Sobre o EMdiálogo

 

Quem Somos?

O EMdiálogo é um portal criado para estimular o diálogo, articular parcerias e socializar conhecimentos e experiências que contribuam para a melhoria do ensino médio público. Como o nome já diz, este espaço tem como objetivo potencializar o diálogo de forma horizontal e transparente entre estudantes, professores, pesquisadores, comunidade escolar e demais interessados em contribuir para a construção de um ensino médio inclusivo e de qualidade.

O portal é formado por comunidades temáticas, onde seus colaboradores publicam textos, fotos, vídeos ou áudios que contribuem para que possamos conhecer cada vez mais as experiências positivas e os desafios colocados para a constante melhoria desta etapa do ensino. Estas publicações são apenas o primeiro passo para o grande diálogo que continua com a participação dos usuários no espaço dos comentários e na repercussão das discussões nas redes sociais.

Na sessão Biblioteca você encontra uma coleção de textos publicados que são importantes referências para quem deseja continuar aprofundando o conhecimento sobre o Ensino Médio e temas relativos à juventude. Lá você pode buscar o que você procura a partir do índice de temas, do tipo de documento ou pelo próprio formulário de busca.

Se você preferir, pode ainda navegar por todos os vídeos e áudios publicados nas comunidades EMdiálogo, é só clicar nos títulos Vídeo ou Áudio do menu superior do portal.

 

Como Participar?

A participação dos usuários é a chave para que o EMdiálogo possa alcançar seu objetivo de ser um espaço de desenvolvimento colaborativo do conhecimento, onde pessoas de todo o Brasil possam contribuir com suas opiniões, suas experiências pessoais e relatos de propostas educativas inovadoras no ensino médio. Existem atualmente três formas de participar do EMdiálogo:

Visitante

Como visitante você pode ler o que é publicado nas Comunidades EMdiálogo e conhecer tudo o que tem sido debatido aqui no portal, além de poder postar o conteúdo do site na redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, ajudando assim a ampliar o diálogo pela web.

Usuário cadastrado

Você pode também criar um perfil no portal e fazer parte da rede EMdiálogo, contribuindo através de comentários nas postagens. Além disso, todo usuário cadastrado no portal pode inscrever-se nas comunidade em que deseja contribuir com novas postagens, tornando-se assim, um colaborador daquela comunidade. 

Colaborador

O usuário inscrito pode se tornar um colaborador de uma comunidade, podendo assim postar novos textos, vídeos ou áudios na comunidade em que esteja inscrito. É possível também sugerir uma nova comunidade, caso queira contribuir com um tema que ache importante para o diálogo com o Ensino Médio e que ainda não esteja sendo debatido no EMdiálogo. Para saber como sugerir uma comunidade clique aqui.

 

Cadastre-se no portal e participe do diálogo para a melhoria da qualidade do ensino médio no Brasil!

 

Histórico do EMdiálogo

O Portal Ensino Médio EMdiálogo é umas das três ações do Projeto Diálogos com o Ensino Médio, uma parceria do Observatório da Juventude da UFMG e do Observatório Jovem da UFF com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. O projeto Diálogos com o Ensino Médio constitui-se de três grandes ações que têm o objetivo de fomentar a interlocução entre os sujeitos diretamente envolvidos com o ensino médio (jovens alunos, professores, colaboradores etc), bem como a produção de conhecimento sobre este nível de ensino. Tais ações são:

1) Realização de um Curso de atualização “Juventude brasileira e Ensino Médio Inovador”, destinado aos profissionais das escolas públicas de ensino médio que desenvolvem atividades como articuladores de currículo do Programa Ensino Médio Inovador em diferentes estados e municípios brasileiros;

2)  Continuidade das atividades do Portal Ensino Médio EMdiálogo iniciadas no ano de 2009.

3) Elaboração e publicação de um livro temático por rede de pesquisadores sobre Juventude e Ensino Médio, que se destina aos/as professores/as das escolas de Ensino Médio no Brasil.

Em 2012, o Observatório Jovem da UFF e o Observatório da Juventude da UFMG ampliaram a rede de parceiros com mais quatro universidades públicas federais que manterão equipes de bolsistas (PROINFO) para a interlocução com escolas de suas respectivas regiões e animação das comunidades do portal. As novas universidades na rede EMdiálogo são: UFC, UFPA, UnB e UFSM.

No ano de 2013 a Rede de Universidades parceiras do Portal EMdiálogo se ampliou, tornando possível a extensão das ações do Projeto para diversas cidades brasileiras, onde atuam as Universidades envolvidas, através dos grupos de pesquisa e extensão responsáveis pelo Projeto em âmbito local. Fazem parte desta rede, hoje, as seguintes universidades: UFF, UFMG e UFSCar - Campus Sorocaba (região sudeste); UFC (região nordeste); UnB e UFG - Campus Catalão (região centro-oeste); UFAM e UFPA (região norte); UFPR e UFSM (região Sul).

A coordenação técnico-administrativa do Portal é feita em co-gestão entre os observatórios da UFF e da UFMG. A hospedagem é feita pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFF e a coordenação geral do Portal é feita pelo Observatório Jovem da UFF.

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imagem de Eliana de Castro Neves Carvalho

Sugestão de Plano de Intervenção Pedagógica 2015

Boa noite!
Escrevi este Plano de Intervenção Pedagógica à partir de reflexões surgidas da participação no Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio.
Esta é uma sugestão para minha escola : EE "José Soares de Araújo", para o segundo semestre de 2015.
Como ela é um pouco extensa e para que não sofra mudanças em sua formatação salvei no slide share e aqui está o endereço do link:
http://www.slideshare.net/LicaCarvalho/plano-de-interveno-pedaggica-2015...

imagem de GERALDA KELLY REIS DE CARVALHO

Etapa II- Caderno V- Matemática Tema : Diálogo entre as áreas de

Etapa II- Caderno V- Matemática
Tema : Diálogo entre as áreas de conhecimento escolar: Princípios e proposições pedagógico- curriculares
Título: Gravidez na Adolescência
Escola: CESEC - " MESTRA CHIQUINHA CARVALHAIS"
MUNICÍPIO: RIO VERMELHO/MG
Atividade 05- Pág 42- Atividade Coletiva
Data: 20. 06.2015
COMPONENTES CURRICULARES: ARTE, BIOLOGIA,FILOSOFIA, GEOGRAFIA, HISTÓRIA, MATEMÁTICA, PORTUGUÊS, QUÍMICA, SOCIOLOGIA

A viabilidade desse tipo de projeto no CESEC possui pontos positivos e negativos:
Positivos:
a integração do tema entre os componentes curriculares é de fácil realização devido a aprendizagem em módulo;
contato frequente entre professores devido a distribuição dos horários;
Negativo:
a grande rotatividade dos alunos e o horário flexível do CESEC.
Apartir de conversas informais realizadas com os alunos levantamos alguns temas sugeridos pelos mesmos levando em consideração seus interesses :
* Leis Trabalhistas;
*Orientação Vocacional;
* Uso correto do celular em sala de aula;
*Sexualidade.

PROJETO INTERDISCIPLINAR

Tema: Gravidez na Adolescência
Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Biologia, Geografia, História,Química , Matemática e arte.
Justificativa: ( por quê?)
O processo ensino aprendizagem visa à formação integral do indivíduo. Por isso os aspectos de âmbito físico, cognitivo, social, mental e moral, enfim, todos devem ser contemplados e receberem tratamento especial e individualizado.
A sexualidade é atualmente vista como um problema de saúde pública, sendo a escola local privilegiado de implementação de políticas públicas que promovam a saúde de crianças e adolescentes.
A respeito dessa questão os PCN (1997) afirmam: A partir de meados dos anos 80, a demanda por trabalhos na área da sexualidade nas escolas aumentou devido à preocupação dos educadores com o grande crescimento da gravidez indesejada entre as adolescentes e com o risco da contaminação pelo HIV (vírus da AIDS) entre os jovens.
“Uns dos principais problemas enfrentados pelos jovens nos dias atuais estão relacionados à sexualidade, em especial a gravidez indesejada na adolescência, fato esse que implica na evasão escolar de muitas alunas adolescentes”.
A crescente tendência da liberação do comportamento social, especificamente, o sexual, contribui para o aumento da gravidez na adolescência, devido à falta de conhecimento do próprio corpo enquanto função reprodutora, vinda da falta de uma educação esclarecedora tanto no âmbito familiar como no escolar e social.
Nesse contexto, é interessante que as escolas enfatizem a educação sexual para os jovens, esclarecendo suas dúvidas e lhes oferecendo toda orientação a respeito do assunto.
O quê?
Elaboração de questões:
* Questão principal:
_Quais as implicações que uma gravidez indesejada traz a vida do adolescente?
Questões que serão abordadas pelas disciplinas e que contribuirão na resolução da questão principal:
Arte :Elaboração de conceitos-chaves:
Aborto – adolescência – conscientização - gravidez – relação sexual – saúde – sexualidade - moralidade.
Biologia/Química:
Que órgãos compõem sistema reprodutor masculino e o sistema reprodutor feminino?
Como ocorre a concepção, reprodução e gestação?
O que são DST e como ocorre a sua proliferação? Que medidas podem ser adotadas para evitar a contaminação.
Qual a eficácia dos métodos contraceptivos?
Geografia:
Qual a incidência de gravidez indesejada na adolescência na sociedade atual?
Qual a região do país com maior incidência de adolescentes grávidas e mães solteiras?
Quais as implicações que a gravidez na adolescência traz para a sociedade?
Qual a incidência de gravidez na adolescência em nossa comunidade (escolar)?
História:
Como a gravidez fora do arranjo familiar era vista nas gerações passadas e atualmente?
Como a gravidez indesejada na adolescência promoveu uma mudança significativa na concepção tradicional do que é família?
Que fatores históricos promoveram a nova moralidade sexual?
Matemática:
Qual a porcentagem da população feminina ficou grávida no ano passado?
Qual a quantidade de contraceptivos é distribuída gratuitamente no Posto de Saúde do município?
Quanto os Governos Federal, Estadual e Municipal investem em programas contra a DST e prevenção contra gravidez na adolescência?
Quais gráficos podem revelar os números da gravidez e morte por parte de algumas adolescentes.
Quais estatísticas comprovam que a gravidez indesejada na adolescência é resultado de pouca escolaridade e gera mais pobreza?
Língua Portuguesa:
Quais personagens na literatura vivenciaram a questão da gravidez indesejada na adolescência?
Quais expressões e conceitos norteiam a questão da gravidez na adolescência?
Como as personagens do romance EU? Pai?! De Tânia A. Matinelli lidaram com a questão da gravidez indesejada na adolescência?

COMO
1. Sensibilização: através da dinâmica da teia;
2. Comentários acerca de como podemos relacioná-la as relações que estabelecemos e mantemos em nossas vidas;
3. Canto e análise da música: Xote das meninas de Luiz Gonzaga, ressaltando a questão inerente do ser humano de namorar, se relacionar afetivamente e das conseqüências: benefícios e maléficos que isso pode representar na vida do adolescente e jovem;
4. Enquête: Quando um homem e uma mulher devem iniciar sua vida sexual?
5. Leituras diversas: textos, imagens, filmes (títulos em anexo) que tratem do tema;
6. Construção de fóruns de discussões ( na Wiki) , gráficos, cartazes
7. Produção textual;
8. Pesquisas bibliografias dirigidas, pesquisas de campo e na Internet;
9. Entrevistas e relatório dessas;
10. Trabalho em grupo com apresentação oral dos resultados obtidos com o mesmo;
11. Elaboração de questões;
12. Dramatização do romance: Pai? Eu?!!
13. Socialização das conclusões dos trabalhos apresentados na Wiki da turma.
COMPETÊNCIAS:
As seguintes competências poderão ser desenvolvidas/aperfeiçoadas pelos discentes:
* oralidade; * acompanhamento das orientações docentes;
* escuta; * relacionamento eficaz com demais membros do grupo
* aplicação de conhecimento de disciplinas diversas na resolução de atividades propostas;
DESENVOLVIMENTO:
1. Metodologia:
O processo será desenvolvido através de mecanismos dialógicos de aprendizagem colaborativa interdisciplinar, visando o desenvolvimento da autonomia sócio-cognitiva nos educandos.

Culminância:
Exposição dos trabalho
Dramatizações.
Diversas apresentações orais como: musicais e leitura de poemas.

Avaliação:
Mediante a apresentação processual das atividades propostas;
Interesse, participação e criatividade na execução e culminância do projeto por parte do corpo docente e discente;
Reunião pedagógica para reflexão da execução do projeto

Dimensões
Cultura
Ciência
Tecnologia

imagem de Edna Marcelina Pereira Madureira Viana

Etapa II Caderno III Página 41

ESCOLA ESTADUAL SEBASTIÃO GUALBERTO
ETAPA II - CADERNO III- CIÊNCIAS DA NATUREZA
REFLEXÃO E AÇÃO
ATIVIDADE PÁGINA 41
ARTIGO : PROJETO INTERDISCIPLINAR “ESCOLA LIMPA”

INTRODUÇÃO
Nossas ações não podem ser pensadas isoladamente da natureza e do meio ambiente. As principais fontes de poluição estão em nossas atividades cotidianas e novas tecnologias.
Nesse contexto a equipe do PACTO, da Escola Estadual Sebastião Gualberto, elaborou um projeto com o objetivo de possibilitar aos alunos uma educação ambiental voltada para o meio em que vivem, priorizando suas ações diária na escola, nas ruas e em suas casas.
É preciso que a maioria dos alunos comecem a observar a limpeza de sua sala deixando-a limpa para o próximo período, trabalhando assim o espírito de colaboração entre os colegas de uma mesma sala. Depois de sensibilizados para a importância da limpeza da escola, juntamente com todos os professores, formaremos assim cidadãos conscientes.
REFLEXÃO E AÇÃO
Durante o projeto “Escola Limpa” serão observados o interesse, a participação, a criatividade, o empenho individual e coletivo nas atividades propostas e inclusão de novos hábitos na rotina escolar e familiar.
Ao desenvolver o projeto, espera-se que as crianças e os adolescentes sejam os multiplicadores das ações desenvolvidas.
Será observada a mudança das atitudes comportamentais, dos indivíduos que fazem parte do contexto escolar, propondo premiações, visando valorizar a criança como sujeito corresponsável pela conservação e preservação do espaço em que está inserido.
INTEGRAÇÃO DA TEORIA E DA PRÁTICA
Levar à mudança de hábitos que visa a organização e a preservação do meio em que vivemos, mostrando a importância da higiene pessoal, do ambiente familiar e da escola. Os alunos juntamente com todos os funcionários da E.E. Sebastião Gualberto fará realizar o “Projeto Escola Limpa".
O projeto tende a mostrar aos alunos a importância de uma escola limpa, fazendo com que todos reflitam para melhorar nossas condições de vida.
Primeiramente levar os alunos a valorizarem a sociabilidade, aprender hábitos simples do dia-a-dia e assim, adotarem pequenos gestos, como:
1. Propiciar a organização das carteiras na sala, como também manter as carteiras, o chão e as paredes limpas; evitando escritas sobre as mesas, paredes, o uso do corretivo nas mesas e pregar chicletes debaixo da carteira.
2. Usar corretamente e consciente os ventiladores, não deixando-os ligado ao sair da sala, desligar as luzes ao sair , não sujar nem estragar as cortinas.
3.Uso correto do banheiro,como: mantê-lo seco, uso correto das torneiras saboneteira, papeleira e lixeira.
4º Conservação da limpeza do pátio. Não jogar qualquer papel pela janela da sala, bala, chiclete e outros.
5º Identificar os locais apropriados para guardar os pratos e talheres quando terminar de lanchar.
6. Evidenciar o uso correto das lixeiras, colaborar com o ambiente limpo;
7. Conscientizar sobre a importância de preservar os trabalhos expostos pelos colegas;
8. Incentivar a limpeza e a conservação do refeitório no que diz respeito a conservação do patrimônio;
9. Propor aos alunos e demais pessoas da unidade de ensino, a manterem torneiras fechadas após o seu uso;
10. Reconhecer e fazer uso das palavras mágicas: com licença, por favor, obrigado e desculpe;
DESENVOLVIMENTO DO ARTIGO
- Pesquisa referente à higiene e limpeza da escola;
-Montagem de um painel, destacando as principais ações;
- Confecções de cartazes com frases significativas sobre “Escola Limpa”.
- As consequências da falta de higiene na saúde;
- Problemas da decomposição e acúmulo dos diferentes tipos de lixo; ( Coletor de lixo reciclável)
- Conscientização da coleta do lixo eletrônico (coletor de lixo eletrônico)
- Poesias
-Redações,
- Textos e músicas;
-Teatro.
- Palestras.
-Mutirão da limpeza.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa forma, os alunos aprendem a preservar o ambiente e o patrimônio escolar.
Acreditamos que a concretização deste projeto trará para nossos alunos e funcionários um ambiente mais agradável, que contribuirá para o melhor desenvolvimento da escola em um todo. E para que tenhamos êxito em nosso projeto é preciso que haja uma conscientização e o compromisso por parte de todos.

Professores envolvidos: Kátia Cristina Coelho dos Reis, Liliane Alice Miguel Inácio, Edna Marcelina P M viana, Cleidiane Mariana Da Silva, Francismayre Juliana de Oliveira, Marinalva Aparecida Dos Santos Silva, Paulo Rodrigues Mascarenhas, Saulo Lucindo de Souza, Kely Sandra Coelho dos Reis Andrade, Geraldo Martins Amaral, Silvania Aparecida S Chaves, Ednéia Rodrigues de Moura, Irazele Muniz Barreto Pereira.

imagem de Edna Marcelina Pereira Madureira Viana

Atividade Etapa II - Caderno V

Projeto: O Dinheiro da Escola
Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Caderno V – Etapa II – Página 42
Escola Estadual Sebastião Gualberto
São Geraldo da Piedade

METAS:

1 . Elevar o nível de aprendizagem dos alunos em MATEMÁTICA;
1.1. Sanar as dificuldades em Matemática, detectadas através das avaliações diagnósticas, internas e externas em todas as séries e níveis;

AÇÕES:

A) Programar e construir o PROJETO PEDAGÓGICO FOCANDO a MATEMÁTICA
e seus DESCRITORES:
1. Planejar e aplicar avaliações diagnósticas;
2. Tabular dados e montar gráficos a partir dos resultados das avaliações diagnósticas;
3. Formar grupos de estudos de matemática tendo bons alunos como monitores;;
4. Debater em grupão: a análise das avaliações diagnósticas;
5. SOCIALIZAÇÃO MATEMÁTICA – as palavrinhas mágicas: obrigado, por favor, com licença,...
6. Criar o MOMENTO DO APRENDER: o reforço matemático para sanar o máximo possível da
defasagem dos anos anteriores;
7. Criar novas atividades LÚDICAS – orais e escritas, de forma diversificada com os conteúdos básicos e primários da MATEMÁTICA;
8. Construção e análise de gráficos, tabelas e escalas;
9. Realização de atividades que envolvam:
porcentagem,
números fracionários,
unidades de medidas,
regras de sinal,
resolução de problemas em que envolvam as 4 operações,
potenciação,
decomposição e equação do primeiro grau,
regra de três,
raiz de quadrada;
números decimais,
10. Trabalhar com as noções básicas de geometria;
11. Realizar atividades competitivas e lúdicas: GRUPO X GRUPO; sala X sala envolvendo:
as quatro operações, problemas matemáticos, potência, porcentagem,tabuada,regra de três,
raiz quadrada – desenvolvendo o projeto: “O DINHEIRO DA ESCOLA”.
12. Praticar atividades lúdicas, orais e escritas, que http://www.emdialogo.uff.br/comment/reply/3458exijam o raciocínio lógico;

Identificação do Projeto:

A E.E. Sebastião Gualberto foi criada pelo Decreto nº 8.818 de 12 de outubro de 1965.
Atende a alunos das séries finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
É mantida pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

Justificativa:

O projeto DINHEIRO DA ESCOLA tem como objetivo elevar a autoestima e promover melhora na aprendizagem dos alunos estabelecendo novos conhecimentos e novas habilidades através da SOCIALIZAÇÃO MATEMÁTICA, que será o trabalhar diariamente com os alunos, principalmente com os alunos do Ensino Médio.

É fato que os alunos não têm o hábito ou tempo para estudar em casa, entretanto não devemos nos acomodar nessa premissa ou cruzar os braços, devemos sim, ter múltiplos olhares educacionais visando um bom rendimento e maior conhecimento cultural, para isso, será criada a INTERVENÇÃO POR NÍVEL DE CONHECIMENTO, onde haverá o agrupamento dos alunos por nível de conhecimento: baixo, médio, alto. Em cada dia da semana, os 2 últimos horários serão dedicados à intervenção pedagógica.
São vários os fatores que contribuem para um baixo desempenho nas várias avaliações dadas.

Em virtude desses fatos reelaboramos estratégias a serem ministradas pelos professores, visando compreender, VALORIZAR a MATEMÁTICA como uma forma de compreender e viver no mundo do século XXI:

1. Que o professor estude com o aluno em sala de aula de maneira lúdica e dinâmica;
2. Reveja conteúdos não assimilados, por escrito e oral, diariamente;
3. Avalie continuamente seus alunos, em grupo e individual;
4. Faça com que o afetivo predomine sempre na relação ensino/aprendizagem;
5. Que os professores de matemática pré-estabeleçam obrigatoriamente, uma aula no ENSINO MÉDIO, revendo conteúdo, avaliando e presenteando os alunos com o “DINHEIRO DA ESCOLA”;
6. Proporcionar o “MOMENTO DA MATEMÁTICA”, toda a escola irá parar por 15 minutos semanalmente, na 3ª feira, no 3º horário, para estudarem a MATEMÁTICA:
– a tabuada, atividades com as quatro operações matemáticas, raiz quadrada, problemas matemáticos que envolvam raciocínio lógico matemático e cálculos; porcentagem, etc.;
Ao término do projeto, espera-se que os alunos tenham consolidado as habilidades ainda não aprendidas, bem como aquelas em processo de desenvolvimento em Matemática e consequentemente nas demais disciplinas.

Apresentação:

Através de análise detalhada do perfil dos nossos estudantes elaboramos fontes de aprendizado abrangendo todos os conteúdos estudados na escola bem como trabalhar mais os conteúdos básicos do núcleo comum da MATEMÁTICA com a colaboração de todos os professores que ministram aulas na escola – esses conteúdos são:
1. Tabuada;
2. As quatro operações;
3. Problemas matemáticos que envolvam raciocínio lógico matemático e cálculos;
4. Regra de três;
5. Porcentagem;
6. Raiz quadrada;
7. Potência;
8. Gráficos - entre outros.

Através do projeto interdisciplinar O DINHEIRO DA ESCOLA o corpo docente acredita que assim alcançará com mais vigor o sucesso na aprendizagem.

O projeto O DINHEIRO DA ESCOLA vai priorizar os sonhos de consumo e buscar atender as necessidades mais utópicas dos alunos mais carentes: bicicleta, celular, computador, tablete, máquina fotográfica, vídeo game, bolas, petecas, livros, bezerros, passeios... enfim, uma gama de sonhos!...

O projeto O DINHEIRO DA ESCOLA vai desenvolver múltiplas atividades lúdicas dos principais conteúdos dados e a cada tarefa realizada o aluno será “premiado” com determinada quantia – quantia essa criada pelos alunos e professores chamada: DINHEIRO DA ESCOLA. Em um dia especial na semana, será aberta a FEIRA com todos os produtos pré-escolhidos pelos alunos e conseguidos através de doações, eles poderão “comprar” os produtos dos sonhos com o dinheiro da escola!
Também, haverá a FEIRINHA ITINERANTE – um CARRINHO DE SUPERMERCADO, enfeitado de acordo com o projeto, que será semanalmente “passado” de sala em sala, com materiais escolares e outras doações, para as “COMPRAS” dos alunos, com o dinheiro da escola.
Acreditamos que o envolvimento da comunidade escolar nesse processo é essencial, por isso pais, alunos e demais segmentos da comunidade foram envolvidos e conscientizados de que também são corresponsáveis e colaboradores nessa proposta de mudança educacional.

Objetivo Geral:
Melhorar o rendimento a qualidade e ampliar a capacidade de compreensão matemática, de raciocínio lógico matemático, de observação, de análise e de argumentação dos alunos, para aprimorar competências matemáticas.

Objetivos Específicos:
1. Desenvolver o raciocínio lógico matemático bem como aprimorar as competências e habilidades matemáticas de cada série específica;
2. Elevar a autoestima do aluno;
3. Conhecer, analisar e compreender os resultados obtidos pela escola na avaliações externas da SEE;
4. Garantir a intervenção pedagógica planejada.

Monitoramento e Avaliação:

Haverá análise e discussão do andamento do projeto verificando as ações dos professores através do cronograma de atividades e, apresentação de sugestões para corrigir ou melhorar ações que por ventura não forem bem desenvolvidas.
Serão feitos relatórios de observação e registro das aulas.

Professores envolvidos: Kátia Cristina Coelho dos Reis, Liliane Alice Miguel Inácio, Edna Marcelina P M viana, Cleidiane Mariana Da Silva, Francismayre Juliana de Oliveira, Marinalva Aparecida Dos Santos Silva, Paulo Rodrigues Mascarenhas, Saulo Lucindo de Souza, Kely Sandra Coelho dos Reis Andrade, Geraldo Martins Amaral, Silvania Aparecida S Chaves, Ednéia Rodrigues de Moura, Irazele Muniz Barreto Pereira.

imagem de ROGERIO FRANCISCO RESENDE

PROJETO DE LINGUAGENS

ESCOLA ESTADUAL PEDRO RIBEIRO CAVALCANTE FILHO
ATIVIDADE DO PACTO NACIONAL PARA FORTALECIMENTO DO ENSINO MEDIO
CADERNO IV– LINGUAGENS

PROJETO: THE VOICE CAVALCANTE
AGENTES: PROFESSORES DA ESCOLA PEDRO RIBEIRO CAVALCANTE FILHO
PÚBLICO ALVO: ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
PERÍODO: QUARTO BIMESTRE

Justificativa:

Trabalhar a língua Inglesa por meio da música é abrir espaço para que os alunos possam se expressar e se comunicar através da música, bem como promover experiências de apreciação e abordagem em seus vários contextos culturais e históricos, através da metodologia interdisciplinar de todas as ciências do conhecimento..

Público alvo: Ensino Médio.

Objetivo Geral:

Proporcionar aos alunos a oportunidade de se trabalhar as habilidades como Speaking e listening e a expressão cultural individual de cada um. Envolvendo todos os professores através da metodologia interdisciplinar com todas as ciências do conhecimento.

Objetivo específico:

Incentivar e motivar a criatividade dos alunos no ato da elaboração e interpretação do gênero musical escolhido.
Estimular o conhecimento e a prática da língua através da música.
Usar a língua como instrumento de aprendizagem através das diferentes culturas.

Cronograma:
O projeto será desenvolvido ao longo do quarto bimestre e terá sua culminância em novembro com a realização das apresentações e escolha do vencedor.

Desenvolvimento: Divisão das ações pelas ciências do conhecimento

• Linguagem e suas tecnologias (português, inglês, arte e educação física).
Escolha das músicas, gênero textual biografia dos cantores, preparação e ensaio.
Interpretação da música com expressão corporal .
• Ciências Humanas (história, geografia, sociologia e filosofia) envolvendo os alunos com o estudo do Imperialismo Cultural Americano sobre a cultura da música.
• Ciências da natureza (física, química e biologia).
Trabalho com o conceito de ondas, frequência, altura e vibração da música.
• Matemática: pesquisa sobre gostos musicais dos alunos, tabulando a preferência por músicas nacionais e internacionais, representando a pesquisa através de gráficos e porcentagens.
• 1ª semana de novembro (Apresentação dos grupos em sala de aula e escolha dos melhores, pelo professor de Língua Inglesa,)
• 4ª semana de novembro (Apresentação dos alunos selecionados ou inscritos no pátio externo da escola e escolha do aluno (a) vencedor (a) pelos jurados formados pelo grupo corpo docente da escola

Ponto específico: criatividade e empenho dos alunos!

Avaliação:
Cada área do conhecimento avaliará de acordo com o comprometimento e ações desenvolvidas pelos alunos.
Serão observados os seguintes critérios para avaliar os alunos apresentados:
-Conversação – pronúncia das músicas em inglês.
-Criatividade ao apresentar.
Interpretação.
Organização e empenho.
Apresentação .
Desenvoltura.

imagem de Valéria Carneiro da Silva

CADERNO: V ETAPA: II - PROJETO FINAL

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Colégio Estadual Professora Marina Bento
Formadora Regional: Vera Lucia Pedra Climaco Menezes
Orientador de Estudo: Valéria Carneiro da Silva

Formação da equipe de execução do grupo SIMEC

Adauto Canalli - Cecília da Silva Padilha - Diva Barbosa da Silva - Enio Silva de Lima - Icleia Batista - Marcelo de Oliveira Freitas - Peterson de Oliveira Coelho - Rose Mary Nascente Correa Sá.

Como o uso do celular em sala de aula pode ser um facilitador do processo ensino-aprendizagem para alunos do ensino médio e fundamental ?

1- Introdução
A globalização tem afetado o modo de estruturar a educação escolar e de desenvolver o trabalho docente. Implicada nesse processo, que ocorre em todo o mundo, esta é uma revolução científico tecnológica, cujos reflexos também se notam nas salas de aula.
Com a evolução da tecnologia nos últimos anos os jovens dessa geração de estudantes têm um acesso muito grande a diversos tipos de tecnologias que vêm criando uma cultura totalmente nova, essa geração tem um acesso muito grande a diferentes mídias e tecnologias cada vez mais inovadora, eles estão conectados quase o dia todo a internet.
Muitos têm visões diferenciadas da utilização dos TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) dentro das escolas, no estado do Rio de Janeiro e muitos outros estados existem proibições para a utilização de celulares e equipamentos eletrônicos, opiniões como as Já no seu tempo, Einstein disse “... Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então o mundo terá criado uma geração de idiotas” .
Estudos envolvendo a criança/adolescente dependente de tecnologia podem ser considerados recentes. Nos Estados Unidos estima-se que haja mais de 11 milhões de crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde, o que representa 15, 1% da sua população de zero à 17 anos. Desde o ano 2000 esse número vem crescendo no país, em que a estimativa era cerca de 13% de crianças/adolescentes americanos com necessidades.
Esta pesquisa vem ter uma perspectiva da utilização dos TICs pelos jovens, sua dependência da tecnologia e sua utilização e aproveitamento nos estudos.

2- Objetivo.
Realizamos em um primeiro momento uma pesquisa com os alunos para promover um resultado da utilização de TICs pelos jovens do Colégio Estadual Professora Marina Bento .
Através de uma pesquisa de amostragem verificar se o uso de aparelhos celulares podem ser um facilitador do processo ensino-aprendizagem e quantificar através de gráficos a utilização dessas tecnologias pelos jovens. Por meio dessa pesquisa será traçado o perfil dessa juventude em relação ao uso dos TICs, e a partir desses resultados será possível traçar uma metodologia para implementação de soluções para a situação problema.
Ao identificar o perfil geral da situação o próximo passo será realizar uma maior interação entre a escola o aluno e o professor com esses métodos tecnológicos.

3-Metodologia.
A metodologia desse trabalho foi uma pesquisa com alunos do ensino médio do colégio Professora Marina Bento da rede estadual do Rio de Janeiro localizados em Vila de Cava em Nova Iguaçu, onde foi solicitado o consentimento dos responsáveis através de um termo que autorizava a participação de menores de idade na pesquisa .
A pesquisa foi baseada na resposta de um questionário fechado sobre a utilização dos métodos de Tecnologias da Informação e da Comunicação os Tics. Os alunos responderam sobre a utilização de aparelhos eletrônicos, por quanto tempo por dia se dedicam ao uso dessa tecnologia, qual a sua preferencia de utilização comunicação com amigos, jogos e diversão, estudar entre outros. Também foram indagados se utilizam alguma rede social e a sua auto avaliação de dependência da utilização de tecnologia.
Responderam o questionário 74 alunos do ensino médio e 46 do ensino fundamental totalizando 120 alunos da rede estadual de ensino. Com esses dados com o uso do programa excel foi gerados gráficos para visualização da situação.

3- Desenvolvimento
A pesquisa feita com 120 alunos de escolas publicas , em uma das perguntas eles foram indagados por qual o meio de tecnologia e comunicação mais utilizados por eles.
Sobre qual o TICs mais utilizado ,foi notado no gráfico 1 que mais de 70 % utiliza o celular desbancando o computador que esta no segundo lugar em utilização com 21% como mostra o gráfico 1.
Já os outros TICs mencionados na pesquisa tem 3% da preferência de acordo com a pesquisa .
O gráfico 2 mostra o tipo da utilização que os alunos fazem dos TICs . É no gráfico 3 mostra a utilização de rede social pelos alunos.
Quando os alunos foram perguntados sobre sua dependência dos TICs a metade se declarou dependente de algum tipo de tecnologia como mostra o gráfico 4 .
Quando perguntado quantas horas diárias eles se dedicavam ao uso de uma tecnologia mais de 80% usam 2 horas ou mais os TICs como mostra o gráfico 5.

4- Conclusão.
Os resultados das pesquisa evidenciam uma grande utilização de tecnologia TICs pelos jovens pesquisados . O celular e o meio de interação tecnológica mais utilizado pelos jovens pesquisados deixando o computador em segundo lugar.
Na pesquisa constatei que 99% dos jovens usa diariamente algum meio tecnológico para realizar algum tipo de tarefa como foi mostrado no gráfico da figura 1, desse grupo 87,5% usa algum tipo de rede social para se comunicar com outras pessoas .
Em um estudo anterior de 2005 determinou o celular não seja uma mídia selecionada para esta análise, vale dizer que 71,3% dos respondentes, segundo suas declarações, fazem uso do telefone celular. O celular é citado por 45,1% deles como equipamento que usam na maior parte do tempo. Ao contrário do videogame, este equipamento está mais presente na vida das meninas. Embora não difiram dos meninos no acesso que possuem ao aparelho, maior número de meninas declara ser este um dos equipamentos que usam na maior parte do tempo.5

Na parte final da pesquisa procurei identificar o nível de dependência dos jovens dos TICs ,em uma das perguntas eles responderam se se achavam dependentes de algum tipo de tecnologia,47,50% se declararam dependentes de algum aparelho tecnológico ,mas quando foram perguntados o tempo de utilização dos TICs.
83% usam mais de duas horas por dia algum tipo de tecnologia . Quando comparamos os dados vemos que os jovens usam boa parte do seu dia para utilização de TICs .

Referências bibliográficas
1. FLAVIO BARBOSA, ANTONIO e KRAMERE MOREIRA ,SONIA . duc. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1037-1057, out. 2007 1037 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br
2. IVONE OSÓRIO CARDOSO,MARIA. Qualidade de Ensino versus Qualificação Docente: binómio nem sempre impossível , Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto e CIGLA
3. National Survey of Children with Special Health Care Needs. NS-CSHCN 2009/10. Data query from the child and adolescent health measurement initiative, data resource center for child and adolescent health website. [acesso 2012 Out 06] Disponível em: http://www.childhealthdata.org
4.BIELSCHOWSKY EDUARDO., CARLOS . Revista e-curriculum ISSN: 1809-3876 http://www.pucsp.br/ecurriculum.
Cristiane dos Santos Parnaiba , Maria Cristina Gobbi Revista Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação Ano 3 - Edição 4 – Junho-Agosto de 2010
5-RIZZINI, IRENE E PEREIRA, LUCILÉIA , HELENA ZAMORA,MARIA , FERNANDA COELHO, ANA,BIANCA WINOGRAD ,BIANCA E CARVALHO,MAURO 41 ALCEU - v.6 - n.11 - p. 41 a 63 - jul./dez. 2005
Adolescentes brasileiros, mídia e novas tecnologias
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072013000...

ANEXOS: GRÁFICOS
Graf. 1
Graf. 2
Graf. 3
Graf. 4
Graf. 5

Pesquisa de campo realizada pelos professores do Colégio Estadual Professora Marina Bento, onde cada professor explicou como utilizaria o celular pedagogicamente em sala de aula:

Foi questionado a relação da disciplina de cada professor com o uso do celular em sala de aula:

Professor Adauto, disciplina de Geografia: Muitas vezes estou explicando sobre o PIB (Produto Interno Bruto), a variação cambial, o mercado de trabalho, a balança comercial. Tudo isso são dados que estão diariamente atualizados na internet e os livros não dão mais conta de acompanhar essa evolução. Com o uso do celular , o aluno poderia acompanhar isso e entender melhor essa volatilidade, com números mais precisos nas mãos. Desta forma a aula de geografia estaria mais perto das informações que atingem nossa realidade, tais como, taxa de desemprego,número de filhos por casal, taxa de natalidade, população total do país e uma infinidade de informações que o livro ja teria se tornado obsoleto para tal.

Professora Cecília, disciplina de Biologia: Como na Biologia existem alguns termos difíceis dos alunos conhecerem, costumo usar o celular como fonte de pesquisa.

Professora Diva, disciplina de Língua portuguesa: O celular pode ser um instrumento para a leitura de textos, enriquecimento do vocabulário, visitas aos mais diferentes estilos de época e a apreciação das diversas canções, ritmos e gêneros. O caráter lúdico que o celular possui pode., futuramente., ser o meio de atração viável para que o processo-ensino aprendizagem aconteça com êxito. Por enquanto., ainda vejo como um problema.Mas., após uma mudança de metodologia e aceitação do "novo" poderei descobrir., junto com o aluno, que a tecnologia veio para fazer parte.também, da troca de informações e aprendizagem.Preciso me inserir neste mundo e trazer a novidadee para as minhas aulas.

Professor Enio, disciplina de Química: Eu utilizo com meus alunos para pesquisa da Tabela Periódica.

Professora Icleia, disciplina de Educação Física: Há muito já insiro o celular nas minhas aulas. Principalmente quando monto atividades onde eles precisam de respostas para continuar na competição. Trabalho com juri simulado e eles tem um tempo para usar o celular e buscar informações a favor ou contra determinado assunto.

Professor Marcelo, disciplina de Matemática: Calculadora, pesquisa sobre assuntos como aplicações de conceitos matemáticos na indústria e grupo de estudo online utilizando e-mail ou facebook.

Professor Peter, disciplina de Artes: Já criei com eles um trabalho quese chama FotoCelular e até foi matéria da revista Appai educar. A partir de temas eles fotografaram, filmaram, gravaram áudios para uma rádio novela " "smartfonevela" . O celular é um novo suporte e o conceito de tablete para sala até já me parece atrasado . Um smartphone é uma ferramenta incrível. Assim como os aplicativos que fomentam a inteligência colaborativa.

Professora Rose, disciplina de História: Em minha disciplina já utilizei o aparelho celular, podemos utilizar como fontes de pesquisa para debates. Vídeos com documentários, filmes, história em quadrinhos, visitas virtuais em algum museu que já existe. Um dos que já verifiquei e visitei foi o Museu do Cairo, que mostra coleções maravilhosas do Egito Antigo.

imagem de SIMEC HILDEGARD

A MATEMÁTICA NA ECONOMIA DOMÉSTICA

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Colégio Estadual Miguel Couto
Cabo Frio – Rio de Janeiro
Direção: Mário de Souza Barros Neto
Formadora Regional: Milena de Melo Silva
Orientador de Estudo: Hildegard da Silva Nery
Autor: Elisângela Gomes Neves
Formação da equipe de execução do grupo SIMEC

Alexandre Pires Sirielo – Alex Castanho Vieira – Aline Bonioli Paiva Colonese – Alzeny Correia de Araujo – Andrea Paula Souza Paixão – Carlos Alberto Batista – Clara Lopes Trindade Ataíde – Elisângela Gomes Neves – Fabio de Lima Ferreira – Fernanda Santos Mello – Flavio Guimarães – Gilselene Garcia Guimarães – Gina Maria Bento da Silva – Igualdino Faustino Pereira Filho – Ítalo Francisco Junior – Janaina Moraes Vieira – Jaqueline Albuquerque Carmo de Oliveira – Jaqueline Rocha Porto

ETAPA II – CADERNO V – MATEMÁTICA

Analisar um conjunto de atividades realizadas pelos estudantes e identificar tipos de pensamentos matemáticos (p.14).
A Matemática na Economia Doméstica

1. Introdução

Uma crise financeira é normalmente desencadeada quando há, em determinada nação, um maior número de agentes pessimistas em relação aos demais. Suas principais consequências são a desvalorização de ativos financeiros e a iliquidez de diversas instituições, ou seja, a confirmação e o agravamento dos motivos que geraram o pessimismo inicial.
E todo esse processo está acontecendo em todas as esferas de governo: municipal, estadual e federal, não esquecendo da crise mundial.
O que todos falam e escutam atualmente é a palavra economizar.

2. Justificativa

A distância entre o mundo escolar, principalmente a disciplina Matemática, e a realidade é o que provoca, muitas vezes, o desinteresse dos alunos. Buscando diminuir essa problemática, podemos juntar questões como Economia Doméstica relacionada com conteúdos matemáticos.Além de toda a crise que nossos setores governamentais estão enfrentando, li uma matéria jornalística na internet que apontava que o número de famílias endividadas havia passado de 58,3% para 62,5% entre 2012 e 2013, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Percebi que havia necessidade da escola trabalhar com seus alunos essa questão do uso do dinheiro com o controle de gastos.

3. Objetivo

O objetivo principal do trabalho é levar os alunos a refletirem melhor sobre seus gastos, a compreender o mundo em que vive, oferecendo conhecimentos para melhorar as condições de vida de suas famílias, ajudando a organizar as despesas em sua casa, favorecendo o equilíbrio na relação com o dinheiro, o que nem sempre significa ensinar apenas a economizar.

4. Procedimentos Metodológicos

Os alunos assistiram ao vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=1to2IEioLuM), logo se iniciou um debate, onde eles puderam expor suas dúvidas e sugestões.
Também aconteceu a exibição de uma apresentação, em power point, sobre Economia Doméstica a Matemática Financeira.
Foi apresentada a eles uma planilha, de receitas e gastos, onde terão que anotar tudo que gastarem ou ganharem durante o mês.
E por último, foram apresentadas situações-problemas, onde eles utilizaram os conceitos da matemática, como: porcentagem e juros para a resolução dos mesmos.

5. Análise dos Resultados

Por ser um tema que está no cotidiano dos alunos, houve uma empolgação. Um aluno comentou o seguinte: “Nem parece que estamos estudando matemática.” E a fala de outro aluno foi: “Por que toda a matemática não pode ser assim de fácil compreensão?”

6. Conclusão

O trabalho desenvolvido visa a conscientização dos alunos quanto ao uso do seu dinheiro quanto ao da sua família. E, por esse fato, o resultado desse projeto não é de imediato, precisando de um tempo maior para observar os frutos amadurecem. Pela empolgação durante o processo de todo o trabalho, acredito que o objetivo será alcançado.

7. Referências

Formação de Professores do Ensino Médio
MATEMÁTICA
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
VERSÃO PRELIMINAR
Etapa II - Caderno V
Curitiba
Setor de Educação da UFPR – 2014

http://www.economiabr.net/economia/7_crises_financeiras.html

http://pt.slideshare.net/ricardosilva951/da-economia-domstica-a-matemtic...

http://pt.slideshare.net/vamorenafp/economia-domstica?from=ss_embeed

imagem de SIMEC HILDEGARD

O PERIGO DE POSTAR NAS REDES SÓCIAS

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Colégio Estadual Miguel Couto
Cabo Frio – Rio de Janeiro
Direção: Mário de Souza Barros Neto
Formadora Regional: Milena de Melo Silva
Orientador de Estudo: Hildegard da Silva Nery
Autor: Janaína Morares Vieira
Formação da equipe de execução do grupo SIMEC

Alexandre Pires Sirielo – Alex Castanho Vieira – Aline Bonioli Paiva Colonese – Alzeny Correia de Araujo – Andrea Paula Souza Paixão – Carlos Alberto Batista – Clara Lopes Trindade Ataíde – Elisângela Gomes Neves – Fabio de Lima Ferreira – Fernanda Santos Mello – Flavio Guimarães – Gilselene Garcia Guimarães – Gina Maria Bento da Silva – Igualdino Faustino Pereira Filho – Ítalo Francisco Junior – Janaina Moraes Vieira – Jaqueline Albuquerque Carmo de Oliveira – Jaqueline Rocha Porto

ETAPA II - CADERNO III - CIÊNCIAS DA NATUREZA

Planejar e realizar atividade de ensino interdisciplinar (p.28).

O PERIGO DE POSTAR NAS REDES SÓCIAS

1. Introdução
Acompanhando os jornais e relatos dos alunos percebeu-se que os mesmos estão conectados à Internet praticamente 24 horas por dia e às Redes Sociais. Esse fato gera alguns problemas, como o”sexting” ( troca de fotos de conteúdo sexual), pelo fato de serem, em sua grande maioria menores de idade. As fotos trocadas, em alguns casos, são postadas causando traumas e problemas difíceis de lidar para uma mulher adulta, quanto mais para uma adolescente.

2. Justificativa
Muito se ouviu falar ultimamente na escola sobre adolescentes com fotos nuas espalhadas através de um aplicativo de troca de mensagens por “smartphone”. Tal fato gerou certo falatório, fofocas entre os alunos. Para entender o motivo que levaram as adolescentes a fazer tal coisa e de o receptor das fotos torná-las públicas o trabalho interdisciplinar (Linguagens e Ciências Exatas) foi proposto.

3. Objetivo
O objetivo principal do trabalho foi levar os alunos à reflexão sobre o uso das Redes Sociais, fazendo com que analise o que deve postar, se tal foto é apropriada ou não. Uma decisão errada, uma foto postada indevidamente, pode trazer consequências para suas vidas no mundo real.

4. Procedimentos Metodológicos
Os alunos responderam dois questionários (paraenquetes online preparado pela professora de Matemática sobre o uso das Redes Sociais. Feita a pesquisa os resultados foram analisados e debatidos em sala de aula. Após essa etapa os alunos produziram gráficos com o resultado das enquetes.
Paralelamente a isso a professora de Português trabalhou a introdução do gênero texto dissertativo-argumentativo. Numa segunda etapa, houve a exibição de uma apresentação de alto impacto (Prezi figura 3) sobre o tema. Após a apresentação os assuntos em questão foram discutidos em sala durante um debate. Por último, os alunos produziram um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema.

5. Análise dos resultados
O tema desenvolvido pelo trabalho faz parte do cotidiano dos alunos, por isso houve um grande interesse e participação nas atividades propostas. Claro que os debates realizados foram as atividades em que se pode perceber a maior empolgação dos alunos.

6. Conclusão
O trabalho desenvolvido via à mudança de comportamento dos alunos quanto ao uso das Redes Sociais. É, por assim dizer, um trabalho de formiguinha, lento, um passo de cada vez e, por tal motivo, precisa de um tempo maior de observação e contínua conscientização. Mas é possível observar que uma semente foi plantada.

7. Referências
Formação de Professores do Ensino Médio CIÊNCIAS DA NATUREZA
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Etapa II - Caderno III
VERSÃO PRELIMINAR
Curitiba
Setor de Educação da UFPR – 2014
links dos questionários e da apresentação de alto impacto.
1. https://docs.google.com/forms/d/1UdlD6YFvE4kIaefIFYThZSY1qSa9IcxknSUHqay...

2. https://docs.google.com/forms/d/1BidMeyGMdo9bIPUs-eMcXKlAEUzfsYDvzaDzVHK...

3. http://prezi.com/r6c4xxgfuyzw/?utm_campaign=share&utm_medium=copy

imagem de SIMEC HILDEGARD

A ALIMENTAÇÃO E OS SEUS BENEFÍCIOS

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Colégio Estadual Miguel Couto
Cabo Frio – Rio de Janeiro
Direção: Mário de Souza Barros Neto
Formadora Regional: Milena de Melo Silva
Orientador de Estudo: Hildegard da Silva Nery
Autor: Jaqueline Rocha Porto
Formação da equipe de execução do grupo SIMEC

Alexandre Pires Sirielo – Alex Castanho Vieira – Aline Bonioli Paiva Colonese – Alzeny Correia de Araujo – Andrea Paula Souza Paixão – Carlos Alberto Batista – Clara Lopes Trindade Ataíde – Elisângela Gomes Neves – Fabio de Lima Ferreira – Fernanda Santos Mello – Flavio Guimarães – Gilselene Garcia Guimarães – Gina Maria Bento da Silva – Igualdino Faustino Pereira Filho – Ítalo Francisco Junior – Janaina Moraes Vieira – Jaqueline Albuquerque Carmo de Oliveira – Jaqueline Rocha Porto

ETAPA II CADERNO III – CIÊNCIAS DA NATUREZA

A ALIMENTAÇÃO E OS SEUS BENEFÍCIOS

INTRODUÇÃO

O trabalho foi realizado com o intuito de explorar a tema alimentação utilizando a interdisciplinaridade. As turmas foram divididas em grupos que receberam subtemas e a tarefa de confeccionar cartazes, vídeos, gráficos e materiais escritos. O gênero trabalhado foi o de ENTREVISTA.

JUSTIFICATIVA

A importância do trabalho realizado foi o da reflexão. A partir das entrevistas, cada aluno teve a incumbência de analisar os dados coletados para a apresentação. O material escrito foi acompanhado de pesquisa prévia sobre o tema proposto.

OBJETIVO

O objetivo do trabalho foi o de conscientização da importância de uma boa alimentação, a fim de se obter uma vida saudável.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

As turmas foram divididas em 7 grupos entre 5 e 6 elementos que receberam a tarefa de criar 5 questões para entrevistar 10 pessoas de diferentes áreas profissionais. A partir daí, cada grupo recebeu o seguinte subtema:

1. A qualidade dos alimentos consumidos;
2. A influência dos alimentos nas condições de vida e saúde;
3. O impacto dos hábitos alimentares no Meio Ambiente;
4. A relação entre alimentação e cultura;
5. A diversidade de hábitos alimentares entre grupos e sociedades ao longo da história;
6. O problema da fome;
7. Produção e comércio de alimentos.

ANÁLISE DE RESULTADOS

O trabalho foi muito produtivo. Após a apresentação com cartazes e vídeos foi realizado um debate sobre a importância de uma boa alimentação. Os alunos se organizaram e dividiram as tarefas e mostraram-se participativos. O debate foi interessante porque os grupos interagiram com o restante da classe.

REFERÊNCIAS

Formação de Professores do Ensino Médio CIÊNCIAS DA NATUREZA
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Etapa II - Caderno III
VERSÃO PRELIMINAR
Curitiba
Setor de Educação da UFPR – 2014

imagem de ROGERIO FRANCISCO RESENDE

UM NOVO OLHAR SOBRE O DOCUMENTARIO ILHA DAS FLORES

E.E. PEDRO RIBEIRO CAVALCANTE FILHO- GOVERNADOR VALADARES- MG

ATIVIDADE – PACTO PELO ENSINO MÉDIO / CADERNO 02/ETAPA 2.

GRUPO “CAVALCANTE” PACTO/2015
ORIENTADOR: ROGÉRIO RESENDE.
Projeto: Estudo sobre a Ilha das Flores após o documentário.
TEMPO- Um bimestre
Público Alvo- alunos do ensino médio da E.E. Pedro Ribeiro Cavalcante Filho.

OBJETIVO GERAL: Retratar a realidade social dos habitantes da ilha das flores após documentário. como por exemplo: Renda, exclusão, polêmicas do documentários, política de saneamento e direitos constitucionais.

ETAPAS:

Fazer um diagnóstico do conhecimento prévio do aluno sobre exclusão social.
Trabalhar as letras das músicas “Homem Primata e Comida” do grupo Titãs, mostrando a ironia e a denúncia existente no documentário. TRABALHO INTERDICIPLINAR: PORTUGUES, LITERATURA e SOCIOLOGIA.
Apresentar o documentário Ilha das Flores”, para os alunos e abrir espaço para debate sobre o tema.
Apresentação do documentário feito sobre a reflexão e conseqüências causadas pelo primeiro documentário “Ilha das Flores”.
Passar para os alunos o filme “LIXO EXTRAORDINÁRIO” , como complemento para análises, reflexões e conclusões sobre as condições humana, sobrevivência e sustentabilidade. TRABALHO INTERDICIPLINAR: SOCIOLOGIA, PORTUGUES, HISTORIA e LITERATURA.
Visitas a lixões da cidade, usinas de reciclagem, as periferias para a realização de um documentário feito pelos próprios alunos da visão crítica da situação vista por eles. TRABALHO INTERDICIPLINAR: SOCIOLOGIA, PORTUGUES, HISTORIA, LITERATURA, MATEMATICA, FISICA E QUÍMICA.
OBS: FORAM DADAS ORIENTACOES AOS ALUNOS PARA QUE IDENTIDADES E IMAGENS FOSSEM PRESERVADAS e ROTULAÇÕES EVITADAS.
Debate sobre a consequência para Ilha das Flores, após o documentário.
Formulação de possíveis criticas ao diretor do Filme Jorge Furtado.
A área de Sociologia apresentará um debate com autoridades competentes sobre a área de direito em relação a questões como: Imagens , publicações e rotulações e etc.

AVALIAÇÃO: Uma resenha critica feita pelos alunos sobre Rotulações, exclusão social, sustentabilidade, direitos de imagem e politicas de saneamento básico.

OBS: ESSE TRABALHO FOI PROPOSTO POR TER SIDO, O DIRETOR JORGE FURTADO MUITO CRITICADO PELOS HABITANTES DA ILHA DAS FLORES PELAS CONSEQUENCIAS PARA OS MESMOS APÓS A PUBLICACAO DESSE DOCUMENTÁRIO.

imagem de ROGERIO FRANCISCO RESENDE

Atividade 41 do Caderno 3

ESCOLA ESTADUAL PEDRO RIBEIRO CAVALCANTE FILHO
ATIVIDADE DO PACTO NACIONAL PARA FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
CADERNO III – ATIVIDADE PG 41

PROJETO: O LIXO COMO FONTE DE CONSCIENTIZAÇÃO NA ESCOLA.
AGENTES: PROFESSORES DA ESCOLA PEDRO RIBEIRO CAVALCANTE FILHO
PÚBLICO ALVO: ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
PERÍODO: SEGUNDO BIMESTRE

1. Justificativa:

O comportamento do ser humano em relação ao lixo como algo inútil, sempre foi aceito por muitos da sociedade, de um modo em geral e, principalmente, na comunidade escolar. A partir dessa consideração, desenvolvemos um projeto que envolvesse todas as disciplinas de forma conjunta e interdisciplinar com o propósito de possibilitar trabalhos de forma investigativa e pedagógica sobre as temáticas envolvendo o lixo. Um dos focos principais do projeto é trabalhar essa questão relacionada à cidadania, pois a participação ativa e o resgate de direitos promovem a ética eficaz, capaz de conciliar o ambiente e a sociedade. Desenvolvendo um projeto dialógico entre todas as ciências que possibilitará um leque de situações de valorização do ser humano e do lixo como fonte de riqueza e conscientização.

2. Objetivo Geral:
Aprofundar o conhecimento sobre a temática do descarte do lixo, valorizando as atitudes conscientes dentro e fora do ambiente escolar, reforçando cada vez mais entre os alunos e a comunidade a consciência de preservação ao meio ambiente, estimulando o exercício da cidadania e mostrando aos alunos e aos pais a importância do reaproveitamento para o meio ambiente.

3. Objetivos Específicos:

- Perceber que os cuidados com o meio ambiente são necessários e devem ser contínuo;
- Conhecer e aprender de modo integrado e sistêmico, as noções básicas relacionadas ao lixo;
- Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo crítico reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo criativo e pro positivo para garantir um meio ambiente saudável e boa qualidade de vida;
- Identificar-se como parte integrante da natureza percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente.

4. Diagnóstico:

De acordo com o que foi observado na temática abordada no documentário “Ilha das Flores”, e discutido no caderno II, concluímos que o enfoque principal encontra-se nas habilidades das áreas das Ciências da natureza. O bairro Santa Rita onde a E. E. Pedro Ribeiro Cavalcante está situada, possui alguns problemas básicos de infraestrutura. A conscientização de toda a comunidade escolar é um fator de grande utilidade para mudar a situação de degradação ambiental a qual o bairro se encontra, pois uma sociedade conscientizada tem um grande poder de mudança. Toda comunidade escolar deve compreender que a escola é um local onde o aluno dará’ sequência no seu processo de socialização. O que na escola se faz ou se diz ou se valoriza representa aquilo que a sociedade quer e aprova. A partir desse enfoque a escola deve oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e suas consequências para consigo, para sua própria espécie e para todos os seres existentes no meio ambiente.
A escola vivencia problemas relacionados ao lixo desde a entrada até as salas de aula. Para solucioná-lo, foi implementada a coleta seletiva do lixo com aquisição de tambores com cores, identificando- os, mas sabemos que para acontecer uma mudança coletiva de bons hábitos, é necessário reforçar a conscientizar toda comunidade escolar periodicamente com o objetivo de criar valores que influenciem nas atitudes cotidianas. Como vimos no documentário “ILHA DAS FLORES” o principal enfoque é a problemática do lixo e a busca da valorização do ser humano principalmente na questão social.Como metodologia de trabalho vamos desenvolver um projeto interdisciplinar tendo como meta a valorização dos seres humanos por meio da ideia de que o lixo pode e deve ser fonte de conscientização e de riqueza.

5. Metodologia:

Todo o trabalho de pesquisa deve ser começado pelo levantamento diagnóstico do documentário ILHA DASFLORES (visto previamente pelos alunos) que servirá como detonador para o desenvolvimento do projeto interdisciplinar que visa trabalhar a conscientização do corpo discente em frente da temática lixo desde o descarte, da relação ser humano e o lixo, até a possível geração de riquezas. O projeto iniciará com um momento cívico planejado e dirigido pelos professores de BIOLOGIA, FISICA e QUÍMICA sobre a temática LIXO, para motivar a comunidade escolar em relação ao tema.
Serão formulados questionários para toda comunidade, objetivando averiguar o nível de conscientização de todos sobre questões básicas do lixo em sala de aula, corredores, o descarte das sobras da merenda, lixo domestico, reaproveitamento e reciclagem. Em seguida, serão promovidas oficinas com a finalidade de abordar a relação do lixo com a qualidade de vida e a valorização do ser humano. Cada área de conhecimento terá um leque de ações interdisciplinares durante o segundo bimestre a serem aplicadas com todos da comunidade escolar. Essas ações evitarão o uso de cartazes de papel para que os mesmos não se transformem em maior quantidade de lixo na escola com atuações obrigatórias em todas as disciplinas.

6. AÇÕES / ÁREAS:
BIOLOGIA
Tema: Saneamento básico e horta móvel.
Objetivo: Orientar os alunos sobre a relação do saneamento básico, doenças e a relação com o ambiente escolar.
Ações: Os alunos desenvolverão trabalhos com fotografias, entrevistas para construção de um mural de conscientização do bairro e da escola sobre o lixo no ambiente em que vivemos. Será implementada, na escola, uma horta móvel com adubo orgânico.

QUÍMICA e FÍSICA

Tema: O uso correto do lixo
Objetivo: Discutir sobre a importância do uso correto do lixo e os problemas advindos do descarte incorreto, principalmente as contaminações causadas pelo mau uso dele.
Ações: pesquisa de campo em pontos de descarte do lixo no bairro para observar a situação e, em seguida, os alunos, juntamente com os professores, farão uma carta de denúncia às autoridades competentes para que possam tomar providências cabíveis.

MATEMÁTICA

Tema: O lixo numa visão matemática
Objetivo: Pesquisar, comparar e tabular a quantidade dos tipos de lixo provenientes da nossa escola.
Ações: Construção, com os dados obtidos, de gráficos, tabulações e propostas para diminuir a quantidade de lixo escolar.

LÍNGUA PORTUGUESA
Tema: Trabalhando o “Luxo do lixo”.
Objetivo: Discutir e refletir sobre as questões ambientais, na construção de gêneros argumentativos.
Ações: Produção de textos argumentativos (artigos de opinião, carta argumentativa, carta manifesto, dissertação, entre outros) para divulgação no jornal da escola.
ARTE e EDUCACAO FÍSICA
Tema: A arte do lixo
Objetivo: Usar a arte como instrumento de sensibilização e divulgação do projeto, por meio de diferentes produções artísticas (desenho, pintura, escultura, dança, música, entre outros) com o uso e a reciclagem do lixo escolar e/ou doméstico).
Ações: Pesquisa de campo, relacionada com formas e cores, criação de projetos paisagísticos para renovação dos jardins da escola, produção de esculturas, pinturas, desenhos relacionados ao tema, criação de coreografias, músicas, entre outros.

INGLÊS
Tema: O inglês e a ordem do dia
Objetivo: envolver os alunos e conscientizá-los sobre a temática do lixo escolar, para que possam, por meio das frases no imperativo, agregar valores, gerando mudanças de atitudes em relação à problemática do lixo.
Ações: Traduzir palavras do cotidiano dos alunos, construindo placas educativas na conscientização do uso adequado das lixeiras.
SOCIOLOGIA, FILOSOFIA, HISTÓRIA ,GEOGRAFIA e ENSINO RELIGIOSO
Tema: O lixo e o consumismo
Objetivo: Discutir sobre os aspectos sociais advindos dos resíduos, enfocando principalmente a cidadania a partir da exibição do filme ‘A ilha das flores’, e da leitura do poema O Bicho, de Manoel Bandeira, refletindo sobre os aspectos sociais envolvidos, entre eles e destacando o papel dos catadores de lixo nas coletas seletivas.
Ações: Pesquisas relacionando o espaço físico, a história do consumismo e os vários pensamentos em relação ao conhecimento a respeito do que é lixo e suas transformações ao longo do tempo.
7. CULMINÂNCIA:
A culminância do projeto acontecerá com uma mostra dos trabalhos realizados durante o decorrer do bimestre, com o objetivo de que os alunos apresentem propostas para a solução dos problemas do lixo na nossa escola e no nosso bairro.
8. AVALIAÇÃO:

A avaliação do projeto será contínua, feita pelos professores de cada área, que verificará o desenvolvimento das competências e habilidades propostas nos objetivos geral e específicos; e dar-se-á durante o desenvolvimento de todas as atividades, envolvendo a comunidade escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 22ªed.,Rio de Janeiro,Paz e Terra.1996.
KOENING. Cristina S.I. Tá Limpo. vídeo: campo 4,1992 (11min); color.
NORONHA, Inês Percepção e Comportamento Sócio-ambiental. Disponível em :< www3.mg.senac.br/NR/rdonlyres/.../Inês.pdf>. Acesso em :< 20/02/2015>
Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente e Saúde. Ministério de Educação. Secretária de Educação, 3ª edição,Brasília,2001.

imagem de elizete aparecida dias

Atividade da etapa II do caderno III - Ciências da Natureza.

PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
MENDES PIMENTEL
ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA APARECIDA
ETAPA II, CADERNO III: CIÊNCIAS DA NATUREZA.

Tema:Energia

Áreas Integradas: Física, Química E Biologia.

Professores Cursistas: Elizete Dias, Claudia Regina, Sandra Regina, Eliane Araujo, Fabio Braga, Fabio Germano, Valquíria, Marinalva, Thiago, Antonio Moreira, Márcia Valente, Laudicena, Romilda, Ruthe Aquino, Leila Gonçalves, Maria Luiza.
Professora Orientadora: Mirna dos Santos

RESUMO
O Pacto Pelo Fortalecimento Do Ensino Médio propõe a integração das disciplinas afins, como o intuito de propiciar melhores oportunidades de ensino e uma aprendizagem mais efetiva aos alunos. Assim, as ciências da natureza devem trabalhar de forma integrada e como exemplo dessa pratica foi escolhido o tema energia, para ser trabalhado em biologia com a abordagem da fotossíntese, em física com a abordagem do sol e suas fontes de energia e em química com as reações de combustão.

PALAVRAS- CHAVE: Integração, Aprendizagem e Ciências Da Natureza.
1. INTRODUÇÃO:
O conceito Energia compõe uma referência para os componentes curriculares das Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química). Esse conceito levanta diversas concepções e constitui a base de recursos sobre a continuidade da vida, do ambiente e do desenvolvimento cientifico. Os conceitos de energia em tais disciplinas diferem uns dos outros, mas não de forma isolada e sim complementar: na biologia observa-se que a energia flui entre os sistemas, na física a energia é fonte geradora e na química ele não se perde e sim se transforma ao longo das reações.

2. OBJETIVOS:
- Integrar as disciplinas de física, química e biologia ao ensinar sobre energia.
- Ampliar a compreensão do conceito energia nos seus significados fundamentais, a fim de ampliar o conhecimento integrando-o em todos os eixos.
- Reorganizar o ensino em torno dos eixos integrantes e não separa-los por disciplinas.

3. METODOLOGIA:
Serão realizadas atividades teóricas e praticas para facilitar a apropriação do conhecimento. As experiências deverão integrar as disciplinas e fomentar espaços de debates a cerca do tema Energia. Os alunos deverão confeccionar relatórios após cada atividade afim de fixar o conhecimento obtido.

4. MÉTODOS: As atividades práticas realizadas durante todo o desenvolvimento do processo serão:
I – FÍSICA:
Reconhecer o Sol como fonte de energia e a origem das fontes de energia existentes na Terra;
Identificar as diferentes fontes de energia e suas transformações.
II – BIOLOGIA
Reconhecer a fotossíntese como processo de transformação de energia luminosa em química.
III – QUÍMICA
Conhecer as formulas dos combustíveis mais comuns;
Saber que as reações de combustão liberam energia.

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
As dificuldades no ensino em disciplinas poderão ser sanadas, em sua maioria, com a integração dos eixos. Os alunos deverão estudar com maior liberdade e o conteúdo fluirá de forma natural e complementar. A abordagem integrada facilita as praticas pedagógicas e ao final espera-se que os alunos assimilem mais conteúdo e construam seu aprendizado de forma mais significativa.

REFERÊNCIAS:
Projeto PROCIÊNCIAS - SEMTEC/MEC-CAPES. Departamento de física da UNESC. Site: http://wwwp.fc.unesp.br/~lavarda/procie/ . Acesso em 16/05/2015.
Poiéses: Energia: um conceito presente nos livros didáticos de Física, Biologia e Química do ensino médio. Site: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Poiesis/article/view/75. Acesso 15/05/2015
Proposta Curricular (CBC) de física, de química e de biologia. Centro De Referencia Virtual Do Professor. Site: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index2.aspx??id_objeto=23967. Acesso em 14/05/2015

imagem de Izabelle Sales Carmo de Araujo Castro

CADERNO II

Pacto Pela Educação- SISMEDIO - 16 DE MAIO DE 2015
ARTIGO - SISMEDIO
Grupo: Vanessa Costa
Cida Pugliese
Lindací
Socorro Santos
José Ivan

Projeto : A crise no fornecimento da água

O projeto será vivenciado juntamente com um projeto já existente na cidade chamado Consu Bitury, onde visa o reflorestamento das nascentes do Rio Bitury, no qual abastece a cidade e outras demais. É importante se trabalhar este projeto, pois é uma realidade que aflige o município de Belo Jardim. Integrar de forma consciente a comunidade para que ela interaja de forma atuante diante das dificuldades da crise da água na cidade de Belo Jardim. O projeto deverá ser aplicado, (definir a data) onde a comunidade escolar pudesse ir às nascentes onde cada aluno irá plantar uma muda. Esse trabalho de campo irá proporcionar-los um maior contato com a natureza, ter conhecimento sobre a situação da água no município, observar os dados analisados sobre a situação da água e as cidades que ela abastece. Nessa atividade de campo busca-se conscientizar os alunos e seus familiares a procurarem alternativas para um consumo consciente da água e aos respeito a natureza.

imagem de GERALDA KELLY REIS DE CARVALHO

Projeto Interdisciplinar : Prevenção e Combate à Dengue

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CESEC - MESTRA CHIQUINHA CARVALHAIS
PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO-PACTO
ORIENTADORA: VADIRENE INÊZ DIAS
SEGUNDA ETAPA – CADERNO III – CIÊNCIAS DA NATUREZA

CAPÍTULO: Possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na área de Ciências da Natureza
Tema: A Experimentação como caminho pedagógico
Projeto Interdisciplinar
Prevenção e Combate à Dengue
Nome dos cursistas: Alexandra, Eliana, Kelly, Jacqueline, Joana Ariela, Marta e Tarso
Nome da escola: CESEC - "Mestra Chiquinha Carvalhais"
Cidade: Rio Vermelho Estado: Minas Gerais
Nº de alunos: 190 alunos
Professores envolvidos: História, Geografia, Língua Portuguesa, Biologia, Arte e Disciplina de apoio Matemática
Justificativa:
Devido a epidemia de Dengue que assola o país,a escassez de água em algumas regiões, fazendo com que a população seja obrigada a estocar água em casa, criando um ambiente propício a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, somado às chuvas que mantém os ovos viáveis, mesmo fora da água, o combate aos focos do vetor é muito importante.
Diante da realidade do município de Rio Vermelho, onde foram confirmados alguns casos desta doença, verificamos a urgência de promover um Projeto sobre a Dengue para que nossa comunidade se imforme sobre as consequências e as formas de combate.
A melhor maneira de combater é prevenir, não havendo água parada as fêmeas certamente não terão lugar adequado para que seus ovos se desenvolvam.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, de Rio Vermelho foram confirmados 15 casos de Dengue no município.
Sendo assim, o projeto tem por finalidade conscientizar e estimular a comunidade escolar sobre as ações de controle da Dengue em nossa cidade.
Objetivos:
• Despertar atitudes que possam promover a prevenção e o combate à Dengue na comunidade escolar
• Desenvolver a leitura oral e escrita dentro do contexto: prevenção e combate.
• Relacionar a dengue aos diversos fatores ambientais e sociais.
• Promover mudanças comportamentais, objetivando atitudes concretas no combate a dengue.
• Estabelecer relações entre imagens, fotos, ilustrações e o corpo do texto, comparando informações ( linguagem verbal e não verbal).
• Conscientizar a comunidade escolar, despertando sentimento de cidadania e a efetiva participação do cidadão no mundo globalizado.
• Ampliar a compreensão da realidade, apontando formas concretas de participação como cidadão.
Conteúdos:
• Trabalhar alguns gêneros textuais como ferramentas para o desenvolvimento do trabalho: jornalísticos, cartazes, prescritivos e charges.
• Produção de textos com a finalidade de informar, argumentar, persuadir.
• Confecção de cartazes e charges ( relacionar o texto verbal ao não verbal)
• Leitura e analise de gráficos;
• Construção e interpretação de gráficos
Metodologia:
• Pesquisar sobre o histórico da doença, no Brasil em no mundo e no município: internet,livros, jornais, revistas etc.
• Apresentação do material preparado pelos alunos.
• Produção de trabalho escrito com dados sobre o tema: localização geográfica no Brasil, clima mais propício, regiões mais afetadas, sintomas e variações da doença, prevenção e cura.
• Cada grupo confeccionará um cartaz e um mosquito da dengue feito com sucata.
• Todos os grupos farão apresentações dos trabalhos.
• Levantamentos dos casos de dengue no país e no município;
• Construção de gráficos de acordo com os levantamentos de dados coletado através de pesquisas.
Recursos tecnológicos e materiais: filmes, notebooks, revistas, livros didáticos, cartolina, cola, tesoura, papel sulfite, sucata, canetinhas, tintas, fita adesiva, caixa de som , microfone.
Aplicação do Conhecimento:
• A avaliação será realizada de acordo com o material escrito produzido e apresentação oral, além dos cartazes e charges, observando a capacidade de criação e argumentação dos alunos.

imagem de ROGERIO FRANCISCO RESENDE

carta aos alunos

ESCOLA ESTADUAL PEDRO RIBEIRO CAVALCANTE FILHO
ATIVIDADE DO PACTO NACIONAL PARA FORTALECIMENTO DO ENSINO MEDIO
CADERNO II – ATIVIDADE- CARTA DOS PROFESSORES AOS ALUNOS
Governador Valadares, 10 de outubro de 2014
Querido aluno,
Quando se é jovem, muitas vezes, não se tem a real dimensão da importância do conhecimento adquirido na escola e o que ele representa na vida de cada pessoa.
Essa relação entre o jovem e a escola tida em geral como enfadonha, ou seja, monótona, rotineira e sistemática, esconde, por vezes, certa poesia e beleza nem sempre percebidas naquele momento, que são os laços
construídos durante a trajetória de estudante.
A escola é o lugar onde se estreitam as amizades, afloram-se os sentimentos tão naturais nessa fase; além dos horários, das explicarões, do recreio, das conversas, encontros e amores, a escola é onde se aprende a respeitar as diferenças e construir convicções; é onde se prepara o ser humano para a vida e sua vivência e convivência em sociedade.
É por isso, que nós, seus professores, gostaríamos de deixar a vocês, estimados alunos, uma mensagem positiva e de incentivo para que não desistam diante das dificuldades que certamente aparecerão peio caminho, os desafios existem para ser superados, portanto persistam, lutem para alcançar seus objetivos. No final dessa trajetória, vocês, como o poeta,
poderão perguntar:
"valeu a Fena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena! Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas foi nele que espelhou o céu"
(Fernando Pessoa)
Carinhosamente,
Seus professores

imagem de ROGERIO FRANCISCO RESENDE

CADERNO 3 - ETAPA 2

O CADERNO 3 Ciências Humanas, foi excelente para os professores do Pacto, pois através dele o tema interdisciplinaridade foi bastante discutido e aceito por todos.

imagem de lucia chaves

ATIVIDADE DO PACTO ETAPA II CADERNO III REFLEXÃO E AÇÃO P.41

PACTO NACIONAL PARA O FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.

NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL MARIA RAIMUNDA ANDRADE NEVES, POVOADO DE SANTA JOANA, MUNICÍPIO DE ITAMARANDIBA –MG.

ORIENTADOR (A) DE ESTUDO: FRANCELE DE CÁSSIA BIÉ ALVES
PROFESSORES CURSISTAS : LUCIA CHAVES LUCIANA SANTOS ,APARECIDA MARTINS , BRUNA CRISTIANE ,MARÍLIA JUCIELLE ,CARLOS ALVES
TEMA :Combate ao Mosquito da Dengue
Publico alvo: Alunos do Ensino Médio
INTRODUÇÃO
O trabalho educativo de prevenção à dengue a ser realizado na escola tem como proposta transformar os alunos em uma espécie de agentes de saúde pois ao aprender como identificar e combater o mosquito da Dengue, eles tornam-se fiscais de suas próprias casas. Levam a informação aprendida durante a campanha educativa para casa e ensinam os pais e vizinhos.
A escola tendo ciência da sua função de mediadora e provocadora de mudanças propõe através deste projeto uma melhora nas atitudes dos educando, da população civil e organizada. A situação é complexa apesar de atividades de prevenção realizadas seja pelos órgãos da saúde.Esta situação é também preocupação constante dos educadores desta escola, que desenvolverá atividades reflexivas dentro e fora da escola, enfrentando em conjunto com a comunidade de alunos, pais e parceiros, as causas da proliferação da dengue, principalmente os criadouros domésticos.
A dengue é uma doença infecciosa causada por vírus pertencentes à família Arboviridae e gênero Flavivirus, ocorrendo em regiões tropicais e subtropicais do mundo. O vírus causador da dengue possui quatro sorotipos denominados DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. O vetor desse parasita é um inseto pertencente à família Culicidae e gênero Aedes, sendo a principal espécie transmissora no país a Aedes aegypit.A sintomatologia clássica é caracterizada por dores musculares e articulares intensas, não se dispondo de vacina ou tratamento específico.

JUSTIFICATIVA: Em todo o mundo, os números da dengue se multiplicaram nos últimos 50 anos. A doença infecta 100 milhões de pessoas anualmente, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em ciclos epidêmicos., O Brasil viu seu número de casos triplicar. Eles aumentaram em todas as regiões: há 224 101 casos notificados, ante os 85 401 que surgiram entre janeiro e março de 2014.A dengue e uma doença típica de regiões tropicais ,provavelmente tanto nas áreas rurais com urbanas .
OBJETIVOS
•Objetivos Gerais : Orientar aos alunos que a ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.

•Objetivos específicos
- Conscientizar a população sobre a contribuição de cada um na prevenção do Dengue.
- Reconhecer como os hábitos de higiene ajudam a manter a saúde e a prevenir doenças.
- Ter cuidado com o armazenamento do lixo.
- Aprender a selecionar o armazenamento do lixo: material reutilizável e lixo orgânico.
- Identificar o mosquito transmissor Aedes aegypti;
- Reconhecer os sintomas do dengue;
- Diagnosticar as dificuldades em conter o mosquito transmissor;

MÉTODOLOGIA
Para o desenvolvimento do tema combate ao Mosquito da Dengue a nossa proposta é
envolver a comunidade escolar acerca do projeto e que o tema seja trabalhado através da interdisciplinaridade, onde cada professor , irá adequar os seus conteúdos a temática .

Componentes curriculares:
Historia : Pesquisar a historia da entrada da doença no pais
Geografia:Mapear os bairros que mais apresentam os focos do mosquito da dengue.
Ciência: Estudo da teoria de como acabar com o foco do mosquito Aedes aegypti e os principais sintomas da dengue .
Português :Leitura de texto informativos sobre o tema estudado, confecções de panfletos e produções textuais.
Matemática : Elaboração de gráfico de dados dos infectados no município
Recursos didáticos:
• Panfletos
• Cartilhas
• Cartazes
• Carro de Som
• Passeatas
• slides
1ª etapa : Divulgação do tema sobre o combate ao mosquito da dengue: vídeos , filmes ,slides,palestras .
2ª etapa : Desenvolvimento do tema : Divisão das tarefas para cada turma
3ª etapa : Apresentação dos temas de acordo com o que foi divididos para cada turma no decorrer do projeto : teatro , seminários , palestras , cartazes , carro de som, visitas de conscientização ,mutirão de limpeza .

4ª etapa
Avaliação: Serão avaliados os seguintes critérios
a) Pontualidade
b) Participação
c) Organização
d) Espírito de Equipe
e) Comportamento
f) Comprometimento do grupo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SECRETARIA DO ESTADO DO MEIO AMBIENTE Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. 14 • DEZ • 2009. Disponível em: www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/dengue/dengue.asp, Data de acesso: 14 de dezembro de 2009.
http://www.fiepr.org.br/nospodemosparana/uploadAddress/projeto_unopar[29421].pdf
http://www.metodista.br/rronline/noticias/saude/pasta-1/conscientizacao-...
http://blog.medportal.com.br/clinica-medica/dengue-introducao/
http://www.contagem.cefetmg.br/site/sobre/aux/academico/portaldengue/int...
http://suzanaaprofessorinha.blogspot.com.br/2008/04/dengue-preveno-e-con...

imagem de Junior Cesar Sanches

TRABALHO

PROFESSOR: Junior Cesar Sanches e Claudiane Cipriano Moreira

CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Transformando o mundo
Junior Cesar Sanches - Professor ( junior.mig@hotmail.com )

Resumo
No mundo em que vivemos a atual ferrramenta para mais utilizada são as tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de desenvolvimento para o ser humano. O mudo está repleto de fatores que abrangem vários ramos da ciência no mundo que nos cerca, nesse artigo procuramos refletir como a ciência e a tecnologia vieram se instalando no mundo, quais as concepções e ideologias que estava por trás de todo o desenvolvimento científico e tecnológico.
Abstract
In the world we live in today ferrramenta to most used are the technology has emerged as the main factor of progress and development for humans. The mute is full of factors that cover various branches of science in the world around us, in this article we reflect how science and technology came to installing the world, which the conceptions and ideologies that were behind all the scientific and technological development .
INTRODUÇÃO
Após a II Guerra Mundial a ciência e a tecnologia vem passando por alterações modificando horizontalmente seus conceitos. Após isso o mundo vem passando por grandes mudanças como a escala do tempo dos primeiros aparelhos a ser desenvolvido para o avanços destas técnicas. A ciência e a tecnologia têm implicado muito junto à sociedade atual. Sendo assim, Walter Bazzo, busca encaminhar algumas discussões para mostra à importância que os temas devem assumir nas escolas de engenharia. O autor proporciona, analises reflexiva sobre arelação que compromete o ensino desenvolvido e a atuação consciente dos futuros engenheiros na sua profissão. Faz um debate entre professores, sobre a importância de uma sólida formação nesta área de conhecimento, com a intenção de atingir o estudante, incutindo nele a responsabilidade de refletir e trabalhar as repercussões de suas ações junto à sociedade. O paralelo, é para colocar algumas noções conceituais básicas sobre as aplicações e as repercussões da ciência e da tecnologia ao longo da história, demonstrando que a posse do conhecimento de tais assuntos deve servir de agente motivador para a permanência dos estudantes nos bancos escolares.
A humanidade vive dominada pela ciência e tecnologia. Esse comportamento se fixou na vida contemporânea, e fomos levados a pensar assim, durante toda a nossa permanência nos bancos escolares. A lógica deste comportamento é a eficácia tecnológica, nas quais as notícias do dia – a – dia exacerbam as virtudes da ciência e da tecnologia, os seus produtos são vendidos baseados em depoimentos “científicos”. Mas essa relação se traduz em uma incoerência, em virtude da omissão das escolas de engenharias, que não se mostram atuante frente ao avanço da ciência e da tecnologia, desde quando se tem resultados.

Tecnologia e Ciência
A tecnologia está inteiramente ligada ao ser humano, seja em casa, no trabalho ou no lazer. A evolução tecnológica vivida por nossa sociedade tem evidenciado as informações.
Como a maioria das descobertas tecnológicas, os computadores foram construindo, inicialmente para fins militares. Durante a 2ª Guerra Mundial tiveram inicio os projetos de ciências tecnológicas para fins da construção do primeiro computador que foi muito grande, a Alemanha e os Estados unidos disputavam essa acirrada corrida contra o tempo.Com os avanços chegamos nos dias atuais com a descoberta da ciência e a construção do primeiro computador eletro – mecânico que possuía gigantesca dimensões. A partir desses avanços chegamos ao que é hoje conhecido como Microcomputador de desenvolver os ais sofisticados trabalhos que cada dia vem aperfeiçoando cada vez mais a ciência e a tecnologia
1 Para melhor aprofundamento ver: Estruturas das Revoluções Científicas de Thomas S. Kuhn (1989). de que a análise racionalista da ciência proposta pelo positivismo lógico é insuficiente, e que é necessário apelar para a dimensão social da ciência para explicar a produção, manutenção e mudança das teorias científicas. Portanto, a partir de Kuhn impõe-se a necessidade de um marco conceitual enriquecido e interdisciplinar para responder às questões traçadas tradicionalmente de um modo independente pela filosofia, pela história e pela sociologia da ciência. A obra de Kuhn dá lugar a uma tomada de consciência sobre a dimensão social e o enraizamento histórico da ciência, ao mesmo tempo em que inaugura o estilo interdisciplinar que tende a dissipar as fronteiras clássicas entre as especialidades acadêmicas, preparando o terreno para os estudos sociais da ciência. 2 Para Kuhn (1989) a ciência normal é a ciência dos períodos em que o paradigma é unanimemente aceito, sem qualquer contestação pela comunidade científica se caracteriza assim porque uma comunidade científica reconhece um paradigma ou teoria, ou conjunto de teorias, que oferece soluções aos problemas teóricos e experimentais que se investigam neste momento. Bazzo, Lisingen, e Teixeira, 2003, p. 20) acrescentam que “Durante o período de ciência normal as inovações são pouco freqüentes, já que o trabalho científico se concentra na aplicação do paradigma”. 3 Kuhn (1989) também fala que as Revoluções científicas são marcadas por crises no paradigma dominante, que pelo aparecimento de paradigmas alternativos, pela disputa entre as comunidades rivais e, eventualmente, pelo possível rechaço de partes significativas da comunidade científica em relação ao paradigma antes reconhecido, ou seja os problemas do conhecimento aos quais se referia a ciência passam a ser vistos com novos olhos. 4 Positivismo Lógico: “concepção herdada da natureza da ciência e desenvolvida na Europa de entre guerras dos anos vinte e trinta do século XX por autores como R. Carnap, º Neurath, H. Reichenbach ou C. Hempel. Manteve sua hegemonia filosófica até os anos sessenta e setenta. Os positivista lógicos, em geral, entendiam a ciência como ‘saber metódico’, ou seja, como um modo de conhecimento caracterizado por certa estrutura lógica (desvelável através da análise filosófica) e por responder a certo método, um método que combinava a avaliação empírica das hipóteses e o raciocínio dedutivo (fatores epistêmicos). Nesta concepção nega-se tradicionalmente a relevância explicativa dos fatores não-epistêmicos para o avanço em ciência”(retirado do material do Curso Experimental para la Formación de Docentes em el enfoque CTS promovido pela Universidade de Oviedo, Espanha), ou seja “Para os positivistas, as teorias científicas eram sobretudo conjuntos de enunciados que tratariam de explicar o mundo natural de um modo objetivo, racional e livre de qualquer valor externo à própria ciência. O conhecimento científico para quem segue essa lógica filosófica, é visto como um processo progressivo e acumulativo, articulado através de teorias cada vez mais amplas e precisas que vão subsumindo esubstituindo a ciência do passado. Em alguns casos, as teorias científicas – sob a lógica do positivismo – poderiam ser aplicadas gerando desse modo tecnologias”. (Bazzo, Lisingen, e Teixeira, 2003, p. 41) 5 Kuhn (1989) definiu o Paradigma científico àquilo que é partilhado por uma comunidade científica. O paradigma indica à comunidade o que é interessante investigar, como levar a cabo essa investigação, impondo como que um sentido ao trabalho realizado pelos investigadores e limitando os aspectos considerados relevantes da investigação científica. 6 Bazzo, Lisingen e Teixeira (2003, p.40 e 41) esclarecem que diferentemente da técnica que faria referência a habilidades, procedimentos, artefatos desenvolvidos sem a ajuda do conhecimento científico, o termo “tecnologia” seria utilizado para se referir aos sistemas desenvolvidos levando em conta o conhecimento científico.

Observando o mundo da tecnologia pudemos observar que, a escola precisa aprimorar muito ainda nos dias de hoje, com a descoberta da ciência e da tecnologia, notamos grandes avanços com as ferramentas utilizadas. Por mais que não acompanhamos outros países , más já demos uma grande alavancada em relação a ciência. Segundo as pesquisas, é necessária uma “contratação” das tecnologias que incorpore em seu projeto (“design”) variáveis sociais, culturais e ambientais. Tal colocação busca transcender a postura da apropriação da tecnologia, criticada acima, que não vislumbra alternativas aos possíveis elementos negativos intrínsecos à tecnologia a ser apropriada. Ela adota uma propositada ambivalência: dependendo da capacidade de negociação entre as partes (classes) e da possibilidade de transformação do modo de produção capitalista, a tecnologia deveria não apenas ser apropriada, mas reprojetada para atender aos interesses da sociedade.
No Ocidente, o século XX transcorreu em meio a um ambiente que também fortalecia a compreensão instrumental da tecnologia. O determinismo tecnológico acabou por consolidar a percepção da inovação como um processo incontrolável, irreversível, autônomo. Suas conseqüências, positivas ou negativas, estariam dadas. A idéia que só restava aos atores sociais a adaptação a elas originou entre os comunistas do ocidente um cenário conformista, sombrio e negativista em relação à tecnologia. A perspectiva de que a tecnologia é uma construção social e que, sob o marco do capitalismo, está condicionada à reprodução da mais-valia, da subordinação e da alienação e da oligopolização, do consumismo e da guerra, dada a supremacia do capital não foi explorada. Estas conseqüências foram interpretadas pela esquerda, ainda presa à obsessão de justificar o processo de burocratização soviético e portanto incapaz de criticá-lo pela via tecnológica, como simples resultados de uma má utilização dos instrumentos científico-tecnológicos. Poucos foram os que, nas décadas dos 60 e 70, desde uma perspectiva - maoísta e trotzkista - crítica ao estalinismo, visualizaram a ligação entre a degenerescência do socialismo soviético e o "contrabando" de forças produtivas capitalistas (que demandavam um burocrata-gerente em substituição ao patrão) que ingressaram num território onde os meios de produção já eram propriedade do Estado e as relações sociais de produção já eram socialistas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sobre todas as ferramentas que a ciência tem proporcionado sobre a humanidade ainda não e suficiente para manter as pesquisas que são necessárias fazer. Nos últimos anos as pesquisas tem sido fundamental na vida da sociedade, o uso da tecnologia tem proporcionado grande avanços nas pesquisas cientifica e social do nosso mundo, as ferramentas tem proporcionados aos alunos grandes resultados no aprendizado, tem incentivado muito aos educando nas suas práticas da ciência com um propósito de buscar novos métodos de pesquisas fundamento a interdisciplinaridade dentre do contexto escolar .

Referências
BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. V.; PEREIRA, L. T. V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade. Mari, Espanha : OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos), 2003a.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1989.

imagem de Celi de Morais Carvalho

ETAPA II - CADERNO III - PLANEJAMENTO DE UNIDADE DE ENSINO (Pág.

ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
DESTERRO DE ENTRE RIOS - MG
PROFESSORES CURSISTAS: MAGALI, MARISTELA, JANE, HELENICE, HORTẼNCIA, ELANE

PROJETO: CELULAR: SABENDO USAR, PODERÁ AJUDAR

JUSTIFICATIVA:

Hoje conter o uso de celulares dentro de sala de aula tornou-se uma tarefa árdua e difícil para os educadores e, diante do avanço tecnológico da atualidade, poderemos tratá-los como aliados, transformando-os em instrumentos pedagógicos. Alguns professores perceberam que, para a produção de conhecimento por meio de diversas linguagens poderiam ser usados smarts, tablets e afins, assim surgiu a ideia de transformá-los em “amigos” e não “vilões”. A ideia é orientar o uso do celular, com um planejamento, para que ele não seja usado inadequadamente em sala de aula, prejudicando a aprendizagem e trazendo transtornos para o professor, tudo na vida precisa de moderação, planejamento e normas, assim também será com o celular. Como a tecnologia está presente em tudo, precisamos fazer adequações, lembrando que o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula é altamente prejudicial ao desempenho dos alunos quando utilizados sem o propósito pedagógico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Realizar leitura de textos que tragam informações sobre temas abordados nas disciplinas;
. promover debates com os alunos sobre os temas pesquisados;
. efetuar ações que possam evitar o uso abusivo de celular em sala de aula;
. demonstrar a importância do uso adequado de celular;
. desenvolver nos alunos o senso de responsabilidade, disciplina e horário;
. mostrar que o aparelho será utilizados dentro de normas propostas pela escola/professor;
. realizar pesquisas em dicionários on-line ou aplicativos;
. usar a câmera como recurso nas aulas;
. utilizar as redes sociais nas disciplinas, explicando inclusive sobre os crimes da internet;
. pesquisar e produzir textos, tabelas e gráficos para aperfeiçoar conhecimentos científicos e tecnológicos.

METODOLOGIA

A escola vai trabalhar com temas ligados às disciplinas , onde cada professor irá adequar os seus conteúdos ao uso do celular. O celular será instrumento de apoio a todo o processo de aprendizagem dentro da sala de aula e servirá como suporte às atividades de observação, registro, acesso à informação, à comunicação e discussão das descobertas e dos aprendizados do projeto. Não terá temas específicos, cada professor fará o uso do celular de acordo com os temas abordados. Essas atividades poderão ser avaliativas, demonstrando, inclusive, mais interesse pelos alunos, registradas em diários de classe, enfim tornar as aulas mais atrativas para nossos alunos. Como sabemos da preferência de nossos jovens pelo celular, iremos fazer uso do mesmo, porém mostrando o senso de disciplina e responsabilidade, pois o aparelho será utilizados para o bem do educando, porém com normas. A Câmera poderá utilizada com frequência, fazendo registro do projeto e as redes sociais para divulgação, onde poderá ser feito um facebook para demonstração do projeto,mas supervisionado pelos professores.

CRONOGRAMA

Durante todo o ano letivo.

AVALIAÇÃO

Cada professor professor fará uma avaliação do projeto de sua disciplina, verificando se os objetivos propostas estão sendo alcançados.

imagem de Débora Patrícia Miranda

Ação e Reflexão 1 - OTP

A diversidade e a pluralidade constituem sim um desafio na organização do trabalho pedagógico e podem ser mola propulsora para reorganizar o trabalho pedagógico, encontramos desafios que envolvem cultura, sociedade e convivência social gênero orientação sexual raça campo entre outros. Porem, não é fácil organizar o trabalho pedagógico pensando nessa diversidade e pluralidade, pois as leis não dão conta de toda a diversidade que encontramos dentro da escola, se o professor age de certa forma pode estar ferindo ou menosprezando alguém se age de outra maneira outros se sentirão afetados. Ao discutir essa pluralidade e diversidade tem que estar favorável ao direito coletivo. E atualmente o ensino tem sido fraco, pois não pode favorecer aquele que intelectualmente tem mais facilidade, da mesma forma com que se trabalha com aquele que tem mais dificuldade tem que trabalhar com aquele que é visto como mais intelectual. Então fica difícil um trabalho pedagógico satisfatório com tanta diversidade.

imagem de Sonara Cristina Polityto Cremasco

Reflexão e Ação Etapa II- Caderno I

Ministério da Educação – MEC

Universidade Federal do Paraná – UFPR

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Formação de Professores do Ensino Médio
Escola: Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda
Orientadora de Estudos: Sonara Cristina Polityto Cremasco
Etapa II – Caderno I
Cursista: Anderson Christofer de Souza
Cursista: Carlos Henrique dos Santos Salgado
Cursista: Cristina Maria Barreiros
Cursista: Deborah Braga Eitelwein
Cursista: Eliane de Cássia Spirandelli Gomes
Cursista: Felipe Quadra
Cursista: Georgiana Nardi Vidal Maceno
Cursista: Gisele Alves de Almeida
Cursista: Guilherme de Gouveia Santa Bárbara
Cursista: Jane Moreira de Matos
Cursista: Jaqueline Ferrazza Gonçalves
Cursista: Joice Barreiros
Cursista: Maurício de Oliveira Munhoz
Cursista: Nádia Aparecida Poleto
Cursista: Raquel Neuwert
Cursista: Silmara Dias Pereira
Cursista: Valmir Coqueiro Fontana

ATIVIDADE CADERNO I - ETAPA II
Reflexão e Ação p. 40 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO MÉDIO
Os problemas levantados no Conselho de Classe:
• Não faz especificações do aluno, caso sejam necessárias deve ser feita em anexo.
• O Pré- conselho é falho, pois só sinaliza e não cita as práticas pedagógicas utilizadas pelo professor nem pela equipe pedagógica.
• Falta de anotações em documentos oficiais do conselho (Atas)
Encaminhamentos:
• Diversificação do instrumento avaliativo e adaptações curriculares;
• Realização, pela Equipe Pedagógica, de trabalho e de sensibilização e orientação nas turmas.
Diferença entre queixa e problema
• A queixa é o princípio para a identificação do problema.
Questões de Ensino Aprendizagem tratadas no Conselho:
• Alunos com dificuldade de aprendizagem
• Falta de compromisso
• Evasão
• Assiduidade
• Indisciplina
Sugestões propostas:
• Oportunidade de recuperação paralela
• Adequações metodológicas
• Esclarecimento de dúvidas
• Revisão de conteúdos
• Orientações individuais
Práticas de gestão democrática identificadas no Conselho de Classe
• Direito de expressão/ opinião
• Liberdade de escolha para aprovação ou retenção
Propostas de mudanças para a realização do Conselho
• Participação da Comunidade Escolar gradativamente
• Pré Conselho com os representantes de turma
• Pós Conselho e feedback para os professores.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. Brasil. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I : Organização do Trabalho Pedagógico no Ensino Médio / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores : Erisevelton Silva Lima... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2014.

imagem de Lidiane Fernandes Pasini Cabral

Reflexão e Ação OTP caderno 2

Através do conselho de classe, nós professores podemos analisar e tentar amenizar os problemas dos alunos, tanto no modo geral, como classe, como individualmente, de cada aluno. Tais como comportamento, falta de interesse, etc.
Mediante isso, podemos acionar ajuda dos responsáveis e juntos acharmos uma solução para os problemas apresentados.
Junto com o setor pedagógico, podemos trabalhar o desenvolvimento pedagógico e ajudar os alunos com o aprendizado mais rentável.

imagem de VANIA SALETE KLEIN DE OLIVEIRA

Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra - Nova Santa Rosa - PR

ETAPA 2 – CADERNO 1

A diversidade e a pluralidade cultural, social, econômica, étnica, de gênero, representam um desafio para o trabalho pedagógico escolar, na organização da escola, dos conteúdos a serem trabalhados e no relacionamento entre os sujeitos que compõem a escola. Atender a diversidade/pluralidade dos sujeitos é algo complexo, faz com que os professores, gestores e equipe pedagógica busquem, pesquisem, reorganizem suas práticas educacionais e principalmente revejam seus conceitos com relação aos alunos, suas vivências e suas experiências.
Mas em contrapartida os desafios podem ser usados como uma mola propulsora para a renovação da educação, pois trabalhar com diversos sujeitos e, principalmente, trazer essa diversidade para a sala de aula, expondo-a para os demais alunos é de grande importância para a superação de preconceitos e de estereótipos que carimbam os grupos e engessam o seu acesso aos direitos sociais e à justiça. Incorporar a diversidade para a prática escolar propicia aos alunos a tratar a mesma de maneira mais natural, levando os mesmo a aprender com as diferenças reduzindo assim as atitudes preconceituosas e consequentemente a violência nas escolas.
Na escola a diversidade da sociedade se reflete. Nossos estudantes trazem consigo uma identidade pessoal formada a partir de valores adquiridos na família, igreja, entre outros meios sociais, e que é compartilhada com nós professores, com nossas vivências pessoais formando um mosaico cultural, contribuindo para a formação de sujeitos ainda mais diversos/plurais.
Analisando a realidade de nossa escola percebemos a existência de toda a diversidade apresentada por Miguel Arroyo, além de perceber que muitas de nossas práticas nem sempre levam a incorporação de fato dessas diversidades em nossas práticas, propiciando que muitas vezes determinados grupos possam se sentir excluídos da justiça social, em especial os que já são marginalizados na sociedade.
Na reelaboração do PPP e dos PTDs devem ser observadas maneiras de melhor incorporar esses sujeitos tanto na realização de nossas práticas, quanto na participação dos mesmos na elaboração/construção desses documentos... o que não será uma tarefa fácil.
Partindo da definição de pluralidade e diversidade, pensamos que para a formação humana integral acontecer deve se levar em conta a origem das famílias e reconhecer as diferenças entre cultura de famílias de diferentes lugares do país. Levar em conta que os indivíduos não são iguais mesmo dentro de uma mesma região, lugar. Cada um tem especificidades de gênero, raça, religião, orientação sexual, valores definidos a partir de suas histórias pessoais. Essas diferenças, as vezes para ter seu reconhecimento respeitado, necessitam se envolver em movimentos e lutas para que tenham seu patrimônio cultural respeitado.
Dentro do nosso município, no meio escolar, a pluralidade e a diversidade são observadas, pois nossos alunos são heterogêneos, trazem particularidades familiares que são levados em conta ao avaliarmos o nosso aluno. Leva-se em conta sempre o conhecimento que ele tem para partirmos para a socialização de um conhecimento universal.
Na reformulação do PPP deve-se levar em conta políticas educacionais que articulem a concepção de juventude como condição sócio-histórico-cultural em suas múltiplas dimensões, a formação continuada de professores e a gestão democrática da escola com o objetivo de ter uma formação humana integral. Durante o exercício de docência o professor influencia milhares de jovens com características dos seus grupos sociais com suas manifestações de pluralidade e diversidade humana construídos na realidade brasileira e que, por sua vez, os jovens deixam suas influências nas trajetórias do docente. O professor enquanto sujeito que atua no espaço escolar, estabelece relações num contexto de pluralidade e diversidade com outros sujeitos, interagindo não apenas com seus alunos em sala de aula, mas imprimindo suas influências em todo o espaço educativo, mediado pelos conhecimentos científicos, culturais, tecnológicos, filosóficos, artísticos e políticos. Por isso faz se necessário que o professor esteja em constante formação continuada para acompanhar a evolução da sociedade e a partir daí ser capaz de contribuir para mudanças na formação continuada, bem como, inspirar para lutar por questões como carreira, salário, número de alunos por turma, infraestrutura, recursos pedagógicos, pensando numa gestão democrática.
A escola não ensina o que se aprende na família, no entanto a escola deve ser vinculada comunidade pois a comunidade é lugar de resistência, de memória, de dignidade e nada mais justo que escola e comunidade estarem vinculadas por um bem comum. Portanto, a escola é o local que os sujeitos podem rever o seu papel na sociedade, dar novo sentido que eles ganham na vida cotidiana. Quando ocorre a possibilidade de participação social e política dos sujeitos com o objetivo emancipatório ocorre o empoderamento dos mesmos. Sob essa perspectiva pode se dizer no 6º ano B ao acontecer o processo que antecedeu a eleição do Grêmio Estudantil juntamente com a professora chefe de classe sobre o que é o Grêmio Estudantil, como se organiza, os processos de escolha, obrigatoriedade ou não. Essa reflexão partiu da vontade dos alunos ao fazer certos questionamentos sobre a campanha política do grêmio. A professora achou oportuno o momento e explicou todo o processo eleitoral do grêmio. Nesta ocasião o fato de possibilitar a compreensão do assunto, ocorreu o empoderamento do sujeito aluno, pois envolveu mudança nas relações de poder existentes, proporcionou uma reflexão e levou-os a vislumbrar alternativas para a sua condição atual de aluno, fazendo-os entender o porquê da realidade discutida no momento. Nesse sentido, a participação dos estudantes nos processos de convivência democrática na escola, se faz através do grêmio estudantil com debates, participação nas decisões, na escolha dos representantes, a comunicação entre os membros da comunidade escolar, o exercício do trabalho coletivo, a valorização da cultura e a autonomia do grupo. Isto é, um espaço para o exercício de voz e voto.
Em discussão com as turmas do 3º ano, a professora de Sociologia trabalhou o conteúdo de Política e poder, discussão pertinente nesse sentido, pois mostra aos alunos que a participação politica não se restringe apenas a partidos ou organizações políticas voltadas às eleições, mas que no dia a dia nos deparamos com a possibilidade de decidir algo relacionado ao nosso meio social. Ela percebeu, ao falar sobre o Grêmio Estudantil, que muitos alunos não veem a importância da participação, pensam que na política nada se pode fazer, tudo está errado e lutar não resolve. Porém, após a discussão, com a apresentação da importância das atividades que deem voz para a participação da sociedade, alguns alunos começaram a perceber que apenas com a participação popular nas decisões políticas que suas reivindicações serão ouvidas e que as mudanças podem acontecer, compreenderam também que essa é uma questão cultural e que leva tempo para se construir.
A dualidade estrutural do Ensino Médio marcou a construção de diferentes políticas educacionais que refletiram dois perfis de formação de professor, um destinado à educação geral e outro a educação profissional. Esta dualidade atingiu professores e estudantes nos aspectos formativos e profissionais, de acordo compara corresponder os interesses produtivos do país. Um desses grupos, o maior, direcionando a atender a necessidade de mão de obra; e o outro, muito seleto, formado para corresponder aos cargos intermediários e dirigentes da sociedade brasileira.
Para da o empoderamento aos alunos de nossa escola precisamos redefinir e ressignificar o papel das lideranças da turma; Grêmio Estudantil, dentro das formações continuadas, ou ainda propor um momento de formação para estes alunos. Embora, ao iniciar o período letivo, houve uma conversa em sala sobre a função do líder de classe e suas atribuições, quanto ao Grêmio Estudantil não há um trabalho iniciado no sentido das formações continuadas, para isso se faz necessária a reestruturação das PPC e do PPP, o que já está sendo proposto, mas isso é um processo que deve ser assumido e construído por todos que estão na escola. Atualmente já há as duas instâncias, mas ainda muito cruas quanto a esse empoderamento que o texto propõem. Mas deve ser buscada uma formação de conceito coletiva, onde professores e alunos possam perceber a importância dessas instâncias na estruturação da sociedade.
Alguns professores, também demonstraram pouco interesse na participação popular nas decisões politicas, seja do município, estado ou país, outros preferem acomodar-se a se organizar para reivindicar alguma mudança. O comodismo com relação aos problemas sociais, principalmente aqueles que não nos atingem diretamente, é uma atitude comum na nossa sociedade. O debate sobre a participação dos diferentes sujeitos na vida politica e nas decisões do seu espaço social, são de grande importância para o empoderamento dos setores excluídos da história e da sociedade, porém, como observado nas discussões, essas mudanças na cultura e nas práticas levam tempo para acontecer.
Com relação à participação, os alunos percebem-na como um dos problemas a serem resolvidos, pois estamos tão acostumados a aceitas as decisões e viver em uma hierarquia onde há alguém superior que decide tudo, que muitas vezes não exercemos o direito de participar, de levantar a voz e reivindicar. Na nossa escola, os espaços de participação política coletiva estão organizados em torno da gestão democrática, as decisões, na medida do possível são discutidas e organizadas de acordo com a vontade e a necessidade geral, o que precisaria mudar seria a cultura de participação principalmente dos jovens, para que esses se vejam como sujeitos e atores das transformações.
Como problemas de nossa escola percebemos que:
- Os alunos não percebem a importância do aprendizado, do conhecimento. Isso gera desinteresse, evasão escolar, reprovação, dificuldade de aprendizado. Como alternativa propomos a adoção de estratégias para apresentar aos alunos a sua importância enquanto ser pensante e atuante na construção da sociedade, e, de atividades diferenciadas que tornem a escola mais atraente.
- Não participação dos alunos. Que levam a irresponsabilidade, desapego ao conhecimento, desinteresse, desmotivação. Precisamos abrir espaços de participação aos alunos e ensiná-los a usar essa participação para o bem comum, fazer com que compreendam que a participação por mínima que seja, remete a mudanças benéficas para os próprios alunos.
- Pretensões e ambição mínima. Tornando os alunos mem perspectiva de futuro, de melhoria de vida, de realizações. É necessário mostrar aos alunos a função do conhecimento como ferramenta de empoderamento, apresentando as possibilidades que a busca pelo conhecimento é capaz de trazer para a realização dos sonhos.
- Aulas ou atividades coletivas sem muito preparo ou planejamento por parte dos professores. Isso faz com que cada professor realize a atividade de maneira diferente confundindo o aluno e ao final de tudo ninguém sabe ao certo o que é para ser feito. Nesse sentido tais atividades deverão ser planejadas em conjunto com todos os professores envolvidos deixando claro o papel de cada um.
- Falta de recursos tecnológicos para o aprendizado. O que dificulta a realização de pesquisa com todos os alunos. Devemos procurar melhorar os laboratórios, já existente no colégio, para melhor aproveitamento de suas tecnologias.
A adoção de uma metodologia diferente da atual também é suma importância para o empoderamento dos alunos. A realização de pesquisas em equipe sobre determinados assuntos por bimestre propostos pelos professores e escolhidos pelos alunos, onde os professores de cada disciplina trabalhariam os conteúdos pertinentes ao desenvolvimento da referida pesquisa e fariam avaliações individuais e da equipe como um todo pela incorporação dos conhecimentos curriculares à pesquisa. A realização de pesquisas em equipe leva os sujeitos a refletirem sobre as diferentes realidades e a conviverem com as diversidades/pluralidades da escola e da sociedade.

imagem de Fábio Rossano Gugik

Ação e reflexão:CONSELHO DE CLASSE!

Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida.
Ação e reflexão:Conselho de Classe.

Boa Tarde!

Quando o Professor, cola grau ao concluir o 3o. grau, faz-se um juramento, que diz:

"JURO SOLENEMENTE, TRANSFORMAR O MUNDO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO"!

Nelson Mandela, também muitas vezes divulgou este belíssimo slogan.

Porém, vemos em nosso dia dia, a função do Professor, que é levado por percalços, tais como exemplo, a famosa "Pedagogia da Autonomia", de PAULO FREIRE, onde inúmeras vezes, Ele sita, que o Professor deve ter e ser respeitado por suas inovações educacionais, que levam ao aprendizado.

Porém o que assistimos, em nossa realidade, é o fato de que apenas repassamos, por "PPP's, PCN's, pareceres, leis de interesse de origem duvidosa, e que transtornam o planejamento e também, o andar e o passar das nossas atividades contemporâneas.

Assim, não somos agentes transformadores, mas sim repassadores de conhecimento, o que nos deixa uma grande dúvida:

Não seríamos ao invés de ser transformadores, apenas, repassadores?

E ainda: Somos realmente pensantes, ou manipulados?????

Prova disso, é que:

A previdência do Estado do Paraná, foi sim, querendo os Professores ou não alterada, sim, mesmo com "muita força policial, imposição ditatorial, vontade do Governador e pressão de seus correligionários políticos partidários, os deputados estaduais, que atendem sim, como ovelhinhas mandadas, ao pedido do líder maior.

Assim, o conselho deve ser autônomo, visto a cada dia, e avaliado consecutivamente.

Fica a sugestão.

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

REFLEXÃO E AÇÃO - CONSELHO DE CLASSE

COLÉGIO ESTADUAL NOSSA SENHORA

CONSELHO DE CLASSE!!!

BOA TARDE!!!!

AO Conselho de Classe é realizado para verificar as dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar dos alunos. Os alunos com maiores dificuldades são encaminhados para a sala de apoio e os professores em sala fazem atividades diferenciadas, revisão de conteúdos, entre outros. Mas é fundamental o envolvimento da família para que essas dificuldades sejam sanadas.
Muitas das queixas relatadas pelos professores em sala de aula são trazidas para o Conselho de Classe e em conjunto são resolvidas.
No Conselho de Classe tratamos das dificuldades que os alunos encontram para interpretar textos e com isso suas dificuldades para realizar as atividades propostas. Essas dificuldades podem ser resolvidas através da leitura de textos, livros, revistas, entre outros.
Os professores tem autonomia para solucionar os problemas enfrentados no dia a dia de sua disciplina, pois cada um enfrenta problemas diferenciados.
Poderíamos ter um tempo maior e com a participação de todos os professores durante a realização do Conselho de Classe para discutir os problemas dos alunos e traçar metas para solucioná-los.
PARECIDA

imagem de pedro eloi tadaeski

CONSELHO DE CLASSE

Mais que um espaço no calendário para decidir sobre aprovação, retenção ou até a expulsão de alunos, o conselho de classe deve ser um instrumento para avaliar o processo educativo e a própria escola. Além de envolver a comunidade escolar no processo, o gestor deve evitar que os alunos com mais dificuldades sejam estigmatizados nessas reuniões e que questões pessoais, como comportamento, influencie na avaliação da aprendizagem.
O conselho de classe é uma das poucas oportunidades em que é possível reunir os docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o objetivo de analisar os processos de ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas. Quando as discussões são bem conduzidas, elas favorecem aspectos como a análise do currículo, da metodologia adotada e do sistema de avaliação da instituição. Dessa forma, possibilitam aos professores uma interessante experiência formativa, permitindo a reavaliação da prática didática.
Entretanto, se o conselho é mal planejado, ele se transforma em um desabafo coletivo e em uma cascata de queixas, que mais se assemelha a um tribunal onde o aluno é o réu. Infelizmente, em vez de deter a análise sobre o que o estudante produz muitas vezes as discussões giram em torno daquilo que ele não faz - não realiza as lições de casa, não traz o material, falta em muitas aulas, não entrega as atividades - ou que faz inadequadamente - conversa muito durante as aulas, copia o trabalho dos colegas, é desrespeitoso com o professor.
Os conselhos de classe são poderosos instrumentos para planejar as ações escolares. Para isso, devem reunir as contribuições de todos os envolvidos no ensino e na aprendizagem: gestores, professores, alunos e pais.

imagem de veridiana calado da silva

REFLEXÃO E AÇÃO - CONSELHO DE CLASSE

COLÉGIO ESTADUAL NOSSA SENHORA PARECIDA

Reflexão e Ação - Conselho de Classe

Bom dia!!!

O Conselho de Classe é um importante momento onde os professores de diversas disciplinas se encontram para juntos tentar resolver as dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento. Os alunos com dificuldades são encaminhados para sala de recurso e apoio para superar as dificuldades. Mas para que isso aconteça é fundamental o envolvimento da família.
Os professores tem autonomia para resolver os problemas enfrentados em sala de aula, traçar metas para solucioná-los. Quando a reunião é elaborada com clareza se torna mais produtiva.

imagem de Cátia Luiza Zanotelli

ETAPA II - CADERNO I

COLÉGIO ESTADUAL INDÍGENA TEKO ÑEMOINGO - SÃO MIGUEL DO IGUAÇU - PARANÁ

Umas com um espaço mais amplo e outras com o espaço limitado ao extremo. Assim são a escolas. No caso das indígenas, quase todas têm a mesma arquitetura, mas, ainda se tornam diferentes delas mesmas porque umas tem mais alunos, outras menos, e conforme a região o espaço não é bem planejado para o clima, cultura, entre outras questões. Da mesma forma que os estudantes precisam de um lugar apropriado para o estudo, nós professores também necessitamos de um espaço próprio para o planejamento das aulas. Além de higiênico, deve ser arejado, admitir acesso à internet, contar com apoio de material didático, precisa excepcionalmente ser tranquilo, propício à concentração, e principalmente, devem sim ser impostas regras de boa conduta de todos os profissionais, pois, assim como nossos alunos, cada qual tem suas limitações de conseguir ou não realizar atividades escutando uma música ou conversando com o colega.

Hoje todo mundo sabe que não somos iguais. Demo-nos conta da diversidade e da pluralidade humana na sociedade, na família, nas religiões, na política, na educação em todos os campos dos saberes humanos. É preciso que tenhamos sensibilidade às diferentes subjetividades que estão sendo produzidas, constantemente, ao nosso redor. É preciso que estejamos atentos que estamos vivendo em uma sociedade plural. Este reconhecimento da diversidade pode nos custar um preço, mas precisamos estar dispostos a nos compreender, a nos respeitar e a viver solidariamente como somos. Referente aos problemas que devem ser dados uma maior atenção, seria a falta de envolvimento da família na escola, deixando a desejar na cobrança pelo estudo e pelos afazeres das lições de casa, e devolução de material emprestados pela escola. E sem esse comprometimento a evasão acontece, outro fator que contribui é o casamento muito cedo, e a gravidez na adolescência. Volta-se então o fato da diversidade cultural, onde a adequação da escola ainda deixa a desejar como; uma sala adequada de informática, uma biblioteca com bibliotecária, a implantação de uma creche, para melhor rendimento das mães em sala de aula, e também como incentivo maior para retornar a escola. Acontece muito aqui em nossa aldeia a dificuldade que os alunos que já tem família, filhos, sendo assim precisa largar ou faltar alguns dias na escola para que possam trabalhar para conseguir algum dinheiro para ajudar em casa. Destacou-se ainda nos encontros, pontos que não podemos deixar de mencionar como a necessidade também da compreensão de professores, equipe pedagógica e direção acerca das dificuldades dos alunos levando em consideração a língua materna (guarani) e o contexto social.

Encontramos muitos desafios na organização do trabalho escolar referente à pluralidade e a diversidade; apesar de todos os nossos alunos fazerem parte da mesma cultura (cultura indígena Guarani) já houve situações em que alunos desistiram porque sofriam preconceito no que se refere a sexualidade, ao modo de se vestir ou por conta de alguma deficiência. Nós professores enfrentamos muitas dificuldades, porque em sala de aula trabalhamos temas como homossexualismo, diferenciados contextos sociais e deficiências, porém, o preconceito e a discriminação continuam fazendo com que muitos jovens se rendam a falta de respeito de outros e desistam dos estudos.

No que diz respeito ao conselho de classe, os problemas levantados são: alunos faltosos, a professora de português salientou que os alunos apresentam dificuldades de interpretação, produção e, que em muitos casos não sabem o significado de palavras simples do nosso vocabulário. A professora de matemática fez referência as quatro operações como parte das dificuldades dos alunos, os outros professores comentaram sobre a dificuldade de executar atividades em grupo, apresentação de trabalhos, a falta de comprometimento com tarefas, entrega de trabalhos e frequência nos dias em que as avaliações são marcadas. Para solucionar esses problemas que são recorrentes a longa data, há um comprometimento de todos os educadores com vista a amenizá-los e solucioná-los.

imagem de Artemio Ten Caten

CADERNO I – ETAPA II - SISMÉDIO

COLÉGIO ESTADUAL JARDIM MARACANÃ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
CURSISTAS:ADRIANE MARCHESKI; DALVA VERONICA STOFFEL; LUCINEI GUEPFRIE; KARLA DANIEL MARTINS DE SOUZA; MARCIO ADRIANO SOLERA; MARGARETE LUCIA TUSSET DE OLIVEIRA; SANDRA BARBOSA DE ANDRADE; THAISI FRANCIELLY ANDRADE; VALMIR KOVALSKI.

Nosso texto pondera sobre a inserção da diversidade e da pluralidade na organização do trabalho pedagógico, a concepção de educação escolar e o rearme programatico para intensificar a participação dos estudantes no conselho de classe.
O professor Miguel Arroyo realiza uma discussão acerca da diversidade na sociedade e na escola e, nos convida a refletir com base nas questões:
A diversidade e a pluralidade constituem desafio na organização do trabalho pedagógico escolar? Quais?
A pluralidade e a diversidade podem ser mola propulsora de nova organização do trabalho pedagógico? Como? Por que?
Essa reflexão possibilitou um novo olhar sobre a diversidade da sua escola?
A partir dessa reflexão o que a comunidade escolar precisa considerar na reescrita do PPP e na elaboração Etnocentrismo, estereótipo, preconceito e discriminação são ideias e comportamentos que negam humanidade àqueles e àquelas que são suas vítimas. Acreditamos que sim, pois ainda encontramos pessoas que discriminam as outras pelo seu modo de ser, não abertamente, mas notamos que ainda temos na escola alunos e profissionais da educação que apresentam práticas indesejadas. Sabemos que ninguém é perfeito. Temos que orientar nossos jovens e fazer com que eles percebam a diversidade.
De início pondera-se que em relação a questão do múltiplo, do plural, do diverso, bem como das discriminações e preconceitos a ela associados, exigem resposta da classe trabalhadora para além de preparar futuras gerações para lidar com sociedades cada vez mais plurais e desiguais. Não se pretende uma preparação para viver numa sociedade plural e desigual e sim, pretendemos superar as desigualdades e buscar mudanças estruturais. Não usar a discussão da diversidade e da pluralidade para reforçar desigualdades absurdas.
Aceita-se que a escola como lócus da formação integral, como trajetórias docentes e o reconhecimento das diferentes juventudes.
A escola é um espaço social dinâmico, em constante movimento, num ambiente onde sujeitos de diferentes saberes e interesses distintos, interagem e convivem entre si, é uma organização que não é neutra refletindo através de discursos ou atitudes a centralização ou descentralização do poder. Também pode ser espaço de reprodução das desigualdades e da exclusão social, de interesses individuais, tornando a escola pouco participativa e dinâmica, reflexo da própria sociedade em que estamos inseridos.
A comunidade escolar é constituída de vários segmentos, onde todos os sujeitos são capazes de participar efetivamente nas tomadas de decisões e na construção de projetos que visam o bem de todo o processo educacional, dessa forma educadores e educandos, funcionários, pais com habilidades e pensamentos diferentes fazem parte dessa instituição. Porém sabemos que a escola real, aquela que convivemos diariamente é a que serve à classe dominante, e que todos os envolvidos no processo pertencem à classe trabalhadora e vendem sua força de trabalho ao Estado para garantir o mínimo de qualidade que almejamos.
A escola convive com alunos diariamente, e não ensina somente com os conteúdos trabalhados em sala de aula, mas também com as relações estabelecidas com todos os demais sujeitos no dia a dia escolar, dessa forma educadores não educam apenas quando escrevem ou falam, a prática cotidiana contribui para superar determinado tipo de sociedade, através da participação coletiva e representativa de e em todos os segmentos da escola.
Para o aluno tornar-se sujeito de sua aprendizagem na prática, ele precisa participar das decisões que dizem respeito ao projeto da escola. A participação coletiva dos sujeitos da escola pertencem ao próprio ato pedagógico.
“Para responder às exigências de qualidade e produtividade da escola pública, a gestão da educação deverá realizar-se plenamente em seu caráter mediador. Ao mesmo tempo, consentânea com as características dialógicas da relação pedagógica, deverá assumir a forma democrática para atender tanto ao direito da população ao controle democrático do estado quanto à necessidade que a própria escola tem da participação dos usuários para bem desempenhar suas funções.” (Paro, 2004)
A dualidade estrutural do Ensino Médio se torna bem clara quando conhecemos de fato os educandos que fazem parte do corpo discente da escola pública: filhos de trabalhadores e próprios trabalhadores que estão inseridos numa sociedade capitalista, preocupada apenas em formar cidadãos capazes de exercer atividades onde sua mão de obra deverá servir para o enriquecimento de uma minoria, preocupada em formar cidadãos capacitados para o trabalho, e do outro lado temos o Ensino Médio destinado à formação das elites dirigentes e dominantes , onde o aluno é preparado para ingressar nas melhores universidades do país e exterior, concorrendo de forma desleal com o aluno da escola pública.
Na atual situação governamental, onde o investimento na educação é mínimo não podemos esperar uma mudança imediata, o que temos é uma escola sucateada, sem estrutura física, humana e pedagógica coerente para de fato concretizar esse projeto inovador para o Ensino Médio.
Dessa forma, a democratização da gestão da escola básica não pode restringir-se ao limites do próprio estado, — promovendo a participação coletiva apenas dos que atuam em seu interior — mas envolver principalmente os usuários e a comunidade em geral, de modo que se possa produzir, por parte da população, uma real possibilidade de controle democrático do Estado no provimento de educação escolar em quantidade e qualidade compatíveis com as obrigações do poder público e de acordo com os interesses da sociedade.(Paro, 2004)
A Formação Continuada PRESENCIAL é imprescindível para o aperfeiçoamento do profissional da educação que pode contribuir para desencadear mudanças políticas educacionais, sem considerar atualizações de conhecimentos, trocas de experiências, fortalecimento do trabalho pedagógico, construção do PPP coletivamente e motivação para prosseguir de cabeça erguida.
Nossas conclusões sobre o conselho de classe apontam para a discussão que fomenta a participação no Conselho de Classe. Inicialmente os problemas levantados no conselho de classe indicam para limitações de estudantes que não realizam as atividades, outros que apresentam dificuldades de leitura e interpretação e, ainda aqueles que atrapalham a organização da sala de aula com conversas paralelas e até o uso do celular em sala de aula.
Em relação a essas dificuldades foram propostos os seguintes encaminhamentos uma vez que houve acordo em insistir, retomar atividades desenvolvidas para ampliar as possibilidades do processo ensino aprendizagem. A busca de atividades diferenciadas para motivar o estudantado também foi sugerida. Foi insistido na questão das normas internas em relação ao uso do celular em sala de aula. Foi reafirmado a necessidade de continuar a programar recuperação paralela.
Pondera-se que o conselho de classe não necessariamente se organiza na forma de problemas/soluções encaminhadas. Talvez os autores do textos se encontrem numa postura idealizada. Na prática o conselho de classe não faz parte dos dias letivos, quer dizer está colocado como insignificante e é feito as pressas. O se faz com maior ênfase é comparar resultados já quantificados. Na questão da diferença entre queixa e problema se pondera que segundo o dicionário a queixa é motivo de desprazer, de ressentimento, de magoa, de ofensa, de dor. É reclamação. Já o problema é uma questão proposta para que se lhe de a solução. Questão não solvida e que é objeto de discussão em qualquer domínio do conhecimento.
Se aceita que as limitações práticas próprias de uma rotina que coroe o espírito investigativo e reflexivo fazem com que a pauta escolar tenha ênfase na queixa entendida como a constatação de um problema, mas que não merece o devido tratamento ou a busca de uma solução. A queixa se eterniza pela falta de debate para transformá-la em problema para encaminhar soluções para a sua superação.
Quanto as questões de ensino e aprendizagem, o conselho de classe analisa as questões de aprendizagem já quantificada, ou seja, as notas bimestrais ou resultados finais. O debate sobre a questão do ensino permanece lateral.
As sugestões propostas em relação as dificuldades de aprendizagem, tem apontado para os estudantes e, sua indisciplina e falta de comprometimento com as atividades programadas para o processo de ensino aprendizagem.
Os sinais de gestão democrática se identificou no Conselho de classe se atribui ao envolvimento da direção e equipe pedagógica no processo de conselho de classe garantindo a manifestação/participação de todos. A distribuição do pouco tempo de forma igual entre as turmas também sinaliza para um aspecto organizacional de gestão democrática.
Quanto as mudanças para a realização do Conselho de Classe se pretende fazer um rearme programático desde o envolvimento de estudantes através do Conselho de representantes de turmas até a mudança na interpretação da legislação para considerar os momentos de conselho de classe como dia letivo e não como uma atividade a parte do trabalho efetivo das unidades educacionais.
O envolvimento de estudantes se dará através do conselho de classe participativo distribuído em três momentos: pré-conselho, conselho e pós-conselho como um mecanismo de fortalecimento da participação dos estudantes através da atuação do conselho de classe de representantes de turma.
No pré-conselho se busca um inventário dos problemas e propostas de encaminhamentos para a superação destes por parte de estudantes e professores (as). A equipe pedagógica analisa estas questões para definir a pauta do conselho de classe ou conselho pleno.
No conselho pleno ocorre o debate entre professores (as), estudantes representantes de turma e os representantes de funcionários sob a coordenação da direção e equipe pedagógica para analisar o levantamento de problemas do pré-conselho e definir as ações necessárias para transformar a realidade apresentada.
O pós conselho se fomenta na medida se fomenta na medida que as ações delineadas no conselho pleno são incorporadas no plano de trabalho docente e dos gestores, que orientam a realização do pós conselho com todos os estudantes da turma e orienta as reuniões com mães, pais e responsáveis modificando a atuação de estudantes e seus responsáveis ou familiares.

Referências para além do caderno I da segunda etapa.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. Ed. São Paulo: Ática, 2004.

imagem de Jurema Virgilio

conselho de classe

O conselho de classe é uma das poucas oportunidades em que é possível reunir os docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o objetivo de analisar os processos de ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas. Quando as discussões são bem conduzidas, elas favorecem aspectos como a análise do currículo, da metodologia adotada e do sistema de avaliação da instituição. Dessa forma, possibilitam aos professores uma interessante experiência formativa, permitindo a reavaliação da prática didática.

Entretanto, se o conselho é mal planejado, ele se transforma em um desabafo coletivo e em uma cascata de queixas, que mais se assemelha a um tribunal onde o aluno é o réu. Infelizmente, em vez de deter a análise sobre o que o estudante produz, muitas vezes as discussões giram em torno daquilo que ele não faz - não realiza as lições de casa, não traz o material, falta em muitas aulas, não entrega as atividades - ou que faz inadequadamente - conversa muito durante as aulas, copia o trabalho dos colegas, é desrespeitoso com o professor.

imagem de Eliane Kais

Reflexão e ação - Conselho de Classe

Reflexão e ação - Conselho de Classe
Cláudia de Campos Úngaro
Eliane Kais

O Conselho de Classe é realizado para verificar as dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar dos alunos. Os alunos com maiores dificuldades são encaminhados para a sala de apoio e os professores em sala fazem atividades diferenciadas, revisão de conteúdos, entre outros. Mas é fundamental o envolvimento da família para que essas dificuldades sejam sanadas.
Muitas das queixas relatadas pelos professores em sala de aula são trazidas para o Conselho de Classe e em conjunto são resolvidas.
No Conselho de Classe tratamos das dificuldades que os alunos encontram para interpretar textos e com isso suas dificuldades para realizar as atividades propostas. Essas dificuldades podem ser resolvidas através da leitura de textos, livros, revistas, entre outros.
Os professores tem autonomia para solucionar os problemas enfrentados no dia a dia de sua disciplina, pois cada um enfrenta problemas diferenciados.
Poderíamos ter um tempo maior e com a participação de todos os professores durante a realização do Conselho de Classe para discutir os problemas dos alunos e traçar metas para solucioná-los.

imagem de Antonio Zenon Cavalcante Soares

Planejamento Cad IV Etapa II

U. E DEP FRANCISCA TRINDADE/TERESINA/SEDUC/PIAUÍ/PACTO/PROEMI/MEC
Zeno Soares
Orientador de estudos
Projeto de integração
1. Definição do tema
Padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres.
2. Justificativa
A procura do corpo ideal, a beleza a qualquer custo e o culto a estética são termos em alta no meio dos adeptos de atividade física. Esta busca pode ser um perigo. O problema não é focalizar esses objetivos, mas sim, a forma usada para alcançá-los.
As pessoas desejam um corpo bonito e com saúde. Isso pode ser alcançado com a prática de exercícios feitos com o devido acompanhamento de um profissional qualificado, bem como, pelo controle da alimentação. Os grandes problemas são a impaciência e o excesso, ou seja, muitos querem chegar rapidamente ao “corpo perfeito”. É o perfil do mundo globalizado do século XXI.
Infelizmente muitas pessoas ainda utilizam os artifícios dos anabolizantes para um ganho rápido de massa muscular e/ou perda de gordura corporal. O uso dos anabolizantes trará benefícios estéticos em curto prazo, mas poderá ocasionar problemas graves e irreversíveis à saúde ao longo do tempo. Só para citar alguns desses efeitos colaterais: aumento da pressão arterial; hipertrofia da próstata que pode ocasionar impotência; insônia; cefaleia (dor de cabeça); ginecomastia (excessivo aumento dos mamilos em homens); câncer; limitação do crescimento; aumento do colesterol; arritmia cardíaca; hepatoxidade (problemas ou lesões no fígado) e morte súbita. Alguns problemas são reversíveis e outros não, como a morte.
Quando se prioriza a saúde em relação à estética, os dois objetivos podem ser atingidos. Obtém-se uma vida mais confortável e equilibrada e, em consequência, cultiva-se um corpo bonito.
Portanto, a discussão destas questões na escola é essencial à conscientização das pessoas acerca dos pós e dos contras na busca do corpo perfeito pelo ideal estético contemporâneo.
3. Fundamentos do planejamento
- definir escolha de conhecimentos relevantes de modo a produzir conteúdos contextualizados envolvendo o tema Padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres.
- elaborar planejamento que amplie a diver¬sificação das intervenções no sentido da integração nas áreas e entre áreas envolvendo o tema Padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres.
- executar avaliação que permita ao estudante compreender suas aprendizagens envolvendo o tema Padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres e ao docente identificá-las para novos planejamentos.
- Explicitar as contribuições da área de Ciências Naturais envolvendo o tema Padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres para que o estudante amplie sua leitura de mundo e participe, de maneira engajada, nos embates da sociedade que envolvam aspectos científi¬co-tecnológicos, tanto no seu âmbito técnico como nas relações deste com os âmbitos éticos, econômicos e ambientais.
- vivenciar situações argumentativas, em que os estudantes tenham a possibilidade de participar de atividades dialógicas em que estabeleçam relações entre evidências e explicações, determi¬nem critérios para análise e avaliação de teorias e explicações, considerem explicações alternativas como forma de valorizar o desenvolvimento do pensamento individual e também o caráter social da construção do conhecimento científico escolar envolvendo o tema Padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres.
- expandir a compreensão dos estudantes para além do caráter instrumental das linguagens, enfatizando o modo como elas contribuem para a organização das relações humanas, em especial as significações que emergem das relações de trabalho, o empoderamento que advém do domínio da ciência e de questionamentos a ela endereçados, os vínculos desta com as tec¬nologias, o modo como estas se articulam com o trabalho e como essas inter-relações configuram a cultura contemporânea envolvendo o tema Padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres.
3. Objetivos
3.1. Ciências da Natureza:
3.1. Química: suplementos químicos - saúde e estética
- relacionar a estética corporal com bem estar e organismo saudável;
- entender a cinética química do metabolismo dos suplementos alimentares no organismo;
- ser consciente dos riscos do uso de suplementos químicos na busca do corpo perfeito;
- Biologia: nutrição, hábitos saudáveis e ideais estéticos para o corpo e repercussão nos relacionamentos sociais.
- relacionar os grupos químicos dos alimentos aos hábitos alimentares e aos padrões de estética corporal;
- problematizar o tema ideal estético corporal na compreensão de sua função nos relacionamentos entre casais;
- discutir o tema ideal estético corporal para o entendimento de sua importância nos relacionamentos sociais.

3.2. Ciências Humanas:
- História: Resgate histórico dos padrões estéticos no mundo.
- analisar os padrões estéticos da população brasileira no século XX, fazendo uma comparação da evolução histórica;
- resgatar a história dos padrões estéticos do século XX no Brasil;
- Sociologia: estética corporal: imagem e status na sociedade atual (auto estima como pessoa humana; posição social na sociedade consumista).
- refletir sobre a importância da imagem corporal na auto estima da pessoa humana e sua influência no status e interação social.
3.3. Linguagens:
Língua portuguesa: ideal estético no Brasil.
- identificar, na leitura textual, pontos positivos e negativos dos padrões estéticos;
- compreender a importância dos padrões estéticos para a formação social;
- reconhecer a conotação do padrão estético na linguagem corporal do brasileiro.
Língua Inglesa: ideal estético nos países de língua inglesa.
- analisar o ideal estético através dos tempos e sua relação com a cultura;
- comparar padrões estéticos a nível local e global.
- reconhecer a conotação do padrão estético na linguagem corporal dos povos de língua inglesa.
Língua espanhola: ideal estético nos países de língua espanhola.
- comparar os padrões estéticos entre os países de língua espanhola;
- diferenciar a importância que os países de língua espanhola dão para a questão estética.
- reconhecer a conotação do padrão estético na linguagem corporal dos povos de língua inglesa.
Arte: padrões de estética na arte.
- discutir os padrões estéticos de beleza na história do homem através da pintura.
Educação Física: exercícios físicos para o ideal estético de padrão corporal.
- entender como os exercícios físicos podem melhorar a vida e o corpo das pessoas, tanto do ponto de vista estético como da saúde.
3.4. Matemática: ideal estético: estatística de uso de suplementos químicos no Brasil e resultados alcançados; dosagem de exercícios e resultados alcançados.
- fazer leitura e discutir resultados de dados estatísticos acerca do uso de suplementos químicos por adeptos desta prática no Brasil;
- fazer leitura e discutir resultados de dados estatísticos acerca da dosagem de exercícios físicos por pessoa praticante no Brasil.

4. Abrangência interdisciplinar
Ciências da Natureza:
- Química: suplementos químicos - saúde e estética
- Biologia: nutrição e hábitos saudáveis.
Ciências Humanas:
- História: resgate histórico dos padrões estéticos.
- Sociologia: estética corporal: imagem e status na sociedade atual (auto estima como pessoa humana; posição social na sociedade consumista).
Linguagens:
Língua portuguesa: ideal estético no Brasil.
Língua Inglesa: ideal estético nos países de língua inglesa.
Língua espanhola: ideal estético nos países de língua espanhola.
Arte: padrões de estética na arte.
Educação Física: exercícios físicos para o ideal estético de padrão corporal.
Matemática: ideal estético: estatística de uso de suplementos químicos e resultados alcançados; dosagem de exercícios e resultados alcançados.
5. Cronograma de atividades
Ano Área/Disc Aulas Datas Subtemas Metodologias Recursos
2º Química 04 Suplementos químicos. Pesquisa, seminário, debate. Computador / internet / Data show
Saúde e estética. Pesquisa, seminário, debate.
Biologia 04 Nutrição. Leitura, pesquisa, debate, comunicação oral e escrita através de mídia (internet). Livro didático / Computador / internet / Data show
Hábitos saudáveis.
História 04 Resgate histórico dos padrões estéticos. Pesquisa, leituras, debates, desfile. Computador / internet / Data show
Sociologia 04 Estética corporal: imagem e status na sociedade atual:
Auto estima como pessoa humana. Leitura de textos, pesquisa na Internet e seminários. Computador / internet / Data show
Posição social na sociedade consumista.
Língua portuguesa 06 Ideal estético no Brasil. Dramatização, leitura de imagens produção de texto; letras de músicas. Data Show, paradidático, caixa de som; pen drive, CDs e revistas.
Língua inglesa Ideal estético nos países de língua inglesa. Leitura e discussão de imagens e de textos. Xérox, revistas, caixa de som, Data Show.
Língua espanhola Ideal estético nos países de língua espanhola.
Leitura de discussão imagens e de textos. Xérox, revistas, Data Show.
Arte Padrões de estética na arte. Leitura de textos e de imagens. Xérox, revistas, Data Show.
Educação Física Exercícios físicos para o ideal estético de padrão corporal. Aula expositiva e prática demonstrativa. Sala de aula.
Matemática Ideal estético: estatística de uso de suplementos químicos e resultados alcançados; dosagem de exercícios e resultados alcançados. Pesquisa na internet, produção de gráficos, leitura e discussão de dados estatísticos. Papel A4; pincel; lápis, borracha, caneta, régua, tesoura.

6. Motivação
Fazer questionamentos sobre tema “Padrão corporal, o ideal estético”: Como eu estou? O que quero? Quais minhas metas? Quais hábitos vou adotar? Como fazer? Como alcançar?
7. Desenvolvimento
O projeto será executado em dois momentos distintos. O primeiro na sala de aula e o segundo em forma de culminância com as comunicações dos alunos no pátio da escola.
8. Avaliação
Ciências da Natureza:
- Química: seminários (classe e pátio)
- Biologia: comunicação oral e escrita.
Ciências Humanas:
- História: debates e desfile.
- Sociologia: seminários.
Linguagens:
Língua portuguesa: produção textual e discussão.
Língua Inglesa: atividades orais e escritas.
Língua espanhola: leitura e participação.
Arte: debate e desenho.
Educação Física: debate e comunicação oral.
Matemática: produção de gráficos, de tabelas e comunicação de resultados.
9. Auto avaliação.
Questionário
1. Você achou que os assuntos debatidos acerca do tema “Padrão corporal, o ideal estético” foram interessantes? Exemplifique.
2. A discussão do tema “Padrão corporal, o ideal estético” despertou alguma mudança no seu modo de vivenciar o mundo, seja como atitude, seja como comportamento. Explique.
3. Com base no tema “Padrão corporal, o ideal estético”, que mensagem você deixaria como forma de aprendizado positivo para a vida das pessoas?

10. REFERÊNCIAS

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Formação de Professores do Ensino Médio: Ensino Médio e formação humana integral. Brasília: MEC, 2013. Etapa 1, caderno 1.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Formação de Professores do Ensino Médio: O jovem como sujeito do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2013. Etapa 1, caderno 2.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Formação de Professores do Ensino Médio: o currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral. Brasília: MEC, 2013. Etapa 1, caderno 3.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Formação de Professores do Ensino Médio: áreas de conhecimento e integração curricular. Brasília: MEC, 2013. Etapa 1, caderno 4.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Formação de Professores do Ensino Médio: organização e gestão democrática da escola. Brasília: MEC, 2013. Etapa 1, caderno 5.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Formação de Professores do Ensino Médio: avaliação no Ensino Médio. Brasília: MEC, 2013. Etapa 1, caderno 6.

imagem de Roseli Aparecida dos Santos Adami

Conselho de Classe

Os problemas levantados no conselho de classe foram: falta de interesse , baixo rendimento e o descompromisso com responsabilidades escolares.
Conclui-se que devemos encontrar novas maneiras de avaliações, novas metodologias para atrair a atenção e incentivar o gosto pelo estudo.
Acreditamos que a queixa seja nossas observações referente ao aluno e o problema seja o que realmente ele apresenta como dificuldade de aprendizagem, hiperatividade etc. Questionamos a nossa maneira de compartilhar nossos conhecimentos e verificamos o aprendizado do aluno, será que compreendeu da maneira que explicamos? Seria possível mudar a didática até a compreensão? Precisamos estar flexível para nossos conteúdos e para cada turma , pois cada uma tem uma maneira diferente de compreensão.
A prática de gestão democrática está clara no planejamento de cada um e no seu jeito de avaliar junto com a equipe pedagógica e direção. Acredito que os conselhos de classe sejam abertos onde todos falam, escutam, mudam, alteram etc. Não vejo necessidade de mudança.

imagem de Volmir Perin

Caderno I Etapa II

A diversidade cultural de uma sociedade é o seu universo cultural. Há diferenças relevantes, que marcam as fronteiras entre os grupos sociais, que provocam um zelo pelos elementos de sua identidade cultural. Tem que ter um respeito pelas suas singularidades e diferenças. Os movimentos culturais estão conseguindo alcançar muitas conquistas no que se refere às suas sabedorias, construção do conhecimento, da visão do mundo, organização e lutas. O reconhecimento dessa diversidade cultural e da pluralidade existentes na nossa sociedade permitiu a existência de condições de distinção de diferentes possibilidades da organização familiar, que deixou de ser aquela tradicional, com pai-mãe-filhos, e passa a ser um espaço de humanização, um relacionamento entre pessoas com valores e vínculos afetivos e respeito aos direitos humanos. A escola não se ensina o que e do mesmo modo que se aprende na família e na comunidade. Mas ela deve ser vinculada à comunidade.
Na escola a diversidade e a pluralidade são fatores que constituem desafios na construção do trabalho pedagógico dela, pois como há povos que falam diferentes línguas no mundo, há diferentes indivíduos com um modo particular de ver o mundo no cotidiano escolar. E isso se reflete em coisas do seu cotidiano: em seus saberes, sua visão de mundo, etc.
A escola, em particular, tem que se adequar à realidade dos seus educandos, com mudanças no currículo, com a inclusão de novos paradigmas. Partindo do pressuposto de que cada sujeito, em sua identidade e experiência, é único, se impõe uma reflexão sobre a diversidade mais focada, para que possamos superar as carências da escola e da educação e passarmos a compreender efetivamente como se educa alguém com uma ação e inserção num determinado contexto social e histórico com necessidades específicas. Mesmo que o conteúdo seja o mesmo, a maneira de ensiná-lo e de contextualizá-lo não pode ser a mesma, sob a pena de alienação de todo o processo educacional.

imagem de Diva Barbosa da Silva

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Por Peterson de Oliveira Coelho
C.E.PROFESSORA MARINA BENTO
DISCIPLINA:ARTE
A escola Professora Marina Bento era um lugar que ainda desconhecia. Portanto, informei aos alunos o meu desejo de conhecer a localidade e a minha vontade de registrar as características do local e na desmistificação do mau uso das novas tecnologias. Os alunos aprovaram a minha ideia e logo planejaram as suas ações.

Os alunos e eu trocamos informações sobre a localidade. Como estímulo-resposta ao meu interesse, eles passaram a relatar através de conversas lugares e particularidades do entorno escolar. Acreditando no sucesso do projeto, decidi levar também minhas fotografias e câmera para a sala de aula. Compartilhei com eles o meu fascínio por fotografia, e eles logo se identificaram, trazendo suas fotos e mostrando as dos seus celulares. Decidi então planejar as aulas como um projeto. Este, porém, carecia de um nome, e já que havíamos optado pelo uso do celular, decidimos chamá-lo de “Fotocelular”. No quadro da sala, listei nossos objetivos por aula, desde a apreciação, material de aprendizagem até a sua produção na prática.

Objetivo

Desenvolver uma visão artística, sensível e crítica do entorno escolar tendo em paralelo a interdisciplinaridade com temas transversais.

Construção

O projeto foi construído a partir de conversas e debates sobre as fotografias de Henri Cartier-Bresson, Sebastião Salgado, Walter Firmo, Barbara Kruge, Edward Weston, entre outros apresentados à turma. As turmas tinham características bem diferentes, mas o desejo de registrar e apreciar a imagem eram comuns. Durante a aula, pontuei os objetivos do projeto e notifiquei que seriam cinco encontros ou dez tempos, dentre os quais estariam desmembrados em:

1. Primeiro encontro (2 tempos)

1.1 Leitura do texto de Valéria Peixoto de Alencar, Fotografia - como a técnica foi inventada do site UOL escola;

1.2 Apresentação através do data show em Power Point sobre a evolução da fotografia da Cesnors/UFSM – 1º semestre 2007;

1.3 Início da construção de molduras para recorte de imagens.

2. Segundo encontro (2 tempos)

2.1 Término das molduras para recorte de

imagens;

2.2 Desenho de observação;

2.3 Aula externa pela escola;

2.4 Leitura do artigo: Como funcionam as câmeras fotográfica de Tom Harris -

traduzido por HowStuffWorks Brasil.

3. Terceiro encontro (2 tempos)

3.1 Apreciação de fotografias P&B e coloridas;

3.2 Debate sobre as imagens apreciadas;

3.3 Elementos visuais na fotografia;

3.4 A vida e obras dos fotógrafos Henri Cartier-Bresson, Sebastião Salgado, Walter Firmo, Barbara Kruge.

4. Quarto encontro (2 tempos)

4.1 Prática da fotografia pela escola;

4.2 Ensino das técnicas da fotografia com o celular;

4.3 Debate sobre o uso da tecnologia, artista e o amadorismo;

4.4 A tarefa de registrar a comunidade e o entorno escolar.

5. Quinto encontro (2 tempos)

5.1 Amostras das fotografias dos alunos do ambiente escolar, do entorno escolar e a comunidade dos alunos;

5.2 Exposição através de um mural confeccionado pelos alunos;

5.3 Debate e identificação com temas aplicados.

Avaliação

A avaliação foi aplicada durante todo o processo, através dos debates, da participação, dos questionamentos, do acompanhamento dos registros dos alunos e da produção e apreciação dos seus projetos. Logo, as notas foram somatórias de acordo com os grupos formados por até seis alunos, tendo caráter individual e global. Partindo de quatro itens: leitura do texto e produção textual, aplicação das fotografias, construção e finalização do projeto e pesquisa.

Avaliação do professor:

O projeto foi de grande valia, pois partiu do interesse dos alunos pela ferramenta (o celular), do respeito conquistado pelo uso deste, da praticidade e da construção do que viam e da representação para os meus olhos. Durante todo o processo, registrei através de fotografias a construção dos cartazes, marquei em minhas anotações e diários as avaliações que reforçaram minhas impressões. Percebi também através da procura dos alunos, nos momentos fora dos horários de aula, o desejo de compartilhar seus registros. Através de encontros, de exposição e de desdobramentos do bimestre, tornou-se evidente o meu papel de educador e de colaborador ativo em suas investigações. Concluí que as leituras e as pesquisas sobre as fotografias e seus respectivos fotógrafos durante todo o projeto geraram reflexos em seus trabalhos, nos debates e também na captação da imagem. Muitos professores perceberam a importância do projeto e desejaram participar, integrando as suas. O projeto já tinha sido aprovado pela direção da escola e os alunos entenderam que esse projeto tinha o seu momento e, por sua vez, a liberdade trouxe para eles a consciência do que se tratava de fato tudo aquilo. Para eles, era encantador ter em mãos o celular, aquilo que um dia fora um motivo de tanto alardes e impasses.

Agradecimentos

O crédito dado ao projeto pelo Colégio Estadual Professora Marina Bento foi de fundamental importância. Esta escola localiza-se na baixada fluminense e fica, de certo modo, isolada tanto física quanto conceitualmente do contexto artístico cultural do centro urbano do Rio de Janeiro. Apesar dessas limitações, observamos que os professores e profissionais da escola — muitos moradores do entorno — demonstram um grande desejo de ampliar os horizontes de seus alunos.

Ressalto que os materiais utilizados em sua maioria foram cedidos pela escola, que disponibilizou aos alunos os textos, o acesso à sala de vídeo e os materiais para a criação das molduras: papéis, cola, tesoura, E.V.A, cartolina e outros.

A união e os esforços da direção, do corpo discente, do corpo docente, funcionários e pais resultaram em alunos participativos, questionadores, responsáveis, multiplicadores de conteúdos e, principalmente, mais felizes.

Bibliografia:

PROENÇA, Graça. História da Arte. 17. Atica- didáticos 2007.

ANG, Tom. Fotografia digital passo a passo.2. Editora Europa, 2012.

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 24. ed.- Rio de Janeiro; Elsevier, 2004.

MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. ed. – São Paulo; Martins fontes, 1997.

ALENCAR, Valéria Peixoto de, Fotografia - como a técnica foi inventada do site UOL escola; Disponível em : < http://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/fotografia-1-como-a-tecnica.... Acesso em: 17/07/2013.

Power Point sobre a evolução da fotografia da Cesnors/UFSM – 1º semestre 2007; Disponível em : < www.cesnors.ufsm.br

HARRIS, Tom. Como funcionam as câmeras fotográfica de - traduzido por HowStuffWorks Brasil. Disponível em :

imagem de Diva Barbosa da Silva

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Por Icleia Batista Neder
C.E.PROFESSORA MARINA BENTO
Disciplina :Educação Física

Utilização do Aparelho Telefônico Celular na atualidade

Autora: Profa. Icleia Batista Neder

OBJETIVO: Tento fazer com os alunos aprendam que o celular é muito mais do que só facebook ou wastsap. Através de trabalhos de pesquisa, de forma lúdica e quase sempre em grupo mostrar a genialidade do aparelho para o seu crescimento profissional e pessoal. Salientando ainda que, tudo que é proibido cria uma expectativa de burlar as regras. Comecei através de uma atividade chamada Jure Simulado (a simulação de um Tribunal Judiciário - autor desconhecido), que fazia com que duas equipes se confrontassem, de um lado a acusação e do outro a defesa. Podiam buscar através da pesquisa ao vivo, formas de armar as suas colocações.

SUGESTÃO: Os alunos não são educados em casa para o uso do celular com moderação. Nós, professores, temos que nos virar para tornar interessante algo, que na realidade, deveria já ser interessante para o aluno pelo simples fato de adquirir conhecimento, Enfim, a nossa discussão de hoje é justamente tentar encontrar uma forma de comunhão alunos, celulares, sala de aula. Busco usar o celular como um objeto para pesquisa. Já que não se pode vencê-lo, junte-se a ele. Esse é o meu lema! A minha indagação é: por que não utilizar o celular a favor de todos? O famoso Watsapp pode ajudar no trabalho de comunicação entre alunos, inclusive os preparando para o futuro profissional. O Facebook pode ser utilizado como captação de fontes de informação e pesquisa para realização de projetos pedagógicos, enquanto o blog pode ser utilizado para produzir conteúdos de impacto e divulgar questões interessantes. “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” Jean Piaget. Acompanhando o pensamento do meu ídolo na Educação, Jean Piaget, acredito na construção do conhecimento através do outro, através da troca de informações, acredito no uso de um terceiro participante, como é o caso da calculadora, do tablet e de outros recursos. Mas, como pra tudo na vida, deve existir regulamento e disciplina.

CONCLUSÃO: O problema não está no uso do celular, mas no seu mau uso no meio escolar. Temos que conscientizar o aluno e o professor a aproveitar melhor essa ferramenta e seus apps. Vamos montar aulas onde o celular seria o principal instrumento para pesquisa e ainda favorecer com a distribuição do wi fi na escola e pensarmos em uma forma de fazê-los acreditar mais em seu potencial e criatividade. A atividade fluiu maravilhosamente bem. Os alunos ficaram com vontade de quero mais e pude enfim, fazer do então, grande inimigo da atenção, o favorito para pesquisas.

Referência Bibliográficas –

www.amb.com.br/cej/sub_jurisimulado.html http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/02/24/sete-motivos-para-ligar-o... http://oglobo.globo.com/rio/bairros/apesar-da-frequente-proibicao-unesco... http://fatea.br/seer/index.php/eccom/article/viewFile/596/426 http://pead.ucpel.tche.br/revistas/index.php/colabora/article/viewFile/1... http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL23147-5606,00.htm

http://pensador.uol.com.br › autores › Jean Piaget

imagem de Cecilia da Silva Padilha

PACTO E.M. Relatório de atividades individuais – Caderno 3 Etapa

Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio
Relatório de atividades individuais – Caderno 3 Etapa 2
Professora Cecilia da Silva Padilha – Disciplina de Biologia

Não é novidade, especialmente a nós professores, que o aluno aprende mais rapidamente quando ele pode vivenciar o objeto de aprendizado. Os livros, revistas e aulas teóricas fornecem uma sólida base, porém os conhecimentos só são verdadeiramente assimilados, quando a teoria é colocada em prática.
Para facilitar a construção de conceitos de forma compreensiva e visando uma aprendizagem mais satisfatória foi escolhido o plantio de hortaliças em sistema orgânico (processo que visa à qualidade de vida e que tem se tornado popular nos dias atuais, em função do público acreditar que estes alimentos não utilizam pesticidas e fertilizantes químicos sintéticos, de organismos geneticamente modificados, de estimulantes de crescimento sintéticos e de antibióticos, além do uso restrito de aditivos em alimentos processados e estar cada vez mais preocupado com a saúde e a estética), como estratégia na abordagem do conteúdo escolhido.
O plantio em jardineiras suspensas servirá como recurso didático na contextualização e construção do conhecimento que será desenvolvido.
Decidida a articular a prática de sala de aula, conteúdos e o cotidiano dos alunos buscou-se desenvolver conhecimentos sobre alimentos orgânicos em contraposição aos geneticamente modificados (alimentos transgênicos) com o objetivo de avaliar e comparar esses dois tipos de alimentos. O trabalho será desenvolvido com abordagem interdisciplinar (geografia e química) na realização prática das atividades.
A agricultura orgânica é uma produção de alimentos saudáveis que visa a qualidade de vida, para quem produz e para quem consome. A produção deste tipo de alimento é feita com técnicas que não utilizam pesticidas sintéticos, produtos químicos, aditivos e fertilizantes. A grande preocupação quanto aos resíduos químicos e a possibilidade de contaminação dos alimentos têm levado ao aumento da grande procura de consumo e da produção desses alimentos.
As hortaliças são os alimentos que mais se destacam, quando se trata de contaminação por agrotóxicos. E isso também tem levado ao aumento, por parte dos consumidores dos produtos orgânicos.
Segundo Archanjo et al. [9], o crescimento do consumo não está diretamente relacionado com o valor nutricional dos alimentos, mas aos diversos significados que lhes são atribuídos pelos consumidores. Tais significados variam desde a busca por uma alimentação mais saudável de melhor qualidade e sabor até a preocupação ecológica de preservar o ambiente. A preocupação com a saúde é a principal motivação para consumir alimentos orgânicos.
A possível ausência de agrotóxicos é apontada como o principal atributo destes alimentos. Considerando-se a proibição da aplicação de pesticidas químicos sintéticos no sistema orgânico de redução, seria razoável assumir que alimentos produzidos organicamente, em geral, contenham menores níveis de resíduos de pesticidas do que aqueles produzidos convencionalmente.
Alimentos geneticamente modificados, conhecidos por transgênicos, são criados em laboratórios com a manipulação de genes de espécies diferentes (animais, vegetais, fungos ou bactérias). A comercialização de transgênicos ainda é polêmica. Porém, eles estão chegando à mesa dos consumidores sem que estes saibam bem o que são e que efeitos nocivos podem ter.
Empresas, produtores e cientistas que defendem a nova tecnologia dizem que ela aumentará a produtividade e baratear o preço do produto, além de permitir a redução dos agrotóxicos utilizados. Por outro lado, os ambientalistas e pesquisadores afirmam que o produto é perigoso.
Todos os dias inúmeras pesquisas e artigos são publicados comprovando ou contradizendo a eficácia de algum produto, se possuem efeitos colaterais negativos e demonstrando como determinado nutriente age no organismo humano. Assim, torna-se cada vez mais complicado adotar uma linha de pensamento definitivo, o que nos impulsiona a buscar informações para posicionamento diante de cada assunto.
Inicialmente, faremos uma pesquisa do que vêm a serem produtos orgânicos e transgênicos com ampla discussão a cerca de seus objetivos, que tipo de alimento é mais consumido, identificação dos produtos, suas reações com o organismo, qualidade, custo no meio ambiente, impactos que o baixo custo pode atribuir a saúde humana, preservação do ecossistema, extinção da biodiversidade, desintoxicação dos solos, da água, sustentabilidade, pontos positivos e negativos.
Posteriormente faremos uma horta em jardineiras suspensas com hortaliças indicadas e plantadas pelos alunos com auxílio dos professores de geografia e química na preparação do solo. O cuidado das hortaliças e o registro de seu desenvolvimento será responsabilidade do aluno que a plantou. No período da colheita, as mesmas servirão no auxilio do preparo da merenda escolar.
Em seu relatório final os alunos deverão descrever que tipo de alimento é mais viável para o consumidor como principal fonte de alimentos diários com as devidas justificativas.

imagem de Rose Mary Nascentes Corrêa Sá

FONTES DE ENERGIA E OS IMPACTOS AMBIENTAIS

Escola: Colégio Estadual Professora Marina Bento
Local: Vila de Cava – Nova Iguaçu – Rio de Janeiro
Pacto Ensino Médio – Rio de Janeiro
Formadora Regional: Vera Pedra
Orientador de Estudo: Valeria Carneiro da Silva
Professores envolvidos: Adauto, Diva, Enio, Icleia, Marcelo, Peter, Rose e Valeria.

Etapa II – Caderno III – Ciências da Natureza
Atividade Reflexão e Ação – Artigo
Disciplina: História
FONTES DE ENERGIA E OS IMPACTOS AMBIENTAIS

1- Introdução

Energia é um termo que deriva do grego "ergos" cujo significado original é trabalho. Energia na Física está associada à capacidade de qualquer corpo produzir trabalho, ação ou movimento.
O conceito de energia é utilizado no sentido corrente para designar o vigor, a firmeza e a força. A energia não pode ser criada, mas apenas transformada (primeiro princípio da Termodinâmica) e cada uma capaz de provocar fenômenos determinados e característicos nos sistemas físicos.
A utilização da energia já era uma necessidade para os primeiros hominídeos, pois eles possuíam hábitos diurnos, e precisavam de alguma forma de luz artificial, e foi no domínio da produção do fogo no período paleolítico, com o uso de um ramo de vegetal resinoso, que o homem deu seu primeiro passo para alcançar esse objetivo. A partir de então, o homem pode aquecer-se e realizar mais atividades no período após o pôr do sol (FONSECA , 1972), esta preocupação continua na atualidade. Isto passou a ser um fator gerador de pesquisa, já que as fontes de energias utilizadas pelo homem provocaram alguns impactos prejudiciais ao meio ambiente.
A matriz energética de um país é toda energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos seus processos produtivos.

2- Objetivo

Analisar as fontes energéticas utilizadas pela humanidade, sua evolução e o impacto no comportamento humano e suas implicações ao meio ambiente.

3- Fontes de Energia

3.1 - Fontes não-renováveis

São aquelas que se encontram na natureza em quantidade limitada e se extinguem com a sua utilização; não podendo ser regeneradas. São consideradas como fontes não-renováveis: Combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural e xisto betuminoso) Energia Nuclear.
Geralmente, as fontes de energia não-renováveis são denominadas fontes de energia convencionais, visto que sist. Seu sistema energético atual baseia-se na utilização dos combustíveis fósseis. São também consideradas energias sujas, pois sua utilização causa danos ao meio ambiente e para a sociedade: destruição de ecossistemas, danos em bosques e aquíferos, doenças, redução da produtividade agrícola, corrosão de edificações, monumentos e infraestrutura, deterioração da camada de ozono ou chuva ácida. Sem esquecer os efeitos indiretos como os acidentes em sondagens petrolíferas e minas de carvão ou a contaminação por derramamentos químicos ou de combustível.
3.2 - Fontes renováveis
Eólica e solar - São fontes limpas e com reduzido impacto ambiental. Dependem, porém, da existência de luz ou vento. Sua implantação é cara e requer grandes áreas para instalação.
Biomassa - Renovável, pode ser extraída de diversas fontes vegetais, ampliando o leque de regiões potencialmente produtoras. No Brasil, há grandes possibilidades de produção em larga escala até mesmo para exportação futura. O problema é que requer grandes áreas de plantio e de investimentos privados na construção de um parque industrial e no desenvolvimento de pesquisas.
Hidráulica - Potencial para gerar energia elétrica em larga escala de modo renovável , utilizando-se da força das águas. Sustenta boa parte da produção da energia elétrica consumida hoje nos lares brasileiros. Requer altos investimentos na construção de hidrelétricas. Apesar de ser renovável, há limites para a instalação de usinas ao longo das bacias brasileiras.

3.3 – As fontes energia no Brasil
“No Brasil as principais energias utilizadas são: Petróleo, hidrelétrica, carvão mineral e biocombustíveis. O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio (fonte de energia nuclear) do planeta. Desse total, 33% estão localizados na Bahia (Lagoa Real e Caetité). Requer alta tecnologia para o enriquecimento de urânio. Hoje, provoca sérios danos à saúde e ao meio ambiente em caso de acidentes. Os resíduos gerados representam um problema ambiental. A energia nuclear, apesar de não renovável, tem uma enorme vantagem sobre as fontes fósseis de energia, já que não emite gases de efeito estufa. Desse modo, a combinação de fontes renováveis com fonte nuclear tem recebido o apoio de vários ambientalistas de renome, que vêem na energia nuclear um risco muito menor aos biomas globais do que a energia de origem fóssil. Assim, do ponto de vista ambiental, a energia nuclear parece ser uma opção positiva.
4- Impactos ambientais
De uma forma ou de outra, todas as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia. “A principal razão para esta expressiva participação dos processos energéticos pode ser observada no fato de que em 1998, segundo dados informados pelas Nações Unidas , o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) correspondeu a aproximadamente 86% do total, cabendo apenas 14% às fontes renováveis” “Enquanto não existir uma fonte de energia capaz de substituir os combustíveis fósseis, a sua disponibilidade diminuída poderá ser contra balançada através de um regime de conservação de energia combinada com uma utilização de fontes de energia alternativas”.
Em março de 2011, um forte terremoto gerou um acidente nuclear na usina de Fukushima, no Japão. Reabriu-se, a partir daí, o debate sobre os riscos da energia nuclear e a conveniência ou não de utilizá-la. A Alemanha optou pelo banimento das usinas nucleares em seu território. Já a França, sua vizinha, tem 80% de sua matriz de energia elétrica em base termonuclear e tende a aumentar essa proporção deste acidente nos leva a um questionamento. Vale a pena a utilização da energia nuclear no mundo apesar dos riscos. Esta problemática apenas será respondida ao longo dos anos e da viabilidade de novas alternativas de fontes energéticas limpas e renováveis.
5- Ações
O tema trabalhado em sala de aula foram as fontes de energia e os possíveis impactos ambientais, este tema foi escolhido por já ter sido debatido em sala de aula devido a dificuldade de fornecimento de energia na atualidade. Iniciamos com aula sobre as fontes de energia na pré-história, sua importância e transformações no comportamento do homem. Solicitamos aos alunos que fizessem uma pesquisa sobre o fogo como fonte de energia utilizadas no período paleolítico e a evolução das fontes de energia no mundo contemporâneo.
Após a entrega destas pesquisas observamos que alguns alunos se fixaram nas formas mais tradicionais de fontes de energia, selecionei um destes, o manuseio e uso da energia. “As energias não renováveis”
Construímos o conceito de fontes de energia não-renováveis e renováveis e quais seriam as mais eficazes e de menor custo.
A partir daí fizemos mais alguns debates em sala de aula e ampliamos este tema dando continuidade. Pedimos aos alunos que fizessem uma pesquisa nas redes sociais e sites de pesquisa sobre as fontes de energia renováveis e que alguns grupos apresentaram: Energia solar, Eólica, Biomassa, porém ainda não fechamos a temática, pois é muito abrangente e daremos continuidade até o final do ano letivo.
Uma das propostas sugeridas seria uma visita a uma Usina Hidrelétrica ou uma a alguma área de impacto com danos ambientais por fonte de energia não renovável com propostas de solução, que ainda não foi delimitada, visto que estamos em andamento no projeto.

6- Bibliografia

SANTOS, Ronaldo Custódio dos. Energia eólica para produção de energia elétrica. Rio de Janeiro: Eletrobrás,2009 SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre a sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, (1983 [1776]).
Sites visitados:
www.ageneal.pt/content01.asp?BTreeID=00/01&treeID=00/01...7
https://www.ambienteenergia.com.br/.../2015/01/...matriz...2015/25302
atriaeenergy.com.br/novidades/cenario-energetico-do-brasil-20142015/
https://ben.epe.gov.br/.../Síntese%20do%20Relatório%20Final_2014_W...
www.bbc.co.uk/.../130821_fukushima_entenda_vazamento_nuclear_m...
www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/.../140221_dilema_energia_ms
www.brasilescola.com › Geografia › Fontes de energia
www.brasil.gov.br/@@search?Subject%3Alist=matriz%20energética
www.creaba.org.br/Artigo/.../Matriz-energetica--Energia-para-o-futuro.a...
currsos.unisanta.br/mecanica/polari/energiaeolica-tcc.pdf
www.edp.com.br/pesquisadores-estudantes/energia/historia-da-energia/
www.mme.gov.br/...2015_/b6795ba5-2d05-4a27-aafe-cd671b963761
www.portal-energia.com › Energias Renováveis

imagem de Diva Barbosa da Silva

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

ETAPA II - CADERNO III
C.E. PROFESSORA MARINA BENTO - Vila de Cava - Nova Iguaçu -RJ
Professora: Diva Barbosa da Silva

TEMA: ALIMENTOS TRANGÊNICOS

OBJETIVO : APRESENTAR OS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS.

_LINGUA PORTUGUESA -
DESENVOLVIMENTO *textos informativos
*debates(aspectos positivos e negativos).
*cartazes com palavras-chaves.

RESUMO
Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas. Em algumas técnicas são implantadas DNA de bactérias , vírus ou fungos no DNA da planta. Esses fragmentos contêm genes que produzem as toxinas contra as pragas da lavoura , não necessitando de certos agrotóxicos.
Alguns produtos são modificados para que contenham maior valor nutricional . Outros, para que a produção seja aumentada e resistam por mais tempo após a colheita.
Muitos transgênicos ainda não são autorizados para serem comercializados devido à polêmica gerada pelo impacto ambiental e às reações alérgicas .

Pontos positivos
Aumento da produção
Maior resistência às pragas.
Resistência aos agrotóxicos.
Aumento do conteúdo nutricional.
Maior durabilidade e tempo de estocagem.

Pontos negativos
A seleção natural tende a ser maior nas plantas que não são transgênicas.
Eliminação de populações naturais de insetos , animais e de outras espécies de plantas.
Aumento de reações alérgicas em determinadas pessoas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :

www.infoescola.com/genetica/alimentos-trangenicos/ por Fabiana Santos Gonçalves

Silva Júnior,César da
Biologia 2 :seres vivos: estrutura e função/César da Silva Júnior ,Sezar
Sasson,Nélson Caldini Júnior _ 10.ed._ São Paulo :Saraiva , 2010.

Linhares, Sérgio
Biologia :volume único/Sérgio Linhares ,
Fernando Gewandsznajder.- - 1.ed.--São Paulo:
´ Ática,2005.

imagem de Luciana Moreira de Souza Alves

ATIVIDADE DE REFLEXÃO E AÇÃO P.41

ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO - COLÉGIO ESTADUAL SÃO PEDRO, BARRA MANSA, RJ
ETAPA II; CADERNO III - CIÊNCIAS DA NATUREZA
CURSISTAS: Rosana de Oliveira, Luciana Moreira de Souza Alves, Alison Higino Couto
PLANO DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR
DISCIPLINAS: Biologia e Física.
TEMA: CRISE ENERGÉTICA.

INTRODUÇÃO

No dia a dia, o uso da palavra "energia" é muito comum entre as pessoas, ou seja, esse termo faz parte do vocabulário dos nossos alunos. Entretanto, às vezes, sua definição vem de encontro à visão científica.
Devido a sua natureza abstrata, o conceito de energia se torna de difícil compreensão para muitas pessoas, significando um grande desafio para o professor que precisa desenvolver este tema em sala de aula. Além de ouvir e levar em consideração os conhecimentos prévios de seus alunos, para um melhor entendimento sobre este tema, o professor pode orientá-los a pesquisarem e discutirem evidências de conservação, transformação e dissipação de energia em situações cotidianas, uma vez que o desenvolvimento de habilidades cognitivas e comportamentais requer contextos que tenham significado para os alunos.
O aquecimento global e as mudanças climáticas, por exemplo, são motivos de preocupação no mundo todo, e muito se discute sobre como minimizar estes impactos ambientais. É sabido que a eficiência energética seria uma forma eficaz e rápida para resolver problemas dessa natureza (MENKES, 2004).
Percebe-se que o desenvolvimento de um país implica maior consumo de energia, o que se transforma em um grande desafio: como discutir em sala de aula o assunto de forma a conscientizar nossos alunos sobre a importância de tornar esse consumo mais eficiente, ou seja, reduzir o desperdício e perdas para o ambiente (evitar essas perdas seria consertar tomadas, comprar eletrodomésticos com selo de consumo, trocar aparelhos muito velhos etc). Como Pádua (1999) indica, a melhoria da eficiência energética poupa os recursos naturais, diminui os custos de produção e até possibilita a produção de bens, com custo mais baixo e mais competitivo.
Quando se fala em "energia" na sala de aula, os comentários se voltam à energia elétrica, cujo consumo acontece naturalmente, sem pensarmos nas consequências dos nossos gastos diários. Daí a importância de discutirmos as diferentes fontes e formas de energia, utilizadas, por exemplo, no processo de geração de energia elétrica; suas vantagens, seus impactos ao meio ambiente e a importância da sustentabilidade. Só assim, o aluno terá subsídios para atuar como protagonista no processo de construção do seu conhecimento.
Enfim, devemos proporcionar discussões em sala de aula para que nossos alunos compreendam que é mais fácil e barato CONSERVAR do que gerar energia. E se levarmos em conta que a maior parte da energia consumida no mundo tem origem fóssil e não renovável, melhorar a eficiência energética significa também poupar recursos para as futuras gerações!
No Brasil, a maior parte da energia elétrica é gerada pelas hidrelétricas, que para funcionarem precisam das chuvas que mantêm os níveis dos reservatórios. Com a falta da chuva, em determinadas épocas do ano, as usinas termoelétricas são acionadas e com isso o custo da geração de energia aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis fósseis.
Por isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) implementou em 2013 o "Sistema de Bandeiras Tarifárias", cujas cores são: verde, amarela e vermelha. Esse sistema que entrou em vigor em 2015, indicará se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. Elas indicam que:
• Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
• Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
• Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 0,055 para cada quilowatt-hora ( kWh) consumidos.

Esses aumentos nos custos da energia elétrica sempre foram repassados à população, mas passavam despercebidos. Com esse novo sistema o cidadão e consumidor, se preferir, terá oportunidade de adaptar seu consumo.
Conforme a Lei nº 12.212 de 20 de janeiro de 2010, os consumidores que são enquadrados pelo governo na Subclasse Residencial Baixa Renda, recebem descontos variáveis de acordo com o kWh/mês consumidos (BRASIL, 2010).

CONSUMO MENSAL PERCENTUAL DE DESCONTO
Até 30 kWh 65%
De 31 kWh a 100 kWh 40%
De 101 kWh a 220 kWh 10%
Existe, no entanto, uma importante questão a ser considerada. De acordo com a LIGHT, o Rio de Janeiro é o estado brasileiro no qual ocorre o maior índice de furtos de energia, popularmente conhecidos como "gato". Cerca de 20% da energia furtada em todo o Brasil ocorre sob a concessão da LIGHT, energia suficiente para iluminar o estado do Espírito Santo inteiro.
Além do prejuízo, as empresas distribuidoras de energia relatam que desse jeito a energia consumida se torna maior do que elas conseguem mapear, fazendo com que a energia enviada para a região não seja suficiente para atender as necessidades dos clientes, o que pode gerar falta de energia. Também existe o risco de acidentes, curto-circuito, incêndios e até mesmo a morte.
Temas como este, envolvendo Ciência, Tecnologia e Ambiente, interferem em todas as esferas da sociedade. E ao estudá-los, de forma crítica, os alunos adquirem conhecimento para se tornarem participantes ativos nas decisões de ordem política e social que influenciarão no futuro desta e demais gerações (BAZZO, 1998).
Um ensino com enfoque CTS/CTSA pode ser mais eficaz no preparo para o exercício da cidadania, para um ensino mais humanista e capaz de preparar melhor os alunos para viver em sociedade. Desvincula também a ideia de ciência neutra e impessoal, trazendo significado para aquilo que é estudado (MARTINS, 2002).
Diante desse panorama, nossa proposta consiste em utilizar uma sequência de oito aulas (50 min cada) para abordar o conteúdo Energia (fontes e formas, eficiência energética, sustentabilidade) com alunos do 3º ano.

OBJETIVOS:
• Visualizar a eficiência energética como quesito para um mundo sustentável.
• Conhecer os principais impactos ambientais, econômicos e sociais que envolvem a geração de energia elétrica.
• Analisar os prós e os contras da utilização de diferentes fontes de energia utilizadas para obtenção de energia elétrica.
• Analisar o funcionamento de cobrança de energia e como está sendo o consumo de sua residência.

DESENVOLVIMENTO

1º AULA (50 min.): Será feita uma pesquisa orientada no laboratório de informática acerca da forma e a companhia de energia elétrica que abastece a cidade. Em seguida será pedido que cada aluno leve para a escola uma cópia da "conta de luz" de sua casa.
2º AULA (50 min.): Na aula seguinte, com a conta em mãos, utilizando-se dos conhecimentos matemáticos, todos deverão anotar a quantia de quilowatts utilizados, o valor pago por cada quilowatt e o valor total da conta; e o número de pessoas em cada residência. Deverão também listar os aparelhos que possuem, como por exemplo, eletrodomésticos e lâmpadas. Em seguida fazer uma comparação do consumo mensal (disponibilizados em gráficos pela distribuidora de energia) e o valor pago por cada família.
3º AULA (50 min.): Após a comparação, a turma será dividida em grupos de 4 a 5 alunos (no máximo) e levados a refletir e anotar métodos e inovações para suprir possíveis necessidades e ao mesmo tempo garantir um futuro sustentável. Em seguida, cada grupo deverá expor suas ideias ao restante da turma e poderá, com a mediação do professor, responder aos questionamentos dos demais colegas.
4º AULA (50 min.): Nesta aula, o professor mediador chamará a atenção dos alunos para observarem ainda na conta, o aviso sobre o Sistema de Bandeiras Tarifárias e a prorrogação do prazo para sua cobrança, explicando o "porquê" da implantação deste sistema. Também chamará a atenção dos alunos para o valor do quilowatt pago pelas famílias que fazem parte do programa de Baixa Renda e o uso de energia clandestino (gato). E a partir daí, propor uma reflexão sobre a atual política e a sua relação com a distribuição de energia brasileira.
5º AULA (50 min.): Será feita uma"roda de conversa" para que todos reflitam, exponham suas opiniões e discutam sobre a questão energética em nosso país.
6º AULA (50 min.): Nesta aula serão analisadas as principais fontes e formas de energia utilizadas no Brasil, bem como o impacto ambiental causado por cada uma delas. 7º e 8º AULAS (100 min.): Depois de estudar o tema ao longo destas aulas, sob o enfoque CTSA, utilizando os conhecimentos adquiridos na Língua Portuguesa, cada aluno deverá produzir uma carta como se fosse encaminhada à presidenta do Brasil, com o seguinte tema: "Que tipo de energia o Brasil precisa e de onde ela virá?".

AVALIAÇÃO
Será observado se os alunos conseguem se posicionar diante das informações compartilhadas, assim como a criatividade individual e coletiva.
Será analisada e pontuada a organização, a participação individual e coletiva nas rodas de conversa e na produção dos textos (cartas).

RECURSOS:
Laboratório de informática;
Contas de consumo de energia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAZZO, W. A. Ciência, Tecnologia e Sociedade: e o contexto da educação tecnológica. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1998.
MARTINS, I.P. Problemas e perspectivas sobre a integração CTS no sistema educativo
português. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 1, n. 1, p. 1-13, 2002

PÁDUA, J. A. Produção, consumo e sustentabilidade: o Brasil e o contexto planetário. Cadernos de Debate 6. Brasil Sustentável e Democrático, 1999.

MENKES, M. Eficiência energética, políticas públicas e sustentabilidade. 295 p. Tese de Doutorado- UnB- Universidade de Brasília. CDS- Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2004.

ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em: acesso em 13 abr.2015.

imagem de catia silene delatorre

CADERNO IV - ARTIGO PROFESSORA CATIA SILENE DELATORRE

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MULTICULTURAL DE UMA LÍNGUA ACERCA DOS RECURSOS MIDIÁTICOS

CATIA SILENE DELATORRE

RESUMO

O contexto educacional atual remete ao uso das mídias, deste modo a concepção deste estudo é a análise da ferramenta de pesquisa web e da produção do vídeo como instrumentos na construção do conhecimento da Língua Espanhola e sua multicultura, levando-se em consideração que o processo de aprendizagem é dinâmico e está em contínuo movimento. A pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação alicerçaram o questionamento acerca da relevância/contribuição da utilização das mídias na construção do conhecimento significativo das características multiculturais de uma língua, podendo verificar que a aprendizagem de uma língua estrangeira proporciona ao educando a oportunidade de vivenciar novas situações e novos papéis, favorecendo um aprofundamento das relações em situação de comunicação, importantes não somente na esfera escolar como também nas outras instâncias do cotidiano. Agregar o aprendizado de uma língua sua cultura e o uso de recursos tecnológicos possibilitou criar e transformar conhecimentos, estimulando a comunicação entre as pessoas, e visando à expansão da autonomia pessoal nos processos de aprendizado, instigando a criatividade dos alunos através do processo contínuo de interação, adequando-se aos interesses dos participantes, permitindo que os alunos interagissem com um pouco mais de liberdade. Sendo assim, a premissa é verdadeira, a inserção das mídias no processo ensino/aprendizagem respeita a individualidade do educando, seu tempo de aprender, traz o interesse e a motivação, bem como possibilita a significação do conhecimento.

Palavras-chave: Autonomia. Motivação. Interação. Mídias. Aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO

A educação, hoje, é um fator de inclusão social, uma educação de qualidade precisa dar condições de competitividade no mercado de trabalho, bem como, o desenvolvimento social e cultural do sujeito. A Língua Espanhola hoje é considerada um direito, um requisito para o exercício de uma cidadania plena e está intrinsecamente ligada ao tema da diversidade cultural que vem adquirindo crescente importância na atualidade, apontando para uma perspectiva plurilíngue, que considere as especificidades dos educandos inseridos neste contexto.
O uso das novas tecnologias tem provocado novos paradigmas na concepção do ensino-aprendizagem, tendo como principal objetivo adaptá-las ao contexto educacional. A utilização de software educativo não deve ser vista apenas como instrumento de apoio às matérias e conteúdos escolares, mas também como forma de preparar os educados para uma sociedade informatizada.
A educação necessita ser vista como um processo de descobrimento, exploração e observação frisando sempre que a construção do conhecimento acerca da abordagem de pesquisa em educação requer muito mais do que a troca de saberes, requer uma aprendizagem acerca da experiência de vida, valorizando o saber que vem da realidade local e das visões de mundo dos diversos sujeitos envolvidos no processo cognitivo.
Com este intuito questiona-se: Qual a relevância/contribuição da utilização das mídias na construção do conhecimento significativo das características multiculturais de uma língua?
O objetivo desse estudo é analisar a ferramenta de pesquisa da web e a produção de vídeos na construção do conhecimento das características multiculturais de uma língua, propiciando uma forma organizada de ensinar e aprender, motivando para a aprendizagem significativa.
Também se pretende especificar os objetivos em: Orientar o aluno para que construa conhecimento a respeito do multiculturalismo dos países hispanohablantes através da pesquisa; usar a ferramenta de pesquisa na web para complementar os conteúdos da aula e para pesquisas acerca das múltiplas culturas dos países hispanohablantes; possibilitar que o processo de aprendizado e construção do conhecimento aconteça de forma colaborativa e interativa; permitir que o aluno seja o protagonista na construção do conhecimento e utilizar o Movie Maker para criar vídeos de sistematização do conhecimento para uma apresentação do trabalho realizado;
Sendo assim, compartilhar saberes pressupõe a coletividade, respeitando a diversidade individual e a potencialidade que esta pode oferecer à produção de conhecimento, tornando o processo de ensino e aprendizagem significativo, criando vínculos entre as experiências dos alunos, os conteúdos oferecidos e as exigências da sociedade, constituindo relações necessárias para o entendimento da realidade social em que vivemos e para participação na construção de novos e múltiplos saberes a partir da concretude.

2 CONCEPÇÕES TEÓRICAS: O ENSINO MUTICULTURAL DA LÍNGUA ESPANHOLA ATRAVÉS DOS RECURSOS MIDIÁTICOS

Na história do progresso educacional, por diversas vezes foram realizadas mudanças que não foram apenas incrementais, mas representaram uma ruptura com o passado, abrindo um novo capítulo na compreensão da natureza humana, com sua assimilação exigindo, inclusive, o repensar de tendências educacionais anteriores.
A tendência à globalização tem servido como canal de mão-dupla. Por um lado, o acesso aos recursos midiáticos tem possibilitado uma maior aproximação entre culturas e realizado um processo de homogeneização que pode facilitar a comunicação global. A cada dia fica mais fácil absorver novos conceitos e a reação frente às constantes mudanças tende a diminuir, dando lugar a um paradigma dinâmico, muito mais apoiado na transformação e nas relações do que em seus objetos.
Segundo Rangel (2005, p. 25):

Qualquer instrumento que utilizemos para fins de ensino/aprendizagem é um material didático. [...] A diferença entre cada um desses recursos é apenas o grau de especialização: a caneta não foi criada para servir de exemplo para a noção de referente, mas, em graus crescentes de especialização e intencionalidade didáticas, o globo, a prancha e o livro, sim.

Atualmente os educadores possuem diversas metodologias para tornar suas aulas mais atrativas e contribuir de forma significativa para o processo de ensino/aprendizagem dos educandos, entretanto para que isso ocorra o docente precisa estar em constante formação e aceitar a mudança referente ao uso das tecnologias.
Da comunicação interativa entre os atores da ação educativa, buscando eliminar a gradualidade vertical do ensino e visando melhoria da qualidade da aprendizagem dentro de um modelo de construção autônoma e cooperativa de conhecimento, surge esta ideia inovadora de ministrar aulas utilizando os recursos disponíveis nas redes de comunicação. Com isso, os alunos poderão interagir entre si, de uma forma tal, que os temas elencados sempre levantem questionamentos e suscitem abordagens diversificadas dos participantes.
Os objetivos no ensino da língua espanhola são as necessidades do aprendiz, não se restringe apenas aos registros linguísticos particulares, mas também a toda série de recursos extras para um desempenho satisfatório, sendo assim, o ensino propicia ao aluno a oportunidade de engajamento e interação no mundo social (acadêmico, científico, tecnológico, humano), e também o faz entrar em contato com outras civilizações e culturas, sendo assim, o desenvolvimento desta competência é enfatizada como um dos principais eixos do ensino.
O planejamento incluindo as tecnologias precisa partir do entorno dos educandos e agregando ao conhecimento, interesses e anseios visando a formação. Para Moran (2001), o aluno deve ser o cerne do processo, a relação professor/aluno é essencial para o bom andamento da aula. Outro fator relevante é o professor que também necessita gostar do que esta fazendo, despertando, assim o interesse e a dedicação do educando. Os passos no campo docente visam a busca pelo conhecimento que de acordo com Moran (2007, p.8) é o:

[...] processo de percepção, decodificação, compreensão e incorporação de algumas informações, que se tornam significativas para cada um de nós. O que é conhecer? Conhecer é relacionar, integrar, contextualizar, fazer nosso o que vem de fora. Conhecer é saber, é desvendar, é ir além da superfície, do previsível, da exterioridade. [...] Sabedoria é o conhecimento percebido dentro de um contexto ético, o conhecimento de quem assume a honestidade intelectual, emocional e de comportamento como atitude fundamental. É um conhecimento que transforma, não só que se acumula. Conhecer é conseguir chegar ao nível da sabedoria, da integração total, da percepção da grande síntese, que se consegue ao comunicar-se com uma nova visão do mundo, das pessoas e com o mergulho profundo no nosso eu.

Nesse contexto, Assunção (2006, p. 15), aborda a mídia como “espaço de lutas discursivas proporcionadas pela variedade de gêneros textuais que nela habitam”, e ainda enfoca o papel da mídia como uma ordem reguladora dos sentidos aceitos, do consenso atuando de forma flexível e maleável as diversas oscilações que divagam pelo tempo e espaço.
A incorporação do uso das tecnologias e mídias que são partes essenciais para essa busca constante já que “a motivação dos alunos aumenta significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade” (MORAN, 2005), ou seja, ao utilizar esses recursos o aluno observa a sua aprendizagem sob uma nova perspectiva tornando-se partícipe ativo no processo da busca pelo conhecimento.
A relevância do vídeo no processo ensino/aprendizagem contribui para que o aluno seja o arquiteto do seu conhecimento, ou seja, o autor e o produtor, já que ao produzir um vídeo acerca da temática trabalhada ele estará sistematizando seu conhecimento.
Moran (2005) revela a importância do vídeo ao explorar o ver, o visualizar, perceber o que nos cerca: as pessoas, as situações os cenários, as cores, as relações. O ver normalmente está arraigado ao falar, ao comunicar-se e essa comunicação aproxima o vídeo do cotidiano, a construção de diálogos que ancoram todo o processo de significação. Para Guimarães e Dias (2002, p. 28),

[...] o enfoque do aprender construindo inclui o do aprender fazendo. As etapas de planejamento, execução e reflexão sobre o que foi construído encontram-se embutidas no processo do aprender construindo. Ao contrário, porém, o planejamento e a reflexão podem não estar incluídos no processo do aprender fazendo, embora essas etapas sejam necessárias para uma aprendizagem verdadeiramente significativa.

A questão multicultural nos últimos anos vem adquirindo cada vez maior abrangência, visibilidade e conflitividade, no âmbito internacional e local. Isso preocupa muitas sociedades.
A cultura se dá, através dos hábitos, das crenças, dos costumes, dos símbolos e da religião, torna-se um poderoso meio para se procurar que todos os membros da sociedade sejam, de certo modo, iguais. Homogeneíza os membros do grupo, tornando-os iguais, tanto na aparência, quanto aos valores.
Conforme Laplantine (2005, p.120) “cultura é o conjunto de comportamentos, saberes e saber-fazer característicos de um grupo humano ou de uma sociedade dada”, esse grupo parte dos conhecimentos advindos de práticas adquiridas e as repassam para seus membros como tradições. Fleuri (2003, p.73) afirma que:

A educação intercultural ultrapassa a perspectiva multicultural, à medida que não só reconhece o valor intrínseco de cada cultura e defende o respeito recíproco entre diferentes grupos identitários, mas também propõe a construção de relações recíprocas entre esses grupos.

A educação multicultural estabelece a relação não ideativa, mas entre sujeitos concretos, essas relações produzem mudanças em cada indivíduo, favorecendo a consciência da própria identidade. Certamente, de todos os elementos que caracterizam a cultura, a linguagem seja a mais importante. Ela permite que os seres humanos consigam se comunicar com os outros através de códigos criados que são um método que permitem um perfeito entendimento. O homem é um ser que fala e aprende, e os mais velhos são naturalmente uma referência.
Para Mclaren (2000, p.8), “a educação multicultural crítica preconiza um educando crítico comprometido em criar novas zonas de possibilidade e de espaços na sala de aula onde possa lutar por relações sociais democráticas”, bem como a situar-se criticamente em sua própria identidade, idealizando a vida em uma contextura coletiva e solidária.
Dessa forma, a escola estará apta a desenvolver as habilidades e competências para seus educandos para que eles possam assumir uma postura crítica na inserção ao atual contexto tecnológico e globalizante.
Nesta direção, pode-se pensar, portanto que o ensino é multicultutral é um poderoso instrumento para revitalizar e resgatar a identidade, a diversidade e as singularidades culturais dos países hispanohablantes, na medida em que ele também se proponha a rejeitar a sonegação cultural e a lutar para romper as históricas barreiras criadas em torno deste campo, através de uma concepção de arte-educação intercultural e crítica que nos remeterá necessariamente à educação para a cidadania, entendida como um exercício de viver compartilhado e democrático, considerando a diversidade humana.
Segundo Freire (2005), a educação por si não transforma o mundo, no entanto ela pode modificar pessoas, e por consequências essas transformam o mundo. Os educandos e educadores necessitam estar integrados as novas tecnologias de comunicação de modo eficiente e crítico.
A pesquisa aplicada é de cunho qualitativo metodológico e aborda “A relevância das mídias: ferramentas de pesquisa da web e produção de vídeos na construção do conhecimento significativo das características multiculturais de uma língua”.
Para realização do trabalho utilizou-se a pesquisa-ação que busca conhecer, estabelecer relações e associar a teoria e prática, visando uma transformação colaborativa, uma relação viva e dinâmica entre escola e sociedade estabelecendo assim temáticas e conceitos significativos que refletem o modo de pensar e agir dessas pessoas inseridas no entorno para efetuar um trabalho pedagógico que reflita não somente na aprendizagem, mas sim na troca de saberes, numa aprendizagem acerca da experiência de vida, valorizando o saber que vem da realidade local e das visões de mundo dos diversos sujeitos envolvidos no processo cognitivo. A pesquisa participante segundo Brandão (1983, p. 10) visa:

Conhecer a sua própria realidade. Participar da produção deste conhecimento e tomar posse dele. Aprender a escrever a sua história de classe. Aprender a reescrever a História através da sua história. Ter no agente que pesquisa uma espécie de gente que serve. Uma gente aliada, armada dos conhecimentos científicos que foram sempre negados ao povo, àqueles para quem a pesquisa participante – onde afinal pesquisadores-e-pesquisados são sujeitos de um mesmo trabalho comum, ainda que com situações e tarefas diferentes – pretende ser um instrumento a mais de reconquista popular.

Como subsídio para a pesquisa-ação foi realizada um pesquisa bibliográfica, contendo aportes teóricos necessários para a realização do estudo, que foram buscados em Bibliotecas, Internet, revistas, entre outros.
Os sujeitos do estudo foram os educandos que fazem parte da turma do 2º Ano A, turma da manhã da E. E. E. M. Castro Alves, localizada em São José das Missões/ RS, composta por 26 alunos (19 do sexo feminino e 7 do masculino). A turma é heterogênea, entretanto a maioria dos educandos pertence ao meio rural, prole de pequenos agricultores de monocultura: soja.
A turma é bastante participativa e crítica, são questionadores e interessados, com considerável desenvolvimento psicossocial de aprendizagem e de entendimento. No que tange ao comportamento em sala de aula, procuram pedir licença para sair ou para movimentar-se dentro da sala. A convivência da turma é pacífica e amigável proporcionando o bom andamento das atividades.
Possuem extenso domínio de informações sobre o assunto trabalhado e outros diversos, bom nível de leitura, vocabulário diversificado, sagacidade e busca por novos conhecimentos visivelmente explícitos em suas colocações e exposições teóricas, tem preferência por trabalhar em grupos ou duplas.
Quanto aos procedimentos metodológicos Carvalho (2005, p. 46-48), explicita algumas sugestões relevantes para efetuar a escolha dos materiais didáticos como:

1- Em primeiro lugar, sugerimos que o professor escolha os materiais que vai utilizar com um objetivo bem claro em mente. [...] 2 – Após saber para quais objetivos do ensino-aprendizagem o material a ser utilizado deve contribuir, é necessário ver a adequação do material e as condições limitadoras para seu uso. [...] 3 – Em seguida, é necessário conhecer muito bem o material, suas potencialidades, defeitos e como pode ser explorado. [...]4 – Planejamento da utilização do material. [...] 5 – Avaliação do resultado da utilização do material.

A partir das sugestões supracitadas algumas ações foram realizadas com intuito de fornecer ao educando uma aprendizagem significativa, primeiramente foi exposto a turma o trabalho pretendido, utilizando-se de um documentário para sensibilizá-los.
Em seguida os educandos dividiram-se em grupo para efetuar uma pesquisa na Internet acerca da diversidade multicultural de países Hispanoablantes, foi ressaltada a importância da filtragem de informações obtidas na web, cada grupo escolheu o país que lhe atribuiu maior interesse e curiosidade, foram coletadas as informações teóricas, fotos, vídeos com o intuito de produzir um vídeo próprio no Movie Maker. Primeiramente foi adquirido todo material para a produção do vídeo, sendo que essa atividade dividiu-se em duas partes: coleta de imagens e informações acerca dos países escolhidos e filtragem dos dados elencando o grau de importância cultural para o país.
Logo após foi efetuada uma aula acerca da utilização do programa Movie Maker, para assim poder iniciar a construção do vídeo. Os grupos tiveram seis aulas para realizar a produção do vídeo. A socialização e apresentação dos vídeos foi efetuada em uma festa temática, todos expuseram seus vídeos e em seguida efetuaram comentários extras acerca dos estudos realizados.
Após a realização das apresentações foram entregues questionários para que os educandos avaliassem o trabalho realizado, bem como a significância do mesmo para sua aprendizagem.
A primeira questão elencou: O que você achou das aulas usando Internet e produção de vídeo?
Pode-se perceber a partir do gráfico 01 que todos os alunos aprovaram o trabalho realizado enfatizando que 50% afirmou o trabalho como legal e que propiciou aprendizagem de muitas coisas e 50% abordou como uma atividade diferente e interessante, inclusive um grupo assinalou as duas primeiras alternativas. Na parte descritiva da questão era solicitada uma explicação acerca do porquê da resposta explicitada no gráfico, as justificativas foram as seguintes:
Grupo A: “Porque nos traz novas formas de aprendizagem”.
Grupo B: “Porque foi uma aula diferente e motivante”.
Grupo C: “Nunca tínhamos feito um trabalho assim e conhecemos um pouco mais de ambos”.
Grupo D: “Porque foi uma aula diferente onde podemos aprender coisas novas”.
Grupo E: “Pois é mais divertido a gente se interessa mais”.
Grupo F: “Porque conhecemos a cultura de outro país sem ter que visitá-lo”
Grupo G: “Porque nesse trabalho aprendemos de forma divertida sobre os países que falam a Língua Espanhola”
A partir desse resultado é possível verificar que o interesse é um processo interno do ser humano, entretanto está ligada a interação com o meio e outros seres, professores e colegas, ou seja, ao trazer de dentro de si a motivação a partir de algo que ocorre em seu entorno o educando efetua ações no sentido de apropriar-se do conhecimento. Segundo Britto (2005, p. 91):

O estudante torna-se, pois, pessoa à medida que interage existencialmente. Para tanto, é preciso que a educação seja um processo aberto e livre, que lhe faculte tomar consciência de seu potencial motivador, que lhe oriente a “aprender a aprender”, e a escolher os princípios básicos de sua própria disciplina.

Sabe-se que quanto maior o contato com coisas diferentes a aprendizagem também vai ser maior. Então, na sala de aula isso também faz-se necessário porque fora da escola o adolescente está diariamente ligado aos avanços da informática, das comunicações, enfim, da tecnologia. A aprendizagem que ele traz para a sala de aula é grande, e diversificada, dessa forma o professor deve dar oportunidades para que haja uma troca de experiências, permitindo com isso o crescimento individual e do grupo, para Britto (2005, p. 81), o interesse se enquadra na força propulsora da realização própria “e está totalmente ligada á participação do estudante, no contexto sócio educacional, que é constituído por pessoas que interagem, buscando segurança e maturidade psicológica”, bem como buscando soluções e encaminhamento para solucionar seus problemas.
A conduta do educador influi sobre a dedicação do aluno ao aprendizado, então, com frequência, os alunos menos motivados, aqueles que não estão comprometidos com seu aprendizado, menos ativos recebe comentários de seus professores que os desmotivam ainda mais, por outro lado encontramos alunos ativos e motivados que recebem mais reforços, e com isso faz crescer seu interesse e dedicação.
A segunda questão abordou: Você ficou mais motivado e interessado com as aulas?

No gráfico 02, 71% dos educandos sentiram bastante motivados e interessados com as atividades propostas na aula e 29% sentiram mais ou menos motivados. Com o intuito de elucidar os motivos dessa porcentagem efetuou-se na mesma questão um complemento: Conte o que mais gostou, a partir desse questionamento destacam-se as seguintes colocações:
Grupo A: “Aprender novas culturas, ver novos lugares”.
Grupo B: “Apresentar a cultura do Uruguai e ver as culturas de outros países”.
Grupo C: “A forma de apresentação, o conhecimento de um pouco de outras culturas, músicas, além de nós termos feito o roteiro”.
Grupo D: “Gostamos porque aprendemos a cultura de outros países que é diferente do nosso”.
Grupo E: “Gostei, pois foi legal aprender com vídeos”.
Grupo F: “Das pesquisas na Internet”
Grupo G: “De conhecer a cultura da Argentina e de me sentir uma Argentina”.
É importante destacar que a relevância não está em que o professor faz, e sim em que o aluno percebe, a ideia, a imagem e o interesse que forma do professor. O trato do professor com alunos concretos ou com todos, cada um em seu momento, causa um impacto muito poderoso nos alunos. Através desta percepção o aluno estabelece uma relação com o professor que por sua vez influi em sua dedicação, interesse e empenho com que realizada suas atividades, buscando a aprendizagem.
A elaboração significativa das tarefas escolares gera motivação intrínseca. Não acontece o mesmo com as tarefas repetitivas e conceitualmente fora de contextos. Isto deve-se a que a aprendizagem é significativa quando tem sentido para o aluno, coisa que não acontece com a aprendizagem mecânico-memorística.

[...] as aprendizagens significativas proporcionadas pela força motivacional favorecem a conscientização de variadas experiências, fazendo surgir em seguida outras necessidades, uma vez satisfeitas farão surgir novos comportamentos selecionados em conformidade com realidade sócio-político-cultural. (BRITTO, 2005, p. 85).

É importante perceber que os professores necessitam dar atenção positiva também para aqueles alunos desmotivados, procurando aproximá-los através de elogios, comentários, perguntas, enfim o professor deve saber cativar a todos na sala de aula e não somente aquele grupo que desde o início sente-se motivado.
Britto (2005, p. 83), destaca:

O professor não precisa preocupar-se em criar motivos no aluno. Sua tarefa consiste em valer-se dos muitos motivos sempre presentes no aluno, mas também orienta-lo, incentiva-lo, afim de que alcance suas próprias metas.

A motivação é, portanto, um procedimento que movimenta a estrutura para a ação, tendo como base uma relação formada entre o ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação.
A terceira questão enfocou: O que mais lhe chamou a atenção na construção do trabalho quanto a cultura pesquisada?
A esse questionamento são remetidas as seguintes falas:
Grupo A: “Os hábitos distinto dos nossos”.
Grupo B: “Nós percebemos que a cultura do Uruguai e bem parecida com a do estado do Rio Grande do Sul”.
Grupo C: “Foi a gastronomia Mexicana que é muito forte e picante, os artistas que marcaram a história em grande parte do mundo e fazem parte da vida de muitos de nós até hoje: Chaves e sua turma”.
Grupo D: “Foi a dança, comida pontos turísticos e as obras”.
Grupo E: “As danças, comidas e culturas variadas”.
Grupo F: “Muitas coisas e por ter uma cultura que não e tão diferente da nossa”.
Grupo G: “Nos chamou a atenção quando essa cultura se parece com nós gaúcho e como é uma cultura legal e interessante”.
Através do terceiro questionamento os educando elucidaram qual foram os fatores que foram evidenciados em seus trabalhos, também abordaram as semelhanças, no caso com o Rio Grande do Sul, e as diferenças, comidas picantes, dança, língua, entre outros.
A cultura ensinada de graça, embutida neste ensino de língua também tem seus reflexos positivos e muitas vezes determina o futuro do aluno observando-se que além do contato com a complexidade de uma cultura, ajuda o educando a não viver sua cultura isoladamente, há uma conscientização dos alunos acerca da relevância do ensino da língua estrangeira para a formação do indivíduo, mostrando-lhes a dimensão de ordem educacional inerente a essa experiência - o aluno está de posse de uma ferramenta que será usada para se comunicar, está exposto à descoberta e valorização do outro nas suas relações como ser social, podendo da mesma forma compreender a diferença de costumes entre os povos, adquirindo uma consciência crítica sobre sua própria cultura e valorizando-a também.
O quarto questionamento pauta: Conseguiu verificar as diferenças entre os países que falam espanhol? Quais?
Obtendo as respostas listadas:
Grupo A: “Sim, o modo de se vestir, a comida, as obras de arte, as belezas naturais”.
Grupo B: “Sim, pois cada país ter um modo de viver e de demonstrar sua cultura”.
Grupo C: “Sim, ocorre modificações na cultura, dança, na comida, até mesmo na fala”.
Grupo D: “As diferenças na cultura, na comida e na tradição de cada país”.
Grupo E: “Mais ou menos, há semelhança e distinções entre a nossa e a cultura hispanohablante”.
Grupo F: “Sim, pois parecem ser mais desenvolvidos”.
Grupo G: “Sim, a forma como cada país tem suas qualidade musicais, culinárias e na forma de agir, como Cuba um país socialista”.
Os educandos demonstraram ter percebido diferenças significativas entre as multifaces culturais e demonstraram que a aprendizagem intercultural também pode ser aplicada através de atividades que envolvam o literário, o artístico e o histórico de determinada região a ser estudada, no caso a pesquisa acerca do país e a utilização da mídia produção de vídeo trouxe um ar novo a construção de saberes. É também, a partir das diferenças que se reconstrói a identidade étnica. Por meio da comunicação das diferenças é que se estabelecem fronteiras étnicas.

[...] dentro desses fatores que interferem nas mudanças culturais, na questão das trocas entre culturas, não vamos encontrar maiores dificuldades de compreensão, nem traumas culturais, porque esse processo se faz dentro de uma dinâmica em que os significados vão sendo reconstruídos, na medida em que os elementos vão sendo tomados de empréstimo (POZENATO, 2003, p.33)

O ser humano é um ser social por natureza e, como tal, tem uma necessidade absoluta de se relacionar com os outros de seu ambiente, essa tendência integrativa da pessoa é o principal fator interno ativador da motivação para muitos de seus atos através do trabalho em grupos.

Pozenato (2003), enfatiza que é preciso analisar um processo cultural dentro de um processo histórico para poder compreendê-lo, pois

Ele estando dentro de um processo de história ele se transforma. É importante saber identificar que fatores podem determinar transformações culturais, mudanças culturais. Que fatores, ao introduzir mudanças culturais, respeitam a identidade, fazem modificações, mas não destroem o significado cultural, e que fatores, ao interferir numa cultura, destroem essa identidade (POZENATO, 2003, p.30).

Por exemplo, se estivermos em um ambiente caracterizado pela presença de uma língua e de uma cultura estrangeira, naturalmente teremos uma forte e imediata motivação para assimilarmos essa ferramenta que nos permite interagir no ambiente, dele participar e nele atuar.
O quinto e último mote visa elucidar: O que você aprendeu sobre as diferentes culturas apresentadas nos trabalhos realizados? Comente.
Grupo A: “Eles falam a mesma língua, mas se diferem na cultura, destacamos a dança, a culinária e a música”.
Grupo B: “Aprendemos que tem diferenças nas danças, nas comidas, nas músicas, nos escritores, pois cada um retrata seu país de maneira diferente e também aprendemos que todos tem orgulho de viver em seu país”.
Grupo C: “Que todas são diferentes e que suas raízes são muito influentes na vida das pessoas desde gosto, costume e devem e seus valores respeitados e cultivados conforme tal”.
Grupo D: “Aprendemos que cada país tem sua cultura e devemos respeitar independente se tem qualidades ou defeitos”.
Grupo E: “Que elas são variadas e curiosas, países socialistas, capitalistas, que dançam salsa ou tango, que gostam de rodeio, touradas, de Frida, La Bamba, Gabriel Garcia Márquez, Che Guevara e que falam espanhol”.
Grupo F: “Que não importa a cultura a qual fizemos parte, todos têm que respeitar as diversidades dos povos”.
Grupo G: “Aprendemos que cada povo tem sua cultura diferente, mas da mesma forma interessante. Com esse trabalho ficamos com muita vontade de conhecermos os países. As diversidades culturais encontradas são fascinantes e mexem com a nossa curiosidade. Queremos viajar e conhecer os países. Nós adoramos!”
Os retornos dos educandos nas citações supracitadas enfocam que o ser humano aprende, à medida que vivencia experiências e desenvolve o pensamento. De acordo com Britto (2005, p. 87):

[...] a aprendizagem deixará de ser apenas o resultado da memorização dos conteúdos teóricos alheios aos ideais do educando, para transformar-se numa atividade educativa prática, a partir da qual ele sentir-se-á cada vez mais motivado para querer e escolher novas informações, reconhecendo sua própria individualidade, sua maneira de ser e de aprender significativamente.

A aprendizagem ocorre de forma mais significativa quando os educandos dão significado àquilo que lhes está sendo informado ou compartilhado e fazem suas próprias experiências, bem como quando envolve todas as áreas do conhecimento, para que possam demonstrar suas diversas habilidades.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aprendizagem de uma língua estrangeira proporciona ao educando a oportunidade de vivenciar novas situações e novos papéis, favorecendo um aprofundamento das relações em situação de comunicação, importantes não somente na esfera escolar como também nas outras instâncias do cotidiano. Acrescente-se a isso o desenvolvimento de certos processos cognitivos, típicos da aprendizagem de uma língua, que pode servir de subsídio para um melhor desempenho nas outras áreas de conhecimento. Não podemos deixar de englobar neste aspecto a cultura, já que a aprendizagem de uma língua estrangeira propicia ao educando uma reflexão crítica em relação a ela, que se transforma num meio para levar o indivíduo a pensar sua cultura.
O emprego de tecnologias propicia buscar a possibilidade de criar e transformar conhecimentos, estimulando a comunicação entre as pessoas, e visando à expansão da autonomia pessoal nos processos de aprendizado, estimulando a criatividade dos alunos através do processo contínuo de interação, adequando-se aos interesses dos participantes, permitindo que os alunos interajam com um pouco mais de liberdade, fazendo surgir, mais cedo ou mais tarde, questionamentos.
Sendo que, o aprender é o processo pelo qual vivenciamos cotidianamente, as dúvidas, as atitudes, os pensamentos, as ideias, os ideais, e as concepções vão se modificando, interagindo e inteirando-se com o mundo globalizado. O que se aprende diariamente é utilizado para desenvolver, crescer, alcançando metas, objetivos e, preferencialmente, exercer a cidadania no meio em que se está inserido.
Os estímulos advindo do meio em que os educandos convivem, suas vivências interferem em suas ações diárias, em sua aprendizagem, sendo necessário que os educadores levem em conta isso e tenham ações positivas, cooperativas e afetivas em seu trabalho junto a seus educandos, bem como valorizem a bagagem de conhecimento já construída e a história de vida dos mesmos, fazendo com que sintam-se valorizados, oportunizando-os a ampliarem sempre mais seus conhecimentos. Urge ter em mente que tanto as necessidades básicas (fisiológicas) quanto o estado de espírito, ambos abalados comprometem a qualidade da aprendizagem. De acordo com Charlot (2005, p. 78):

As três dimensões do processo são indissociáveis: não há ser humano que não seja social e singular, não há membro de uma sociedade senão na forma de um sujeito humano, e não há sujeito singular que não seja humano e socializado. O professor faz sociedade de sujeitos singulares. No plano teórico, não há tica, não é tão simples, pois essas três dimensões podem entrar em conflitos e, com isso, o professor passará a sofrer constantes pressões para privilegiar tal dimensão mais do que outra.

A inserção dos recursos midiáticos como instrumentos de trabalho em sala de aula gera uma liberdade ao educando harmonizada pelo professor criando um ambiente propício a um aprendizado mais significativo, procurando ressaltar a flexibilidade e a necessidade de conhecer, adequar e planejar a utilização desses na prática educativa levando em consideração a individualidade do educando.
O ser humano é uno, uma vida com uma história de vida única, sendo assim, é preciso conhecê-lo e saber de que forma e como ele aprende qual a significância que torna o saber vivo, motivado, assimilado e acomodado na mente humana, e o mais importante como esse saber pode transformar a vida social do ser e melhorá-la. Portanto, aprender é um ato contínuo e inacabado.

REFERÊNCIAS

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BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisar – Participar. In: BRADÃO, C. R. (org.) Pesquisa Participante, 3. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1983.

BRITTO, S. P. Psicologia da aprendizagem centrada no estudante. 9. ed. Campinas SP: Papirus, 2005.
CARVALHO, João Bosco Pitombeira de. Impressos e outros materiais didáticos em sala de aula. Programa 4. Boletim 14. Brasília: Ministério da Educação, agosto de 2005.

CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização:
questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.

FLEURI, Reinaldo Matias (Org.) Educação intercultural mediações necessárias. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005.

GUIMARÃES, Â. de M. DIAS, R. Ambientes de aprendizagem: reengenharia da sala de aula. COSCASRELLI, Carla. Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002, p. 23 – 42.

KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus Editora, 2007.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. 10 ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.

MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 2000.

MORAN, José Manuel. MASETTO Marcos T., BEHRNS Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2001.

______. Desafios da televisão e do vídeo à escola In ALMEIDA, Maria Elizabeth & MORAN, José Manuel (org.). Integração das Tecnologias na Educação. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2005.

______. Desafios na comunicação pessoal; gerenciamento integrado da comunicação pessoal, social e tecnológica. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. p. 13-67.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

POZENATO, J. C. Processos Culturais: reflexões sobre a dinâmica cultural. Caxias do Sul: Educs, 2003.

PRATS e FERNÁNDEZ, Miguel Angel. De analógico para digital: novas formas de ensinar e aprendizagem. Uma visão rápida das TIC nas escolas espanholas e Learning Papers. n. 18, Dezembro de 2010. Disponível em: http://www.elearningeuropa.info/files/media/media21952.pdf. Acessado em abr. de 2012

RANGEL, Egon de Oliveira. Avaliar para melhor usar – Avaliação e seleção de materiais e livros didáticos. Material adequado, escolha qualificada, uso crítico. Programa 2. Boletim 14. Brasília: Ministério da Educação, agosto de 2005.

APÊNDICE: QUESTIONÁRIO ACERCA DA AVALIAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
POLO CONSTANTINA

1) O que você achou da aulas usando internet e produção de vídeo?
( ) Legal, aprendi muitas coisas
( ) Diferente e interessante
( ) Não curti muito
Explique por quê?...........................................................................................................

2) Você ficou mais motivado e interessado com as aulas
( ) Bastante
( ) Mais ou menos
( ) Muito pouco
Conte o que mais gostou................................................................................................

3) O que mais lhe chamou a atenção na construção do trabalho quanto a cultura pesquisada?...................................................................................................................
........................................................................................................................................

4) Conseguiu verificar as diferenças entre os países hispanohablantes? Quais?
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

5) O que você aprendeu sobre as diferentes culturas apresentadas nos trabalhos realizados? Comente.....................................................................................................
........................................................................................................................................

imagem de catia silene delatorre

Pacto Nacional pela Ensino Médio

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO CASTRO ALVES
SÃO JOSÉ DAS MISSÕES
20º COORDENADORIA - PALMEIRA DAS MISSÕES

Orientadora de Estudos: Catia Silene Delatorre
Professores:
ALINE CESCON PICOLOTTO
ALVINA SIMONE VEBBER KIINAST
AVELINA DE SOUZA BARATTO
CATIA SILENE DELATORRE
CLAUDIO ROBERTO SODER TASSO
CLEIDE DE FÁTIMA GOMES SCARPARO
DANIELA BEGNINI JOHN
EDER DANNENHAUER DA CONCEIÇÃO
ELZA BORBA RODRIGUES
JULIANE DE CARLI
MARCIA PICCOLOTTO DO NASCIMENTO
MARIZE DE FÁTIMA CONRRADO MACHADO
MARLI MARIA BARATTO DE SOUZA
NELI DA CONCEIÇÃO AZEREDO
TIARLE RIBEIRO CESCON
WLADIMIR SANTOS DE OLIVEIRA

PROJETO INTERDISCIPLINAR

Área: Linguagens e suas Tecnologias; Matemáticas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza; Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Objetivo Geral:
• Desenvolver de maneira contextualizada e interdisciplinar, uma visão crítica sobre a realização das Olimpíadas.

Objetivos específicos:
• Ler, escrever e resolver situações-problemas relacionados a realização das Olimpíadas.
• Reconhecer e interpretar elementos referentes ao gênero do texto e realizar previsões de leitura a partir desse contexto.
• Selecionar estratégias de leitura compatíveis com o texto e com a finalidade da leitura.
• Reconhecer e analisar representação da vida social dos países.
• Construir com eficácia textos orais e escritos de diferentes gêneros.
• Compreender o impacto sobre o cotidiano, e os processos de Produção, o conhecimento e a vida social gerados pela realização das Olimpíadas.
• Compreender as manifestações da cultura corporal do movimento como expressão identitária de cada nacionalidade.
• Reconhecer as consequências da colonização europeia para as sociedades do século XIX e dos dias de hoje, valorizando o patrimônio cultural e político dos povos africanos a partir do país da África do Sul.
• Compreender as relações espaços-temporais localizando a importância do Brasil, no contexto político, social da atualidade.
• Elaborar produções artísticas, utilizando os elementos da linguagem visual e corporal.
• Realizar leituras críticas de imagens artísticas e da cultura visual estabelecendo relações entre produções contemporâneas e a história da Arte.
• Criar ou recriar produções artísticas com base em experiências individuais e coletivas.
• Observar e reconhecer o patrimônio cultural musical que influenciaram a música brasileira.
• Executar instrumentos musicais alternativos com ênfase na percussão.
• Utilizar e demonstrar elementos da linguagem teatral.
• Ler e interpretar gráficos e tabelas.
• Analisar o impacto ambiental provocado pelo mundial esportivo

Conteúdos por Área:

Artes:
Elementos da linguagem visual;
Máscaras;
Criação de espaços imaginários;
Tipos de teatro.

Biologia :
AIDS;
Disseminação da doença com a realização das Olimpíadas;
Agente causador, transmissão, sintomas, prevenção, tratamento.

Educação Física:
Dança e cultura brasileira;
Práticas desportivas;
Filosofia:
Ética;
Ideologias e suas mudanças.

Física:
Consumo de Energia Elétrica;
Resistência do ar;
Influência dos fenômenos físicos sobre os jogadores.

Geografia:
Situação Econômica do Brasil;
Pesquisa e análise de mapas;
Localização e distancia;
Impressões sociais políticas.

História:
Colonização do Brasil;
Fundamentos Políticos da cidadania e os direitos humanos (século XIX e XX);
Ditadura;
Situação atual.

Língua Portuguesa:
Leitura; Vocabulário;
Estudo do Texto;
Coesão e Coerência;
Pontuação; Acentuação Gráfica; Ortografia;
Concordância Nominal e Verbal;
Gêneros Textuais.

Literatura:
Leitura Informativa;
Estudo de textos;
Gêneros textuais.

Língua Estrangeira Moderna :
Produção textual e ilustrações;
Produção de vídeos;
Organização de painéis.

Matemática:
Tabelas e Gráficos de Setores e Barras;
Gráfico Cartesiano;
Função Polinomial de Primeiro Grau.

Química:
Antidoping; - Fumo e Álcool;
O que é adrenalina e quando é liberada;
Nutrientes para um bom preparo físico.

Sociologia:
Processo Social e suas mudanças em relação as Olimpíadas;
Construção de conceitos filosóficos aplicados para a compreensão dos processos sociais.

Atividades:
Gincana cultural;
Aulas expositivas;
Leitura, pesquisas diversas, análises de textos;
Criar um blog com as atividades realizadas – Revista Digital;
Palestra sobre o antidoping;
Criar charge;
Confeccionar cartazes e outro para ornamentação da escola e exposição dos trabalhos;
Leitura e construção de tabelas e gráficos;
Elaboração de arranjos musicais;
Construir histórias em quadrinhos;

Avaliação:
Oral e escrita, com participação da comunidade escolar;
Pelos professores, direção e coordenação pedagógica.
Utilização e confecção de instrumentos musicais alternativos;
Criar peças teatrais;
Acessar a Revista digital;
Participar e assistir as apresentações de culminância do projeto.

imagem de Benvinda Alves Martins

Caderno III etapa II

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
Escola Estadual Ciro Ribas
Componentes: Adriana, Carlos, Deysiane, Edilene, Eliane, Maria Luiza, Sueli, Werly
Atividade - Pág.: 41
AS FONTES ENERGETICAS DO PAÍS

Resumo
O presente artigo tem como principal objetivo apresentar os três principais sistemas de geração de energia no Brasil, sendo eles, provenientes de centrais Eolicas, Termoelétricas, Nucleares e Hidrelétricas, e relacionar na situação atual, algumas características como a capacidade instalada, os custos de operação, a produção, o mercado atual, os impactos ambientais na indústria e na sociedade, os investimentos previstos no setor.

1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo esclarecer aos alunos do ensino medio a responsabilidade que cada um de nós, enquanto cidadãos tem compromisso de controlar os gastos desordenados da utilização da energia eletrica em suas residencias e consequentemente, em todo ambito, gerando um custo altissimo as suas proprias financas e a outros setores que formam a sociedade.
Com isso há necessidade de serem pensadas novas formas de promoção de garantia do uso de energia eletrica de forma consciente.

2 OBJETIVO
Este artigo apresenta as quatro principais fontes de energia elétrica no Brasil, e tem como objetivo criar uma relação entre essas fontes, através de características que permitam um debate sobre a melhor solução para a criar uma matriz energética diversificada que reduza a dependência das condições hidrológicas ou do nível pluviométrico na cabeceira dos rios.

3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para o desenvolvimento do tema trabalhado nesse artigo, foram feitas pesquisas referentes ao assunto abordado, construção de maquetes e apresentação da teoria em grupos com a exposição destas.

4 DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
O caderno III da etapa II do PNEM aborda a area das ciencias da natureza, compostas pelas disciplinas de biologia, física e química. Essa area do conhecimento contribui para que o sujeito do ensino medio compreenda os fenomenos da natureza. A finalidade é assegurar a permanencia com qualidade dos alunos na escola. Tem como objetivo fazer com que os docentes reflitam acerca do ensino de educação na escola, que em sua maioria é sinonimo de dificuldades para os estudantes. A area ciencias da natureza pode contribuir com a meta de possibilitar a formação integral do estudante.
Além dessas disciplinas que integram a area de ciencias da natureza há uma necessidade de um trabalho interdisciplinar.
Língua Portuguesa: textos informativos sobre o tema estudado, confecções de panfletos e produções textuais.
Geografia: Impactos ambientais, sociais e economicos.
Historia: Retrospecto da utilização e criação de novas fontes de energia.
Matemática: Análise de dados obtidos certos periodos e diferentes fontes.
Biologia: Conscientização do uso adequado da energia.
Arte: confecção de maquetes, cartazes e murais.
Educação física: Como essas fontes de energia interferem no bem estar das pessoas.
Língua Inglesa: Fazer um levantamento de outras fontes de energia internacionais.
Física: Funcionamento das usinas.
Química: Estudos das reações envolvidas em algumas fontes de energia.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da pesquisa desenvolvida das características das quatro fontes de geração de energia no Brasil como, investimento para instalação de novas usinas, custo dos insumos, as linhas de transmissão, os Impactos Ambientais, e o custo de produção de energia nas usinas podemos fazer uma comparação entre as fontes de geração de energia a fim de concluir qual destas produzem menos impactos ambientais.

5 CONCLUSÃO
Contudo, o estudo sobre a consciência ambiental dentro das escolas relacionadas aos professores como formadores e conscientizadores de seus alunos em relação ao uso da energia elétrica e tem como objetivo geral a contribuição para a discussão e construção de um olhar mais criterioso dos educadores e dos educandos em relação ao uso consciente de energia elétrica dentro das escolas e sua comunidade.

imagem de Valéria Carneiro da Silva

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Etapa II Caderno III- Reflexão e Ação
Nome do projeto: Como trabalhar as Fontes de Energia e os Impactos Ambientais de modo Interdisciplinar.
Nome da escola: Colégio Estadual Professora Marina Bento
Local : Vila de Cava – Nova Iguaçu – RJ.
Série: ENSINO MÉDIO.

Professores Envolvidos: Adauto, Cecília, Enio, Diva, Icleia, Marcelo, Peter, Rose e Valéria

Introdução

Atualmente, nós professores, precisamos despertar interesses, curiosidades e opiniões críticas aos nossos alunos, pois a Escola precisa ter um significado para eles. Diante de tantas mudanças que o mundo atual vem cobrando sobre a Educação que faz sentido, e que somente a sala de aula não é mais tão atraente, achamos bem motivador a pesquisa que realizamos com os alunos já que a aprendizagem é um processo que precisa levar emoção e significado para eles e também aos professores.

Objetivo

Identificar algumas atividades como facilitadoras do ensino-aprendizagem de tema relacionado à atualidade e sua relação com a interdisciplinaridade.

Desenvolvimento

A Pesquisa foi dividida assim:

As turmas do 1º ano pesquisaram sobre as fontes de energia e apresentaram os resultados em maquetes, além disso, realizaram um Juri Simulado, com o Tema sobre a Implantação da Usina de Angra 3, onde a turma escolheu dois alunos para serem advogados, um para defender a implantação e o outro contra a implantação, mais um Juiz para dar o resultado final, o restante da turma votou no final do debate o melhor argumento sobre a implantação da Usina.
Essa Atividade (Juri Simulado) é uma ótima ferramenta para se trabalhar a interdisciplinaridade, além disso, motiva os alunos a questionarem sobre o Tema.

As turmas do 2º ano fizeram um levantamento dentro da escola sobre sua fundação, o porque do nome Professora Marina Bento, quais os locais ecologicamente corretos e os não corretos, sugestões para mudanças e apresentaram os resultados em Folders.

As turmas do 3º fizeram um levantamento na escola e em torno dela sobre os principais problemas ambientais, como falta de saneamento básico, possíveis focos de proliferação de algumas doenças e as doenças que mais atingem a população local, através de uma planilha com algumas perguntas. Eles fotografaram os locais e depois apresentaram os resultados em forma de gráfico.

Conclusão

Durante a realização dessas atividades foi possível perceber que a relação professor-aluno se faz muito mais completa e dinâmica, também foi percebido que nelas podem ser trabalhadas a interdisciplinaridade de uma forma mais positiva.

Referências:

https://conexaoenergia.wordpress.com/juri-simulado/Acesso em 09/04/2015

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=40713 Aceso em 04/042015

http://www.eletronuclear.gov.br/Portals/0/RIMAdeAngra3/04_usinas.html Acesso em 28/03/2015

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (Brasil) (ANEEL); AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (Brasil) (ANP). Perspectivas da termeletricidade no Brasil: relatório técnico. Brasília, 2000.

imagem de adauto canalli

crise de água e energia - caderno 3 etapa 2

Crise de água e energia

1 - INTRODUÇÃO

A palavra “água” vem do latim aqua, e sua fórmula química é H2O. É um líquido incolor, inodoro, insípido e essencial à vida. A parte líquida do globo terrestre; Chuva (Mini Aurélio, 8ª ed.). A presença de água é essencial para existência de vida no planeta, ela atua como regulador térmico do ambiente, fazendo com que as diferenças de temperatura entre o dia e a noite sejam minimizadas graças a seu alto calor específico.

2 – Objetivo

Discutir as causas e as consequências da crise de água

3. A água
3.1 A Água no Mundo.

O ciclo da água é uma sequência de fenômenos básicos de evaporação e precipitação que se renova periodicamente com a influência das variações climáticas. Segundo Griblin em sua publicação “Introdução Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais”, o ciclo hidrológico é complexo e pode ser entendido por 6 (seis) etapas em seu funcionamento (Griblin.J.E, 2009). Na primeira etapa ocorre a evaporação dos oceanos, rios e lagos do planeta, em seguida, a água evaporada forma as nuvens, na terceira etapa estas nuvens se movem pela atmosfera em padrões climáticos globais. Na quarta etapa o vapor de água se condensa (na forma de chuva, neve ou granizo) e ocorre a precipitação. Na quinta etapa a chuva chega ao solo e escoa por ele até os pequenos córregos. Finalmente, última etapa, os córregos escoam para os rios, oceanos e lagos, mantendo-se o ciclo de forma permanente e contínua.
De acordo com Portal do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, de toda água existente na Terra (1380.000 K m³), 97,3% é água salgada e 2,87% água doce. Destes 2,87% ou 37.000 Km³ de água doce, 77,20% se encontra na forma de gelo (28.564 Km³), 22,40% água subterrânea (8.288 Km³), 0,35% se encontram nos lagos e pântanos (128 Km³), 0,04% na atmosfera (16 Km³) e apenas 0,01% estão nos rios (4 Km³).
Gonzalez, em seu trabalho de mestrado, utilizou uma publicação do Conselho Mundial de Água (World Water Council) onde consta que enquanto a população mundial triplicou no século XX, o uso da água cresceu cerca de 6 (seis) vezes. Nos próximos 50 (cinquenta) anos a perspectiva é que a população mundial aumente mais de 40% (Gonzalez, 2011).

3.2 - A Água no Brasil.

Mesmo o Brasil sendo o primeiro país no mundo em disponibilidade de agua doce na forma líquida, em várias regiões brasileiras esse recurso está comprometido devido à poluição e o uso inadequado. Cerca de 12% de toda água doce do mundo está localizado no país, assim como o maior rio do planeta em extensão e volume, o Amazonas. Acrescenta-se ainda que durante o ano mais de 90% de todo o território brasileiro recebe água da chuva em abundância e que as condições climáticas e geológicas favorecem a formação de uma extensa e densa malha de rios. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do total da água (http://www.socioambiental.org/).
À medida que a população cresce a oferta de água potável reduz devido a crescente demanda e aumento da poluição dos mananciais hídricos, o que deixa claro que o problema da água, no contexto brasileiro, é que suas dimensões continentais e diversidade geográfica são distintas quanto à disponibilidade hídrica intra e inter-regionais. O Brasil é afetado tanto pela falta de recurso, quanto pela degradação dos recursos causados pela a poluição de origem doméstica, industrial e agrícola. O Brasil vem buscando estruturar, através de marcos, um processo sustentável de reversão do atual quadro de degradação dos corpos hídricos nacionais promovendo uma alocação mais racional de água em locais que apresentam graves problemas de escassez (May, P. H; Lustosa, M. C; Vinha, V. da, 2003).

4 - Normativas e Leis Ambientais.

Dois marcos importantes nacionais é a Lei Federal dos Recursos Hídricos, Lei nº 9.433/97, que baseia no fundamento que a água é um bem de domínio público; a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; é de consumo prioritário humano e dessedentação de animais, ou seja, matar a sede dos animais, em situação de escassez; a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das água; a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; a gestão dos recursos hídricos deve contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades após ser descentralizada (http://www.planalto.gov.br/). E o segundo marco é a Lei nº 9984 que criou a Agência Nacional das Águas (ANA), em 2000, que está incumbida da implantação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos (May, P.H; Lustosa, M.C.; Vinha, da V, 2003).
O desenvolvimento sustentável satisfaz as necessidades presentes poupando as futuras gerações de impactos negativos, sendo capazes de suprir a sua própria demanda. Esta definição de desenvolvimento sustentável foi baseada segundo o Relatório Brundtland, 1987, um documento intitulado Our Common Future, “Nossso Futuro Comum”. (Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1991).
Para planejar uma captação hídrica pluviométrica a Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR 15527, fornece os requisitos para o aproveitamento de água de chuva de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis, águas que não atendem a portaria nº 518 do Ministério da Saúde (http://dtr2001.saude.gov.br/), após tratamento adequado como, por exemplo, descargas em bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos d´água e usos industriais (ABNT NBR 15527,2007).

5 - O Reaproveitamento da Água da Chuva

A importância do abastecimento de água é de grande relevância e fundamental para a vida nas cidades. Sua falta ou escassez provoca um conjunto de problemas de natureza política e sócio – econômico, agravados em período de estiagem, como o que estamos vivendo neste momento. Sendo assim, há uma necessidade de investimentos em tecnologias e sistemas alternativos de abastecimento. A captação de água pluvial tem a vantagem de não impactar as reservas naturais de água.
Segundo MAGRINI & SANTOS, 2001, a cobrança pelo uso dos recursos hídricos é o instrumento capaz de promover as condições de equilíbrio entre a oferta e a demanda de água, e a outorga de direitos de uso da água é o instrumento através do qual o usuário assegura, por prazo determinado, o seu direito.
A chuva é uma fonte de recurso hídrico de fácil acesso e não constitui uma medida muito inteligente descarta-la na rede de drenagem, podendo sua captação e aproveitamento evitar medidas de racionamento. A captação de águas pluviais pode ser de grande relevância nas políticas de segurança hídrica. A captação e o armazenamento da água de chuva, além de constituir um fator de economia, poupando a água tratada, encanada e distribuída pelas empresas de abastecimento, é também, uma forma de preservação dos mananciais.
6 - Procedimentos adotados :
Abordamos a questão da crise de água no Brasil e no mundo e prpomos uma visita a reserva biológica de Tinguá,onde podemos perceber através de trabalho de campo,grandes desmatamentos e a depredação da natureza. Vimos também a questão do esgoto sendo lançado,sem nenhum tratamento nos rios e cachoeiras da região. Pudemos constatar que os níveis dos rios estão baixos,prejudicando assim o fornecimento de água potável para a região.
Outra pauta da nossa discução foi o modelo de desenvolvimento do nosso país,pautado no consumo exacerbado de aparelhos elétricos,fazendo aumentar indiscriminadamente o consumo de energia,com o uso de frutadeiras ,lancheiras,escovas de cabelos e outros, tudo de alto consumo. Por outro lado não houve investimento em novas matrizes energéticas como energia solar e eólica. De um lado o consumo exacerbado de energia, de outro , a falta de investimentos do setor público e privado,tudo isso aliado ao desperdício,podemos chegar a conclusão dessa questão tão importante que são as causas da crise neste setor.
Para finalizar , discutimos sobre o uos cosnciente da água e da energia,evitando o desperdício e economizando,para que o uso seja de forma equilibrada,e caiba dentro do orçamento das famílias,aproveitando o dinheiro da diminuição dos gastos,com outras coisas que melhorem sua qualidade de vida.

7 - BIBLIOGRAFIA

ANA – Agência Nacional de Águas. Disponível em: < http://www.ana.gov.br/ >, acessado em VER

Ferreira. A.B.H, Fevereiro/2012. Mini Aurélio. O Dicionário da Língua Portuguesa. 8ª Edição. Editora Positivo.

Braga B/ Hespanhol. I/ Conejo J. G. L/ Mierzwa J. C./ Barros M. T. L./ Spencer M./ Porto M./ Nucci N./ Juliano N./ Eiger S, 2005. INTRODUÇÃO À ENGENNHARIA AMBIENTAL. O Desafio do Desenvolvimento Sustentável. 2ª Edição. Editora Pearson Prentice Hall.

Machado, P. A. L, 2006. DIREITO AMBIENTAL. 14ª Edição. Editora Malheiros Editores LTDA.

Gestão da IFRJ, 2012. Disponível em: < www.ifrj.gov.br/ >, acessado em ...

Griblin. J. E, 2009. Introdução Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. 3ª Edição. Editora Cergage Learning.

INEA – Instituto Estadual do Ambiente. Disponível em: < www.inea.rj.gov.br/ >, acessado em ...

http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/felipe_pombo.pdf
Acessado em 10/03/2015 as 17:22 min.

Portal do Departamento de Águas e Energia Elétrica. Disponível em: http://www.daee.sp.gov.br/index.php?option=com_content&id=104%3Aagua&Ite..., acessado em 210/03/2015 as 11:59 min.

Pêgo, C. S; Júnior, M. E, 2011. Dimensionamento e Viabilidade Econômica da Coleta e Uso de Águas Pluviais no Município de Campos dos Goytacazes, Rj. Disponível em: < http://pespectivasonline.com.br >, acessado em 10/03/2015.

Gonzalez, C. S. C. A, 2011. Gestão de Recursos Hídricos na Indústria do Petróleo e seu Alinhamento às Práticas de Mercado. Disponível em: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/CarlosDeSousaCastroGonzalez.pdf , acessado em 10/03/2015 as 01:01 min.
Dissertação

MAGRINI, A. SANTOS, M. A. dos. O Modelo Brasileiro de Gestão de Recursos Hídricos. In: MAGRINI, A.; SANTOS, M. A. dos. (Ed.). Gestão Ambiental de Bacias.

Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,1991. Nosso Futuro Comum. 2ª Edição. Editora da Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, RJ.

Sites:

ABNT NBR 15527:2007. Disponível em
Acessado em 10/03/2015as 00:33 min.

http://www.socioambiental.org/esp/agua/pgn/

imagem de Valéria Carneiro da Silva

Parabenizar!!!

Parabéns Adauto gostei muito, pois sabemos da grande importância da água para todos os seres vivos. E poderemos lançar um projeto: Quer Água...Plante Árvores!!!

Abçs,

Valéria

imagem de maria aparecida isidoro soares ribeiro

Gestão Democrática

A escola e suas relações com a comunidade, as demandas atuais, as atuações de estudantes, professores e funcionários em busca da construção coletiva de espaços e tempos escolares melhores para os processos educativos.

Discussões têm sido feitas em todo o país, e até mundialmente, buscando-se novas alternativas de propiciarmos uma educação de qualidade para todos. Leis têm sido redigidas como diretrizes para as mudanças necessárias, mas a implementação das discussões e anseios sociais e das diretrizes propostas não penetraram, ainda, de forma eficaz, clara e transformadora, na escola , como instituição social educativa. Para os professores não é suficiente apenas desenvolver saberes e competências dentro da sala de aula, é preciso que compreendam como e porque são tomadas certas decisões no sistema de ensino; quais relações de poder há nessas decisões,escola- comunidade e quais as implicações das decisões tomadas. Emerge, assim, um novo processo educativo, no qual a gestão escolar democrática participativa adquire dimensão articuladora, objetivando fazer da educação, tanto formal, quanto não formal, espaço de formação crítica. A gestão escolar democrática participativa é concebida como elemento de democratização da escola, auxiliando a compreensão da cultura da instituição escolar e seus processos e, a articulação das relações sociais, da qual fazem parte, os desafios concretos do contexto histórico. A construção do processo de gestão escolar democrática participativa implica repensar a lógica da organização e participação nas relações e dinâmica escolar, tendo como fundamento a discussão dos mecanismos de participação, as finalidades da escola, bem como, a definição de metas e a tomada de decisão consciente e coletiva. É, nesta perspectiva, muito útil aos objetivos da gestão escolar democrática participativa que, os professores, compreendam os processos de tomada de decisões, as demandas atuais dos sistemas educativos, percebendo que a escola não está isolada do sistema social, político e cultural; assim como compreender que, enquanto profissional da educação tem uma importante função a exercer: oportunizar meios para que a educação de qualidade torne-se uma realidade para todos.

imagem de Ivone Aparecida da Fonseca

Reflexão e Ação - Caderno III - Etapa II

Etapa II Caderno III- Reflexão e Ação p.41 - Artigo

Nome do projeto Degradação no Ambiente Escolar

Nome da escola: Escola Estadual “Ribeiro de Oliveira” e Escola Estadual “Expedicionário Geraldo Baêta”

Local : Entre Rios de Minas – MG.

Série: ENSINO MÉDIO.

Professores Envolvidos: Allan, Glaucy, José Roberto, Vilhena, Waldirene, William, Ivone, Maria José, Júlio.

DEGRADAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR
Observando-se o espaço escolar com muita degradação (pichações, destruições, vandalismo), por parte dos nossos alunos, o corpo docente em conjunto resolveu conscientizar os nossos alunos sobre a importância da preservação do patrimônio público e os “possíveis” efeitos nocivos para reparar esses danos tais como: uso de produtos químicos, a questão de acidentes, poluição visual, a noção de quantidade, entre outros.
Porém, para que possamos alcançar este objetivo, decidimos envolver um grupo de professores e alunos na elaboração de atividades e experimentos dentro das Ciências da Natureza para confirmar a importância de preservar o patrimônio público, em especial a nossa Escola e realizar experimentos e atividades que comprovem os efeitos da degradação na vida das pessoas.
Para tal pesquisa e experimento, os alunos utilizarão internet, máquinas fotográficas, celulares e outros aparelhos eletrônicos e inclusive o livro didático.
Portanto, a avaliação final será feita através da exposição de resultados dos experimentos e atividades propostos e compartilhado com a escola.

imagem de Janyedja Carvalho

Reflexão e Ação Etapa II Caderno III CIEP 310 -Barra do Piraí/RJ

Professores Cursistas: Isabella Ferreira Dias, Maiza Ramiro Rabello, Lidinalva Pereira da Silva, Fátima Adriana da S. Oliveira, Cheila da Silva Machado e Samdra Bilheiro da Silva

INTRODUÇÃO

As práticas ambientais escolares reproduzidas nas escolas, como exemplo a reciclagem de papel busca o desenvolvimento, percepção de problemas ambientais e diminuição de resíduos na comunidade escolar.
Nessa perspectiva o componente educacional deve ter a preocupação de informar e formar pessoas, observando o ambiente em que o aluno está inserido, percebendo suas dificuldades e sensibilizando uma atividade concreta na qual o sujeito se afirma no mundo. O sistema educacional ao desenvolver determinados projetos deve sempre buscar ações estratégicas para saber informar e conscientizar as pessoas das relações atuais de produção e consumo, bem como suas futuras implicações. Assim acredita-se que a Educação Ambiental deva permear o nosso fazer científico e acadêmico.
A mudança da percepção das práticas tradicionais ambientais escolares que desenvolvo em minhas atividades escolares se iniciou a partir do ingresso ao Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal de Educação do Rio de Janeiro, quando com embasamento teórico de bases científicas planejadas, tornei realidade os questionamentos e concepções da Educação Ambiental crítica reproduzida por um conjunto de trabalhos onde mergulhei num universo aberto, provocativo e acima de tudo reflexivo.
Este trabalho visa uma mudança de paradigmas observando as práticas desenvolvidas pelas escolas dando importância ao ensino público.
De acordo com Loureiro (2004) , para que haja uma mudança é necessário problematizar conceitos e que muitas vezes não são colocados nos processos efetivos da Educação Ambiental.
É importante destacar que as escolas de ensino fundamental em período curricular normal, em muitas vezes, tendem a utilizar quase todo o tempo preocupado em cumprir todo o conteúdo programático a utilizar-se das práticas extracurriculares. Foi extremamente importante buscar uma escola já envolvida com o tema Meio Ambiente.
A problemática apresentada no desenvolvimento de práticas ambientais tais como Reciclagem e Projetos Ambientais sempre possuem o mesmo discurso, na maioria das vezes não articulado ao entendimento do contexto do aluno, que não se define na sociedade político e social (Arendt, 1983) .
Este Centro Integrado de Educação Pública nº 310 que tem o nome da Profª Alice Aiex, homenageada pelo Diretor Ademar Soli Ferreira, natural da Espanha e intitulada cidadã barrense, era uma professora estimada no município e exemplo de educadora. A escola foi construída, visando a prioridade de atender a periferia que conta com os Bairros Quimica,
Coleta, Matadouro, Vila Helena, São Luis entre outros. A escola possui ensino fundamental e médio com 680 alunos. Tem por filosofia valorizar o educando assim como suas potencialidades, habilidades e bagagem cultural, permitindo-lhe alcançar uma aprendizagem significativa sempre em busca de novos conhecimentos para serem colocados em prática procurando atingir a qualidade do ensino tendo em vista a construção de conhecimentos significativos de procedimentos e da formação de atitudes e valores.
Por esta filosofia e pelas características da comunidade escolar desta escola, da qual sou educadora a 8 anos, escolhi como trabalho metodológico a estruturação social e política do Projeto existente na escola sobre Meio Ambiente iniciado em Setembro de 2007.
Como uma visão mais crítica da Educação Ambiental justificada pelo ingresso no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, pude observar o quanto é difícil desenvolver um trabalho amplo que envolva tais idéias e concepções acerca das questões ambientais. Percebo então que o fato de ter cursado essas disciplinas me deram a oportunidade de tornar minha atuação como educadora mais crítica e reflexiva sobre as questões sócio-ambientais e políticas que passaram a ser desenvolvida no projeto. De modo a acrescentar minha participação efetiva neste projeto.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Educação Ambiental da teoria a prática Lisboa e Kindel (2012) , possui diretrizes e estratégias, e diz que o conhecimento acerca da história é importante na determinação de atividades educacionais, na compreensão dos problemas e nos possíveis encaminhamentos de soluções, auxiliando a população na tomada de decisão no planejamento de atividades sociais, econômicas e culturais.
O professor segundo Fullan e Hargreaves (2003) promove mudanças, mas que seu reconhecimento é feito de forma equivocada e limitada. Hoje em dia, é necessária uma interação mais cuidadosa entre estratégias de desenvolvimento e as estratégias de aperfeiçoamento do professor para que haja realmente um processo de transformação da escola.
Como parte fundamental deste processo nós professores atuamos sem base teórica pois muitas vezes complexas necessitam de visões mais amplas sobre os elementos naturais que se entrelaçam.
A partir dos conhecimentos teóricos promovidos pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências do Instituto Federal de Educação, pude observar o quanto é difícil desenvolver um trabalho amplo que envolva tantas ideias e concepções a cerca de questões ambientais. Observando as atividades na Escola CIEP 310 Profª Alice Aiex no município de Barra do Piraí , entendendo sua complexidade me inseri neste projeto em Janeiro de 2007, como professor de Biologia assumindo a responsabilidade de transformá-lo. Desde então trabalhei intensamente no Projeto Recicla, promovendo a reciclagem de papel com cunho educativo, mas pouco decisivo na tomada de decisões da escola.
Hoje entendo que o fazer pedagógico, dentro e fora da escola deve ser acompanhado pela busca de processos ensino-aprendizagem, pois percebi através da conduta crítica dos professores na área de meio ambiente e dos autores por eles indicados, de um pensamento crítico e reflexivo em Educação Ambiental.
Enfatizando sempre que esse trabalho que foi desenvolvido pela escola, hoje possui princípios baseados nos Parâmetros Curriculares Nacionais e assinalam que:

a proposta de trabalhar questões de relevância social, na perspectiva transversal , aponta para o compromisso a ser partilhado por professores de todas as áreas, uma vez que é preciso enfrentar os constantes desafios de uma sociedade que se transforma e exige continuamente dos cidadãos a tomada de decisões em meio a uma complexidade social crescente (BRASIL, 1998, p.50)

Percebemos porém que as atividades desenvolvidas não se tinham uma perspectiva suficiente para uma educação que se pretenda crítica, capaz intervir no processo de transformação socioambiental em prol da superação da crise ambiental da atualidade (GUIMARÃES, 2004) .
No desenvolvimento das primeiras disciplinas de Formação Continuada em Pós-Graduação da Disciplina de Meio Ambiente e Educação do IFRJ do município de Volta Redonda constituímos bases sólidas teóricas e críticas sobre os trabalhos que vínhamos desenvolvendo em nossas escolas.
Segundo (GUIMARÃES, 2004) a visão ingênua, presa a armadilha paradigmática, tende a reprodução de práticas educativas consolidadas; sem visão e bases teóricas.Segundo ele os professores não percebem que os problemas ambientais manifestam um conflito os interesses privados e o bem coletivo, o que estabelece, por um referencial paradigmático, o mote da relação entre sociedade moderna e natureza, não questionam e não problematizam as causas profundas da crise ambiental.
O autor teve uma importância muito grande na quebra desses paradigmas, gerando o contexto de redução da atividade do educador ambiental, pois na verdade a reflexão sobre temas e conflitos globais nunca ocorria em minha própria prática.
O não conhecimento dessas bases históricas faz com nós professores de biologia sempre julgados como os donos do conhecimento em meio ambiente, sendo caracterizados muitas das vezes pelas escolas como detentores de responsabilidades infinitas para a Educação Ambiental dos alunos, sejamos cobrados destas atividades. Confirmo porém que, entendo atualmente que a Educação Ambiental não deve ser posta como algo de interesse somente para os professores de biologia e ciências, mas deve ser encarada como ecologia profunda que discute e reflete padrões de consumo, produção insustentáveis.
Por outro lado a comunidade atual onde está inserida a escola CIEP 310 Profª. ALice Aiex, a maioria dos alunos possuem celular com tecnologia Android que acessam internet e preferem o acesso ao celular do que debates teóricos em sala de aula. São extremamente consumistas e mesmo que vivam em uma comunidade da periferia. Com certeza comparando as palavras do autor, vejo um certo gosto para drogas e celulares de novas tecnologias.
Uma consequência desta visão segundo o autor é que perdemos muitas das fontes de apoio cultural que têm mantido as sociedades ao longo da história e enraizado suas cosmologias e seus padrões de vida social no contexto da capacidade finita da natureza e da vida humana (sob essa perspectiva, nossa visão atual do processo educacional é regressiva e disfuncional).
Todo projeto é importante, porém muitas vezes não gera a práxis que representada para LOUREIRO (2003), como uma atividade concreta na qual o sujeito se afirma no mundo, não de modo espontâneo mecânico ou repetitivo, mas de modo reflexivo, pelo autoquestionamento remetendo a teoria e prática.
Segundo o autor que foi base para o entendimento da problematização da prática realizada nesta escola,
Como exemplo de trabalho prático desenvolvido retrataremos, o Projeto Recicla do Município de Barra do Piraí do Colégio Brizolão 310 – Profª Alice Aiex do Diretor Ademar Soli Ferreira. Essa escola atua com 650 alunos, possuindo um laboratório de Reciclagem de Papel em suas dependências. A escola atende do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º Ano do Ensino Médio. Os professores de Biologia , Geografia, Ciências têm ajudado nas atividades escolares adotando prática de relações públicas e de projetos a fim de auxiliar os processos de construção do educando, permitindo a possibilidade de reescrever a história de vida de cada aluno e de cada educador.
Diante desta realidade, percebe-se a educação ambiental crítica como uma possibilidade de transformações. Na medida em que observamos a necessidade de um novo rumo para a sociedade onde esta nova realidade possa ser pautada nas rupturas dos atuais paradigmas dominantes. Na verdade a situação recorrente do cotidiano escolar proposta como estudo deste projeto é definido como uma Armadilha Paradigmática de acordo com Guimarães em seu livro sobre a formação docente na atualidade (2004).
Existe segundo o autor uma visão ingênua presa a Armadilha Paradigmática que ocorre do exemplo de uma educação comportamentalista em que na atualidade se ensina, se sensibiliza, porém há uma crise ambiental muito maior e devastadora no mundo moderno.
Para que o Projeto Recicla desenvolvido pela Escola seja realmente uma idéia ecológica ambiental será necessário transformá-la numa prática social que precisa pensar os indivíduos não somente organismos em suas relações com o planeta e sim problematizá-las no sentido de uma formulação simplesmente dialética (GADOTTI, 2003).
MEDODOLOGIA

A metodologia a ser trabalhada para que se tenha modificações nas ações do Projeto já instituído pela escola, será o método de pesquisa-ação, onde será feito pela pesquisadora observações dos trabalhos dos alunos de forma não repetida ou ocasional. De acordo com TRIPP (2005) , este processo melhora a prática, e contudo fornece recursos para compreender as situações, planejar melhorias eficazes e explicar melhor os resultados.
Na pesquisação também poderemos tratar o assunto “Mudança da percepção da atividade doente” refletindo a necessidade de Formação Continuada do Professor do Ensino Médio, que foi a base e estrutura para esta pesquisa.
Como base nos eixos da educação crítica para Formação de Professores, trataremos e compararemos os estudos escolares e para a formação do educador do ensino médio e as práticas realizadas pela escola.
Definimos a estratégia de problematização como ponto de partida para o inicio das atividades.
A Problematização é definida por Loureiro (2004) como um dos fatores mais importantes para se chegar a uma Educação Ambiental Crítica e Reflexiva.
Nesta etapa é necessário um debate teórico denso e aprofundado até que um diálogo produza novas sínteses teórico-práticas com as turmas 3001 e 3003 do CIEP 310 Profª Alice Aiex , com em torno de 70 alunos de 17 a 19 anos.
Neste momento o pesquisador deverá através de observação analisar as contradições que se estabelecem entre os alunos e propor uma discussão sobre natureza na perspectiva humana com base teórica com estudos de MORIN (2003).
A segunda estratégia é conhecer o ambiente em que a escola está situada onde se pretende um diálogo com a população e esta estratégia propõe o Detalhamento Crítico de Algumas categorias conceituais de acordo com a Educação Ambiental Crítica proposta por Loureiro (2004).
Observar as condições de consumo da comunidade e dos alunos.
Trabalhar junto com os alunos na Prática Ambiental escolhida pela Escola, obsevando os resultados de trabalho em equipe realizados pelas turmas 3001 e 3003 que se iniciou em Fevereiro de 2014 que corresponde as etapas de recolhimento do papel, preparo e suspenção de polpa de papel e criação de telas de papel reciclado.
Promover questionário final das atividades que corresponderá a análise qualitativa das ações promovidas pelas escolas. Onde cada etapa por meio da pesquisação o autor do projeto poderá modificá-lo de acordo com suas observações e análises.
Para a autoavaliação do pesquisador os eixos propostos para a avaliação do pesquisador será quanto a condição existencial, quanto ao entendimento do que é educar, quanto a finalidade do processo educativo ambiental.
Esta metodologia será de avaliação do processo de trabalho dos alunos a esta prática instituída pelo professor e também será de avaliação dos eixos propostos por Loureiro (2004) ao professor que se permite o conhecimento da Educação Ambiental Crítica. Fato este que o pesquisador se permitiu ao ingressar no Curso de Pós- Graduação em Ciências Naturais e Matemática do IFRJ.
Como instrumento de sua pesquisa deverá realizar formulário através da ferramenta Google Drive que deve ser respondido durante as atividades do Projeto, questões referentes ao Projeto os procedimentos as amostras obtidas e a percepção da comunidade.
Nesta fase o pesquisador deverá juntamente com a escola comprovar ou refutar hipóteses permeadas, sobre as prática ambiental praticada pela Escola, visando melhorias nas proposta para uma Educação Ambiental Crítica e Reflexiva.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espera-se obter com esta metodologia de pesquisação sobre a prática de um Projeto ambiental da Escola CIEP 310 Profª Alice Aiex, a verificação da problemática que implica em uma falta de conhecimento na formação do professor referente a reflexão ambiental.
Observar mais de perto os indicadores de práticas ambientais com possíveis mudanças no âmbito geral do projeto político e pedagógico da escola.
Acreditamos que sejam corrigidos aspectos imprescindíveis no diálogo entre sociedade e estruturas que compõe seus representantes, considerando aspectos políticos e sociais da comunidade.
Com os resultados avaliados dos questionários esperamos facilitar o diagnóstico qualitativo dos alunos e usá-los como forma de sensibilização dos Diretores da Escola e da Comunidade Escolar.
REFERENCIAS
LOUREIRO, C. F. B. Trajetória dos Fundamentos da Educação Ambiental . São Paulo: Cortez, 2004.
LOUREIRO, C. F. B. O movimento ambientalista e o pensamento e o pensamento crítico: uma abordagem política. Rio de Janeiro: Quartel, 2003
ARENDT, H. A condição humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense,1983.
GRÜN,M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus, 1996.
GADOTTI, M. Caminhos da ecopedagogia. In:
BOURDEAU, P. Contrafogos 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2003.
CANDOTTI, E., Ciência na Educação Popular. Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência, 2002.
SALLES, F., MARIA, L. Adolescência, Escola e Cotidiano. Ed. UNIMEP, São Paulo, 1998.
HELLER, A. O cotidiano e a história. 6. Ed. Curitiba: Ed. Da UFRP, 1998.
LISBOA, C. P.; KINDEL, E. A. I. Educação Ambiental: da teoria a prática. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2012
FULLAN, M.; HARGREAVES, A. A escola como organização aprendente: buscando uma educação de qualidade. São Paulo: Ed. Artmed, 2003
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para as ciências do ensino médio: uma análise a partir da visão de seus elaboradores. IENCI – Investigações em Ensino de Ciências. Vol. 13, nº 3, pp. 257-274, 2008. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/ ienci/artigos/Artigo_ID195/v13_n3_a2008.pdf. Acesso em 19/10/014

imagem de Lucimar Medeiros Machado

Por um Santa Tereza sustentável

Belford Roxo, março de 2015.

Por um Santa Tereza sustentável.

A comunidade escolar do Colégio Estadual Santa Tereza, desenvolverá no trimestre março, abril e maio do ano corrente, o projeto pedagógico, interdisciplinar, denominado “Sustentabilidade”. O projeto será conduzido pela equipe de Ciências e Tecnologia (Ciências, Biologia, Física, Química e Matemática), mas envolverá todas as outras áreas da escola. Tal medida visa a interdisciplinaridade e a integração da comunidade escolar.
O projeto tem como objetivo geral o trabalho com questões ambientais atuais, relacionadas aos recursos naturais: água, eletricidade, reciclagem, descartes conscientes do lixo e os impactos ambientais. Além de abordar questões pedagógicas ligadas às várias áreas de conhecimento, o projeto está de sincronia com a atual conjuntura, onde a ideia da necessidade de uma vida sustentável é a meta a ser desenvolvida e multiplicada. Tal ideia passa pela necessidade do ser humano aprender a utilizar os recursos naturais disponíveis sem destruir o meio ambiente.
O desenvolvimento de atividades desse porte é uma rotina dessa comunidade escolar e com o projeto “Sustentabilidade” não seria diferente: foi desenvolvido não apenas para cumprir um currículo, mas principalmente para contribuir para a construção de cidadãos conscientes de sua responsabilidade social e participativos em sua comunidade. Independente dos recursos naturais serem renováveis ou não, o lema é consumir com responsabilidade, dizendo não ao desperdício, à poluição ao desgaste, etc.
O tema é de clara relevância social, ainda mais no momento em que vivemos uma crise hídrica até mesmo na Região Sudeste, o que não é habitual nessa região. Percebemos que isso é resultado do desiquilíbrio ambiental promovido pelo homem. Isso só mudará quando houver um real comprometimento com a preservação do meio ambiente.
O projeto contará com a participação de toda a comunidade escolar, será desenvolvido através de atividades relacionadas ao assunto como, por exemplo: estudo dirigido, confecção de murais ilustrativos, jornais informativos, entrevistas, cartazes, etc. Tudo visando à divulgação e a socialização do conhecimento construído. A culminância será em uma feira que exporá os materiais confeccionados pelos alunos. Na oportunidade, escola receberá a visita de um especialista no assunto que será convidado a palestrar para os presentes. O projeto está no caminho do sucesso.