: Métodos utilizados, inovações conforme o tempo, percepções do uso de técnicas antigas aliadas ao moderno.

2.2 Poderia-se utilizar este fragmento de texto para analisar a visão de um grande mestre das artes plásticas (Van Gohg), no sentido das técnicas utilizadas por seus antecessores, na qual apesar de rústicas conseguiam grandes efeitos. Ele também cita que os materiais utilizados na sua atualidade facilitam o trabalho, e talvez utilizaria os métodos dos antigos, porém ele não quer se alienar apenas a repetição de técnicas, ele quer aprimorar a sua, pois quer a valorização do seu trabalho e não apenas do seu recurso. Desta forma, percebe-se a análise do cunho do trabalho, o papel científico e metodológico e valorização do seu próprio trabalho, o seja o lado da valorização humana.

3- Estará sendo realizada uma pesquisa na escola sobre a preferência nutricional, após os dados levantados será feito o tabelamento dos dados alcançados e a produção de gráficos nas aulas de matemática. Juntamente ao trabalho estará sendo abordado a importância da alimentação saudável a partir da conscientização, utilizando como referências de apoio textos, artigos, vídeos. Nas aulas de história as professoras estarão abordando o caráter histórico das especiarias, desde seu passado remoto até o uso na atualidade. Todos trabalhos serão conduzidos em diversas aulas no decorrer deste mês.

4- Estaria abordando os perigos de uma má instalação elétrica, trazendo vídeos de casos de incêndios que já foram provocados por curtos circuitos. Estaria solicitando apoio junta a professora de física/química para uma experiência prática onde os alunos estariam vendo in loco estas consequências. Poderíamos estar montando folders e espalhando pela comunidade para alertar os problemas e também cobrar dos poderes públicos atuação para auxiliar na solução dos problemas.

imagem de Rosecleide Poersch

caderno 4

QUESTÕES DO CADERNO 4
1- AÇÃO E REFLEXÃO: QUESTÃO 1
O corpo humano quase sempre é capaz de sobreviver a todos os tipos de desastres – a fome é um deles. O processamento de alimentos retira nutrientes que necessitamos para o bom funcionamento de nosso organismo e nunca é demais lembrar. Mas qualquer médico dirá que a alimentação fast food é de fato um grande desastre para qualquer organismo e que o consumo excessivo irá levá-lo certamente a doenças graves.
Uma boa forma de trabalhar a temática, seria analisar o documentário Super Size me “A dieta do palhaço” o qual retrata um homem (Spurlock) que segue uma dieta maluca de 30 dias durante os quais sobrevive em sua totalidade com a alimentação e a compra de artigos exclusivamente do McDonald’s. O filme documenta os efeitos que tem este estilo de vida na saúde física e psicológica, e explora a influência das indústrias da comida rápida. O fator que motivou Spurlock para fazer a investigação foi a crescente propagação da obesidade em todos os Estados Unidos da América, que o diretor do serviço público de saúde dos Estados Unidos da América tinha declarado como “epidemia”, pois é tão viciante como nicotina. O filme foca o Mc Donald’s como um dos representantes da indústria alimentar estadunidense, que criou tamanhos exagerados de porções e que, sempre que possível, induz ao consumo de mais e maiores porções, fazendo com que a população consuma muito além do necessário para uma alimentação saudável.
Por exemplo, No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta são obesos e 48,5% têm sobrepeso. Mesmo com uma dieta saudável, algumas pessoas podem apresentar reações adversas ao ingerirem certos alimentos. Estima-se que mais de 20% da população de países industrializados sofram de intolerância alimentar ou alergia alimentar, segundo artigo The Differential Diagnosis of Food Intolerance, publicado na revista científica da Associação Médica Alemã, Deutsches Ärzteblatt.
A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil, foi regulamentada em agosto de 2010, por meio do Decreto nº 7.272, a esta Legislação institui uma série de diretrizes e objetivos que podem ser resumidos no seguinte princípio: Fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional.
Sabemos que a maior parte das famílias possuem dificuldades no manuseio, conservação e preparação cotidiana dos alimentos, não considerando a importância que os mesmos possuem para manter e conservar a saúde física e mental. Esta realidade começa a ser modificada, percebemos que atualmente as pessoas estão se conscientizando de que os alimentos que elas comem têm influência não só na aparência e no bem estar geral, mas também na expectativa de vida e na qualidade dela.
A escola ao buscar cumprir com sua missão de oferecer uma educação completa ao aluno, verificou a necessidade de colaborar com pais e alunos, propiciando o contato direto com informações importantes sobre alimentação e saúde. Com esta intenção á escola preocupa-se em ensinar e transmitir a importância de uma reeducação alimentar e a ensinar os educandos a adquirirem medidas de higiene e manuseamento dos alimentos, aproximando o aluno de alimentos que proporcionem uma vida mais saudável e ensinando práticas de lavagem de mãos e alimentos e armazenamento correto destes.
Tendo este objetivo, a escola fornece subsídios para que seja estabelecido um padrão alimentar adequado, fazendo do aluno, uma fonte de informação e veículo de aprendizagem, atuando como sujeito de mudanças em seus lares, onde ele possa ressaltar a importância da alimentação saudável e modificar dessa forma os hábitos alimentares dos que convivem. Nossa escola dispõe do Programa MAIS EDUCAÇÃO onde está contemplado o projeto Horta Escolar, que contribui para a conscientização e valorização da alimentação saudável.
Uma das fundamentações para se de utilizar o alimento como instrumento pedagógico é por ser uma oportunidade de tornar o conhecimento significativo para o aluno, pois o alimento é um elemento do cotidiano, obrigatoriamente presente em qualquer residência e permeado por diversas representações sociais e culturais.
A afirmação de bons hábitos alimentares ocorre na infância e é influenciado pelo ambiente escolar, o que justifica a utilização do alimento como elemento pedagógico, promovendo o conhecimento de si, sobre os alimentos e incentivando o consumo daqueles que são rejeitados e/ou pouco consumidos.
Segundo o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN, 1995), em um panorama sobre alimentação escolar, a “Merenda” tem características de assistência nutricional, mas também, por ser servida na escola, adquire características de ferramenta educativa, que pode e deve ser utilizada para os fins maiores da educação, habilitando o aluno a intervir na própria realidade.
Contudo, para PIETRUSZYNSKI, ALBIERO, POPPER &TEIXEIRA (2010) no processo de construção de uma proposta em educação alimentar na escola, verifica-se a necessidade de organização dos objetivos e passos de aplicação das práticas pedagógicas, visando o seu aproveitamento máximo. Freire (1996) diz que ensinar exige rigorosidade metódica e que faz parte da tarefa do docente não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo.
Neste sentido, torna-se importante conhecer os objetivos de cada etapa do trabalho, as intenções de cada material, de cada questionamento e a melhor maneira de levar o educando ao conhecimento desejado.
BAPTISTA & ELHANI (2007) citado por SILVA e FONSECA ( 2009 ) afirma que a segurança alimentar e nutricional se constrói com a garantia de alimentação saudável e adequada. O oferecimento do alimento e de informações acerca de seu valor nutricional não é suficiente para que o hábito alimentar saudável se constitua. A complexidade inerente ao fenômeno alimentar requer investimento em abordagens educativas progressistas, transversais e intersetoriais com a convocação de atores sociais afins. Tal conjunção, além de incrementar a promoção de saúde na escola, pode trazer contribuições ao ensino de Ciências ao fomentar, por exemplo, a presença de práticas agrícolas na escola, as quais podem potencializar realidades e conhecimentos as disciplinas já existentes numa abordagem a partir do multiculturalismo.
Pode ser feito um trabalho interdisciplinar com todas as disciplinas, cada área/disciplina compor e acrescentar uma proposta curricular por série de acordo com os conteúdos já previstos no seu plano anual, porém agregando conceitos e conteúdos associando educação alimentar e educação ambiental.

2-
2.1
Cultura: produção da obra de arte
Trabalho: produção da obra, materiais utilizados e técnicas.
Ciência e Tecnologia: Métodos utilizados, inovações conforme o tempo, percepções do uso de técnicas antigas aliadas ao moderno.
2.2 Poderia-se utilizar este fragmento de texto para analisar a visão de um grande mestre das artes plásticas (Van Gohg), no sentido das técnicas utilizadas por seus antecessores, na qual apesar de rústicas conseguiam grandes efeitos. Ele também cita que os materiais utilizados na sua atualidade facilitam o trabalho, e talvez utilizaria os métodos dos antigos, porém ele não quer se alienar apenas a repetição de técnicas, ele quer aprimorar a sua, pois quer a valorização do seu trabalho e não apenas do seu recurso. Desta forma, percebe-se a análise do cunho do trabalho, o papel científico e metodológico e valorização do seu próprio trabalho, o seja o lado da valorização humana.
3- Estará sendo realizada uma pesquisa na escola sobre a preferência nutricional, após os dados levantados será feito o tabelamento dos dados alcançados e a produção de gráficos nas aulas de matemática. Juntamente ao trabalho estará sendo abordado a importância da alimentação saudável a partir da conscientização, utilizando como referências de apoio textos, artigos, vídeos. Nas aulas de história as professoras estarão abordando o caráter histórico das especiarias, desde seu passado remoto até o uso na atualidade. Todos trabalhos serão conduzidos em diversas aulas no decorrer deste mês.

4- Estaria abordando os perigos de uma má instalação elétrica, trazendo vídeos de casos de incêndios que já foram provocados por curtos circuitos. Estaria solicitando apoio junta a professora de física/química para uma experiência prática onde os alunos estariam vendo in loco estas consequências. Poderíamos estar montando folders e espalhando pela comunidade para alertar os problemas e também cobrar dos poderes públicos atuação para auxiliar na solução dos problemas.