Sobre o EMdiálogo

 

Quem Somos?

O EMdiálogo é um portal criado para estimular o diálogo, articular parcerias e socializar conhecimentos e experiências que contribuam para a melhoria do ensino médio público. Como o nome já diz, este espaço tem como objetivo potencializar o diálogo de forma horizontal e transparente entre estudantes, professores, pesquisadores, comunidade escolar e demais interessados em contribuir para a construção de um ensino médio inclusivo e de qualidade.

O portal é formado por comunidades temáticas, onde seus colaboradores publicam textos, fotos, vídeos ou áudios que contribuem para que possamos conhecer cada vez mais as experiências positivas e os desafios colocados para a constante melhoria desta etapa do ensino. Estas publicações são apenas o primeiro passo para o grande diálogo que continua com a participação dos usuários no espaço dos comentários e na repercussão das discussões nas redes sociais.

Na sessão Biblioteca você encontra uma coleção de textos publicados que são importantes referências para quem deseja continuar aprofundando o conhecimento sobre o Ensino Médio e temas relativos à juventude. Lá você pode buscar o que você procura a partir do índice de temas, do tipo de documento ou pelo próprio formulário de busca.

Se você preferir, pode ainda navegar por todos os vídeos e áudios publicados nas comunidades EMdiálogo, é só clicar nos títulos Vídeo ou Áudio do menu superior do portal.

 

Como Participar?

A participação dos usuários é a chave para que o EMdiálogo possa alcançar seu objetivo de ser um espaço de desenvolvimento colaborativo do conhecimento, onde pessoas de todo o Brasil possam contribuir com suas opiniões, suas experiências pessoais e relatos de propostas educativas inovadoras no ensino médio. Existem atualmente três formas de participar do EMdiálogo:

Visitante

Como visitante você pode ler o que é publicado nas Comunidades EMdiálogo e conhecer tudo o que tem sido debatido aqui no portal, além de poder postar o conteúdo do site na redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, ajudando assim a ampliar o diálogo pela web.

Usuário cadastrado

Você pode também criar um perfil no portal e fazer parte da rede EMdiálogo, contribuindo através de comentários nas postagens. Além disso, todo usuário cadastrado no portal pode inscrever-se nas comunidade em que deseja contribuir com novas postagens, tornando-se assim, um colaborador daquela comunidade. 

Colaborador

O usuário inscrito pode se tornar um colaborador de uma comunidade, podendo assim postar novos textos, vídeos ou áudios na comunidade em que esteja inscrito. É possível também sugerir uma nova comunidade, caso queira contribuir com um tema que ache importante para o diálogo com o Ensino Médio e que ainda não esteja sendo debatido no EMdiálogo. Para saber como sugerir uma comunidade clique aqui.

 

Cadastre-se no portal e participe do diálogo para a melhoria da qualidade do ensino médio no Brasil!

 

Histórico do EMdiálogo

O Portal Ensino Médio EMdiálogo é umas das três ações do Projeto Diálogos com o Ensino Médio, uma parceria do Observatório da Juventude da UFMG e do Observatório Jovem da UFF com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. O projeto Diálogos com o Ensino Médio constitui-se de três grandes ações que têm o objetivo de fomentar a interlocução entre os sujeitos diretamente envolvidos com o ensino médio (jovens alunos, professores, colaboradores etc), bem como a produção de conhecimento sobre este nível de ensino. Tais ações são:

1) Realização de um Curso de atualização “Juventude brasileira e Ensino Médio Inovador”, destinado aos profissionais das escolas públicas de ensino médio que desenvolvem atividades como articuladores de currículo do Programa Ensino Médio Inovador em diferentes estados e municípios brasileiros;

2)  Continuidade das atividades do Portal Ensino Médio EMdiálogo iniciadas no ano de 2009.

3) Elaboração e publicação de um livro temático por rede de pesquisadores sobre Juventude e Ensino Médio, que se destina aos/as professores/as das escolas de Ensino Médio no Brasil.

Em 2012, o Observatório Jovem da UFF e o Observatório da Juventude da UFMG ampliaram a rede de parceiros com mais quatro universidades públicas federais que manterão equipes de bolsistas (PROINFO) para a interlocução com escolas de suas respectivas regiões e animação das comunidades do portal. As novas universidades na rede EMdiálogo são: UFC, UFPA, UnB e UFSM.

No ano de 2013 a Rede de Universidades parceiras do Portal EMdiálogo se ampliou, tornando possível a extensão das ações do Projeto para diversas cidades brasileiras, onde atuam as Universidades envolvidas, através dos grupos de pesquisa e extensão responsáveis pelo Projeto em âmbito local. Fazem parte desta rede, hoje, as seguintes universidades: UFF, UFMG e UFSCar - Campus Sorocaba (região sudeste); UFC (região nordeste); UnB e UFG - Campus Catalão (região centro-oeste); UFAM e UFPA (região norte); UFPR e UFSM (região Sul).

A coordenação técnico-administrativa do Portal é feita em co-gestão entre os observatórios da UFF e da UFMG. A hospedagem é feita pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFF e a coordenação geral do Portal é feita pelo Observatório Jovem da UFF.

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imagem de ELAINE NEVES VALENÇA

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

REGISTRO DA ATIVIDADE DE ESTUDO REALIZADA:

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
Este trabalho tem como objetivo esclarecer ao aluno do 3°Ano do Ensino Médio a responsabilidade que cada um de nós, enquanto cidadãos no exercício da cidadania e valorização desse direito, tem um compromisso de controlar os gastos desordenados da utilização da luz elétrica em suas residências e pela sociedade no Estado do Rio de Janeiro, e conseqüentemente em todo âmbito nacional, gerando um custo altíssimo as suas próprias finanças e a outros setores que formam a sociedade deste estado e desta nação. Com isso, há a necessidade de serem pensadas novas formas de promoção de garantia do uso da energia elétrica ocasionando a construção de novas usinas hidrelétricas.
Esse assunto foi trabalhado, com os alunos da turma 3002, nas aulas de Física, desde o dia 05 de março até o dia 25 de março deste ano de 2015, com aulas expositivas, exercícios resolvidos em aula e exercício propostos aos alunos, e também a pesquisa de contas de energia elétrica, observando o consumo em KWh de energia elétrica e o valor a ser pago, conforme a tarifa apresentada pela fornecedora da energia elétrica nesta cidade. Neste município, assim como em outros do Estado do Rio a fornecedora de energia elétrica é a LIGHIT, porém há municípios em que a fornecedora de energia elétrica é a AMPLA, neste estado brasileiro.
Este assunto não encontrasse esgotado, tendo em vista que não é um assunto só referente a este município, nem só a este estado brasileiro, mas é de alta relevância no âmbito mundial. Pensamos que, o consumo de energia elétrica no Estado do Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo, requer ações mais reflexivas e efetivas no modo de utilização dos recursos que são utilizados para a produção da energia elétrica sem que se prejudiquem os recursos hídricos existentes na natureza, fonte essa não renovável por mãos humanas.
Houve, durante o trabalho proposto e realizado pelo professor e com os alunos, uma conscientização de que é possível, ainda que seja um trabalho de “formiguinhas”, haver um consumo de energia elétrica mais consciente e sem desperdício.

Foi realizado com os alunos análise de um modelo de conta de luz da operadora LIGHT, onde o aluno pode observar o consumo de energia elétrica no período do mês da referida conta e o valor a ser pago pelo consumidor, nesse período. Como há um desperdício de 15% no consumo de energia , acarretando um acréscimo no valor a ser pago, o aluno realizou cálculos descontando os 15% do desperdício, verificando que com um controle do gasto de energia elétrica, é possível controlar o consumo de energia elétrica e por isso, haver uma redução da despesa com a conta de luz. Não trabalhamos esse valor final a ser pago na conta de luz, com as taxas por atrasos e débitos que possam existir. Os cálculos foram efetuados em cima do KWh e diferentes valores para as tarifas, em reais.

imagem de Juceli Fatima Ramos de Goés

Artigo

Nome da escola: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO FAXINALZINHO Local : FAXINALZINHO
Série: ENSINO MÉDIO Politecnico Número de alunos: 96 ALUNOS
Professores envolvidos: ADRIANA CRISTINA GROTH, ALINE MOREIRA DE ANDRADE, CARLA DIANA DAPPER DOS SANTOS, CLAUDETE MARIA SUBTIL, CLAUDETE TERESINHA GROTH, EODETE GENY SOBIERAJ, ELAINE BALDIN, ELIZANDRA LORENZON PEREIRA, GRACIANI CAGOL, LILIANE KARLA PADILHA, LUCIANA BONAFIN, CLECIO MUSSI LARA.
PENSAMENTOS MATEMÁTICOS
Após a leitura e discussões do Caderno V- Matemática, transportando para nossa realidade diante dos conteúdos trabalhados e pensamentos matemáticos envolvidos.
Percebe que os pensamentos matemáticos, geométrico espacial, lógico-dedutivo, indutivo, não- determinísticos ambos são freqüentes nas áreas de matemática e também nas demais áreas, como segue.
Análise das atividades realizadas pelos alunos:
• Geometria Plana e Espacial (geométrico-espacial);
• Matemática financeira (raciocínio lógico-dedutivo e pensamento indutivo);
• Geometria Analítica (lógico-dedutivo);
• Binômio de Newton (lógico-dedutivo):
• Análise combinatória (não-determinístico);
• Probabilidade e estatística (não-determinístico);
Pensamentos mais freqüentes em cada área:
• Área das Ciências Humanas: Pensamento indutivo;
Geométrico-espacial;
Não-determinístico;
• Área das Ciências Naturais: Pensamento indutivo;
Raciocínio lógico-dedutivo;
Geométrico-espacial;
Não- determinístico;
• Área das Linguagens: Pensamento-indutivo;
Geométrico-espacial;
Não-determinístico;
• Área da Matemática: Pensamento-indutivo;
Raciocínio lógico-dedutivo;
Geométrico-espacial;
Não- determinístico;
Para finalizar é necessário para aprendizagens significativas envolver os diversos conhecimentos de diferentes áreas, compreendendo os diferentes pensamentos, de forma integral, a fim de que os conteúdos sejam desenvolvidos e contextualizados, como por exemplo no estudo das funções, reside muito mais nas conexões com as situações que as originaram, no mero treinamento de propriedades para resolução de equações, como as que envolvem funções trigonométricas ou logarítmicas.
Dessa forma se constrói experiências que promovam o desenvolvimento dos diferentes modos de raciocínio da matemática, possibilitando aos estudantes, mobilizá-los em todas as áreas, adequando-se ao currículo essa forma de ensinar.

imagem de Juceli Fatima Ramos de Goés

Reflexão

Olá
Sou professora da rede publica municipal e estadual, no interior do estado do Rio Grande do Sul, já trabalho a 22 anos, atualmente não estou atuando em sala de aula, atuo na Coordenação Pedagógica,acompanhando as atividades e desafios diários.
Os desafios aparecem na articulação entre educação e trabalho nas classes sociais. Para os jovens mais abastados, a oportunidade de encontrar empregos que irão ajudar em sua formação é maior do que para os jovens mais pobres que se encontram, geralmente, em trabalhos mais precarizados, muitas vezes não relacionado com a sua área de estudos, não tornando a escola atrativa. Nossa realidade é que muitos alunos estão sem uma perspectiva, longe de um ideal, tornando-se um desafio para nós educadores conseguir com que prossigam os estudos. Este é o desafio que estudamos durante os estudos proporcionados pelos cadernos do Pacto, juntos discutimos e buscamos estratégias diversas, muitas já nos trazem resultados. Mas fica a certeza do comprometimento de cada educador com seu trabalho do dia a dia e este comprometimento da equipe para ter bons resultados.

imagem de Rita Seliney Nascimento Freitas Vieira

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: UMA QUESTÃO DE ESCOLHA

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
PROGRAMA PACTO PELO ENSINO MÉDIO
ESCOLA ESTADUAL EDSON OLIVEIRA

Orientador de estudos: Rita Seliney N. Freitas Vieira
Formador (a): Adilson Carvalho
Cursistas: Alessandra Júlia Araujo Porto Santos, Ana Paula Cruz Sena, Jaqueline Franklin de Santana, Ecionara Ramos Silva, Ivana Santos Rocha Aragão, Alys Alber Araujo Porto, Edna Moreira Café e Adriana Pacheco dos Santos.
PROFESSORES DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA: Ivana Santos Rocha e Adriana Pacheco dos Santos.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: UMA QUESTÃO DE ESCOLHA

RESUMO
Os hábitos alimentares é uma das questões mais relevantes e debatidas no mundo contemporâneo. A busca de uma saúde física e mental é a grande meta que todos procuram no momento atual, e a alimentação correta é a opção mais inteligente na busca de uma qualidade de vida equilibrada. É nesse propósito que pretende-se desenvolver no aluno hábitos saudáveis de alimentação, identificando os principais alimentos utilizados na merenda escolar e conhecendo a importância de cada grupo e os problemas de saúde causados por uma alimentação incorreta, e que os mesmos sejam multiplicadores nas suas residências e no âmbito escolar dos conhecimentos adquiridos com o trabalho desenvolvido.
Palavras chave: Alimentação, Nutrição e Qualidade de vida.

INTRODUÇÃO
No mundo contemporâneo é cada vez mais frequente o consumo de alimentos industrializados, com quantidades exageradas de sódio e gorduras, causando muitas doenças a uma grande parcela da população brasileira. Para amenizar e evitar as doenças crônicas causadas pela ingestão de alimentos inadequados,é necessário que desde cedo as crianças aprendam a ter uma alimentação correta, começando em casa e sendo ampliado os conhecimentos na escola.
Brasil ( 2007) recomenda que o desenvolvimento de hábitos saudáveis na alimentação das crianças depende principalmente da participação ativa da família, dos professores e da comunidade escolar para esse mesmo documento, uma alimentação saudável deve ser variada, balanceada, suficiente, acessível, colorida e segura.
Em décadas anteriores, a população mundial era muito menor do que é na atualidade, demandando poucos recursos naturais e também poucas áreas agricultáveis. Com o aumento populacional a demanda pela questão alimentar aumentou significativamente, levando o setor agrícola a triplicar as áreas cultivadas e a indústria ampliar a sua produção de alimentos.
Outra questão relevante foi os hábitos alimentares que mudaram drasticamente em relação as funções exercidas pelo ser humano em especial a inserção da mulher no mercado de trabalho.
Segundo Brasil (2007), há uma diferença entre os ternos alimentação e nutrição. Alimentação refere-se a disponibilidade e a produção de alimentos pela população e a capacidade de saciar a fome dos indivíduos. Já o termo nutrição refere-se a escolha de alimentos saudáveis, o preparo adequado, a preservação das características nutricionais e as condições de higiene em termos biológicos e sociais.

É nesse propósito que pretendemos trabalhar com os alunos do Ensino Médio, em relação a Merenda Escolar na área de Ciências da Natureza, com o objetivo de desenvolver no aluno hábitos saudáveis de alimentação, identificando os principais alimentos utilizados na merenda escolar e conhecendo a importância de cada grupo e os problemas de saúde causados por uma alimentação incorreta.
As disciplinas de Química, Física e Biologia serão relevantes no trabalho interdisciplinar que será realizado na II Unidade de 2015, onde serão abordados os conteúdos Alimentos e Funções Orgânicas, A Química e os Alimentos e a Química da Conservação dos Alimentos, em Química. Em Física serão trabalhados os conteúdos de Energia e Calor, abordando a importância dos alimentos na produção de energia para o corpo e as fontes de calorias nos diversos alimentos de origem animal e vegetal. Em Biologia serão trabalhados as funções da Água no Corpo Humano, dos Sais Minerais , dos Glicídios, dos Lipídios, das Proteínas e das Vitaminas e as doenças causadas pela falta e excesso dessas substâncias.

METODOLOGIA
A proposta será trabalhada através da interdisciplinaridade, onde as disciplinas citadas trabalharão em consonância, desenvolvendo as seguintes atividades: Exposição do conhecimento prévio do aluno sobre a importância de uma boa alimentação em casa e na escola; apresentação dos temas que serão trabalhados em cada disciplina; listagem dos alimentos mais consumidos pelos alunos; visitar a cantina da escola e listar os alimentos mais utilizados na merenda escolar; identificar os alimentos de origem animal e vegetal; listar os alimentos ricos em carboidratos, lipídios, glicídios e vitaminas; trabalhar rótulos de embalagens de alimentos e analisar a quantidade de sódio e gorduras;exibir os vídeos Amigos da Nutrição 1 e 2 onde ambos tratam da importância dos alimentos no desempenho das atividades físicas e mentais do corpo humano. Também será exibido o documentário Ilha das flores, onde será trabalhado a origem dos alimentos e o destino que os mesmos têm, o desperdício e as condições subumanas de pessoas que não tem o que comer; palestra com nutricionista sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada; Também será exibido o documentário Super Size Me – A Dieta do Palhaço, onde retrata a questão da alimentação industrializada, os fasts foods; exposição de receitas saudáveis preparadas pelos alunos.
RESULTADOS
O trabalho com o tema será relevante, pois com o mesmo espera-se que os alunos sejam multiplicadores de hábitos alimentares saudáveis tanto entre seus familiares quanto no espaço escolar com seus colegas de outras modalidades de ensino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho interdisciplinar na Área de Ciências da Natureza proporcionará aos alunos do Ensino Médio uma visão singular da questão alimentar e nutricional dentro e fora do espaço escolar e a importância que o mesmo terá na aquisição de hábitos saudáveis em busca de uma qualidade de vida física e mental.

REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Módulo 11 : Alimentação saudável e sustentável. / Eliane Said Dutra...[et al.]. – Brasília : Universidade de Brasília, 2007. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/alimet_saud.pdf.
Acesso em 27/02/2015

imagem de Eliana de Castro Neves Carvalho

Caderno 1 - Etapa II - Atividade 4

CADERNO 1 – ETAPA II – REFLEXÃO E AÇÃO - página 40
Professora :Eliana de Castro Neves Carvalho
ESCOLA ESTADUAL “JOSÉ SOARES DE ARAÚJO” - Itamogi - MG
Orientadora : Odinéia do Carmo Lemes Ferreira

DIVERSIDADE E PLURALIDADE – NOVOS DESAFIOS NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR

O professor é o gestor da sala de aula.
Suas ações devem ser planejadas e focadas na aprendizagem de seus alunos, mas a questão é que esta, não se consolida da mesma forma para todos. Os caminhos trilhados por cada discente são muito particulares e dependem de sua vivência, experiência, meio socioeconômico...
O grande desafio do professor é realizar um trabalho que consiga atender à diversidade de suas turmas.
A reunião do Conselho de Classe representa o momento propício para troca de informações e levantamento de problemas comuns que precisam ser levados em conta na organização do trabalho pedagógico.
O Conselho de Classe justamente por ser autônomo pode traçar estratégias e estabelecer metas a serem atingidas para uma posterior reavaliação na etapa seguinte.
Sempre surgem queixas sobre vários tipos de situações que atrapalham a aula e o andamento da escola, mas a solução só será possível se, deixando de lado as particularidades mudarmos status das “queixas” para “problemas”.
Problemas são mais abrangentes, verificados por todos e podem ser a mola propulsora da nova organização do trabalho pedagógico norteando ações que permeiem a diversidade.
Hoje em nossa escola o Conselho de Classe não tem produzido resultados satisfatórios por conta de práticas antiquadas de se ater a levantamento estatístico de notas. Sem dúvida as novas reflexões vêm contribuir para que se lance um novo olhar sobre a diversidade da escola e se busquem soluções para os problemas vivenciados por todos.
Em novas edições da reunião do Conselho de Classe precisamos mudar nossa forma de nos posicionar e elencar os problemas detectados, filtrando aqueles que são mais significativos e buscando a partir daí, sugestões e estudando as possibilidades e formas de enfrentamento das diversas situações que atrapalham o cotidiano escolar e representam entrave à aprendizagem.

imagem de Maristela Tognon de Mello

NABO FORRAGEIRO COMO MÉTODO BIOLÓGICO PARA DESCOMPACTAÇÃO DO SOL

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO MARQUÊS DE MARICÁ
VILA LANGARO/RS
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
REFLEXÃO E AÇÃO, p.41
ETAPA II, CADERNO III – CIÊNCIA DA NATUREZA
PROJETO : “NABO FORRAGEIRO COMO MÉTODO BIOLÓGICO PARA DESCOMPACTAÇÃO DO SOLO”.
CURSISTAS: Lilian Carla Posser e Maristela Tognon de Mello.
ORIENTADORA DE ESTUDOS: Bernardete Blum da Silva

JUSTIFICATIVA
A compactação do solo é apontada como um dos fatores limitantes da produtividade de grãos das culturas comerciais. Dessa forma, suscitou-se a ideia da realização de atividades pedagógicas que possam mobilizar e envolver os estudantes e comunidade escolar, na perspectiva de corrigir os efeitos causados pelo tráfego de máquinas agrícolas, no sistema de semeadura direta que podem provocar camadas compactadas no solo com o decorrer dos anos, sendo que os métodos mecânicos utilizados para descompactação do solo normalmente têm efeitos efêmeros. A utilização de plantas com raízes agressivas, como o nabo forrageiro, têm sido apontada como uma alternativa para a descompactação biológica do solo.

OBJETIVO GERAL
O objetivo do trabalho é avaliar o efeito do sistema radicular do nabo forrageiro na descompactação de solo compactado.

OBJETIVOS ESPECIFICOS
• Sensibilizar, previamente, a clientela escolar, acerca do projeto a ser vivenciado;
• Realizar leitura de textos que tragam informações sobre o tema abordado;
• Promover discussões com os alunos sobre o referido tema em estudo;
• Executar ações que possam evitar a compactação do solo;
• Dimensionar a quantidade de sementes por hectares de solo;
• Pesquisar e produzir textos, tabelas e gráficos para aperfeiçoar o conhecimento científico.

METODOLOGIA
Envolver a comunidade escolar acerca do projeto a ser experimentado, como forma de divulgação da finalidade nele proposta.

AÇÕES
• Selecionar materiais didáticos que serão utilizados;
• Registrar através de fotografia ou filmagem o problema detectado;
• Realizar debates para reflexão do problema detectado;
• Socializar os registros feitos no ambiente escolar.
• Implantar a cultura em três densidades de semeadura (7, 5; 15 e 22, 5 kg/ha de sementes) e três estados de compactação do solo: solo sem compactação (escarificado), solo sob semeadura direta sem tráfego de rodados e solo sob semeadura direta compactado por 8 passadas de rodados de trator.
• Efetuar a semeadura em linhas distanciadas em 20 cm;
• Quantificar a população de plantas, a área coberta pela cultura do nabo no decorrer do seu desenvolvimento, bem como a massa seca da parte aérea e do sistema radicular.

RECURSOS
Câmera fotográfica, projetor de imagens, cartolina, pinceis, canetas, cola, fita adesiva, sementes de nabo, penetrômetro digital, livros, artigos de revistas, internet, especialista em agronomia e outros.

AVALIAÇÃO
Para avaliar o efeito da cultura no processo de descompactação do solo serão retiradas amostras para determinar a sua densidade e efetuadas medidas de resistência do solo à penetração logo após a semeadura do nabo e, posteriormente, a cada 30 dias, utilizando-se um penetrômetro digital.
O aluno será feita avaliado através da realização e análise adequada das atividades propostas, bem como dos sinais de mudança, em relação aos hábitos anteriores, além de exposição dos trabalhos realizados durante a vivência do projeto.

imagem de jose trajano neves cardoso junior

reflexão e ação ciências da Natureza

Formação de Professores do Ensino Médio – PACTO
IDENTIFICAÇÃO:
DIREC/MUNICIPIO: 27/Seabra
UNIDADE ESCOLAR: Colégio Estadual Horácio de Matos
PLANEJAMENTO DE UMA UNIDADE DE ENSINO, ENVOLVENDO OS COMPONENTES CURRICULARES DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
Os conhecimentos de origem da Biologia, da Física e da Química são de relevante importância tanto para promover como para perceber e compreender os fenômenos naturais, portanto, faz-se necessário contextualizar os seus conceitos com a realidade social tendo como objetivo o conhecimento científico produzido historicamente de modo que este contribua com a formação integral do docente.
Porém, a maneira como é organizado o currículo na área das Ciências da Natureza realmente dificulta o diálogo entre si conforme foi citado no Caderno III e, nós professores apresentamos dificuldades também em fazer ligações entre os conteúdos das disciplinas, principalmente de Física com Química e Biologia, da mesma série, por exemplo, a 1a série.
Após a leitura e reflexão do Caderno a cima referido, achamos por bem trabalhar o tema “Alimentação Saudável” na I unidade. Usaremos como metodologia em Biologia dentre outros aspectos, índices de substâncias oferecidos em diversos alimentos, e a classificação de alimentos, inclusive a nova Pirâmide Alimentar que foi reformulada, visto que a obesidade tem sido um problema recorrente. Com a reformulação é proposto diminuição de calorias, alteração de tempo entre as refeições, inclusão de atividade física. Em Física problemas que envolvam a atividade física, com variáveis de distância e tempo de exercícios físicos, e em Química exposição dialogada do assunto e participação ativa dos alunos por meio da resolução dos exercícios propostos, análise a partir de dados experimentais e deduzir conceitos teóricos.
Os alunos colherão informações do cotidiano através de questionário. Depois, adicionarão os conceitos apresentados pelas Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química). Ao final, elaborarão uma campanha para esclarecer a população sobre a importância de uma alimentação equilibrada. A campanha poderá ser feita com cartazes, folhetos e outros recursos (palestra, frases de alerta, parodias, fotos, vídeos, etc). Convite para um profissional da área de saúde para ministrar palestras à comunidade escolar sobre esse tema.
Etapa / Série: ENSINO MÉDIO / 1ª SÉRIE
Conteúdos:
• A água e os sais minerais;
• Glicídios e Lipídios;
• Proteínas;
• Vitaminas;
• Substâncias inorgânicas;
• Ligações químicas;
• Unidades de Medidas ( capacidade; volume; tempo);
• Grandezas de Distância; Velocidade e Aceleração.
Expectativas de Aprendizagem:
• Analisar a realidade sobre os alimentos consumidos, identificando o valor nutricional;
• Identificar constituintes da matéria viva, como os lipídios, como exemplo;
• Verificar a importância dos alimentos como fonte de energia e de matéria para a constituição corporal;
• Comparar processos utilizados pelos seres vivos para obtenção de energia;
• Diferenciar reações químicas rápidas ou lentas, em situações do cotidiano;
• Relacionar o conteúdo de Ligações químicas com situações práticas;
• Reconhecer os materiais inorgânicos correspondentes a cerca de 95% das substâncias do planeta;
• Relacionar as unidades e grandezas físicas aos conteúdos das disciplinas de Biologia e Quimica tratados no tema “Alimentação Saudável”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SÉRGIO LINHARES; FERNANDO GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje I. São Paulo: Ática, 2013.
BENIGNO BARRETO; CLAUDIO XAVIER. Física aula por aula I. São Paulo: FTD, 2013.
WILDSON LUIZ PEREIRA DOS SANTOS; GERSON DE SOUZA MÓL (coords). Química cidadã I. São Paulo: AJS, 2013.

imagem de Dilcileia Anjos Santos

Pacto pelo Fortalecimento do E. Médio

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL CARLOS SOUTO -DIREC 19 – RIO DE CONTAS - BA
ÁREA: CIÊNCIAS DA NATUREZA -
Orientadora: Dilcileia Anjos Santos
Projeto Recóleo
Resumo
Em parceria com a Embasa e a comunidade Riocontense, o Colégio E. Carlos Souto está desenvolvendo o projeto Recóleo, cujo objetivo principal é conscientizar alunos e seus familiares (principalmente as donas de casa) quanto a necessidade da mudança de hábitos em relação ao descarte do óleo usado em suas casas, mostrando que a reciclagem do óleo vegetal é uma prática simples e acessível para toda a cidade, e que essa mudança de atitude contribuirá com a preservação dos nossos recursos naturais que consequentemente irar promover menos gastos, mais saúde e uma maior biodiversidade.
Introdução
Como na cidade de Rio de Contas algumas casas ainda não estão ligadas à rede de esgoto, este acaba sendo despejado no rio que atravessa uma praça do centro (espaço de lazer comum) e alguns quintais contribuindo com a poluição. Esse problema se agrava mais ainda quando as pessoas, por questões históricas culturais ou desconhecimento ou até mesmo por falta de consciência, descarta seus óleos vegetais usados diretamente nas pias.
Essa ação prejudica diretamente a saúde da água potável disponível para nós, além de prejudicar o solo, o ar e, consequentemente, a vida de animais e nossa. Nos leitos dos rios o óleo (por ser mais leve) cria uma fina camada sobre a superfície da água, oque dificulta a entrada da luz e a oxigenação, comprometendo o ecossistema e sua cadeia alimentar, causando a morte de peixes e plantas aquáticas. Diante de toda essa problemática o projeto RECÓLEO está voltado para combater o descarte indevido do óleo vegetal na ausência de um programa específico de tratamento de óleo na cidade pelo seu alto custo e carência de sensibilidade das autoridades e sociedade com o problema
Com esse projeto estamos colocando em prática o compromisso da comunidade escolar em vivenciar e reconstruir o currículo da escola com foco no tema Educação Ambiental, Educação Para a Saúde e Educação Fiscal. Destacando a importância de que esse projeto tem para toda a comunidade Riocontense, pois desperta a condição de cidadania, conscientiza para corresponsabilidade das ações coletivas, visando a qualidade de vida e fomenta a construção de valores sociais, tendo como foco a sustentabilidade socioambiental.
No que diz respeito a Educação Para a Saúde o projeto também será articulado em ações pedagógicas, tendo como foco a promoção à educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009) e à prevenção de doenças.
Em relação ao tema Educação Fiscal ( conjunto de ações educativas que visam mobilizar o cidadão para compreensão da função socioeconômica dos tributos e sua conversão em benefícios para a sociedade) o projeto Recóleo também visa fundamentar as ações educativas voltadas na promoção da cidadania e dos interesses coletivos, construindo valores e indivíduos socialmente responsáveis, voltado para a justiça fiscal e da Sustentabilidade da Democracia.

Metodologia
Esse projeto está sendo desenvolvido de forma interdisciplinar com a intenção de levar o alunado a percepção e compreensão dos fenômenos naturais, utilizando-se dos conhecimentos oriundos da Biologia, da Física e da Química. Nesse sentido, consideramos pertinente uma abordagem pautada na contextualização de seus conceitos com a realidade social, considerando o conhecimento científico produzido historicamente para que contribua com a formação integral de todos. O projeto acontecerá em etapas:
No momento inicial será feita uma reunião entre professores, funcionários, direção, líderes e vice líderes de classe com representantes da EMBASA para uma palestra sobre o problema do descarte do óleo nos esgotos. Também será firmado uma parceria com essa empresa e a secretaria de Meio Ambiente e criada a comissão para a coordenação do projeto.
O próximo passo é a criação de folders, cartazes e adesivos que será feitos pelos alunos e enviados para a Embasa que entrará com recursos para impressão.
A apresentação do projeto para toda a escola acontecerá no dia 22-10 nos 3 turnos. Essa mesma apresentação também será feita na reunião de pais e mestres. A divulgação para a comunidade local se dará através da distribuição de folders e cartazes na feira livre e em alguns pontos da cidade. Também será feita o contato com alguns comerciantes para divulgação e uma possível parceria.
Na sala de aula os professores irão trabalhar com leitura de texto e debates sobre o meio ambiente e nossas práticas para preservá-lo; alunos pesquisarão texto e imagens e assistirão vídeos sobre a água e o destino do óleo de cozinha, será proposta oficinas para a fabricação do sabão no laboratório de química para que os alunos tenha uma prévia do aproveitamento do óleo coletado.
Assim que for feito a divulgação e todas as parcerias forem feitas, os alunos irão distribuir 100 garrafas Pet para algumas pessoas da comunidade e comerciantes para que esses possam colocar o óleo utilizado. As pessoas serão orientadas a levar essas garrafas em pontos estratégicos que ficarão os galões maiores.
O material recolhido será encaminhado para uma empresa de reciclagem de óleo que fica em Vitória da Conquista. Esse óleo será utilizado na fabricação de sabão.
Considerações finais
Com esse trabalho a comunidade riocontense terá a possibilidade de dá um destino mais sustentável para o óleo vegetal utilizados em suas residências. Já numa abordagem pedagógica, torna possível que os alunos percebam que as relações entre ciência e cotidiano são ricas e necessárias do ponto de vista da participação ativa na sociedade, sobretudo ao contribuir na tomada de decisão e processos que terão impacto positivo na sua vida e de sua comunidade.
Referências Bibliográficas
Educação Ambiental: da teoria à prática. Cassiano Pamplona Lisboa e Eunice Aita I. Kindel. 1ª ed. 144 p.
Projeto Politico Pedagógico do Colégio E. Carlos Souto.
DCNEM. Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.

imagem de Marciano Rocha Ribeiro Filho

Pacto Ensino Médio

Direc 24
Escola: Colégio Estadual José Rocha – Igaporã-BA
Pacto Ensino Médio – Bahia
Formadora Regional: Tereza Cristina Bastos
Orientador de Estudo: Marciano Rocha Ribeiro Filho
Professores: Marcos Roberto da Silva – Biologia, Marcos Vinicius Gomes Ribeiro – Física, Marciano Rocha Ribeiro Filho – Química e Shirley Marise Fernandes Neves – Biologia.

Etapa II – Caderno III – Ciências da Natureza
Atividade Reflexão e Ação Pág. 41

PROBLEMAS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE IGAPORÃ (BAHIA): RECONHECER E BUSCAR SOLUÇÕES.

1 - Identificação

Tema Abordado: Poluição e Degradação Ambiental em suas diferentes formas: causas e consequências.

2 – Problematização

Diante dos sérios problemas ambientais que o planeta vem passando é importante que despertemos em nossos alunos o senso crítico de responsabilidade ambiental, tornando-os capazes de reconhecerem-se como agentes de transformação e, sobretudo, capazes de mudar atitudes para a melhoria da qualidade ambiental. Diante disto, é importante que trabalhemos temas relacionados à educação ambiental em nossas escolas, mas também que os resultados possam ultrapassar os muros dessas instituições e possam atingir a sociedade como um todo de modo a garantir uma maior eficiência na promoção da melhoria da qualidade ambiental.
Partindo do pressuposto da educação como premissa de transformação social, o atual projeto pretende trabalhar com alunos do ensino médio de modo a promover nestes um senso crítico de responsabilidade ambiental e social, buscando alternativas a partir dos problemas ambientais encontrados no município de Igaporã, nosso objeto de estudo. A partir de levantamentos e indicadores de degradação ambiental, buscaremos promover um ambiente de discussão e reflexão entre os alunos envolvidos de modo a torná-los agentes transformadores da realidade onde se encontram.
Assim o projeto irá despertar nos alunos envolvidos um sentimento de pertencimento ao ambiente onde eles estão inseridos, fazendo-os desenvolver mecanismos de proteção e defesa dos recursos naturais, utilizando de várias formas de pesquisa, onde professores e alunos possam interagir e buscar um constante processo de reflexão sob a perspectiva da CTS, levando ações que possam subsidiar temáticas do processo pedagógico baseado nos conhecimentos produzidos pela sociedade contemporânea, assim como formas de intercâmbio entre os conhecimentos e possibilidades que o desenvolvimento tecnológico pode oferecer para a melhoria na qualidade de vida da sociedade contemporânea.

3 – Organização do conhecimento
Biologia: A degradação vista sob a ótica de perda da biodiversidade, suas causas e consequências para a sociedade contemporânea e também para as gerações futuras. Relacionando o desmatamento à mudança climática e a desregularização do regime de chuvas no Brasil tendo como consequência a crise hídrica e energética da atualidade.
Física: Considerando a crise hídrica (como uma das causas da degradação ambiental) e, consequentemente, a crise energética, o aluno será motivado a pesquisar sobre as fontes de energia alternativa e ambientalmente sustentáveis, levando-o a descobrir e discorrer sobre a energia eólica. Sob a perspectiva da física o aluno estudará sobre os fenômenos físicos ocorridos nos geradores eólicos que perpassam pela geração de energia elétrica a partir de energia eólica, tais como a cinemática, transformação de energia, movimento circular uniforme, entre outros.
Química: as contribuições que a esta disciplina pode trazer são inúmeras, como exemplo podemos citar: a ocorrência das chuvas ácidas como consequência da poluição ambiental ocasionada pelas queimadas. Podemos também discutir sobre a deposição irregular de resíduos sólidos e suas consequências no meio ambiente, tais como a produção de substâncias tóxicas (chorume) que poluem o solo e lençóis freáticos intensificando ainda mais os problemas da poluição.

4- Aplicação do Conhecimento:

No desenvolver das ações, ao trabalhar com textos, seminários, discussões em grupo, mesas redondas, visitas in locu, pretendemos sensibilizar os educandos acerca dos principais problemas ambientais que existem no município de Igaporã, de modo a instrumentalizá-los e torná-los agentes ambientais e multiplicadores de informações e ações que visem à promoção de um ambiente ecologicamente equilibrado.
Alunos do ensino médio, professores de biologia, física e química e de outras áreas do conhecimento, convidarão agentes comunitários de saúde, funcionários do Colégio Estadual José Rocha e pais de alunos e depois pessoas da comunidade em geral para participar das ações com a finalidade de envolver cada vez mais um número de pessoas para que as ações ultrapassem os muros da escola e ganhe força envolvendo cada vez mais um número maior de pessoas.
A aplicação do conhecimento será dividida em ações:

AÇÃO A

Levantamento estatístico dos principais problemas ambientais encontrados no município de Igaporã, (sudoeste baiano), com relatos de alunos, pais e funcionários da escola. Além de contar com a participação dos agentes comunitários de saúde, que têm conhecimento amplo e profundo de tais problemas.
Estudos de caso in locu, com saídas e visitas de campo, como por exemplo: o aterro sanitário municipal, a nascente do Rio Salgado, as cerâmicas de produção de telhas e tijolos.
Levantar relatos de munícipes que falam sobre as transformações ocorridas nas paisagens naturais do município, como derrubada de florestas, extinção de animais e poluição ambiental, entre outros.

AÇÃO B
Trabalhar os conteúdos propostos com professores das disciplinas de biologia, física e química e outras como, por exemplo: geografia, história, matemática, filosofia e sociologia.
Os professores irão trabalhar de maneira transdisciplinar os conteúdos relacionados com as temáticas ambientais, através de textos, vídeos, slides, livros didáticos, mesas redondas, juris-simulados, entre outras estratégias metodológicas a fim de fazer com que os educandos percebam que a problemática ambiental perpassa por diversas áreas do conhecimento, e que todas elas têm suas contribuições para dar e, assim, viabilizar a construção de uma sociedade ecologicamente correta.

AÇÃO C
Através das estratégias abarcadas nas duas ações anteriores e também com a participação de diversos atores do processo educativo (pais, professores, funcionários, agentes comunitários de saúde).
Traçar metas e planos de ações que promovam a participação dos educandos em fóruns regionais, mesas redondas, seminários e outros momentos formativos do âmbito escolar, para que eles possam atravessar os muros da escola com os conhecimentos produzidos e construídos em seu interior e viabilizar a promoção de um ambiente de interação entre escola-comunidade, escola-universidade, escola-poder público. Possibilitando aos educandos alçar novos voos e assim, poder contribuir para a construção de um ambiente ecologicamente equilibrado.

5. Referências

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 2ª Ed. São Paulo, 1995.

SCARPA, Daniela Lopes, ET al. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno III: Ciências da Natureza / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2014.

imagem de Kesinewton A. Santos

ALIMENTO SAUDÁVEL

Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Etapa II – Caderno III
Ciências da Natureza

Unidade de Ensino: Colégio Edith Machado Boaventura

“ALIMENTO SAUDÁVEL”

Antônia Jaguaraci Silva Carneiro
Francisco Eugênio Nunes Leite
Kesinewton Alves dos Santos

“A Alimentação e a Nutrição constituem requisitos básicos para a Promoção e a Proteção à Saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de Crescimento e Desenvolvimento Humano com Qualidade de Vida e Cidadania.”
(Atributos Consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos).

Feira de Santana-Ba
Fev/2015

DESCRIÇÃO

Participantes: Estudantes do Ensino Fundamental II (9º ano) e do Ensino Médio. Este público foi escolhido considerando-se o diagnóstico da aprendizagem dos estudantes durante o ano de 2013, possibilitando o replanejamento de práticas pedagógicas como pré-requisito para conclusão do curso Atualização em Práticas Pedagógicas.
Eixo Específico: Área Ciências da Natureza.
Disciplinas: Física, Biologia e Química, onde as estratégias discutidas e desenvolvidas intermediaram a necessidade de se observar e integrar conhecimentos e aprendizagens necessários aos bons desempenhos nas avaliações educacionais, mas especialmente estimular a tomada de consciência sobre a alimentação saudável e por conseguinte a mudança de hábitos para melhor qualidade de vida.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

1ª Fase: I Unidade - Conscientização da Comunidade Escolar.
2ª Fase: II Unidade - Análise da composição bioquímica dos alimentos em um “Alimento Saudável”;
Construção dos modelos das funções orgânicas utilizando o PowerPoint.
3ª Fase: III e IV Unidades - Análise da segurança(informações de rotulagem) dos alimentos industrializados e não industrializados distribuídos na merenda escolar;
a) Construção de uma pirâmide alimentar considerando o tema “Alimento Saudável” e apresentação em PowerPoint.
b) Elaboração de um cardápio alimentar com duas receitas considerando o tema “Alimento Saudável” e apresentação em PowerPoint.
c) Culminância: - Feira da degustação das receitas apresentadas nos cardápios com votação dos melhores slides e apresentação de grupos culturais de acordo com as sugestões apresentadas pelos professores das demais disciplinas; - Exposição dos cadernos de receitas e dos cardápios criado pelos alunos.

JUSTIFICATIVA

A discussão desse relevante tema promoverá o desenvolvimento de uma consciência sobre a alimentação saudável, principalmente, porque reconhecemos que as novas gerações estão inseridas numa sociedade “fast food”, onde tudo precisa ser semi-pronto e que os hábitos de leitura de rótulos e a análise da composição alimentar dos vários produtos consumidos no dia-a-dia não ocorrem na sua eficácia. Diante desta situação, o referido trabalho irá promover uma reflexão sobre a ação dos maus hábitos na saúde e como isto irá afetar a qualidade de vida ao médio e longo prazo.

Uma das motivações para desenvolver o Miniprojeto Alimento Saudável é oferecer aos estudantes uma alimentação balanceada, seguindo as orientações nutricionais previstas na PNAN – Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, programar cardápios equilibrados que favoreçam a mudança dos hábitos alimentares, construídos com a participação da comunidade escolar, obedecendo às recomendações do Guia Alimentar da População Brasileira, do TACO - Tabela Brasileira de Composição Alimentar, respeitando os hábitos alimentares regionais, reconhecendo a importância da alimentação como identidade cultural, compreendendo que a alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e prevenção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania.

FUNDAMENTAÇÃO

Aproveitando a oportunidade de escrever e desenvolver um miniprojeto interdisciplinar como uma das atividades do Curso Pacto Nacional pelo Ensino Médio e a necessidade de trazer a discussão para a escola das recentes publicações do Ministério da Saúde sobre o tema como: O Guia Alimentar para a População Brasileira, a Tabela Brasileira de Composição Alimentar – TACO e a Portaria Interministerial 1010 de 05/2006, que Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. é que resolvemos inicialmente compor o Projeto Alimento Saudável, com as disciplinas Química, Física e Biologia.
A alta ingestão de alimentos industrializados e de valor nutricional reduzido, provenientes de casa ou das cantinas escolares, também merece destaque, ao considerar que tal consumo tem sido relacionado à obesidade, não somente quanto ao volume de alimentos, mas também à composição e à qualidade da dieta. As mudanças dos padrões alimentares, caracterizados pelo pouco consumo de frutas e hortaliças e pelo aumento no consumo de guloseimas (bolachas recheadas, salgadinhos, pipocas e doces), está relacionada com o aumento da adiposidade em crianças, adolescentes e jovens.
Para Gross & Cinelli, um dos fatores que prejudica o consumo da alimentação escolar é a permissão da venda de alimentos "competitivos", com valor nutricional mínimo, ricos em sódio e gordura saturada, vendidos em lanchonetes na própria escola ou em locais próximos. A facilidade de acesso por parte dos escolares a esses tipos de alimentos contribui para uma menor aceitação e adesão à alimentação escolar, podendo provocar desvios nutricionais que interferem no crescimento e no desenvolvimento.
De acordo com Ornelas, as preparações apresentadas em um cardápio devem, primeiramente, estar de acordo com as preferências do público ao qual se destina, além de conter uma harmonia, dada pela combinação correta dos alimentos, cores, sabores, consistência, o que exige sentido estético, buscando, sempre, suprir as necessidades nutricionais no organismo humano.

OBJETIVO GERAL

Compreender a importância de manter uma alimentação balanceada, estabelecendo processos de mudança na vida pessoal com o intuito de preservar a saúde, a partir da análise das propriedades químicas e biológicas necessárias para a identificação de um “alimento saudável” considerando-se as reflexões das diretrizes norteadoras do Plano Nacional de Alimentação e Nutrição.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Reconhecer a importância de se alimentar de forma saudável baseando-se numa dieta balanceada, composta por proteínas, lipídios e carboidratos analisando os enunciados das composições dos alimentos; Identificar e distinguir, através de modelos construídos pelos alunos, as funções orgânicas existentes nos lipídios, vitaminas, proteínas e açúcares, analisando a sua solubilidade em água, massa, entre outras.
• Identificar alimentos que apresentam grau de acidez elevado, podendo ocasionar desequilíbrio no suco gástrico presente no estômago demonstrando através da linguagem química, reações que possibilitem a observação da neutralização da acidez dos alimentos no estomago.
• Pesquisar sobre a segurança químico-física e biológica dos alimentos observando os prazos de validade dos alimentos e as necessidades de refrigeração.
• Identificar nos alimentos não industrializados a reposição das necessidades diárias de um indivíduo (massa/ Idade) utilizando as tabelas com as quantidades calorias dos alimentos para compor os cardápios relacionando-o com as características de uma pirâmide alimentar adequada para uma nutrição saudável;

MÉTODO

O desenvolvimento do Miniprojeto visa articular a participação de várias disciplinas, objetivando a conscientização da importância do tema e sua relação com as praticas pedagógicas através de três fases:

1ª Fase: Conscientização - Apresentação do miniprojeto através do PowerPoint aos gestores, articuladores de área funcionários responsáveis pela merenda escolar, líderes e vice-líderes;
2ª Fase: Construção de modelos das funções orgânicas proteínas, lipídios, carboidratos vitaminas e açúcares, e apresentação em PowerPoint. Análise da composição dos alimentos, através da observação de rótulos dos alimentos mais utilizados em casa e distribuídos na merenda escolar e analise da solubilidade em água, massa, entre outras.
3ªFase: Análise das propriedades e segurança dos alimentos industrializados e não industrializados mais utilizados em casa e distribuídos na merenda escolar, objetivando identificar a reposição das necessidades diárias de um indivíduo (massa/ idade) utilizando as tabelas com as quantidades de calorias dos alimentos para compor os cardápios relacionando com as características de uma pirâmide alimentar adequada para uma nutrição saudável.

a) Construção de uma pirâmide alimentar considerando o tema “Alimento Saudável” e apresentação em PowerPoint.
b) Elaboração de um cardápio alimentar com duas receitas considerando o tema “Alimento Saudável” e apresentação em PowerPoint.
c) Culminância: - -Feira de Saúde
Com aferição de pressão arterial, medida de glicêmica e avaliação de IMC com parceria da unidade de saúde da família do bairro, de acordo com o PSE(Programa Saúde na Escola de 12/2007) e degustação das receitas apresentadas nos cardápios com votação dos melhores slides e apresentação de grupos culturais de acordo com as sugestões apresentadas pelos professores das demais disciplinas; Exposição das pirâmides alimentares construídas pelos alunos;- Exposição dos cadernos de receitas e dos cardápios criado pelos alunos.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Internet, data show, textos xerocopiados, rótulos dos alimentos da merenda escolar, clips, papelão, panfletos, balança topométricas, tensiômetro, estetoscópio, fita de glicemia, glicosímetro.

ABRANGÊNCIA

A aplicação deste Miniprojeto envolve as disciplinas da Área de Ciências da Natureza, a saber:
• Química: Estabelecendo a relação entre alimentos saudáveis e a sua composição molecular, compreendendo os fundamentos químicos da vida e a composição química das células; Analisando o equilíbrio químico e o caráter acidobásico dos alimentos não industrializados através de experimentos envolvendo a acidez e basicidade dos mesmos. Diferenciar alimentos diet e light e interpretar os dados da tabela nutricional fornecida nas embalagens de alimentos. Relacionar os fatores que influenciam a velocidade das reações químicas com a conservação dos alimentos.
• Física: Estudando a condutibilidade elétrica e a termodinâmica dos alimentos industrializados; compreendendo as tabelas fornecidas nas embalagens de alimentos, bem como a relação de energia fornecida através dos mesmos. Fazer as mudanças de unidades de calor: kcal (quilocaloria) para kJ (quilojoule).
• Biologia: Estudando os microrganismos presentes em alimentos industrializados quando contaminados; compreendendo a composição e classificação dos alimentos de uma pirâmide alimentar; compreendendo a importância de aspectos relacionados com a leitura de rótulos e condições de armazenamento. Identificar as principais vitaminas nos alimentos.

Entretanto, reconhecemos a importância dos hábitos alimentares regionais, e da alimentação como identidade cultural e requisito básico para a promoção e prevenção da saúde. Daí a necessidade de sensibilizar o envolvimento de outras disciplinas possibilitando, a saber:

• Matemática: Calculando as calorias dos nutrientes presentes nos cardápios apresentados pelas equipes; construindo gráficos de pizza, linha e barra dos nutrientes presentes nos alimentos.
• História: Construindo a linha do tempo dos alimentos industrializados.
• Sociologia e Filosofia: Estabelecendo a relação da alimentação e nutrição como um direito social através da análise das políticas publica sobre alimentação.
• Português: Leitura e interpretação de textos com curiosidades sobre alimentação das regiões brasileiras, associando os conceitos de alimentação com aspectos culturais.
• Geografia: Relacionando os hábitos alimentares das cinco regiões brasileiras.
• Educação Física: Analisando as influências da alimentação inadequada para o organismo; Discutindo os dez passos para uma alimentação saudável e o IMC; explicando a importância e benefícios da atividade física relacionada à alimentação e qualidade de vida.
• Arte: Criando o desenho de uma pirâmide para ser executada em material resistente e preenchida com as embalagens dos alimentos.
• Inglês: Contribuindo na formação geral dos estudantes, possibilitando a leitura dos rótulos dos alimentos importados comprados nos supermercados.
• Informática: Desenvolvendo estratégias na elaboração de cadernos de receitas utilizando a internet como meio de pesquisa; utilizando o programa Microsoft Office para criar um caderno de receitas de fácil execução, saudável e de baixo custo.

AVALIAÇÃO

• A avaliação do aluno será processual envolvendo aspectos quantitativos e qualitativos através de ficha de acompanhamento e auto–avaliação, questões de raciocínio expostas na avaliação conclusiva da unidade;
• Desempenho dos alunos em mobilizar a comunidade escolar para a Feira de Saúde;
• Votação das melhores das receitas propostas nos cardápios;
• Votação de apresentações de grupos culturais de acordo com as sugestões apresentadas pelos professores das demais disciplinas.
• Criatividade e originalidade.

RESULTADOS ESPERADOS

Ao final do projeto espera-se que os alunos bem como toda comunidade escolar possam compreender a importância de ter uma alimentação saudável; despertar o gosto pelo aprendizado das ciências para suas vidas; melhoria da autoestima e do rendimento escolar e desenvolvam competências como: Aperfeiçoamento no convívio e na integração social dos participantes; aprofundamento das habilidades tecnológicas e científicas; diminuição da exposição dos participantes a riscos alimentares devido ao consumo de alimentos industrializados e de baixo poder nutritivo; diminuição da evasão escolar e conjectura de novos significados e valores essenciais para a saúde.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A adoção de um comportamento alimentar saudável pode ser apontada como importante medida de promoção da saúde. No dia 8 de maio de 2006 foi publicada a portaria interministerial de número 1010, com as diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas infantis, fundamentais e de níveis médio da rede estadual e privada em todo âmbito nacional. O conhecimento da composição dos alimentos consumidos no Brasil é fundamental para o alcance da segurança alimentar no país. Tabelas de composição de alimentos são pilares básicos para educação nutricional, controle da qualidade e segurança dos alimentos, avaliação e adequação da ingestão de nutrientes de indivíduos ou populações. Por meio delas, autoridades de saúde pública podem estabelecer metas nutricionais e guias alimentares que levem a uma dieta mais saudável. Dados sobre a composição de alimentos consumidos nas diferentes regiões do Brasil fornecem elementos básicos para ações de orientação nutricional baseada em princípios de desenvolvimento local e diversificação da alimentação, em contraposição à massificação de uma dieta monótona e desequilibrada
Para evitar decisões ou conclusões equivocadas, as tabelas de composição de alimentos precisam ser confiáveis, atualizadas e as mais completas possíveis, já que a situação da alimentação e nutrição no Brasil, País com características epidemiológicas e regionais bastante heterogêneas, coexistem problemas típicos de sociedades subdesenvolvidas e de Países desenvolvidos.

REFERÊNCIAS

ABREU, M. Alimentação escolar: combate à desnutrição e ao fracasso escolar ou direito da criança e ato pedagógico? 1995.

BRASIL. . Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de alimentação e nutrição. 2. ed. rev. Brasília: Editora SM, 2008. 48 p.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Alimentação escolar . Disponível em: < http: //www.fnde.gov.br >.

BRASIL. Conferência Nacional de Segurança Alimentar. Alimentação e educação
nutricional nas escolas e creches. Brasília, 2005 Disponível em:
< http://www.fomezero.gov.br/conferencia/Arquivos/Pdf/11-Alimentacao>Educacao.pdf >

GROSS, SM; CINNELI, B. Coordinated School Health Program and dietetics professionals:
partners in promoting healthful eating. J Am Diet Assoc. 2004.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Núcleo de Estudos e Pesquisas. Tabela brasileira de composição de alimentos, 2.ed. Campinas, 2006. 113p.

DECRETO Nº 6.286, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2007, que Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências.

imagem de ioná aragão

PROJETO SOBRE LIXO ESCOLAR

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO – GOVERNADOR MANGABEIRa – Ba –Direc 32
ÁREA; CIÊNCIAS DA NATUREZA
PROJETO: Lixo numa perspectiva interdisciplinar
Professora: Ioná Aragão
Público alvo : Estudantes do Ensino Médio
Período: Março,abril, Maio/2015( I unidade)
Introdução
O ser humano dispõe de uma variada maneira de perceber o que está em seu entorno,sendo muitas vezes seletivo, priorizando o que mais lhe convém nas diversas situações, e desencadeando comportamentos diversos.Consiste em um processo subjetivo, independe da idade, gênero e nível social. Segundo Noronha (2005)as pessoas diferem em sua percepção, pois a compreensão da experiência perceptiva é diferente de indivíduo para indivíduo no tempo e no espaço. A motivação pessoal, as emoções, os valores, os objetivos, os interesses, as expectativas e outros estados mentais influenciam o que as pessoas percebem. Macedo (2000) apud Noronha (2005) ressalta que a percepção inevitavelmente influencia o comportamento humano; mas, para manter um ambiente de qualidade, o comportamento precisa ser dirigido para atos específicos, como a colocação de papel em latas, ao invés de jogá-lo no chão. Ademais, os atos específicos precisam ter precedência sobre outras possíveis ações que reflitam uma hierarquia diferente de valores, como a poupança da energia pessoal necessária para andar até a lata de lixo. Os hábitos pessoais refletem as propriedades de valor de um individuo, e o tratamento com a consideração para com o ambiente requer ênfase nos valores ambientais. O colégio estadual José Bonifácio vivencia um problema ambiental advindo da geração e do descarte indevido do lixo, os corredores , o pátio e principalmente as salas, ficam impregnadas com canudinhos plásticos, embalagens de bala e pipocas. Para a resolução desse problema é necessário a participação de toda comunidade escolar, o que exigirá na passagem pelas três etapas seguintes: despertar a conscientização, criar atitudes que influenciem ações e ganhar a cooperação. Para isto será utilizado a metodologia interdisciplinar a fim de atingir os objetivos propostos. De acordo com os PCNs (2001) é preciso fazer considerações sobre o lixo como um importante arsenal de matéria a ser aproveitada, como composto orgânico ou reciclada e a produção de materiais não degradáveis.
A escola é uma organização com um sistema consciente ou inconsciente, de gestão ambiental, que consome recursos naturais, gera resíduos, estabelece relações com o seu meio e organiza o espaço. E tem como funções específicas a transmissão de conhecimento e formação de cidadãos atuantes na sociedade. Portanto compreende-se o convívio escolar como um dos espaços complementares para a o exercício de valores e atitudes. Considerando a escola como o convívio mais próximo do estudante, a aprendizagem de valores e atitudes se darão a partir do próprio cotidiano da vida escolar do estudante (PCNs 2001).
Objetivo Geral
Aperfeiçoar a percepção e comportamento dos estudantes do Colégio Estadual José Bonifácio diante do conhecimento, geração e descarte do lixo no ambiente escolar a partir de uma metodologia interdisciplinar.
Justificativa
Considerando a percepção e o comportamento dos estudantes a cerca do lixo, este projeto interdisciplinar tem como finalidade compartilhar informações que subsidiem a tomada de decisões, tanto do estudante como da comunidade escolar, conduzindo assim, à mudança de atitude em relação ao lixo. Sabe-se que as mudanças são salutares e necessárias. Mas quando se sabe o que mudar, porque mudar e como mudar. A educação com intuito de mudança é, portanto, uma busca constante do homem. Mas é imprescindível que essa busca não seja solitária, é preciso realizá-la em comunhão com os outros seres da natureza, pois o individualismo de cada consciência poderá levar a coisificação de todas as consciências. O diálogo entre os seres da natureza conduzirá a mudança da realidade, mas é preciso que o homem entenda que sendo ele um ser de transformações, então não poderá agir sozinho, será preciso integrá -se e interagir. Freire (1996) considera que o homem é um ser de relações e não de contato, pois ele não apenas está no mundo. E sua integração que é reflexiva, consequente, transcedente e temporal o enraíza. Se o homem não se integra, então ele fica desenraizado, destemporalizado, acomodado, ajustado.

Metodologia
Inicialmente haverá a divulgação do projeto, através de painéis provocativos sobre o tema lixo ( resíduos sólidos). A estratégia seguinte será a aplicação de questionário aos estudantes professores e funcionários de apoio, com finalidade de sondar a afetividade e o grau de comprometimento com a escola, sua percepção e comportamento em relação ao lixo. Em seguida será promovida uma palestra para toda a comunidade escolar com finalidade de abordar a relação do lixo com a qualidade de vida, a importância desta temática como atividade interdisciplinar, e levantamento de propostas.
Após o levantamento de ações a serem aplicadas durante todo o ano letivo para a comunidade escolar, durante uma unidade, a temática será desenvolvida paralelamente, de modo interdisciplinar com os estudantes.
MATEMÁTICA
Tema: Caracterização de resíduos
Objetivo:Pesquisar, analisar,comparar e questionar os tipos e as quantidades do lixo encontrado na escola
Metodologia: No período de cinco dias os resíduos serão acondicionados separadamente em sacos plásticos, nas seguintes categorias:banheiro, orgânico, varrição e seco (papel,plástico, vidro e metal).Durante este período os resíduos são pesados, diariamente, no pátio da escola. A partir dos dados obtidos, calcula-se em sala de aula a porcentagem e expõe o resultado em diferentes tipos de gráficos, e discute-se como minimizar.
LÍNGUA PORTUGUESA
Tema: Caracterização de resíduos
Objetivo:Discutir e refletir sobre consumir e descartar os resíduos
Metodologia: A partir dos resultados obtidos em Matemática, os estudantes serão orientados a construção de relatório no formato de textos científicos.
Farão leitura e discussão de textos que abordem a temática e incentivem a reflexão de como pode ser minimizado, do que é supérfluo, do ato de consumir e suas consequências e o destino final dos resíduos.
INGLÊS
Tema :Caracterização de resíduos
Objetivo: Traduzir resumo de texto científico
Metodologia: Elaborar abstrat do relatório produzido nas aulas de língua portuguesa. Construção de faixas com identificação, em inglês, do tipo dos resíduos a serem acondicionados nas lixeiras personalizadas.
ARTE
Tema :Caracterização de resíduos e Consequências do descarte indevido dos resíduos
Objetivo: Usar a arte como instrumento de sensibilização. Refletir sobre as consequências do descarte inadequado.
Metodologia: Após exibição do filme Tá Limpo,refletir e confeccionar com reaproveitamento de materiais os bonecos para o teatro de fantoches.
Confecção de lixeiras personalizadas,com identificação bilíngue, a partir do reaproveitamento de materiais
SOCIOLOGIA
Tema :Consumismo - o ter prevalecendo sobre o ser
Objetivo:Discutir a respeito da mudança de valores e atitudes, discutir cidadania e busca de melhora de vida
Tema : Construção de texto que será utilizado no teatro de fantoches, com a apresentação da temática a toda comunidade escolar.
BIOLOGIA
Tema : Acondicionamento de resíduos
Objetivo: Pesquisar e relacionar as doenças co o acondicionamento indevido.
Metodologia: Os estudantes usarão seus celulares e farão fotografias nos diferentes ambientes, que mostrem formas correta e incorreta de acondicionar os resíduos.
A partir das pesquisas de como acondicionar resíduos e de doenças advindas do lixo, farão exposição fotográfica para conscientização da comunidade.
QUÍMICA
Tema : Descarte e destino dos resíduos
Objetivo:Discutir sobre os impactos para o meio ambiente, proviniente do descarte indevido de matérias como pilha,plástico e o chorume.
Metodologia: Visitar o aterro sanitário e a fonte das cabeças
Incentivar os estudantes a reciclagem dos resíduos orgânicos através de composteiras doméstica.
HISTÓRIA
Tema : Catadores e coleta seletiva
Objetivo: Discutir sobre os aspectos sociais advindos dos resíduos sólidos
Metodologia: A partir da exibição do filme A ilha das flores, e da leitura do poema Os catadores de lixo, de Manoel Bandeira, refletir sobre os aspectos sociais envolvidos, entre eles: o papel dos catadores, a importância da coleta seletiva, o impacto social da atividade e a marginalização social dos envolvidos no processo.
GEOGRAFIA
Tema: O lixo no mundo
Objetivo:Pesquisar a relação entre o resíduos e o ser humano
Metodologia: Pesquisar nos diversos meios de comunicação, a relação do cidadão com os resíduos sólidos e sua abrangência no cotidiano mundial. Realizar a exposição de material através de murais.
Conclusão
Não é possível resolver os problemas dos resíduos sólidos, sendo visto isoladamente. Deve-se considerar a situação como um todo, analisando o trabalho, as dimensões afetivas, sociais e culturais.

Referências Bibliográficas
Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente e Saúde. Ministério de Educação. Secretária de Educação, 3ª edição,Brasília,2001.
Noronha,I.O. Percepção e Comportamento Sócio-ambiental. Disponível em :< www3.mg.senac.br/NR/rdonlyres/.../Inês.pdf>. Acesso em :< 20/02/2015>
Freire,P. Educação como prática de liberdade.22ªed.,Rio de Janeiro,Paz e Terra.1996.
Tá Limpo. Cristina Koening. S.I. Iser vídeo: campo 4,1992 (11min); color.Disponível em < www.youtube.com/watch?v=mVnX2ZGlo3k >. Acesso em : <20/02/2015>
Ilha das Flores. Documentário.Casa do Cinema de Porto Alegre. Dez 1988.Disp:< www.youtube.com/watch?v=Yy5l4Y5bVDY > Acesso em : < 20/02/2015>
Bandeira, Manoel. Poema os catadores de lixo . Disponível em :< https://literaturaemcontagotas.wordpress.com/2008/11/25/o-bicho-de-manue... >. Acesso em: <18/02/2015>

imagem de Ligia Maria Cerqueira Bacelar

PACTO PELO ENSINO MÉDIO - ATIVIDADE DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
DIREC 02 – FEIRA DE SANTANA
CENTRO DE ENSINO E CULTURA DR. EDUARDO FRÓES DA MOTTA
Área Do Conhecimento: Ciências da Natureza

Tema: A Água
Eixo temático: A água, usos da energia e suas fontes.

RESUMO
O tema Água é potencialmente rico e relevante, uma vez que sem esta não haveria a vida como nós conhecemos na Terra.
Na sala de aula poderá ser abordado a partir de diversas perspectivas: desde a sua origem e composição química, sua distribuição pelo planeta, o uso indiscriminado e as conseqüências da exploração desse recurso natural. É importante que os alunos saibam que qualquer alteração no seu ciclo irá afetar diretamente o homem e os demais seres vivos.
Por ser um tema multidisciplinar, pode ser trabalhado muito bem nas disciplinas da referida área. Essa é a proposta para o desenvolvimento dessa atividade do Pacto para o Fortalecimento do Ensino Médio em Química, Física e Biologia. Aplicação didática das ações aqui apresentadas, na 1ª série do ensino médio e distribuídas em 25 horas/aulas, ao longo de uma unidade do planejamento escolar.

PALAVRAS- CHAVE: Aprendizagem - Fontes de Energia - Água

1. INTRODUÇÃO: Os conteúdos produzidos correspondem a recortes do tema abordado, buscando integrá-los aos assuntos a serem estudados nas respectivas disciplinas da área de Ciências da Natureza e possibilitar aos alunos ampliar os temas explorados por meio de conhecimentos prévios, de experiências e das múltiplas leituras.
Logo, para uma compreensão mais ampla dos fenômenos, o estudante deve ser estimulado a vislumbrar o que está sendo ministrado em sala de aula, sempre com precedentes no seu dia-a-dia.
O PCNEM assim aborda a questão da interdisciplinaridade e contextualização (página 91):
“... O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de expectador passivo.”
Sendo assim, a Química é o ramo da ciência que estuda os materiais e suas transformações. O estudo da química em sala de aula deve ser feito de maneira empolgante para que os alunos percebam e compreendam que ela está ao nosso redor e, ao mesmo tempo, faz parte de nos mesmos. A Biologia é a ciência que estuda a diversidade dos organismos e suas complexas relações com o ambiente. Entretanto, impõe alguns desafios aos professores que a ensinam, os quais se vêem diante da necessidade de manter-se atualizados, para auxiliar os alunos na aquisição e na interpretação dos novos conhecimentos divulgados e a Física é a ciência que estuda os aspectos gerais da Natureza e seus fenômenos, tentando descrevê-los sob a forma de leis matemáticas. Ela estuda a matéria e energia, avaliando e analisando suas propriedades e conseqüências, o que inclui os fenômenos da luz, do calor e das forças que atuam sobre os corpos.
2. OBJETIVO: Proporcionar aos alunos uma grande diversidade de experiências, com participação ativa, para que possam ampliar a consciência sobre as questões relativas à água no meio ambiente, bem como assumir uma postura voltada à proteção e conservação da água e de energia.
3. METODOLOGIA: Serão realizadas atividades práticas através de experimentos nas três áreas fazendo um paralelo entre as mesmas. Os alunos desenvolverão as atividades práticas e serão avaliados de forma contínua, com resolução de exercícios práticos, desenvolvimento de relatórios descritivos de cada prática, bem como das discussões realizadas em sala de aula, e das atitudes durante a realização desse planejamento. Será avaliada a participação e o envolvimento do aluno, durante todo processo, além do seu desenvolvimento.
3.1. MÉTODOS: As atividades práticas realizadas durante todo o desenvolvimento do processo serão:

I – QUÍMICA

A) Atividade prática: A Eletrólise da Água
Utilizando materiais simples como opção para uso na sala de aula, é possível realizar este experimento.
A decomposição da água ocorre quando a ligação entre o hidrogênio e o oxigênio é quebrada. Na eletrólise, na decomposição da molécula utiliza-se uma substância condutora dentro da água (suco de limão, por exemplo) deixando-se passar uma corrente elétrica contínua por ela. Para isso, ligam-se dois pólos de uma pequena bateria nas extremidades de dois fios e coloca as pontas opostas na água preparada e os gases (H2) e (O2) se dissociam.

Exercício prático
1. (Fuvest-SP) Na eletrólise da água, obtém-se no eletrodo negativo um gás que apresenta a propriedade característica de:
a) turvar a água de cal.
b) ser esverdeado e irritante.
c) ser combustível.
d) ser imiscível com o ar.
e) ter densidade maior que a do ar.

2. O gás cloro pode ser obtido pela eletrólise da água do mar ou pela eletrólise ígnea do cloreto de sódio. Assinale a afirmativa correta com relação a esses dois processos.
a) Ambos liberam CA2 gasoso no cátodo.
b) Ambos envolvem transferência de 2 elétrons por mol de sódio.
c) Ambos liberam H2 no cátodo.
d) Ambos liberam Na metálico no cátodo.
e) Um libera H2 e outro Na metálico no cátodo.

3. O que ocorre nos eletrodos dentro do sistema?

4. Qual eletrodo (positivo ou negativo) gerou maior volume de gás?

5. A eletricidade gerada na bateria provém de uma reação química?

B) Atividade prática: Tensão Superficial dos Líquidos
A tensão superficial é um efeito físico que ocorre na superfície dos líquidos comportando-se como uma membrana elástica devido à força de atração que atua para os lados e para baixo entre as moléculas da superfície.
No experimento, em um recipiente com água, é colocada uma pequena agulha onde ela permanece sem afundar. Ao adicionar algumas gotas de detergente, a força de coesão entre as moléculas é reduzida permitindo que a agulha se desloque para o fundo do recipiente.
Vale ressaltar que essa propriedade da água permite que alguns insetos, mesmo sendo mais densos que a água, pousem e permaneçam sem afundar.

Exercício prático
1. Com base no experimento o que entendeu sobre tensão superficial? Quais os tipos de ligações existentes nos líquidos utilizados no experimento? Quais hipóteses para a formação de uma bolha de óleo entre álcool e água? Qual o tipo de mistura identificada?

II – BIOLOGIA

Distribuição da água no planeta

A Terra possui tanta água que recebeu o apelido de Planeta Água, desde a primeira vez que foi vista do espaço, pela predominância dessa substância na atmosfera (na forma gasosa), na superfície sob a forma de oceanos, águas interiores e subterrâneas (na forma líquida) e também nas calotas polares e cumes das montanhas (na forma sólida). Entretanto, a sua disponibilidade para os muitos usos é extremamente pequena.

A) Atividade prática: Acompanhando a evaporação da água e a chuva artificial.
Montar com os alunos, um sistema fechado e colocar no pátio da escola, na presença de luz e calor para que haja a evaporação da água e a conseqüente condensação do vapor d’ água.
A transformação dos estados físicos da água na natureza permite a observação do modo como os mananciais são reabastecidos, valorizando sua preservação.
Exercício prático. Pense e responda: O que aconteceu durante o experimento?
B) Atividade prática: Exibição de vídeos
- Exibição de vídeo: Aquífero Guarani
Aborda a grande reserva subterrânea de água doce, localizada em rochas da Bacia Sedimentar do Paraná, no sul da América do Sul, no subsolo dos países: Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil. Entretanto, a água dessa reserva já começou a ser explorada, inclusive para o turismo sem o devido cuidado com a poluição.
- Exibição de vídeo: Planeta Água
Trata-se de um documentário sobre preservação e uso consciente desse bem tão precioso assim como toda a problemática que envolve os tipos de poluição da água.
Ao se tratar de água poluída e contaminada, levanta-se a abordagem dos sérios problemas de saúde pública. Pois nesse caso, a água é o veículo de verminoses, doenças virais e bacterianas.
Os alunos deverão responder o relatório sobre o vídeo e socializá-los em roda de discussão sob a orientação do professor.
Relatório de acompanhamento do vídeo
CENTRO DE ENSINO E CULTURA DR. EDUARDO FRÓES DA MOTTA
ALUNO (A)_________________________________________________
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS___________________________________
DATA DA EXIBIÇÃO___/____/_____
Justificativa: Leitura de Imagens
Relatório:
1. Título do vídeo:______________________________________________
2. Gênero:
( ) Histórico ( ) Comédia ( ) Ficção ( ) Documentário ( ) Drama
3. Grau de entendimento:
( ) Fácil ( ) Razoável ( ) Difícil

4. Temas abordados
( ) Culturais ( ) Científicos ( ) Políticos ( ) Religiosos ( ) Outros
5. Síntese do filme:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6. Idéia ou mensagem central:
7. Cena de maior impacto. Justifique:
______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Contribuição do vídeo para o estudo da(s) disciplina(s):
______________________________________________________________________
9. Relacione as contribuições do vídeo para a sua formação:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10. Avaliação final:
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular
11. Comentários:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
C) Utilização de uma Chave Dicotômica: Identificação de doenças transmitidas através da água.
Atividade da Experimentoteca – CDCC/USP, desenvolvida a partir da utilização de uma chave dicotômica para identificação de doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e vermes e fichas com as características das doenças (agente causador, contaminação, sintomas e prevenção). São doenças muito comuns no Brasil e estão ligadas a fatores de ordem coletiva como: saneamento básico (água, esgoto e lixo), origem dos alimentos e também de ordem individual como higiene doméstica e pessoal.

III – FÍSICA - Energia
Atividade 1: Leitura e interpretação de texto
O termo Energia incorporou-se, em caráter definitivo, ao cotidiano das pessoas. Este é o reconhecimento de que o consumo de energia determina, e muito, o padrão de vida dos habitantes da Terra. Ter energia à disposição, sob as mais diversas formas, é uma condição necessária para o desenvolvimento econômico e social de um país. O homem utiliza energias de diferentes formas para realizar as mais diversas tarefas. Por exemplo, ele se beneficia da energia muscular animal para tracionar carroças e arados. Utiliza energia elétrica para uma infinidade de afazeres, além do uso na iluminação ambiental. Utiliza energia proveniente de combustível fóssil, o petróleo, para facilitar a sua locomoção. Além disso, usa energia química no seu organismo para manter as funções vitais; o alimento por ele ingerido proporciona uma reserva energética estrategicamente armazenada para que possa ser utilizada quando necessário. Hoje em dia, são também utilizadas energia eólica (vento), energia solar (por exemplo, em células solares) e energia nuclear em tratamentos médicos, diagnósticos, esterilização de material cirúrgico, para citar apenas parte do seu uso pacífico. Energia é, portanto, a mola propulsora do desenvolvimento, do progresso. Por isso, a relevância de programas de geração e conservação de energia. A busca por fontes alternativas de energia será perene
Exercício prático: Após a leitura e interpretação do texto, responda:
1. Por que a energia é importante para o desenvolvimento das atividades diárias na vida moderna?
2. Os pesquisadores buscam fontes de energia alternativas sustentáveis. Embora muitas delas sejam relevantes, nem todas são viáveis para serem utilizadas em nosso país. Por que isso acontece?
3. Em sua opinião, qual é a fonte de energia mais viável para o Brasil e por quê?

Texto 2: DESPERDÍCIO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
O consumo de energia elétrica aumenta a cada ano no Brasil e, grande parte do aumento, é decorrente do desperdício de energia. Por isso, o país precisa da nossa contribuição. O consumo residencial e comercial representa cerca de 42% do consumo total. Nas residências, houve um aumento do uso da eletricidade por incorporações de novos eletrodomésticos. Será que precisamos de todos eles, realmente?
Economizar energia, além de fazer bem ao bolso, também contribui para o adiamento da construção de novas hidrelétricas, que causam grandes impactos ambientais.
Combater o desperdício de energia elétrica não significa abrir mão do conforto. Podem-se aproveitar todos os benefícios que a energia oferece na medida certa, sem desperdiçar.
Quando o consumidor utiliza racionalmente a energia, ele está preservando os recursos naturais do país e, ao mesmo tempo, evitando problemas de abastecimento. Atitudes simples, mas inteligentes, que se utilizadas vão resultar, para o consumidor, numa redução significativa da conta de energia. Sempre que puder, evite usar aparelhos elétricos no horário de ponta do sistema elétrico, das 17 às 22 horas.
Exercício prático - Após a leitura do texto faça uma reflexão e responda as questões abaixo:
Sobre a necessidade de equipamentos elétricos. Quando o uso desse tipo de aparelho pode se transformar em desperdício?
A) Será que o consumo da eletricidade é maior nas famílias mais numerosas ou nas famílias que possuem mais aparelhos elétricos?
B) Há muita gente no mundo ou o consumo das pessoas é que está aumentando?

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
São grandes as dificuldades existentes no ensino das Ciências da Natureza e geralmente os alunos têm grande apatia por estas disciplinas que envolvem a área, por considerarem o conteúdo de difícil entendimento. Usar metodologias que despertem o interesse dos estudantes é de fundamental importância. O uso de recursos práticos para aulas do ensino das Ciências é uma proposta que serve para facilitar a assimilação dos conhecimentos, além de motivar o aluno para que as aulas práticas se tornem mais motivadas e atraentes. Portanto, os resultados esperados com a aplicação das atividades descritas e seus desdobramentos, trabalhando em conteúdos das disciplinas que formam a área do conhecimento de Ciências da Natureza, estão associados ao desenvolvimento da consciência crítica dos alunos. A abordagem didática permite o enfoque às CTS (Ciência – Tecnologia – Sociedade) visando promover mudanças de atitude e ações que contribuam para a economia de água e energia e evitar usos inadequados dos recursos naturais. Espera-se que ao término desse trabalho os alunos estejam conscientes da importância da água, que saibam utilizá-la sem desperdício e sem poluí-la, levando para seu meio social todos esses aprendizados, bem como o uso correto da energia e suas fontes.
REFERÊNCIAS:

ALTARUGIO, M. H.; DINIZ, M. L. O debate como estratégia em aulas de Química. Disponível em: (acessado em fevereiro/2015).

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC – Semtec, 1999. (acessado em fevereiro/2015).

. (acessado em fevereiro/2015).

< https://www.youtube.com/watch?v=-QFDgyFmeC4> (acessado em fevereiro/2015)

. (acessado em fevereiro/2015).

< http://planetseed.com.br>. (acessado em fevereiro/2015).

. (acessado em fevereiro/2015)

. (acessado em fevereiro/2015).

(acessado em fevereiro/2015)

SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; MOL, Gerson de Souza (Coords). Química Cidadã: materiais, substâncias, constituintes, química ambiental e suas implicações sociais. 1ª ed. v. 1. Ensino Médio. São Paulo: Nova Geração, 2010.

SOUSA, Sandra Inês de Mattia de; BARICCATTI, Reinaldo Aparecido. Utilização de reagentes do cotidiano no ensino das propriedades coligativas nas práticas de laboratório no ensino de química no ensino médio. Disponível em: (acessado em fevereiro/2015)

imagem de Laís Nogueira Andrade

Ação e Reflexão Ciências da Natureza - Fevereiro/2015 Pacto

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
COLÉGIO ESTADUAL ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO

FEVEREIRO PROGRAMA PACTO ENSINO MÉDIO BAHIA
Formação de Professores do Ensino Médio
ETAPA II – Caderno III - CIÊNCIAS DA NATUREZA

PROJETO INTERDISCIPLINAR
TEMA: Efeito Estufa
TÍTULO: “Transmissão de calor por irradiação e o efeito estufa”
PROBLEMA: De que forma a sociedade contribui para o agravamento do efeito estufa?

JUSTIFICATIVA
Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, resultante das atividades humanas que afetam, direta ou indiretamente, a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais (BRASIL, 1986).
Os ecossistemas têm incrível capacidade de regeneração e recuperação contra eventuais impactos esporádicos, descontínuos ou localizados, muitos dos quais provocados pela própria natureza. No entanto, a agressão causada pelo homem tem sido contínua, não dando chance nem tempo para a regeneração do meio ambiente.
Um dos maiores desafios do homem tem sido conciliar o desenvolvimento tecnológico com a preservação do meio ambiente, o que tem intensificado o processo de degradação ambiental, sendo de grande importância rediscutir o modelo de desenvolvimento, o padrão de consumo e o padrão tecnológico existentes no mundo atual, aliado a problemas ambientais que interferem de forma significativamente na qualidade de vida.
Diante disso, os professores de Ciências da Natureza, do Colégio Estadual Ernesto Carneiro preocupados com as questões relacionadas ao meio ambiente em que o aluno está inserido, tendo em vista a participação e a capacidade de estabelecer relações, interagindo, transformando e agindo no meio em que vive, se propôs a desenvolver o projeto interdisciplinar “Transmissão de calor por irradiação e o efeito estufa”, com vistas na responsabilidade ética e sustentabilidade ambiental.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver, acompanhar e assumir na escola atividades interdisciplinares de forma permanente, estimulando a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais, favorecendo a reflexão sobre a responsabilidade ética de cada indivíduo.

PÚBLICO ALVO: Alunos da 2ª série do Ensino Médio

COMPONENTES CURRICULARES: Biologia, Física, Química, Geografia, História e Artes.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:

• História e Geografia- Perceber as mudanças históricas e como a revolução industrial contribuiu para a intensificação do efeito estufa;
• História e Geografia- Conhecer quais os países que mais contribuem para intensificação do efeito estufa.
• Artes, Biologia e Química - Construir uma maquete de uma estufa de plantas, identificando os elementos indispensáveis para o seu bom funcionamento (terra fértil, água na quantidade correta, iluminação e telhado de vidro ou lona transparente)
• Física - Descrever o funcionamento do armazenamento de calor devido ao isolante térmico usado (vidro ou lona transparente) e a transmissão de calor por irradiação;
• Biologia - Descrever a importância da luz no processo da fotossíntese, tanto para a planta como para o homem, bem como a utilidade da estufa de plantas;
• Biologia, Física e Química - Comparar o funcionamento da estufa de plantas com o “efeito estufa” em forma de esquemas.
• História - Perceber como o avanço tecnológico contribui para os impactos ambientais;
• Biologia, Química e Física - Descrever as causas e as consequências do efeito estufa;
• Química - Conhecer os gases estufa e como são produzidos;

Todas as disciplinas envolvidas - Reconhecer, adotar e multiplicar estratégias para minimizar as consequências do efeito estufa e reduzir os gases estufa (plantio de árvores, energias alternativas, diminuição e uso correto da tecnologia, etc.).

REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA. Resolução n° 01, de 23 de janeiro de 1986. Brasília – DF, 1986. Disponível: < http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html>. Acesso: 15 de fevereiro de 2015.

imagem de Sara da Silva Ferreira

Um Plano de Aula Sobre Efeito Efeito Estufa

Um Plano de Aula Sobre Efeito Estufa; Redescobrindo a Importância e Necessidade da Realização de um Plano de Aula.

Sara da Silva Ferreira

INTRODUÇÃO

O ato de planejar acompanha o homem desde os primórdios da evolução humana. Todas as pessoas planejam suas ações desde as mais simples até as mais complexas, na tentativa de transformar e melhorar suas vidas ou as das pessoas que as rodeiam.
A educação, a escola e o ensino são os grandes meios que o homem busca para poder realizar o seu projeto de vida. Portanto, cabe à escola e aos professores o dever de planejar a sua ação educativa para construir o seu bem viver. Por este motivo todas as ações educativas devem ter como perspectiva a construção de uma sociedade consciente de seus direitos e obrigações sejam eles individuais ou coletivos.
Partindo do princípio de que o professor deve ensinar os conteúdos e também formar o aluno para que ele se torne atuante na sociedade, ele deve organizar seu plano de aula de modo que o aluno possa perceber a importância do que está sendo ensinado, seja num contexto histórico, para o seu dia-a-dia ou para seu futuro.
Planejar uma aula é realizar uma sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. É sistematizar todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem. Diante dessas afirmações, objetivou-se identificar a importância dos professores em preparar suas aulas, bem como da utilização do plano de aula como um norteador da ação pedagógica.

DESENVOLVIMENTO

Demorou mais aconteceu, as questões ambientais chegaram a mídia em meio a enxurrada de materiais sobre o tema. Segundo Franklin Rouland, “O Guardião da Atmosfera”. Essas informações aparecem como um sopro de ar fosco, tendo ele a autoridade de ter recebido um Nobel de Química por suas pesquisas sobre os danos causados à camada de ozônio pela humanidade. Ele não cansa em apresentar claramente sua opinião sobre uma serie de temas considerados polêmicos.
O mesmo afirma, que somos responsáveis pelo aumento de emissões de dióxido de carbono (CO2). O fator mais importante na mudança do clima, associado a queima de gases, carvões e petróleo, só nos resta reduzir as emissões desses gases, superando as resistências e as manobras protelatórias de governos como dos países ditos desenvolvidos como USA e tais corporações que lidam com combustíveis fosseis.
É interessante comparar essas informações inequívocas com as chamadas mega soluções para os problemas. Uma dessas soluções é trocar o carvão pelo átomo, ou energias poluentes por novas fontes ditas limpas, como energia eólica, solar.
Com essa discussão os estudantes devem verificar que não existe formula mágica para resolver problemas tão sérios como esses. Provavelmente a chave do nosso futuro estará no entrelaçamento dessas diferentes formas de enfrentar o desafio ambiental. Dai emerge a importância e a urgência de repensar hábitos de consumo, desde o consumismo ao descarte. Qualquer atitude apta a colaborar para a recuperação do planeta, seja ela mega ou mini, deve ser levada em conta e analisada pela sociedade.
Por fim, para exercer nossa cidadania e nosso poder de decisão precisamos estar esclarecidos a cerca dos elementos que compõem esse enorme problema, bem como ter conhecimento sobre o assunto e nada melhor do que a escola para oferecer esse tal conhecimento. Sendo assim, escolhi abordar esse tema e levá-lo a sala de aula.

METODOLOGIA

Plano de Aula - Efeito Estufa

Nosso objetivo geral é desenvolver um olhar crítico, fazer com que o aluno reflita e consiga se posicionar, para isso, apostamos em uma sequência de 3 aulas interdisciplinares, explicando o tema proposto, o efeito estufa, com abordagem física, química e biológica.
Primeiramente serão feitos questionamentos aos alunos e depois será realizada a explicação, após o conhecimento ser transferido ao aluno, utilizaremos uma discussão como forma de avaliação, ou seja, como a busca era um posicionamento crítico, é a melhor forma para avaliar. A utilização de imagens e vídeos, além de complementar a explicação, também serve para tornar a aula mais interessante. O levantamento de questões durante as aulas permite um dinamismo maior, além de ajudar o professor saber o que a turma está entendendo sobre o assunto.

Aula 1
A primeira aula será destinada para a apresentação do assunto, o efeito estufa, para os alunos. Serão levantadas as seguintes questões no início da aula:
- O que é o efeito estufa?
- O que causa o efeito estufa?
- Seria possível a vida no planeta terra sem o efeito estufa?

O objetivo desse questionamento é fazer com que o aluno pense durante a explicação, ou seja, as perguntas servem de apoio ao aluno, ajuda o aluno que nunca teve contato com esse assunto. Após essa pequena discussão, começaria a explicação aprofundada do assunto.

O Efeito Estufa

Muitas vezes o aquecimento global é confundido com o efeito estufa. Embora relacionados, são fenômenos diferentes. O Aquecimento Global, resultado do aumento geral da temperatura do planeta, está acontecendo em decorrência da ampliação do poder de reflexão do efeito estufa.

O efeito estufa é um fenômeno natural, sem ele a vida na terra seria impossível. Esse fenômeno mantém o planeta aquecido. O efeito estuda é provocado por gases, especialmente o gás carbônico, podemos comparar isso com o que ocorre nas estufas, o vidro deixa os raios do sol, entrarem, mas impede que o excesso e calor seja irradiado de volta para o espaço, no efeito estufa, o vidro é substituído pelos gases que a radiação infravermelha. Sem essa camada, toda a irradiação seria irradiada para o espaço, fazendo com que a temperatura da terra atingisse baixíssimos valores, tornando a terra um planeta gelado.

A energia solar que chega á terra é distribuída pela superfície. O calor sobe, mas os gases absorvedores do infravermelho refletem parte dessa energia, fazendo com que ela volte á superfície. Os gases responsáveis pelo efeito estufa são:
50% - gás carbônico
20% - clorofluorcarbonos
18% - metano
10% - óxidos de nitrogênio
2% - outros

A concentração desses gases na atmosfera está aumentando devido, principalmente a queima de combustíveis e de madeira, intensificando a retenção de raios infravermelhos e elevando a temperatura terrestre. As consequências previstas são catastróficas. Existe o risco das calotas polares derreterem e ocasionarem um aumento nos níveis dos mares e mudará a circulação atmosférica e o regime das chuvas.

Fonte: http://www.rudzerhost.com

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

Aula 2
Será explicado qual é função do gás carbônico para os seres vivos e para o planeta.

Gás Carbônico

O gás carbônico constitui o meio de transporte do elemento carbono. A fixação do gás carbônico dá-se pela fotossíntese realizada pelos vegetais que tem clorofila. Os seres vivos só conseguem aproveitar o carbono da natureza sob forma de gás carbônico encontrado na atmosfera ou sob forma de bicarbonato e carbonato, dissolvidos na água. O carbono entra nos seres vivos quando os vegetais, utilizando gás carbônico do ar ou os carbonatos e bicarbonatos dissolvidos na água, realizam fotossíntese.
A fotossíntese, realizada pelas plantas e algas marinhas ajudam a diminuir a concentração de gás carbônico na atmosfera, pois transforma em oxigênio. Isso contribui para que exista um equilíbrio, evitando que ocorra o acúmulo, em excesso, de gás carbônico, contudo como a emissão de gás carbônico é muito maior que a taxa de fotossíntese esse acúmulo é inevitável.

Fonte: http://baudabotanica.blogspot.com.br

Aula 3
Na última aula serão passados 2 vídeos com o objetivo de complementação do assunto, após isso o professor fará um breve resumo do que foi falado no vídeo, destacando as partes mais importantes (critério de cada professor). Após isso, seria iniciado o debate.

Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=soicSlswjOk
http://www.youtube.com/watch?v=1MQ4au-J3B8

No debate serão levantados questionamentos do tipo:
O que poderia ser feito para a diminuição da emissão de gás carbônico?
Quais os benefícios e os malefícios do efeito estufa?

A proposta seria: formar grupos de 4 ou 5 alunos para discutirem e responderem as duas questões, após isso o professor pediria que cada grupo lesse suas respostas e paralelo a isso, levar jornais, revistas, cola, tesouras e cartolinas para que os grupos façam recortes dos possíveis elementos que causam efeito estufa bem como aqueles que são afetados por ele. O objetivo da formação do grupo seria fazer com que os alunos discutissem entre si e, depois, essas duas questões, também, seriam discutidas com o professor. Esperando que ao fim das três aulas, os alunos, consigam ter um posicionamento crítico sobre o efeito estufa.

Materiais Utilizados

 Notebook
 Data Show
 Pincéis
 Revistas
 Jornais
 Tesoura
 Cola
 Cartolina

CONCLUSÃO

Apesar de sabermos da enorme importância do plano de aula, muitos professores optam por aulas improvisadas e sem criatividade, o que é extremamente prejudicial no ambiente escolar, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada e descontextualizada.
Uma boa aula é aquela que foi pensada e preparada previamente. Os alunos percebem quando o professor pesquisou, estudou e foi atrás de novas dinâmicas para a aula. Nos dias atuais, onde chamar a atenção do aluno para a sua aula está cada vez mais difícil, ter um plano de aula em mãos com atividades bem preparadas faz toda a diferença.
Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias como: filmes, mapas, poesias, músicas, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas. Sendo assim esse conjunto de ações contribuem para a realização de aulas satisfatórias em que os alunos e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.

REFERÊNCIAS
http://nead.uesc.br/arquivos/Fisica/instrumentacao/artigo.pdf
http://dialogoentreprofessores.blogspot.com.br/2012/10/blog-post.html

imagem de Natássia Leite Matos

Pacto Pelo Ensino Médio - Ciências Naturais, Cad. III, Etapa II

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO UTILIZANDO A ABORDAGEM POR PROBLEMATIZAÇÃO NO ESTUDO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA

Natássia Leite Matos¹

1Licenciada em Ciências Biológicas e professora efetiva do Colégio Estadual Assis Chateaubriand, localizado em Salvador, Direc 1B. Este trabalho foi realizado sob a orientação da Coordenadora Ovimar Maia.

1 INTRODUÇÃO

O ensino através da abordagem por problematização da realidade se inspirou em “experiências de mais de 30 anos, realizadas no Canadá (...) e na Holanda...” (Berbel, 1998), e consiste em cinco passos bem definidos: investigação temática, estudo da realidade, problematização inicial, organização do conhecimento e aplicação do conhecimento.
Esta abordagem difere do ensino tradicional, visto que o estudante torna-se um sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem, sendo este totalmente ligado a sua realidade e o professor um mediador e orientador na formalização do conhecimento.
Ao propor a educação de adultos como prá- tica de liberdade, Paulo Freire 8 defende que a educação não pode ser uma prática de depósito de conteúdos apoiada numa concepção de homens como seres vazios, mas de problematização dos homens em suas relações com o mundo. Por isso, a educação problematizadora fundamenta-se na relação dialógica entre educador e educando, que possibilita a ambos aprenderem juntos, por meio de um processo emancipatório. (Cyrino & Toralles-Pereira, 2004, pag. 781).
Este artigo trás uma proposta para um futuro estudo de intervenção, em que se apresenta a construção de uma unidade baseada na abordagem de aprendizagem por problematização da realidade voltada para as matérias do bloco das Ciências da Natureza.

2 PROBLEMATIZAÇÃO PARA A OCUPAÇÃO DESORDENADA DE BAIRROS POPULARES

Nessa abordagem pedagógica para o ensino das Ciências, é necessária a escolha individual ou coletiva de um tema central, o qual deve estar ligado à realidade dos estudantes. A proposta dste artigo é trabalhar a ocupação desordenada em bairros periféricos, assunto totalmente relacionado com a situação atual das cidades brasileiras. A partir desse foco, os professores realizariam a apresentação de textos, vídeos e discussões que abordem essa temática, os valores e dificuldades encontradas pelas pessoas que vivem na periferia, se caracterizando em um estudo da realidade.
O segundo passo é a problematização. Os próprios estudantes, estimulados pelos educadores, apresentariam subtemas a serem abordados e discutidos nas aulas. Abaixo, a Tabela 1 contem as temáticas que podem ser citadas pelos estudantes nessa etapa:

Tabela 1: Possíveis sugestões de trabalho por matéria na área das Ciências da Natureza sob uma abordagem de problematização para a ocupação desordenada de bairros periféricos.

BIOLOGIA

TIPOS DE POLUIÇÃO
DOENÇAS PARASITÁRIAS
SANEAMENTO BÁSICO
MEIO AMBIENTE URBANO
ENCHENTES

QUÍMICA

TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
CICLO DA ÁGUA E AS ENCHENTES
A QUÍMICA DO LIXO
DESCARTE DO LIXO

FÍSICA

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CLANDESTINAS
ONDAS E EFEITOS SONOROS
RUIDOS
POTÊNCIA E GASTO DE ENERGIA

Após essa etapa, os conhecimentos devem ser organizados e aprofundados pelos estudantes, cabendo aos professores essa orientação. Também devem ser propostas atividades de pesquisa, em que os discentes irão conhecer melhor a realidade estudada. Por fim, deve acontecer a aplicação do conhecimento, onde as atividades propostas devem ser organizadas e apresentadas sob a forma de seminários, vídeos, artigos, espaços virtuais etc.
Ao final dessas etapas, é muito importante que se faça uma avaliação pedagógica do trabalho desenvolvido, assim como melhorias para propostas futuras.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ensino tradicional, ultrapassado nas escolas, hoje vem sendo substituído por várias outras formas de ensinar. A abordagem pedagógica por problematização é uma dessas e quando aplicada ao ensino, especialmente das Ciências da Natureza, pode facilitar o aprendizado dos estudantes, bem como permitir a contextualização com a realidade destes, promovendo uma maior participação do discente. Obviamente, todo trabalho educacional necessita de uma posterior avaliação e modificações.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Interface Comun Saúde Educ, v. 2, n. 2, p. 139-154, 1998.
BRASIL. SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA. . Formação de Professores do Ensino Médio: Ciências da Natureza - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio: Etapa II, Caderno III,. 2014. Disponível em: . Acesso em: 17 fev. 2015.
CYRINO, Eliana Goldfarb; TORALLES-PEREIRA, Maria Lúcia. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cad Saúde Pública, v. 20, n. 3, p. 780-8, 2004.

imagem de Édila Fernandes Cunha

PACTO E.M -Reflexão e Ação - Etapa II Ciências da Natureza,p.41

COLÉGIO POLIVALENTE GOV ACM - DIREC 21 - IRECÊ/BA

PROJETO INTERDISCIPLINAR :

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO TERRITÓRIO DE IRECÊ

U NIDOS PELA ESCOLA
M ANTEMOS A NATUREZA VIVA
B ELEZA,AMOR,COOPERAÇÃO,SENSIBILIDADE,SUSTENTABILIDADE
U SANDO O SENTIMENTO E A INTELIGÊNCIA PROTEGEMOS NOSSA TERRA

Autoria : Coordenação Pedagógica: Édila Fernandes Cunha
Professores(as) da área de Ciências da Natureza

Séries e Turmas: todas as turmas dos turnos matutino, vespertino e noturno, com dois professores coordenadores por turma.
Envolvimento: toda a comunidade escolar, componentes curriculares contextualizando seus conteúdos ao tema.

1ª Etapa
Duração: 1º Bimestre de 2015 ao 2º Bimestre de 2015
Culminância: data a combinar/IRECÊ-2015

OBJETIVO GERAL:
CUMPRIR O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

INFORMAR A RESPEITO DAS AGRESSÕES HUMANAS AO MEIO AMBIENTE;

DESENVOLVER CONTEÚDOS CONCEITUAIS, PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS VOLTADOS PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL;

SENSIBILIZAR PARA A MANUTENÇÃO DE NOSSOS MANANCIAIS DE ÁGUA POTÁVEL.

JUSTIFICATIVA:
Nosso país por seu manancial de riquezas naturais, passa por constantes intervenções humanas sobre a natureza, o consumo predatório de suas riquezas naturais, está provocando consequências irreversíveis para a nação e para a vida no planeta. O Aquecimento Global é uma dessas conseqüências, das quais afetam diretamente as regiões do semi-árido baiano a exemplo do Território de Irecê.

Apesar disso, as políticas e medidas que contrariam ações indiscriminadas não só de pessoas físicas, como também de pessoas jurídicas, como empresas e indústrias em geral, por parte do poder público e autoridades, ainda são muito tímidas e em nossa região praticamente não existem. As práticas agrícolas executadas sem nenhum estudo prévio dos Impactos Ambientais trazem conseqüências para toda a população, demonstrando a urgência em realizar-se um planejamento sustentável para o desenvolvimento sócio-econômico da Região.

Além de políticas públicas também se faz necessário que as pessoas físicas, cidadãos comuns, adotem atitudes e modos de vida compatíveis com a preservação do meio ambiente, afastando a visão distante de que a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável diz respeito somente às florestas , como pretende transmitir os meios de comunicação de massa, mais preocupados com a preservação dos recursos ambientais que mais interessam as grandes organizações internacionais.

Algumas, tal como a redução do consumo de energia elétrica e água,conseguida pelo consumo eficiente,utilização de fontes renováveis e reciclagem; têm sido consideradas essenciais para o equilíbrio global, além de estarem associadas a grandes ganhos econômicos para o país. A diminuição dos problemas depende de progressos em outras áreas e está sujeita as políticas públicas, mas a educação pode ser, sem dúvida, a "pedra de toque" na consecução da recuperação terrestre.

Mesmo admitindo que a conservação do ambiente depende de todas as pessoas e não sendo a escola a única instituição responsável por disseminar esses princípios, deve ser considerada de excelência, não só por ser aquela da qual depende a educação do século XXI, mas, por ter sempre sido seu papel estimular o desejo e o prazer de cuidar da terra.

Sabemos que os jovens transformam atitudes em hábitos, assim, cabem a eles e elas inovar, construir um mundo melhor, reciclando, reduzindo e reutilizando, transformando essas atitudes simples em rotina sem discutir a inclusão desses saberes no currículo, os professores(as) de todos os componentes curriculares, podem contribuir, integrando as questões ambientais aos seus planos de ensino; contrariando as pequenas ações, realizadas de forma esporádica e desorganizadas, motivadas pelo modismo.

Entretanto, para que a escola seja feliz na formação de cidadãos comprometidos com o ambiente,na formação humana integral que tanto falamos, jovens protagonistas, ela mesma precisa se constituir numa comunidade ecológica, se revestindo de valores de preservação e comungando com a terra. Não basta apresentar a nossos(as) jovens conteúdos, mas promover a construção bio-psico-social do homem. Precisamos pois, lutar contra uma lógica destrutiva e desumanizadora, desprovida de sensibilidade. Trazer de volta a capacidade humana, de sentir e de indignar-se com os maus tratos com a terra, o que só poderá ser feito se ouvirmos mais nossos instintos naturais e menos os apelos para o consumismo e consequentemente a exploração dos recursos, a escola deve ser a principal defensora dessas idéias, delas dependem nossa sobrevivência.

O quadro é alarmante, mas não pode ser usado como desculpa para a inércia. Ainda é possível ter esperança. De fato, os problemas ambientais têm solução, e nós sabemos quais são. Resta ultrapassar as barreiras da omissão e denunciar os interesses econômicos sem preocupações ambientais; resta principalmente admitir que a salvação do planeta passa indiscutivelmente pela escola.

METODOLOGIA:
Distribuindo Sub-Temas contidos no tema geral, as turmas de alunos, orientadas pelos professores escolherão formas de apresentação variadas para demonstrarem como apreenderam os conteúdos.
Sub-Temas:
Conservação do Patrimônio Material,Imaterial e Estética da Escola;
Uso e Reuso da Água;
Degradação Ambiental na cidade, na Região;
Coleta Seletiva e Reciclagem do Lixo;
Saúde Física e Mental;
Saneamento Básico;
Biodiversidade Regional;
Uso de Agrotóxicos nas plantações;
Técnicas agrícolas e o Impacto no Meio-Ambiente (Irrigação)
Revitalização das paisagens naturais da Região;
Rio São Francisco;
Combate a Dengue e doenças endêmicas da região.

Obs: cada turma será acompanhada por um professor, abrangendo a área de conhecimento de sua disciplina, sendo a coordenação informada de qual a forma ou formas de apresentação escolhidas por aquela turma.

As turmas darão início aos trabalhos através de pesquisa exploratória sobre o Sub-Tema escolhido, dividindo a sala em grupos de no máximo 7 membros cada, o professor elegerá um líder para cada grupo dentre os alunos que mais se destacam em compromisso, participação, iniciativa, etc., esse líder através de ficha de avaliação em grupo, acompanhará os trabalhos de seu grupo e transmitirá a avaliação ao professor, serão feitas duas avaliações através de fichas, pelos líderes dos grupos, a primeira da pesquisa e a segunda da conclusão dos trabalhos e apresentação, juntando as duas e mais o seu parecer o professor dará sua nota final, que não exatamente deverá estar totalmente de acordo com as opiniões dos líderes dos grupos, uma vez que esses serão apenas auxiliares no processo avaliativo.
A pontuação final será de no máximo 3 pontos a ser atribuída na média da II Unidade, as demais avaliações somando os 10 pontos da unidade serão de 5 pontos da prova e 2 pontos das demais avaliações, a critério do professor responsável pelo componente curricular, a serem realizadas processualmente no decorrer de toda a unidade.

A Culminância será realizada em data a combinar, dependendo das produções dos alunos e das demais atividades organizadas pela coordenação e professores, uma semana de atividades, todas voltadas para a sensibilização a respeito do tema e com o intuito de atingir os objetivos propostos.

Serão consideradas as diretrizes do PROEASE - SEC/BA e será feita a associação do Tema Preservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável em tudo o que for possível com os Projetos Inter-setoriais da Secretaria de Educação: FACE, TAL, AVE, PROVE, EPA.
EXEMPLOS DE FORMAS DE APRESENTAÇÃO: produção de textos literários em geral (poemas, crônicas, contos etc), cordel, teatro, música, jogral, quadrinhos, vídeos - curtas, slides, fotografias, desenhos, pintura em tela, panfletos informativos, jornal, rádio da escola, rádio da cidade, dossiê, álbuns no formato e de acordo com o regulamento do EPA, livretos, maquetes, reciclagem.

RECURSOS DE MÍDIA:
Computador, Internet, Data Show, Tela de projeção, Televisão, DVD, Rádio da Escola, Jornais impressos do Município , Emissoras de rádio do Município, Câmera fotográfica, Filmadora, Holofotes, Jogo de luzes, Bandas Musical e Marcial da Escola.

CONTEÚDOS:
1-Leitura e interpretação do texto: “Declaração Universal dos Direitos da Água” ;

2-Leitura e interpretação dos textos: “Coleta Seletiva, O que é e como fazer. Reciclagem; técnicas e produções” ;

3-Leitura e interpretação do TCC dos alunos do CETEP sobre a experiência desenvolvida na instituição de Reaproveitamento da água de esgoto. Visita ao local para aula de campo com os profissionais responsáveis demonstrando todo o processo, sendo registrado através de filmagens e fotografias;

4- Aula de Campo na Estação de Tratamento de água da EMBASA;

5- Aula de Campo no IPTERRAS - Instituto de Permeacultura em Terras Secas;

6- Aula de Campo em Mirorós e Xique-Xique, entrevista com a população e representantes a respeito das medidas do Poder Público para a preservação e distribuição da água, assim como, com a população, a fim de saber como contribuem para a preservação dos mananciais de água potável;

7- Aula de Campo na Chapada Diamantina, região de Pratinha, com o objetivo de fazer um levantamento selecionado das espécies da fauna e flora típicas da região e todos os ecossistemas, dando enfoque as espécimes ameaçadas de extinção, como também dos ecossistemadas em processo de desaparecimento, traçando um paralelo com as espécies da área da região de Irecê, a fim de denunciar e sensibilizar a população para uma atenção maior na proteção dessas espécies e ecossistemas ameaçados;

8 – Registro através de fotografias e filmagens levando-se em consideração o Saneamento Básico e a ausência da oferta desses serviços nas áreas periféricas da cidade de Irecê.

9- Pesquisa a respeito das características da Caatinga, vegetação típica de nossa região, a devastação dessa vegetação através de queimadas e desmatamentos em geral e as consequências desse processo para o meio ambiente, dando enfoque as áreas de desertificação;

10- Alimentos Orgânicos e Inorgânicos, pesquisa sobre o uso de Agrotóxicos nas plantações da região, focando as áreas de irrigação, pesquisa de campo na zona rural para documentar como os lavradores fazem uso dos agrotóxicos;

11- Estudo do Impacto Ambiental causado pela expansão agrícola nas áreas de irrigação com a ausência de planejamento e assistência tecnológica aos irrigantes.

AVALIAÇÃO:
Através de fichas de avaliação em grupo serão estabelecidos os critérios para a pontuação: integração, participação, cooperação, colaboração, produção, conclusão, apresentação, etc.

PRODUÇÕES:
1-Exposição de murais confeccionados com papel cartão com o tema “A ação humana e a destruição do planeta”.
2-Exposição de cartazes por toda a escola com frases, citações, textos em geral disseminando a idéia da preservação do patrimônio material da escola. Tema: “Minha Escola, Minha Vida”.
3-Exposição de Stand da Dires com informações a respeito das doenças endêmicas da região, saúde do trabalhador e saúde ambiental.
4-Stand do PSF que serve a comunidade escolar.
5-Exposição de murais com gráficos a respeito de dados estatísticos sobre os atingidos com doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outras doenças as quais dependem de cuidados com a saúde física e hábitos saudáveis de vida.
6-Mine-feira, com produtos orgânicos, frutas e verduras livres de agrotóxicos, receitas de chefes famosos com produtos orgânicos e degustação dessas receitas já preparadas, mostra de produtos industrializados também orgânicos e integrais, livres de gorduras saturadas.
7-Exposição de miniatura do corpo humano com indicações das agressões sofridas pelos órgãos do corpo humano com a ingestão de agrotóxicos e as possíveis doenças que os agrotóxicos podem trazer.
8-Exposição de murais com fotos de bairros da cidade com saneamento básico( bairros considerados “nobres”) e bairros sem saneamento básico ( bairros populares ), exposição de tópicos de pesquisa sobre o saneamento básico.
9-Exposição de fotos retratando a degradação das paisagens naturais
da região(fotos antigas e atuais) formando uma linha do tempo, com a demonstração de como a natureza está sendo degradada na cidade e na região.
10 - Miniatura de um teatro, com letreiro iluminado, para apresentação das peças teatrais: “Cuida Bem de Mim”, “E agora José! - sobre o uso de agrotóxicos”, “O ECO - Degradar ou Revitalizar”.

PROGRAMAÇÃO - 1º SEMESTRE DE 2015

1- abertura
2- os representantes de sala-
( explanação a respeito de seus respectivos sub-temas e produções por turma )
- Apresentação da COM-VIDA da Escola e do plano de trabalho para a Horta da UE e Jardinagem;
- Apresentação da idéia da Conferência Juvenil pelo Meio Ambiente e Qualidade de Vida/2015 – 2º Semestre – resgatando os conceitos e conhecimentos trazidos pelo PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO/BA.

3- teatro:

Peça teatral : “cuida bem de mim”
Cordel declamado peça teatral : “revitalização”
Fontes de Energia Encontradas em nosso Território
Declamação de poesias
Apresentação : “o que é obesidade?”(saúde física e mental)
Palestra: “o aquecimento global e as consequências do fenômeno na região de irecê”
( palestrante: professor joão inácio)
Peça teatral : “e agora josé!”
Apresentação : lendas do folclore brasileiro ( resumos )
Show musical: banda

2 – cinema:

Documentário: “degradação ambiental”
Documentário: “aquecimento global”
Documentário: “uso e reuso da água : visita ao CETEP – demonstração da Experiência de tratamento da água de esgoto.
Documentário: “saneamento básico – o que você precisa saber!”
Documentário: “nossa escola, nossa vida”
Documentário: “a importância da reciclagem do lixo”
Documentário: “assoreamento dos rios e barragens – revitalização das matas ciliares”
Documentário: “nossa escola, nossa vida”

3 – Boate ecológica :
Rodízio de visitantes – desfile com demonstração de roupas produzidas com material reciclado
Apresentação de grupo de dança
4 – Galeria de artes : exposição de produtos utilitários e peças de arte feitos com material reciclado.
5 –PSE – Programa Saúde na Escola, exposição de fotos do trabalho realizado em 2014 na UE.
Doenças endêmicas da região de irecê ( profilaxia e sintomatologia ) saúde do trabalhador, saúde ambiental – material informativo, profissionais especializados prestando esclarecimentos.

Encerramento

2015 : segunda Etapa do Projeto Interdisciplinar : Preservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
TíTULO: “JUVENTUDE POLIVALENTE EM AÇÃO”
2º SEMESTRE DE 2015 - Planejamento Coletivo:
ORGANIZAÇÃO – Com – Vida da Escola.
CONFERÊNCIA JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA

imagem de SHIRLEY ALVES DE ALCANTARA

ATIVIDADE REFLEXÃO E AÇÃO p.41

ATIVIDADE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO-COLÉGIO POLIVALENTE DE SÃO GONÇALO DOS CAMPOS.
ETAPA II; CADERNO III-CIÊNCIAS DA NATUREZA
ATIVIDADE REFLEXÃO E AÇÃO p.41
CURSISTAS: Juciara; Shirley; Sonia Sueli; Valdira.

TEMA: De olho vivo no mosquito da Dengue

SINOPSE E OBJETIVOS:

A Dengue é um problema que tem se alastrado em inúmeras localidades, principalmente nas regiões menos favorecidas, sem saneamento básico, esgoto, moradias dignas e a população com menos informações. As Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios tem realizado campanhas no sentido de informar às pessoas sobre a DENGUE e como evitá-la. Mesmo assim inúmeros casos surgem a cada dia em diversos lugares. Logo, essa proposta surge da necessidade de se colocar as escolas, no papel de espaços de disseminação da informação e formadoras de consciências críticas e reflexivas a favor de uma população mais instruída, preventiva e consequentemente mais saudável.

DISCIPLINAS:
• Biologia - Identificar e promover atitudes importantes na prevenção de doenças; Identificar algumas doenças recorrentes e endêmicas que aconteceram na cidade, reconhecendo formas de prevenção e cuidados individuais;

• Química : Produção de armadilhas com produtos químicos para captura dos mosquitos.

• Física e Matemática: Elaborar e interpretar gráficos com o número de casos presentes no município.

• História: Comparar os acontecimentos do presente com outras épocas e lugares; Identificar e estudar os acontecimentos de curta, média e longa duração.

• Geografia: Localização e representação dos pontos de incidência no bairro

1ª ETAPA: Exploração do conceito
Questionamentos com os alunos:
1- Você conhece o termo endemia?
2- Quais doenças você tem ouvido falar no bairro onde mora?
3- A Dengue pode ser uma endemia?
Solicitar que os alunos registrem no caderno a tabela de hipóteses:
1) A doença relatada? 2) O agente transmissor?
3) Qual o agente causador? 4) Sintomas
5) Profilaxia

2ª ETAPA: Investigação do Conceito
• Leitura do texto do bloco ”O Corpo agradece” prancha pagina 62 e 63 do livro do aluno Bahia, Brasil, Espaço, Ambiente e Cultura.
• Exibição do vídeo “O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti” http://www.youtube.com/watch?v=qmzhpbjxYvk.Para que os alunos conheçam o ciclo biológico do mosquito, os sintomas e sua profilaxia
• Discussão do texto “Epidemia e Prevenção” http://www.brasilescola.com/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv.... Acesso em 20/01/2015.

3ª ETAPA: Solução de problemas

Fase I: Retomar a tabela concluindo seu preenchimento a partir do conhecimento adquirido com a leitura da prancha e exibição do vídeo.

Fase II: Os alunos serão orientados a realizar uma pesquisa de campo para identificação de possíveis focos da Dengue, tendo em mãos um croqui do bairro onde a escola esta localizada.

Fase III: Informar aos agentes sanitários os locais de possíveis focos do mosquito

4ª ETAPA: Avaliação Final

• Participação e interesse na execução das atividades
• Produção de um cartaz com as medidas preventivas da Dengue
• Produção de gráficos com quantidade de casos encontrados no bairro.
• Produção de armadilhas
• Elaboração de um Croqui para a localização dos pontos de incidência do mosquito no bairro.

imagem de Luciana Deise Sant&#039;Ana Magalhães Neves

Pacto Ensino Médio

Escola: Colégio Cônego Firmino Soares
Área de Conhecimento: Ciências da Natureza
Disciplinas: Biologia, Física e Química
Professores: Ana Lourdes Moreno Rodrigues Silva, Mônica Dantas, Ronie Meira e Lauriene Pereira
Público Alvo: 1º ano
Nº de aulas previstas: 3 aulas de cada disciplina e disponibilização de duas aulas conjuntas para realização de palestra.

Tema: Energias renováveis: tecnologias e perspectivas brasileiras

Justificativa:
Para preservar os recursos naturais do planeta e diminuir os impactos ambientais deu-se início a busca por fontes de energia com baixo custo ambiental, denominadas fontes alternativas. Essas fontes, além de não prejudicar à natureza como os combustíveis fósseis, são renováveis. A energia solar, energia eólica , energia hídrica, biomassa , biogás e biodiesel vem ganhando espaço e competindo com as energias poluentes, oferecendo inúmeras vantagens em relação às energias tradicionais como: assegurar a sustentabilidade da geração de energia à longo prazo; reduzir as emissões atmosféricas de poluentes; criar novas oportunidades de emprego; diminuir o desmatamento de nossas florestas.
Em nível local também há muitas discussões sobre a implantação de parques eólicos para a produção de energia elétrica.Dessa forma, esse trabalho interdisciplinar busca analisar as fontes de energia renovável no Brasil, com um foco maior na energia eólica e no biodiesel para que os alunos possam pesquisar e reconhecer a potencialidade do município em relação a essa fontes, características, vantagens e desvantagens das mesmas.
Conteúdos:

Geração de energia renovável no Brasil
Fluxo de energia nos vegetais e a fotosíntese
símbolos e fórmulas químicas
Energia eólica e biodiesel

Objetivos:
Descrever as características dos principais tipos de energia renovável, utilizados no Brasil.
Reconhecer o potencial energético do município no que diz respeito a produção de energia elétrica através da eólica.
Identificar e analisar processos produtivos, o papel e a importância da produção de álcool combustível e biodiesel a partir de diferentes matérias-primas vegetais.

Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para economizar energia e evitar usos inadequados e predatórios dos recursos disponíveis.

Mostrar o fluxo de energia na produção do biodiesel.

Identificar símbolos e fórmulas dos elementos e substâncias que compõem o biodiesel e produtos presentes no cotidiano.

Procedimentos:
Física:
A professora exibe o episódio 5 da série Vida de República e propõe uma discussão sobre o mesmo, deixando que os alunos citem as fontes de energia renováveis que aparecem no vídeo, vantagens e desvantagens das mesmas.Em seguida, os discentes devem produzir uma síntese sobre o tema abordado no vídeo.
Realização de aula expositiva, utilizando slides sobre a geração de energia elétrica a partir da energia eólica.
Solicita-se a pesquisa, elaboração e apresentação de um mapa do município demonstrando o potencial de energia eólica.
Palestra com representante da empresa responsável pelo mapeamento do potencial eólico no município.

Biologia:
A professor de biologia retoma questões abordadas no vídeo sobre recursos renováveis, fazendo questionamentos sobre o biodiesel: o que é biodiesel? De que é produzido? Por que é considerado renovável? Quais as vantagens e desvantagens em utilizar esse tipo de combustível?
Deixar que os alunos respondam , anotando o que é citado e a partir do exposto iniciar uma aula expositiva sobre fontes renováveis e biodiesel, focando a questão renovável sob a óptica do fluxo de energia e fotossíntese.
Pesquisa sobre a produção do etanol de cana-de-açúcar e o biodiesel de soja, biocombustíveis preponderantes no Brasil e análise energética dos mesmos.
Apresentação da pesquisa em seminários.

Química:
O professor de química divide a turma em grupos e propõe a leitura do texto: Biodiesel: Possibilidades e Desafios, que será feita por tópicos.
Através da dinâmica: tempestade cerebral, os grupos socializam as principais ideias do que foi lido. Em seguida, o professor expõe símbolos, fórmulas e equações químicas que aparecem no texto, explicando cada uma delas e a diferença entre esses conceitos.
Através de aula expositiva dialogada será feita a exposição das características e composição química dos biocombustíveis.
Pesquisa e registro de símbolos e fórmulas de produtos presentes no cotidiano dos alunos e de biocombustíveis utilizados no município.
Exposição da pesquisa em um mural juntamente com as fórmulas que aparecem no texto.

Recursos: computador, data show, DVD da série Vida de República, cópias do texto: Biodiesel: Possibilidades e Desafios, cartolinas, papel metro, canetas esferográficas, palestrante, alunos.

Avaliação: Através do registro e análise conjunta dos professores de física, química e biologia em relação a participação e desempenho dos alunos em todas as atividades realizadas.

Referências:
OLIVEIRA,Flavia C. C; SUAREZ, Paulo A. Z; SANTOS, Wildson L. P. dos;Biodiesel: Possibilidades e Desafios. disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/02-QS-1707.pdf, acesso em 03/02/2015.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, Projeto Energia Que Transforma. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2012.

imagem de Cristiane Ribeiro

Curso de Formação de Professores do Ensino Médio/ PACTO

DIREC-12 Município: Valente- BA
Curso de Formação de Professores do Ensino Médio/ PACTO
Formadora Regional: Rita de Cássia Souza Menezes
Orientadora de Estudos: Cristiane Maria de Freitas Ribeiro
Colégio Estadual César Borges
Professores Cursistas: Ana Laura Lima, Angelita Araújo, Antônio Reis, Enildo Mota, Evanice Reis, Flávia Brito, Glaibson Santos, Glauber Motta, Ivone Conceição, Lucivalda Oliveira, Malena Nascimento, Márcia Lopes, Maria de Fátima Amorim, Maria Lúcia Amaral, Marilene Lima, Ramon Carneiro, Rômulo Monteiro, Suzete Lopes.

Etapa II- Caderno III- Ciências da natureza- Atividade Reflexão e Ação Pág. 41

Investigação Temática: Medidas Educativas para a Economia de Água Potável

Temas Transversais: Preservação do Meio Ambiente, Uso Racional dos Recursos Hídricos,

Interdisciplinaridade: Biologia, Química, Física, Geografia

Objetivos:
* Identificar os períodos em que há maior ocorrência de chuvas e estiagens;
* Promover o uso sustentável da água potável no território do sisal;
* Discutir e levantar problemas em relação à escassez de água;
* Construir uma maquete da captação de água desde sua fonte primária até a central de abastecimento local;
* Reconhecer a importância da água para a manutenção da vida;
* Conscientizar para a preservação e cuidados com a flora.

Justificativa:

Na história da humanidade, o homem sempre esteve ligado diretamente à água, seja para a agropecuária e indústria, higiene pessoal e alimentação, além do lazer. Contudo, a preocupação na obtenção da água não está na mesma proporção de sua utilização racional e preservação de uma boa qualidade desse bem natural.

A conscientização e a instrução da população em geral sobre a importância de preservar, economizar e recuperar a água, através do exercício da educação ambiental, de modo a assegurar para atual e futuras gerações a disponibilidade de água doce e limpa no planeta, deve criar cidadãos mais conscientes e engajados em contribuir mais efetivamente na busca de soluções e, com isso, apresentamos esse projeto que visa fornecer ao estudante um pouco mais de conhecimento sobre a preservação e utilização da água.

Recursos Materiais: Filmes, notebooks, revistas, livro didáticos, quadro branco.

Investigação do tema – Preservação da Água

Estudo da realidade:
Seria possível reaproveitar a água, utilizada em nossa escola? A partir dessa indagação, levantamos várias hipóteses de como poderíamos reciclar a água, usada na lavagem de pratos da cantina, nos banheiros dos estudantes e funcionários etc.

Problematização inicial:
De início, pensamos no espaço físico e qual seria a melhor maneira de coletar e armazenar a água descartada, a qual seria disponibilizada em pontos estratégicos da escola. O tamanho do reservatório e a extensão das tubulações seriam abordados e discutidos com os estudantes e a possibilidade da extensão do projeto para a comunidade.

Organização do conhecimento:
Exibição de filmes, leitura de textos, levantamento de dados e analise dos mesmos, cálculo da quantidade de água utilizada diariamente na escola e a capacidade de armazenamento, localização do reservatório de coleta de água, estudo da diferença do consumo de água antes e após a implantação da reutilização.

Aplicação do conhecimento:
Construção de uma maquete explicando as etapas da reutilização da água na unidade escolar, construção de um relatório constando cada etapa dos estudos, debate sobre a viabilidade da construção do projeto da escola e residências.
Referências:

1. http://www.projetoagua.org.br/o-projeto.asp
2. http://www.emdialogo.uff.br/content/caderno-iii-ciencias-da-natureza-ref...

imagem de Cristiane Ribeiro

Curso de Formação de Professores do Ensino Médio/ PACTO

DIREC-12 Município: Valente- BA
Curso de Formação de Professores do Ensino Médio/ PACTO
Formadora Regional: Rita de Cássia Souza Menezes
Orientadora de Estudos: Cristiane Maria de Freitas Ribeiro
Colégio Estadual Luciberto Oliveira dos Santos, Povoado Santa Rita de Cássia, Valente-Ba.
Professores Cursistas: Iara Brito de Oliveira, Janete Oliveira dos Santos, Josué Pimentel dos Santos e Maria São Pedro de Oliveira Araújo.

Etapa II- Caderno III- Ciências da natureza- Atividade Reflexão e Ação Pág. 41

ÁGUA, NÃO DEIXE A VIDA SECAR

RESUMO
O presente artigo apresenta uma proposta de educação ambiental para o Ensino Médio com o objetivo de fomentar um debate com os alunos da 1º série do Colégio Estadual Luciberto Oliveira dos Santos, no município de Valente-BA. Tal proposta se baseia na utilização do diálogo interdisciplinar, trazendo para o contexto situações cotidianas e reflexões sobre o tema “Agua, não deixe a vida secar”. O texto expõe de maneira sintética a importância de se trabalhar tal perspectiva, sendo apresentado na forma de um projeto pedagógico, com duração aproximada de um mês.
INTRODUÇÃO
A escola é o espaço social e o local onde o aluno uma vez estimulado torna-se “sujeito ativo” do processo ensino /aprendizagem tornando-se produtor de novos conhecimentos. O que nela se faz, se diz, se constrói coletivamente e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Estudantes com comportamentos ambientalmente corretos e aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, tornam-se cidadãos responsáveis.
Considerando a importância dessa temática ambiental e a realidade socioambiental do semiárido, este projeto oferece meios efetivos para que cada estudante compreenda melhor a importância da preservação, controle e utilização racional da água doce para a vida na Terra.
Com esse projeto, os alunos relacionarão o seu cotidiano ao uso da água e ampliarão a consciência sobre as questões relativas a esse recurso no meio ambiente, compreendendo o problema hídrico do Brasil e do mundo. Dessa forma, poderão fazer o uso racional da água em casa, na escola e na comunidade evitando também a sua poluição.
JUSTIFICATIVA
A água, assim como o sol e o ar, é considerada pela maior parte da humanidade como recurso inesgotável, um bem precioso, indispensável à vida na Terra. Em virtude da maior parte da superfície terrestre ser coberta por água, muitas pessoas desenvolveram a falsa ideia de que esse recurso é inesgotável. Entretanto isto não é verdade, pois aproximadamente 97% dessas águas estão nos mares e oceanos (águas salgadas), 2% estão armazenadas nas geleiras e apenas 1% está disponível para consumo humano. Portanto a água é um recurso finito, seu uso inadequado tem causado diversos reflexos negativos ao equilíbrio do meio-ambiente, podemos citar aqui a seca que assola o nordeste, se não cuidarmos de forma correta deste recurso poderemos sofrer consequências gravíssimas ainda nesse século.
Essa situação, então, exige que nós educadores, desenvolvamos propostas de trabalho voltadas para questões que abordem o tema da preservação da água de forma consciente e responsável.
Com os conteúdos ambientais permeando as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade: escola, famílias e comunidade devem trabalhar juntas com o intuito de sensibilizar a comunidade sobre a importância da preservação /conservação dos recursos hídricos visando o uso racional da água em casa, na escola e na comunidade evitando também a sua poluição.
OBJETIVOS
• Objetivo geral
Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a importância da água para a vida no Planeta, sensibilizando os mesmos e toda a comunidade escolar sobre a responsabilidade de todos para a modificação de atitudes nocivas ao meio ambiente, em especial a água.
• Objetivos específicos
Reconhecer a importância da água para a vida no planeta;
Perceber como os problemas relacionados à água atingem diretamente a sociedade;
Identificar as doenças de veiculação hídrica;
Assumir atitudes responsáveis em relação ao uso adequado da água;
Elaborar e Interpretar gráficos e tabelas;
Analisar o consumo de água na sua residência;
Analisar e interpretar os resultados, das análises químicas e físicas, contidas nas contas de água.
Promover a leitura e produção de textos diversificados sobre o tema em estudo.
Desenvolver ações práticas na escola e comunidade como forma de educar e mudar comportamentos.
MÉTODOLOGIA
Abertura do Projeto:
- Exibição do vídeo “A carta da Água 2070” para reflexão e discussão inicial.
Solicitar que os alunos levem para sala de aula as contas de água de sua residência, dos últimos seis meses.
Língua Portuguesa (10 aulas)
Leitura e interpretação de todos os campos da conta de água.
Criar um texto de campanha comunitária para preservação e uso adequado da água potável.
Leitura e interpretação de músicas e poemas com o tema água.
Dividir a turma em grupos e propor que cada um produza um vídeo de sensibilização, utilizando uma música ou um poema com o tema água. (postar no blog da escola)
Sugestões de músicas:
Terra Planeta água (Guilherme Arantes)
Correnteza (Djavan)
Riacho do Navio (Luis Gonzaga)
Sobradinho (Sá e Guarabira)
Sugestões de poemas:
Rio (Elias José)
Rio na Sombra (Cecília Meireles)
Lagoa (Carlos Drumond de Andrade)
Matemática (6 aulas)
A partir da leitura das contas de água propor aos alunos:
- calcular o consumo de água de sua residência no período de seis meses;
- calcular o consumo pessoal de água: diário, mensal e anual;
- construir gráficos e tabelas com estes resultados;
- resolver problemas envolvendo medida de volume (m³)
Química (6 aulas)
Baseado nas informações contidas na conta de água Verificar se a composição química da água está dentro dos padrões de qualidade legais. Em seguida explorar os seguintes conteúdos utilizado experimentos:
- Composição química da água
- Mudanças de estados físicos da água
- A água como solvente universal
- Densidade da água
Biologia (5 aulas)
- Exibição de um vídeo sobre a origem e o ciclo da água em nosso planeta, as causa e consequências de sua poluição. Realizar debate sobre o assunto e propor aos alunos a produção de uma paródia em grupo sobre o tema.
- Pesquisar as doenças que podem ser transmitidas pela água e montar um quadro demonstrativo com os agentes causadores dessas doenças, os sintomas e as medidas profiláticas.
Física (5 Aulas)
- Após a exibição de um vídeo sobre o ciclo hidrológico os alunos deverão construir uma maquete estabelecendo a relação existente entre as mudanças de estados fisicos e movimento da água na produção de energia elétrica.
Artes (4 aulas)
- Leitura imagética da obra de Candido Portinari “os retirantes”.
- Propor aos alunos que façam uma pintura retratando a temática em estudo.
Geografia (6 aulas)
Realização de seminário em grupo com os seguintes temas:
A distribuição da água no Planeta
As possibilidades produtivas da água na localidade
As consequências da falta de água no nordeste (A seca)
As causa de poluição da água e suas consequências para a vida
Ações dos governos e das ONGS pela preservação dos mananciais
Observação: Nesta atividade os alunos poderão ilustrar com fotos, vídeos e depoimentos da realidade local.
Culminância do projeto – Seminário de devolução
-Organizar todo o material produzido a partir dos estudos realizados com a temática do projeto;
- Devolver para toda a comunidade escolar e local, os conhecimentos produzidos pelos alunos a cerca do tema trabalhado e realizar possíveis encaminhamentos dos problemas identificados.
RECURSOS
Para o desenvolvimento do projeto serão utilizados os seguintes recursos:
- Conta de água da EMBASA
- Vídeos, televisão, aparelho de som;
- Computador/Internet, scanner e impressora;
- Máquina fotográfica digital;
- Papel sulfite, cartolina e pincéis;
- Jornais e revistas.
AVALIAÇÃO
Entendendo a avaliação como sendo parte integrante do projeto, esta acontecerá a todo o momento, desde o planejamento das atividades, execução das ações e retroalimentação do mesmo, observando a participação, o interesse e a mudança de hábitos ocorridos mediante a realização das atividades planejadas. Em rodas de auto-avaliação e avaliação do projeto em si, os alunos e professores replanejarão as atividades de acordo com o consenso de opiniões sempre buscando afinar com o gosto dos envolvidos e os objetivos do projeto.
CONSIDERAÇOES FINAIS
O Colégio Estadual Luciberto Oliveira dos Santos em sua prática educacional, e com o envolvimento e colaboração de toda a comunidade escolar, visa desenvolver um trabalho interdisciplinar de conscientização ambiental, tendo como tema norteador: “Água, não deixe a vida secar”. Uma convocação para debater as questões relacionadas a esse bem tão precioso, buscando estratégias para diminuir as agressões ao meio em que vivemos, bem como desenvolver ações que contribuam para a preservação e manutenção dos recursos hídricos.
Espera-se com este projeto que os alunos desenvolvam suas potencialidades e adotem posturas pessoais e comportamentos responsáveis em relação ao uso adequado da água, no cotidiano, tornando-se multiplicadores da ampliação da consciência ecológica das famílias e da comunidade local.
REFERÊNCIAS
Módulo: DESPERTAR: Um referencial em construção; ano: 2009 – 2ª edição – SENAR/BA.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 2ª Ed. São Paulo 1995.
-------------------Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra; 1997.
DEMO, Pedro. Educar pela Prática da Pesquisa. 6ª Ed. SP: Autores Associados.
http://www.youtube.com/watch?v=VuZ0Q4k1FWs
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/homem-meio...
http://ceierab-projetos2011.blogspot.com.br/2011/09/projeto-interdiscipl...
http://www.youtube.com/watch?v=tK6JTpJNBK0
http://www.youtube.com/watch?v=l7GXrUcIjck

imagem de Maria de Fatima Araujo dos Santos

Atividade – Ação reflexão página 42 ETAPA II Caderno V

ETAPA II Caderno V
Atividade – Ação reflexão da página 42
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
EEEFM PROFESSOR ODILON DE FIGUEIREDO - VÁRZEA - PARAIBA
Considerando a situação vivenciada na nossa região, mais um ano de estiagem prolongada, a grande questão é: como entender a situação de falta d’água no nosso semiárido? Sabemos que o grande problema não é apenas de falta de chuva. Este seria um tema interessante com o maior potencial integrador das áreas e o objeto de um futuro projeto.
Questões a serem trabalhadas no projeto: como preservar e cuidar da água que temos ?
PROJETO: COMO USAR A ÁGUA QUE TEMOS?
Justificativa
A água é um recurso natural de valor inestimável, um insumo indispensável à produção além de um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico. É vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantêm em equilíbrio os ecossistemas. É, ainda, uma referência cultural e um bem social indispensável à adequada qualidade de vida da população. Como afirma os autores-------“a tarefa da escola, e principalmente de uma Educação Ambiental, é propor uma filosofia de trabalho em que a cultura que permeia os currículos e as diferentes disciplinas tenham por sentido organizar o indivíduo em seu coletivo e o coletivo em sua história”. Ou seja, é uma aprendizagem voltada para o reconhecimento dos direitos e deveres, privilegiando os valores de cidadania, onde a escola terá como principal estratégia resgatar o real compromisso com a comunidade, formando cidadãos comprometidos com o bem comum e a coletividade. Sabemos que essas atitudes são urgentes para o ser humano deste século e em todo o planeta, principalmente a nossa região que está situada no semiárido nordestino e especificamente no polígono da seca, acometido pelo processo de desertificação segundo relatório das Nações Unidas. Dessa forma o nosso objetivo com esse projeto é conhecer de fato o meio em que vivemos principalmente o que diz respeito aos recursos hídricos, debater e repensar valores para que nossa região seja sustentável, social e economicamente.
Recentemente muito se tem falado a respeito da "crise da água", e especula-se sobre a possibilidade da escassez deste recurso vital se tornar motivo de guerras entre países. É preciso haver consciência de que, exceto no caso de regiões do planeta em que há uma limitação natural da quantidade de água doce disponível, na maioria dos países o problema não é a quantidade, mas sim a qualidade desse recurso, cada vez pior devido ao mau uso e à sua gestão inadequada, que é o que está acontecendo no nosso semiárido.
É notória a progressiva degradação ambiental que favorece o esgotamento dos recursos naturais, principalmente a água. Diante desta problemática, deve-se promover a formação de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e uso desse recurso natural valioso e indispensável aos seres vivos.
Diante dessa realidade global e local acima exposto nos leva a reflexão e conscientização do público alvo para o uso racional e ecologicamente viável da água potável que se recebe do abastecimento local, assim como a recuperação do rio e mananciais existente no município é o que justifica a realização deste projeto.

Objetivos:
 Sensibilizar os alunos e comunidade para que percebam a importância de se cuidar dos nossos recursos hídricos;
 Promover e discutir a importância da educação ambiental na escola, garantindo aos alunos e a toda a comunidade escolar a conscientização e formação de atitudes para a modificação de práticas nocivas aos recursos hídricos;
 Desenvolver valores, atitudes e posturas éticas para preservação e cuidados necessários ao uso consciente desses recursos hídricos.
 Perceber como os problemas relacionados à água atingem diretamente a coletividade independentemente de cor, classe, gênero e credo.
 Mobilizar os alunos e a comunidade sobre a responsabilidade de todos para a modificação de atitudes nocivas ao meio ambiente, em especial ao uso da água;
 Desenvolver ações práticas na escola e comunidade como forma de educar e mudar comportamentos.
 Oferecer oportunidade de adquirir os conhecimentos, valores, atitudes, e capacidades necessárias para proteger e melhorar os recursos hídricos do nosso município.
Público alvo
Este projeto será desenvolvido pelos alunos do ensino médio da Escola E.E. F. e Médio Prof. Odilon de Figueirêdo em Várzea-PB, que representam a diversidade da comunidade Varzeense, uma vez que a escola atende filhos de agricultores, quilombolas, políticos, empresários, comerciantes, funcionários públicos, etc.
Caracterização da realidade
A cidade é abastecida atualmente por uma ADUTORA que fornece a água para população urbana proveniente do açude de Coremas- PB. Na área urbana, na entrada principal da cidade temos um pequeno açude que complementa o consumo de água diário na ocorrência de algum problema no sistema de abastecimento local.
Temos também um rio que outrora fez parte dos momentos de lazer no período de inverno, que oferecia água para produção agrícola, de tubérculos e forragem para os rebanhos e também para o consumo animal e humano através das cacimbas em seu leito. Atualmente é despejado em seu leito todo o esgotamento sanitário da cidade, sem tratamento, poluindo e comprometendo quase todas as atividades citadas anteriormente. Isto demonstra que o público alvo possuem uma convivência diária com a situação vivenciada

Duração do projeto
O projeto terá um período de duração de três meses.
Desenvolvimento do projeto
Inicialmente, haverá uma divisão da equipe de professores por área, (essa é uma parte já realizada nesses estudos do Sismédio, onde discutimos e em consenso elegemos o a situação problema que mais atinge nosso município e nosso semiárido sócio, cultural e economicamente) para discutir o problema a ser trabalhado.
Em seguida será realizada uma aula inaugural na sala de vídeo da escola com a presença de toda a comunidade escolar, tendo como tema gerador, A SITUAÇÃO DO RECURSOS HÍDRICOS NO NOSSO MUNICÍPIO, com a presença de um representante escritório da CAGEPA local e presidentes das comunidades rurais do município onde na oportunidade será feito a exibição de documentários, músicas, discussões e debates a respeito do tema.
Feita esta sensibilização apresentaremos a proposta do projeto que tem como princípio o método VER, JULGAR e AGIR, partindo da problemática local, através de entrevista aos moradores da cidade, visitas as comunidades rurais para conhecer os principais problemas com relação a água.
Após a problematização, os alunos junto com os professores responsáveis, iram discutir e eleger os temas/conteúdos a serem aprofundados dentro de cada disciplina e algumas ações a serem desenvolvidas na comunidade e escola, com relação ao uso consciente e racional da água.Posteriormente os professores agrupados por área de conhecimento selecionaram os conteúdos, relacionando-os ao tema gerador e as atividades práticas a serem desenvolvidas em cada turma.

Atividades interdisciplinares
 Pesquisa para levantamento dos principais problemas enfrentados por cada comunidades;
 Trabalho de conscientização dos alunos através de vídeos, músicas a respeito do tema;
 Entrevista/Pesquisa junto às famílias e comunidade;
 Relatório e produção de vídeos a partir das entrevistas;
 Produção de painel apresentando a situação atual dos recursos hídricos do nosso município.
 Levantamento das problematizações e conteúdo de aprofundamentos;
 Visitas de estudo;
 Organização e ornamentação do ambiente escolar, para apresentação das atividades interdisciplinares do projeto no encerramento do trimestre.
 Proposta de despoluição do rio local a ser encaminha as autoridades competentes do município na busca de uma solução;
 Produção de textos, paródias, poesias, histórias em quadrinhos, teatro;
 Produção de gráficos com dados sobre a situação dos os recursos hídricos no nosso município;
 Pintura de painéis/mural com o tema água, pelos alunos;
 Produção de um blog que será alimentado com informações sobre o desenvolvimento das atividades do projeto com discursos, encaminhamentos e resultados conseguidos, além da interação das pessoas do município que conhecem a realidade e têm interesse de participar;
Recursos que serão utilizados no desenvolvimento do ´projeto:
 Vídeos, televisão, aparelho de som.
 Laboratório de informática da escola /Internet, scanner, impressora, máquina fotográfica, celulares, tabletes, etc.
 Papel ofício, cartolina, pincéis, revistas, e outros
Avaliação do projeto
Será avaliado a atitude dos alunos durante as atividades, observando o interesse na aprendizagem detectando a evolução do grupo ao longo do desenvolvimento do projeto, principalmente a qualidade da participação, a reação e envolvimento nas atividades propostas principalmente as que impõem desafios de cooperação e competição entre os participantes no caso de gincana e outras atividades como trilha, visita de campo, etc. será avaliado também o interesse em aproveitar as oportunidades interativas, naturalidade das experiências vivenciadas no decorrer das atividades, bem como a capacidade crítica e potencial de atuação do grupo nas questões relacionada ao uso diário da água pelas famílias e no ambiente escolar
Referências bibliográficas:
___Educação ambiental: da teoria a pratica/ Organização LISBOA, Cassiano Pamplona e KINDEL, Eunice Aita Isaia. Editora Mediação, Porto Alegre, 2012.
____WWW.meioambiente.pro.br/agua/guia/ociclo.htm
____ MACHADO, Nilson José e CASADEIA, Silmara Rascalha, Seis razões para cuidar bem da água.Editora Escrituras, 2006.
Equipe:
 Emanuel Edson
 Fátima Araújo
 Isabel
 Graça Medeiros
 Clécia

imagem de Maria de Fatima Araujo dos Santos

Matemática: Ação reflexão – página 14

ETAPA II CADERNO V
Matemática: Ação reflexão – página 14
Conteúdo: Conhecimento de probabilidade e estatística
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
EEEFM PROFESSOR ODILON DE FIGUEIREDO
VÁRZEA - PARAIBA

COMPONENTE CURRICULAR BREVE DISCRIÇÃO DA ATIVIDADE TIPOS DE PENSAMENTO MATEMÁTICO ENVOLVIDO
 PORTUGUÊS Leitura e interpretação Não determinístico; o indutivo e o lógico- dedutivo.
 INGLÊS E ESPANHOL Tradução, leitura e interpretação Não determinístico; o indutivo e o lógico- dedutivo.
 MATEMÁTICA Interpretar e resolver problemas contextualizados Indutivo, raciocínio lógico-dedutivo, visão geométrico espacial e não-determinístico.
 HISTÓRIA Leitura e construção da linha do tempo dos principais fatos históricos num tempo determinado Geométrico
 GEOGRAFIA Leitura e interpretação de mapas contemplando escala e fusos horários. Geométrico espacial
 ARTES Produzir arte a partir de formas geométricas Geométrico espacial
 BIOLOGIA Leitura e interpretação da herança quantitativa Pensamento não- determinístico
 FÍSICA Organizar dados estatísticos através de experimentos realizados Geométrico espacial; raciocínio lógico-dedutivo, não-determinístico
 SOCIOLOGIA Pesquisa sobre deslocamento espacial e de gênero Pensamento não-determinístico
 FILOSOFIA Analisar a probabilidade e estatística do processo de trabalho e desigualdade social Pensamento não-determinístico
 EDUCAÇÃO FÍSICA Construção de gráficos envolvendo IMC e RIP Geométrico espacial, não-determinístico
 QUIMICA Analise das substancia químicas dentro de uma reação. Geométrico espacial, não-determinístico
Equipe:
 Emanuel Edson
 Fátima Araújo
 Isabel
 Graça Medeiros
 Clécia

imagem de Espedito Aldeci Mangueira Diniz

MATEMÁTICA - Contextualização e contribuições

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
EEEFM PRESIDENTE KENNEDY
SANTANA DE MANGUEIRA – PARAÍBA

Etapa II – Caderno V
MATEMÁTICA - Contextualização e contribuições

Reflexão:
As aulas de Matemática são momentos oportunos para o desenvolvimento de práticas, que se completam em atividades nos demais componentes curriculares, contemplando o ensino dos conteúdos próprios inerentes a cada disciplina, ressaltando sua importância, baseado no pensamento de contextualização e interdisciplinaridade, de maneira coordenada e atenta aos avanços produzidos.
Considerando que alguns Professores ainda apresentam algumas dificuldades com relação a conteúdos básicos de alguns componentes curriculares, é imprescindível a reflexão da importância e relevância dos conteúdos desenvolvidos para Professores e Alunos, buscado um trabalho em equipe na coordenação de cada departamento, com vista a obter êxito na pratica pedagógica desenvolvida, a partir do processo de conscientização dos Professores envolvidos, de que se faz necessário uma mudança de estratégias em relação às suas atitudes e condutas pedagógicas desenvolvidas por cada um.

Neste sentido pretende-se descrever uma ação pedagógica que objetiva a integração das disciplinas relacionadas na tabela, com os conceitos matemáticos, privilegiando o ensino contextualizado, por meio da aproximação da disciplina Matemática ao universo de ação dos alunos, desenvolvida por Professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Presidente Kennedy, no Município de Santana de Mangueira - PB, durante o período de 22 à 26 de dezembro de 2014.
Durante a realização das atividades, os Professores, que sempre lecionavam de maneira tradicional, conheceram essa estratégia de ensino contextualizado, e vivenciando esta experiência de mudança pedagógica, a partir da preparação dos planos de aulas e da metodologia desenvolvida, proporcionando um verdadeiro impacto no desempenha da prática de cada docente, concorrendo para um melhor domínio dos conteúdos.
Esta nova metodologia de ensinar contextualizada e interdisciplinar, promove espontaneamente um crescimento significativo de conhecimentos e ao mesmo tempo em que desperta o interesse e o entusiasmo de Professores e alunos pelos conteúdos de Matemática e outras áreas de conhecimentos, superando as adversidades, proporcionando uma análise crítica de resultados e uma aprendizagem significativa, pois os alunos fazem uma ponte entre teoria e a prática, uma vez que são convidados a participar de um ambiente de investigação por meio da Matemática, situações vivenciadas na sua realidade.

Matemática:
A partir do conteúdo Matrizes, buscou-se trabalhar a capacidade de leitura e compreensão de textos, os quais são uma mistura da língua falada com os símbolos e as relações matemáticas, a partir das informações coletadas e organizadas em diagramas e tabelas. Desenvolvendo um papel de mediador, o Professor, desenvolveu situações em que o aluno foi levado a agir, se expressar e evoluir ampliando os seus conhecimentos, ao tempo em buscava interagir o conteúdo em evidência com outras áreas de estudo, propiciando o desenvolvimento de capacidades como observação, análise, interpretação e validação de resultados, tão presentes em matemática.

Biologia:
Na Genética, trabalhamos o papel do ambiente na manifestação das características hereditárias, onde se buscou determinar as relevantes contribuições para o estudo do raciocino lógico dedutivo na área das estatísticas, por suas características de praticidade e pela variedade dos temas abordados, constitui referência de grande utilidade para o estudo das possibilidades e probabilidades. A partir da teoria das leis básicas da hereditariedade desenvolvidas por Mendel, foi apresentado aos alunos o método dos cruzamentos e retrocruzamentos desenvolvidos por Mendel, os quais ainda hoje são utilizados, como também os tipos de herança monogênica, baseadas no fenômeno da meiose. Os alunos foram levados pesquisar algumas características fenotípicas encontradas nos seus semelhantes, tais como: o formato dos olhos, grossura de sobrancelhas e lábios, covinhas, largura do nariz, formato do queixo, os cabelos e outros, oportunizando que essas características se comportam de acordo com o modelo monogênico que segue a primeira lei de Mendel, levando os alunos, conforme as características de suas famílias, a deduzirem se são dominantes, recessivos e se as características mencionadas são ou não ligadas ao sexo.
Os alunos foram orientados a coleta de informações sobre peso, altura, impressão digital, formatos do rosto e outros detalhes ou ainda marcas que os gêmeos puderem contar e mostrar, alem de dados sobre padrões de comportamento, desde que sejam consistentemente diferenciados, no ambiente escolar e no ambiente em que vivem, registrando em quadros, tabelas e na produção de gráficos, onde as diferenças e semelhanças observadas podem ser interpretadas em face das características inerentes a cada indivíduo.

Geografia:
Dentro da Cartografia, se desenvolveu o estudo de mapas em diferentes escalas, analisando além dos aspectos físicos das regiões do Brasil, os dados estatísticos de renda e condições de vida, bem como a comparação dos mesmos a partir da organização de tabelas e gráfico, buscando compreender Os aspectos físicos e socioeconômicos de cada região, ressaltados nos critérios como semelhanças, aspectos físicos, humanos, culturais, sociais e econômicos, utilizados na composição de cada espaço geográfico. Os alunos foram orientados a buscar na internet as mais variadas cartas geográficas do Brasil, buscando analisar os contrates e semelhanças entre as diversas regiões, alem da importância de cada uma para formação do nosso País.

Língua Portuguesa:
A partir da leitura e interpretação de textos sobre lógica, se buscou a dedução do principio multiplicativo, probabilidade, porcentagem, Analise combinatória. A lógica descreve as formas, as relações e as propriedades, em decorrência da construção de uma formalidade preestabelecida. Procurou-se diferenciara a linguagem cotidiana da linguagem formalizada que é a linguagem inteiramente construída por ela mesma, baseada no modelo dos conceitos matemáticos. Foi proposto ao aluno a participação em jogos, desafios e atividades lúdicas de raciocino e problemas de lógica.

Baseado nas atividades desenvolvidas nas quatro disciplinas, concluímos que trabalhar matemática de forma contextualizada é fazer a relação desta com o cotidiano, tornando a sua aplicação mais compreensível e significativa, além de que a pratica da interdisciplinaridade torna mais prazerosa a aprendizagem ao tempo que suscita novas estratégias almejadas por toda comunidade escolar, uma vez que abordando textos de forma contextualizada e interdisciplinarizada, cria-se conexões com inúmeras situações cotidianas. Sendo assim, o aluno percebe a amplitude do saber matemático, aumentando seu campo de conhecimento. O professor deverá elaborar atividades no intuito de envolver o aluno neste processo de construção de resultados.

Equipe:
Espedito Aldeci Mangueira Diniz
Giliana Alves da Silva
Josefa Leite de Oliveira
Marcelo Pereira de Lima
Otoniel Inácio da Silva

imagem de Juceli Fatima Ramos de Goés

Etapa II CadernoIII- Reflexão e Ação p.41 - Artigo

Nome do projeto ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Nome da escola: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO FAXINALZINHO Local : FAXINALZINHO
Série: ENSINO MÉDIO Número de alunos: 96 ALUNOS
Professores envolvidos: ADRIANA CRISTINA GROTH, ALINE MOREIRA DE ANDRADE, CARLA DIANA DAPPER DOS SANTOS, CLAUDETE MARIA SUBTIL, CLAUDETE TERESINHA GROTH, EODETE GENY SOBIERAJ, ELAINE BALDIN, ELIZANDRA LORENZON PEREIRA, GRACIANI CAGOL, LILIANE KARLA PADILHA, LUCIANA BONAFIN, CLECIO MUSSI LARA.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

O presente artigo tem como tema Alimentação Saudável, tendo em vista, o aumento de consumo de alimentos industrializados e rápidos por jovens e adolescentes, como por exemplo, os Fast Food desprovidos de valor nutricional adequado que vem desencadeando problemas tanto relacionados a saúde, bem como a auto estima e ao fator econômico e dessa forma tem como objetivo sensibilizar e conscientizar os alunos da importância da alimentação saudável levando em consideração os produtos que ingerimos.
Há várias gerações a questão da alimentação saudável vem sendo debatida e abordada na tentativa de elucidar sua importância para a existência de uma população saudável. Porém, nos últimos anos, essa abordagem tornou-se muito mais intensa devido ao aumento da obesidade em todas as gerações e pelo crescente aumento das doenças relacionadas à falta de cuidados com a alimentação. Essa falta de cuidado com a alimentação tem causado muita preocupação em vários segmentos da sociedade e, no entanto os efeitos desejados estão muito aquém dos que temos conseguido e que pretendemos atingir com uma população saudável e capaz de prorrogar a expectativa de vida, mas com qualidade.
Foi realizada uma dinâmica oferecendo duas opções de cardápio, sendo que uma tinha refeições com alimentos saudáveis e outra com alimentos industrializados, oportunizando a livre escolha dos alimentos que gostariam de consumir. Observou-se que houve uma maior tendência aos alimentos industrializados.
A partir da dinâmica realizada, dos questionamentos e posteriores debates, podemos perceber seus gostos, costumes, hábitos familiares, de que forma as refeições são realizadas no ambiente familiar e a procedência dos alimentos consumidos em casa.
Realizou-se então um aprofundamento teórico a cerca da alimentação saudável, evidenciando-se assim a necessidade de ações que venham de encontro à consciência da necessidade de mantermos nosso organismo saudável ante as escolhas alimentares que fazemos.
A partir dos fatos evidenciados, percebeu-se a preferência aos alimentos industrializados, o que acaba confirmando a problemática existente em relação a saúde dos adolescentes e jovens em virtude deste tipo de alimentação.
Partindo disso tem-se a necessidade de desenvolver projetos em torno da alimentação saudável a fim de promover a reeducação alimentar em prol de qualidade vida.

imagem de Juceli Fatima Ramos de Goés

PENEM 2014

Sou professora de escola pública, localizada em uma cidade pequena no interior do Rio Grande do Sul,Faxinalzinho. Sou Coordenadora no turno da noite onde o publico de alunos é o Ensino Médio, oriundos do interior do municipio, onde moram e trabalham na agricultura com suas famílias e outros que moram cidade e que também trabalham para ajudar no sustento, também há os que ainda não trabalham ainda estudam somente; entretanto todos vivenciam realidades diversificadas. No nosso município há poucos empregos, os municipes saem do local e vão trabalhar em outras cidades, geralmente frigoríficos, retornando na maioria das vezes 12 horas depois do horário que sairam.
Observando o perfil de nossos jovens nos deparamos com muitas interrogações, existem alternativas, mas está dificil alcançá-las, pois nossos jovens se distanciam, parecendo não ter sonhos, continuamos a instigá-los.
Vamos plantando as sementes para colher os frutos mais adiante.

imagem de marinez frederick

gestào ddmocrática.

Conforme a LDBEN, a educação deve propiciar o desenvolvimento e preparar para a cidadania, essa relação deve ser construída e não imposta. A escola é um ambiente no qual deve ser vivido, trocado experiências; nessa perspectiva toda comunidade atuante, seja a gestão democrática composta pela APMF, conselho de classe, participação coletiva visa um maior engajamento nas tomadas de decisões, ou seja, assuntos referentes a escola quando decido, votado, documentado em ata. A participação da família é muito importante para nós educadores...é visível o desenvolvimento da aprendizagem quando se tem o envolvimento da família nas atividades escolares, se percebe uma melhoria na relaçào professor aluno, constrúida com respeito e participação de toda comunidade escolar.

imagem de Maria de Fatima Araujo dos Santos

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.

1.Escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
PLANEJAMENTO
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Equipe responsável: Cursistas da Escola Estadual Odilon de Figueiredo
Coordenadora de Estudo: Iva Fernandes de Medeiros Costa.

UNIDADE I : ABRACE A VIDA E CUIDE DO CORPO
1.1 O cuidado com o corpo e a mente.
1.2 Mudanças de hábitos e prevenção de drogas
1.3 Estilo de vida e consumismo
1.4 O ideal de beleza na contemporaneidade
1.5 O papel da Escola/Família na formação do jovem como ser autônomo.

 Geral

• Criar situações, no âmbito da Escola Odilon de Figueiredo que possibilitem a prevenção do uso de drogas, buscando assim a Promoção da Saúde e da formação do sujeito autônomo, crítico, protagonista de uma sociedade justa, responsável e solidária.

 Objetivos Específicos

• Realizar oficinas sobre uso das drogas e suas consequências;
• Promover o trabalho interdisciplinar;
• Promover o debate sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas;
• Oportunizar o debate sobre temáticas tais como : Bullynig, relações de gênero, anabolizantes, álcool, prostituição infantil entre outras e suas consequências.
• Organizar debates ligados ao tema que abordem o papel das redes sociais tais como: família, comunidade e demais órgãos governamentais e não governamentais;
• Realizar ao final uma amostra de todas as atividades desenvolvidas durante as atividades interdisciplinares como: (Enquetes, produção de vídeos, pesquisas, entrevistas, oficinas e entre outros).

 Metodologia

• A nossa metodologia esta embasado no modelo sistêmico na medida em que ele é interdisciplinar, porque, “o papel da escola não é trabalhar com o dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os estudantes.”

 SUGESÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta interdisciplinar como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS E ESPANHOL:
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA
- Analisar a composição dos ingredientes de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

J - ARTE:
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
AVALIAÇÃO: Irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos Alunos, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Como instrumentos de avaliação será divulgado os trabalhos através das redes sociais. etc.

imagem de Emanoel Edson Alves dos Santos

Emanoel Edson Alves dos Santos

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.
1.Escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
PLANEJAMENTO
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Equipe responsável: Cursistas da Escola Estadual Odilon de Figueiredo
Coordenadora de Estudo: Iva Fernandes de Medeiros Costa.

UNIDADE I : ABRACE A VIDA E CUIDE DO CORPO
1.1 O cuidado com o corpo e a mente.
1.2 Mudanças de hábitos e prevenção de drogas
1.3 Estilo de vida e consumismo
1.4 O ideal de beleza na contemporaneidade
1.5 O papel da Escola/Família na formação do jovem como ser autônomo.

 Geral

• Criar situações, no âmbito da Escola Odilon de Figueiredo que possibilitem a prevenção do uso de drogas, buscando assim a Promoção da Saúde e da formação do sujeito autônomo, crítico, protagonista de uma sociedade justa, responsável e solidária.

 Objetivos Específicos

• Realizar oficinas sobre uso das drogas e suas consequências;
• Promover o trabalho interdisciplinar;
• Promover o debate sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas;
• Oportunizar o debate sobre temáticas tais como : Bullynig, relações de gênero, anabolizantes, álcool, prostituição infantil entre outras e suas consequências.
• Organizar debates ligados ao tema que abordem o papel das redes sociais tais como: família, comunidade e demais órgãos governamentais e não governamentais;
• Realizar ao final uma amostra de todas as atividades desenvolvidas durante as atividades interdisciplinares como: (Enquetes, produção de vídeos, pesquisas, entrevistas, oficinas e entre outros).

 Metodologia

• A nossa metodologia esta embasado no modelo sistêmico na medida em que ele é interdisciplinar, porque, “o papel da escola não é trabalhar com o dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os estudantes.”

 SUGESÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta interdisciplinar como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS E ESPANHOL:
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA
- Analisar a composição dos ingredientes de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

J - ARTE:
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
AVALIAÇÃO: Irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos Alunos, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Como instrumentos de avaliação será divulgado os trabalhos através das redes sociais. etc.

imagem de Maria Izabel de Medeiros

Maria Izabel de Medeiros

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.
1.Escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
PLANEJAMENTO
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Equipe responsável: Cursistas da Escola Estadual Odilon de Figueiredo
Coordenadora de Estudo: Iva Fernandes de Medeiros Costa.

UNIDADE I : ABRACE A VIDA E CUIDE DO CORPO
1.1 O cuidado com o corpo e a mente.
1.2 Mudanças de hábitos e prevenção de drogas
1.3 Estilo de vida e consumismo
1.4 O ideal de beleza na contemporaneidade
1.5 O papel da Escola/Família na formação do jovem como ser autônomo.

 Geral

• Criar situações, no âmbito da Escola Odilon de Figueiredo que possibilitem a prevenção do uso de drogas, buscando assim a Promoção da Saúde e da formação do sujeito autônomo, crítico, protagonista de uma sociedade justa, responsável e solidária.

 Objetivos Específicos

• Realizar oficinas sobre uso das drogas e suas consequências;
• Promover o trabalho interdisciplinar;
• Promover o debate sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas;
• Oportunizar o debate sobre temáticas tais como : Bullynig, relações de gênero, anabolizantes, álcool, prostituição infantil entre outras e suas consequências.
• Organizar debates ligados ao tema que abordem o papel das redes sociais tais como: família, comunidade e demais órgãos governamentais e não governamentais;
• Realizar ao final uma amostra de todas as atividades desenvolvidas durante as atividades interdisciplinares como: (Enquetes, produção de vídeos, pesquisas, entrevistas, oficinas e entre outros).

 Metodologia

• A nossa metodologia esta embasado no modelo sistêmico na medida em que ele é interdisciplinar, porque, “o papel da escola não é trabalhar com o dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os estudantes.”

 SUGESÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta interdisciplinar como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS E ESPANHOL:
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA
- Analisar a composição dos ingredientes de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

J - ARTE:
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
AVALIAÇÃO: Irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos Alunos, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Como instrumentos de avaliação será divulgado os trabalhos através das redes sociais. etc.

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imagem de Angetton Ronnik da Silva Nascimento

projeto reciclagem

Atividade – página 42 – caderno V
Escola Estadual Governador Clóvis Bezerra Cavalcanti – Dona Inês-PB
Equipe:
Angetton Ronnik da Silva Nascimento
Lorinaldo Geraldo Soares
Raimunda Maria da Silva Cavalcanti
Maria Marinalva Rocha Araujo de Almeida
Maria Noélia Costa da Silva
Luiza Alves da Silva
Marcio Domingos dos Santos
Maria Aparecida Alcântara

Propostas, idéias e questões para projeto sobre reciclagem.
O que nossa escola faz com os papéis que não têm mais utilidade? E com as latas de alimentos e o plástico das garrafas PET e dos copos de água? jogar no lixo comum é o procedimento mais corriqueiro, porém está longe de ser o adequado. Implantar a coleta seletiva traz benefícios para o meio ambiente - já que os materiais não terão a natureza como destino final - e para a própria comunidade, que frequentará ambientes mais limpos e agradáveis.

1 Formar grupos de trabalho
Convidaremos os diversos segmentos que compõem a comunidade escolar para participar do planejamento e da execução do projeto. Para tanto, organizaremos uma comissão com no mínimo um membro de cada grupo (um gestor, um funcionário, um professor, um aluno de cada turno e uma ou mais pessoas da equipe de limpeza, cujo conhecimento e atuação são indispensáveis).
2 Estudar o tema
A primeira tarefa da comissão é analisar os materiais que compõem o lixo da escola e a quantidade produzida. Pode-se observar como, onde e por quanto tempo os sacos ficam armazenados e quais os itens mais presentes. Em paralelo, os coordenadores pedagógicos vão orientando os professores das diferentes áreas a trabalhar o tema em sala. Os alunos devem levantar e analisar os dados locais e gerais sobre o desperdício de alimentos, processos de destinação final do lixo e seus impactos no meio ambiente e na saúde pública, tempo de decomposição e formas de reciclagem. O resultado das pesquisas servirá de base para o planejamento da ação e ajudará também a convencer a comunidade a se envolver.
3 Definir o descarte
De nada adianta analisar o lixo, separá-lo, orientar os funcionários e convocar a comunidade a participar da ação se os resíduos forem descartados todos juntos.
4 Instalar as lixeiras
Caso uma única entidade recolha todos os tipos de lixo, basta um coletor para os orgânicos e outro para os recicláveis. Já se o destino de cada material for diferente, vale oferecer mais cestos específicos para metal, papel, plástico e vidro. Se não quiser ter custos para adquiri-los, sugira que os próprios alunos façam a adaptação de caixas ou latas.
5 Divulgar o projeto
O sucesso da iniciativa depende do engajamento de todos. Com apoio dos gestores, a comissão pode planejar um evento de lançamento ou fazer campanha durante uma festa ou atividade já prevista no calendário. É possível organizar encontros para apresentar as etapas e metas para alunos, pais, professores e funcionários. Valorize a participação da equipe de limpeza nessa fase, colocando seus integrantes para apresentar os dados e responder às perguntas da comunidade. Para reforçar a ação, invista em campanhas de divulgação em diversas frentes.
6 Avaliar o resultado
A comissão deve refletir sobre o programa regularmente e ouvir a comunidade para identificar problemas e receber sugestões. Se os cestos vivem lotados, é necessário esvaziá-los com maior frequência. Se há atrasos no recolhimento, deve-se procurar outra entidade que realize esse trabalho. Recomenda-se fazer balanços mensais da quantidade de material coletado, comparar com períodos anteriores e, no caso da venda dos resíduos, divulgar o valor obtido e como ele foi empregado pelos gestores.

imagem de cleide gatto menon

síntese final 2014 CEASD - EFM (Wiki)

CEASD - EFM
NRE Cascavel - PR
Cafelândia - PR

Como princípio para que os sujeitos da escola possam sentir-se inseridos no processo educativo, podemos propor a utilização das ferramentas tecnológicas que estão disponíveis, como o uso de celulares durante as aulas de cálculo, tablets, gravações de apresentações artísticas nas aulas de arte, gravação de apresentações de dança nas aulas de educação física, apresentação de trabalhos e pesquisas audiovisuais, áudios de orientação, utilização de aplicativos para as aulas de língua estrangeira, dicionários on-line. A disponibilização dessas ferramentas, em sala de aula, pode trazer maior respaldo e melhor compreensão dos conteúdos por parte dos educandos, porém faz-se necessário treinamento para os profissionais da escola e maior investimento em políticas educacionais voltadas para essa finalidade. Sabe-se que a maioria dos alunos dominam muito bem o uso da tecnologia em redes sociais; contudo tem-se a necessidade de diversificar o uso desses equipamentos em sala, oportunizando a construção de novos conhecimentos que ainda são pouco exploradas pelos alunos (como por exemplo: pesquisas, estudos mais aprofundados dos conteúdos, curiosidades sobre os temas trabalhados, etc.)
Já em relação às DCEs e às DCNEMs, podemos observar que essas convergem para o mesmo objetivo: a formação humana integral dos sujeitos, através da transmissão dos conteúdos científicos historicamente acumulados por meio das práticas sociais e culturais. As DCNEMs estão organizadas de modo que toda a atividade curricular do ensino médio se organize partindo de um eixo comum: trabalho, ciência, tecnologia e cultura – relacionando-se assim, por esse eixo, à universalidade da estrutura curricular. A partir daí as propostas distinguem-se no que diz respeito à organização curricular, integração dos conhecimentos e ao conceito dado aos conteúdos de cada disciplina ou área. É preciso assegurar que um conjunto de conhecimentos seja garantido, a partir da diversidade dos seus sujeitos. Algumas das sugestões para as DCE PR, não esquecendo a formação integral do aluno, seria repensar os conteúdos específicos de cada série e que esses servissem de parâmetro para todas as escolas; distribuir melhor o tempo na semana pedagógica para o planejamento em conjunto e por série, tratando as disciplinas de modo interdisciplinar, devendo contemplar atividades que possibilitem aos alunos um paralelo entre o seu conhecimento prévio, as problemáticas levantadas e o conhecimento científico que será trabalhado pelo educadores no decorrer do processo educativo. Também precisamos desenvolver técnicas metodológicas para que os alunos participem mais ativamente na construção do conhecimento. Poderia ainda ser assegurado aos professores cursos e/ou palestras com profissionais que nos auxiliem a enfrentar os desafios que se apresentam no cotidiano da escola.
Para que haja a compreensão e memorização dos novos conhecimentos construídos pela ciência, por parte dos alunos, que atualmente os veem de forma fragmentada devido à dinâmica das disciplinas, é preciso que o currículo, a estrutura da escola e principalmente o formato de sala de aula ofertem o conteúdo relacionado ao cotidiano, transpondo a sua realidade e observando a realidade global, lembrando-se de articular os conteúdos com as várias disciplinas, destacando assim a importância do conhecimento científico produzido historicamente e sua relação com a prática social.
Sendo assim, podemos perceber que o trabalho tem um princípio primordial educativo, social e transformador, pois é através dele que o ser humano se apropria do conhecimento com a finalidade de melhorar a sua vida através da aprendizagem. Toda intervenção que o ser humano faz de forma consciente, para que sua realidade melhore, o faz através do trabalho e como resultado tem-se a cultura. O trabalho (práxis), é exemplo de que o aluno aprende melhor fazendo, logo, os conteúdos teóricos complementados com a prática é a certeza de que o educando realmente aprendeu. A prática é processo fundamental para que o desenvolvimento humano se torne completo, devido a isso, necessitamos de uma organização e instrumentos mais completos para fazer essa ligação entre teoria e prática tão necessárias à complementação dos conteúdos escolares.
A organização do trabalho pedagógico, priorizando a interdisciplinaridade e a socialização, engloba conhecimento e compartilha o aprendizado.

Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade tem como foco utilizar os conhecimentos articuladores em cada disciplina para reconhecer a valorização e o estudo de situações trazidas da vivência do aluno e do professor, de forma que os conceitos do cotidiano passem a interagir com os conceitos científicos permitindo a inter-relação e a configuração de novas aprendizagens.
A integração dos diferentes conhecimentos, abordados pelas disciplinas, pode criar as condições necessárias para uma aprendizagem motivadora com metodologias diversificadas e contextualizadas. Uma aprendizagem significativa pressupõe a existência de um referencial que permite aos alunos identificar e se identificar com as questões propostas. Para que tudo isso aconteça, é necessário que a proposta seja bem estruturada, que os professores tenham acesso a uma capacitação que os prepare para essa ação e que o tempo destinado ao planejamento seja efetivamente maior, pois a interdisciplinaridade exige, sem dúvida, um maior diálogo entre os docentes das diferentes disciplinas e um planejamento coletivo. É necessário também uma reestruturação do ambiente escolar, proporcionando um ambiente adequado com um número de alunos ideal para que ocorra a aprendizagem esperada. A junção de novas propostas e reorganização da estrutura escolar é o primeiro passo para a interdisciplinaridade. Além de um ambiente adequado para a aprendizagem é urgente um processo de inserção da comunidade escolar nas tomadas de decisões.
A Gestão Democrática é um processo importante na construção social e de percepção dos princípios básicos na formação de um indivíduo, onde, os mesmo podem ser interpretados teoricamente e assim colocados na prática, fazendo valer o dualismo: teoria e prática social. Dela devem participar todos as instâncias colegiadas, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa, fiscalizadora e entidades representativas da comunidade, as quais buscam o fortalecimento da comunidade escolar. Por ser um trabalho voluntário, a escola encontra dificuldades quanto à participação ativa dos integrantes. Porém, se a escola fizer um trabalho de conscientização através de um diálogo mais preciso e acentuado com capacitação (há possibilidadede novos participantes) com relação às suas funções e a importância da participação das pessoas nas tomadas de decisões coletivas e que essas decisões reflitam na melhoria do bem comum e com ação fiscalizadora, encontraremos melhores resultados na nossa comunidade escolar junto ao desenvolvimento e aprimoramento das ações educacionais.
Segundo Bordignon e Gracindo (2000), a gestão da educação é um processo político-administrativo contextualizado. Sob uma orientação democrática, implica a participação das pessoas nos processos decisórios, tendo em vista a construção e o exercício da autonomia. Como campo de forças que se confrontam e se equilibram (BARROSO, 2000), a autonomia aqui referida não é um fim em si mesma, mas um processo, uma construção.
Em nossa escola, a APMF busca ser atuante na construção do processo de uma gestão democrática, onde todos participam das escolhas e decisões, quando, por exemplo, houve a mudança para os blocos no ensino médio, foi feito assembleia e colocado em votação para que a comunidade optasse pelo ensino em blocos. Quanto ao Grêmio Estudantil, ele já foi um pouco mais atuante em semanas culturais e recreativas, mas no momento encontra-se “adormecido”, segundo alguns componentes da diretoria, diz-se faltar gestão democrática dentro do próprio grêmio, falta de professores e demais membros da escola acompanharem e oferecer oportunidades de formação e discussão com alunos do Grêmio. Acreditamos que é necessário uma formação adequada para que os nossos alunos e nós, também, entendamos primeiramente qual o papel do Grêmio na escola e como ele pode agir de maneira efetiva e democrática sempre com participação dos envolvidos.
O Conselho escolar, como órgão consultivo e deliberativo, convocado de maneira extraordinária, para discutir e tomar decisões frente às problemáticas de ordem pedagógicas e disciplinares, bem como as ações planejadas no interior da escola, constituído por profissionais da educação e integrantes da sociedade, apresenta-se pouco participativo na questão pedagógica e por ser formado por voluntários, não sendo integrantes da escola, e por eles não terem ciência de alguns fatos, essas questões ficam a cargo da equipe pedagógica e diretiva.
O PPP em nossa escola foi construído de maneira coletiva pela comunidade escolar com o compromisso de proporcionar um ensino e aprendizagem de qualidade , criando condições para a atuação da comunidade escolar, embasada em informações e princípios sistematizados e defendidos coletivamente, oferecendo suporte necessário para o trabalho consciente e efetivo no cotidiano escolar, onde todos os envolvidos com a educação têm como objetivo o ato de educar para o desenvolvimento pleno do ser humano.

Cafelândia, 13/12/2014

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temática VI

Cleide Gatto Menon
CEASD - EFM
NRE Cascavel - PR
Cafelândia - PR

A avaliação é uma etapa muito importante no processo ensino aprendizagem, porque ela tem como objetivo diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, ela serve também para orientação e planejamento do professor, que deve estar em consonância com o projeto político pedagógico da escola. A avaliação é um processo no qual o professor consegue diagnosticar a evolução do aprendizado do aluno e diagnosticar no que está falhando, mas se o professor perceber a falha e não realizar as intervenções necessárias acarretará deficiência no aprendizado do aluno. A avaliação é um processo continuo para acompanhar e conhecer a realidade dos alunos no ambiente escolar, devemos entender o processo ensino aprendizagem e observar o aprendizado dos mesmos, fazer uma reflexão quanto ao conteúdo trabalhado e a nossa prática pedagógica, observando o contexto histórico que estamos vivendo.

Cafelândia, 05/12/2014

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temática V

Cleide Gatto Menon
CEASD - EFM
NRE Cascavel - PR
Cafelândia - PR

O conselho escolar é de suma importância por ser um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora. Quando convocados para reunião para tomadas de decisões a serem realizadas tanto pedagógico como financeiro a participação acontece em nossa escola sempre que necessário, no qual são escolhidas as melhores propostas, projetos, decisões para o bem comum da maioria da comunidade escolar. A escola encontra dificuldades na participação efetiva dos membros do conselho escolar devido as atribuições particulares dos mesmos, e por ser trabalho voluntário. Os participantes poderiam ser mais atuantes em relação as suas funções de membros escolares, pois a escola teria um apoio maior para sanar problemas ocorridos ou que venham a ocorrer no ambiente escolar, principalmente na parte pedagógica.

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temática IV

Cleide Gatto Menon
CEASD - EFM
NRE - Cascavel - PR
Cafelãndia - PR

Sugestão de trabalho com Educação alimentar dentro de um contexto integrado das disciplinas de estudo sobre o referido assunto
Disciplina de Língua Portuguesa: texto sobre horta- Formação de palavras que compõe a horta e construção de um quebra cabeça como jogo de palavras e desenhos.
Disciplina Biologia, Educação Física e Matemática: conteúdo sobre os alimentos da pirâmide alimentar com montagem da pirâmide , em Educação Física a verificação do IMC com pesagem e medição dos alunos, na Matemática os cálculos que envolvem o IMC, tabelas e gráficos com os índices dos brasileiros comparando com os gráficos dos alunos;
Disciplina de Inglês:texto com tradução sobre educação alimentar ou o mesmo da Língua Portuguesa, e/ou também relacionar frases do texto com recortes de figuras de revistas ou jornais.
Disciplina de História:Estudo da mudança alimentar que ocorreu nos últimos anos e os novos hábitos hábitos alimentares da vida moderna;
Disciplina de Geografia:Estudo das regiões onde são produzidos os alimentos com mais agrotóxicos e os mais saudáveis(orgânicos);
Disciplina de Filosofia e Sociologia: Estudo e discussão sobre as crenças e os hábitos alimentares de vários povos, levando em conta sua condição social.

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temática III

Cleide Gatto Menon
CEASD - EFM
NRE Cascavel - PR
Cafelândia - PR

O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e o conhecimento do cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento não pode ser base para o currículo.
É possível organizar um currículo sem organizar em disciplinas e fragmentar o conhecimento em disciplinas, através da integração (interdisciplinaridade), ou seja da sincronia dos conteúdos buscando a essência do conhecimento, para isso é preciso que busquemos a valorização das potencialidades a partir da centralidade do conhecimento através de análises e estudo constante de todas as pessoas que compõem a educação.

Cafelândia, 07/09/2014

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temática II

Cleide Gatto Menon
CEASD - EFM
NRE Cascavel
Cafelândia - PR

Devemos parar de procurar "culpados" e agir com soluções, iniciando um diálogo mais permanente com os adolescentes e jovens procurando saber quem são e quais suas expectativas, ansiedades perante a escola e os professores. Nossa escola realiza algumas atividades, mas ainda é muito pouco diante da necessidade cada vez mais constante de autoconhecimento e autoestima.

********************
Conversar na internet - os assuntos são os mesmos das gerações anteriores (namoro, amizades, fofocas ...), o que mudou foi o modo de realizar a interação ficou mais moderna com seus aplicativos coloridos e com mais agilidade, por exemplo.

***********************
Para se aproximar mais dos alunos jovens realizou-se em nossa escola questionário para saber sobre o que os estudantes jovens do ensino médio pensam da escola e dos professores, resultado disso: mais aproximação dos acertos quanto as necessidades e expectativas dos mesmos, bem como a reflexão dos profissionais da educação quanto a sua postura como professor em sala de aula e ambiente escolar.
Cafelândia, 16/08/2014

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DIÁRIO CADERNO I SEED E MEC

temática I
Cleide Gatto Menon
CEASD - EFM
NRE Cascavel
Cafelândia - PR

Meu nome é Cleide Gatto Menon, trabalho no Colégio Estadual Alberto Santos Dumont - EFM , Cafelândia - PR na disciplina de matemática e no administrativo, espero que seja muito produtivo nosso estudo sobre o ensino médio e que consigamos encontrar soluções para melhorar o aprendizado dos nossos alunos, bem como, cativa-los para se preparar não só para o mercado de trabalho, mas que se tenha uma formação integral: científica, tecnológica, humana, política e estética. A princípio sabemos que isso vai ser a longo prazo o trabalho que se inicia agora, mas tudo é possível, as transformações são lentas, pois o jovem deixa de estudar para trabalhar e isso tem reflexos grandes socioeconômicas.Caderno MEC.
Os cadernos da SEED tem objetivo de re(significar) e redesenhar um currículo que atenda com qualidade os anseios da juventude paranaense, aperfeiçoar o trabalho pedagógico com dimensões:mecanismos de gestão, aspectos pedagógicos, recursos humanos, formação continuada entre outras, com objetivo de melhorar a qualidade de ensino no Ensino Médio através das discussões e atividades da escola, estudando o sujeito dessa etapa final da educação básica. Para isso o estudo dar-se a com reflexões sobre documentos oficiais da educação, gestão democrática e da avaliação.
Cafelândia, 27/07/2014

imagem de ELIAMAR STRAPASSON DE MEIRA

REFLEXÃO FINAL

REFLEXÃO FINAL DAS TEMÁTICAS, DA ETAPA I, DO PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO,DO COLÉGIO ESTADUAL HUMBERTO DE CAMPOS - EFMP, DE SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE-PR.

O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO

Segundo as reflexões e pesquisas realizadas no decorrer dos encontros do Pacto, os estudantes do Colégio Estadual Humberto de Campos apresentam uma diversidade muito grande em relação aos seus turnos.
No período matutino, temos estudante da área urbana e rural, sendo que, a maioria destes não exercem função laborativa remunerada, portanto possuem mais tempo para a realização das atividades escolares, isso resulta em um melhor desempenho em relação aos alunos de outros períodos.
Enquanto que os alunos do período vespertino em nossa escola são oriundos das comunidades rurais mais distantes do município, sendo assim, saem muito cedo de casa e chegam muito tarde de volta a suas casas, tendo pouco tempo para desenvolverem as atividades escolares, além do que nos períodos em que estão em suas casas desenvolvem também outras atividades do campo.
Já os educandos do período noturno em sua maioria, são trabalhadores fabris que também acordam muito cedo, trabalham o dia todo, chegam à escola cansados, com sono, com fome e as atividades escolares ficam a mercê destes obstáculos, não conseguindo produzir o suficiente para alcançar os objetivos e metas da escola.
Assim, a escola é a responsável juntamente com o governo e a sociedade em preparar e oferecer condições para as novas gerações exercerem uma mudança na sociedade em que terão que viver, trabalhar, produzir e propiciar condições dignas de vida a todos.
Por conseguinte, é importante que se fomente a participação cidadã dos jovens estudantes com abordagens de conteúdos que estimulem a busca por direitos, compreendendo como se dá a construção da sociedade, problematizando conceitos estabelecidos e compreendendo questões ligadas a subjetividades que são desenvolvidas na relação com o conteúdo apresentado e oferecendo condições para o debate, e a sistematização, levantando a hipóteses que possibilitam novos subsídios para a investigação e propondo novas ações que possam ser necessárias para que a inserção dos jovens na comunidade escolar seja eficiente, sem no entanto, esquecer que o foco de toda atividade escolar possibilita a construção de novos conhecimentos.
Em decorrência desta situação, faz-se necessário que a escola volte-se aos anseios desses “novos jovens” para que ocorra com facilidade a interlocução, o diálogo e a compreensão dos conteúdos, para que esses jovens possam melhorar e contribuir para a formação de sua profissão, tornando-se no futuro profissionais que possam desempenhar com eficiência suas atribuições.
Sendo assim, acreditamos ser necessário um Ensino Médio de forma integral em todos os turnos, para que os estudantes tenham o tempo necessário para desenvolverem suas habilidades e colocarem seus conhecimentos em prática.
Mas, para que isso aconteça os educandos teriam que receber um subsidio para suprir suas necessidades básicas familiares para que possam dedicar maior tempo aos seus estudos.

CURRÍCULO, ÁREAS DO CONHECIMENTO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

LEVANTAMENTO DA PROBLEMÁTICA
A organização curricular por disciplinas leva a práticas pedagógicas individualizadas e desconectadas da realidade. A organização curricular por área do conhecimento pode contribuir para a superação do caráter fragmentado do conhecimento e aproximar o conteúdo a ser trabalhando a realidade vivenciada pelos educandos. Nesse passo percebemos que os alunos não conseguem unir todos os conhecimentos que lhes são repassados tendo em vista que já os recebem de forma separada. Acreditamos que a tarefa da junção dos conhecimentos passaria pela questão da interdisciplinaridade. Um currículo que vise esta integração, que seja pensado em coletivo, no envolvimento entre todas as disciplinas.

AÇÕES
Refletir e esboçar uma forma de trabalhar o tema: “Educação Alimentar e Nutricional” de forma articulada entre os componentes curriculares.
Para superar esta condição é necessário um currículo que promova diálogos, propiciando a ruptura do sistema de isolamento disciplinar, ou seja, é necessário promover a integração do conhecimento das mais diversas disciplinas.
Possibilitar a superação da polarização entre a educação propedêutica destinada as elites e técnica-profissional para o restante da população como forma de democratizar a qualidade da educação com vistas a construção de uma sociedade fundamentada na igualdade de oportunidades.
Uma ação que poderia efetivar o que estamos propondo, seria o trabalho através de temas geradores. Assim, todas as matérias poderiam integrar-se através de uma temática específica, fazendo com que os alunos pudessem perceber esta interdisciplinaridade, na integração dos conteúdos, onde o currículo tenha o condão de efetivar-se enquanto elemento de formação humana e científica.

ÁREAS DO CONHECIMENTO
PROBLEMÁTICA
A prática pedagógica desconectada da realidade do educando compromete o trabalho contextualizado do conhecimento.
A educação apresenta uma polarização entre a propedêutica, destinada as elites e a técnica-profissional para o restante da população.
AÇÕES
Propor práticas pedagógicas de maneira integrada de maneira que a contextualização do conhecimento possibilite melhor compreensão dos conteúdos trabalhados pelo professor.
Estruturar práticas pedagógicas que possibilitem a emancipação do educando, por meio da pesquisa como princípio pedagógico contribuindo para a edificação da autonomia intelectual, com o desenvolvimento de capacidades, que o estudante possa ao longo de sua vida, em aprender, interpretar, analisar, criticar, refletir e refutar ideias fechadas.

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
PROBLEMATIZAÇÃO
A gestão escolar está inserida num contexto de democracia representativa e não participativa, sendo assim, não há envolvimento integrado nas decisões que envolvem planejamento, posicionamentos, organizações das diversas instâncias colegiadas, a considerar, o Conselho Escolar, o Grêmio Estudantil e a APMF do estabelecimento de ensino. A abertura de canais de diálogo entre as instâncias colegiadas não ocorre de forma sistemática devido a práticas pautadas em culturas mais centralizadas dos gestores.

AÇÕES
Criar canais de diálogo permanente e de participação efetiva entre as instâncias colegiadas.
Estimular a participação das instâncias colegiadas atribuindo-lhes funções em relação às necessidades da escola no decorrer de cada ano letivo.
Orientar práticas pedagógicas que primem pela abertura de canais de diálogo com os educandos enfatizando aos mesmos a possibilidade de, livremente, concordar, refutar ou complementar temas abordados. As práticas pedagógicas devem estruturar em seus planejamentos de forma a contemplar a interação através da problematização sistemática das temáticas.
Estabelecer diálogo permanente entre os segmentos da comunidade escolar de forma a que a práticas docentes assuma caráter de mediação do conhecimento através de propostas de trabalho cooperativo e colaborativo facultando aos educandos a liberdade de auto organização de tempo e trabalho pedagógico.
AVALIAÇÕES EXTERNAS
As avaliações externas objetivam aprofundar as discussões de procedimentos estatísticos e docométricos que permitem a construção de matrizes de avaliação, a padronização de avaliações, bem como, a interpretação pedagógica de resultados, para comparação de resultados ao longo do tempo entre séries diferentes. Por meio de avaliações externas a gestão de escola e redes passa a incorporar indicadores de desempenho como mais um elemento para o conhecimento de suas realidades, para estabelecer metas mais precisas e elencar prioridades de intervenção parametrizadas numa realidade mais ampla, envolvendo a comparação entre os resultados do País, do Estado e do Município.
As estimativas de proficiência não se constituem por si só em avaliação, é o julgamento desse resultado, de critérios, para os quais a interpretação pedagógica é parte insubstituível para o processo avaliativo, que também deve levar em consideração as condições específicas de cada rede e escola, reforçando a importância da avaliação institucional. (Blasis, Falsarella e Alavarse (2013) e Oliveira (2008), caderno 6, P. 43).
Os indicadores da qualidade na educação foram criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade na escola. Este é seu objetivo principal. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades (INEP-MEC, 2004, p. 5).
Tanto as avaliações internas (pedagógicas e disciplinares) como a externa (SAEB, SAEP e ENEM), precisam estar na pauta das discussões das escolas, pois objetivam diagnosticar as possíveis defasagens na aprendizagem dos estudantes, assim como direcionar as ações pedagógicas, administrativas e financeiras com o intuito de melhorar a qualidade do ensino no País.
O ENEM e o SAEP ao realizar a avaliação externa, censitária e universal, tem como finalidade diagnosticar o estágio de aprendizagem e analisar a evolução do desempenho escolar de cada aluno avaliado, a fim de definir ações pontuais voltadas para a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Os resultados das avaliações do SAEP/2012 são extremamente preocupantes e percebe-se que há convergência com os demais sistemas de avaliação nacional, e que fazem conexões com as disciplinas do Ensino Médio, pois a leitura e a resolução de problemas constituem-se em domínios de base para o conjunto de atividades escolares. Diante deste quadro, percebe-se a necessidade de propor ações objetivando melhoria desses indicadores, dentre os quais podemos citar politicas públicas efetivas que tenham a educação como prioridade, em níveis federal, estadual e municipal; uma real gestão democrática; comprometimento e participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem (pais, alunos, professores e equipe de gestão).
A compreensão da avaliação deve ser vista como recurso para orientar a prática educativa no trato com o planejamento, intencionalidades, corrigir trajetórias de abordagens de forma a suprir déficits de aprendizagem e não para ranquear os “melhores” dentre os “melhores” ou reduzir a importância da avaliação restringindo-a somente ao final do processo, como forma de subsidiar decisões que irão impactar sobre aqueles que irão passar de ano ou os que ficarão retidos e perderão o ano letivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estamos vivendo um novo momento social, consequentemente cabe à escola repensar sobre um comportamento inovador relacionado ao ensinar e ao aprender. Sendo assim, esses momentos de formação nos permitem refletir, discutir e repensar o contexto das dimensões curriculares, considerando uma educação formada pelas dimensões do Trabalho, da Ciência, da Tecnologia e da Cultura, que também se constituem como essenciais à formação humana.
A implantação do Pacto para o fortalecimento do Ensino Médio (SISMEDIO) surgiu da necessidade de se repensar a problemática nesse nível, possibilitando a revisão de parâmetros pedagógicos, curriculares, didáticos, avaliativos, epistemológicos e políticos.
Durante a realização dos encontros, das leituras e atividades constatamos que entre os estudantes do Colégio Estadual Humberto de Campos EFMP, de Santo Antonio do Sudoeste – PR, a diversidade socioeconômica e cultural na sala de aula é muito grande, e a função da escola é primar por uma educação de qualidade para toda essa demanda presente no âmbito escolar. Neste sentido, é possível perceber que no trabalho escolar com um currículo organizado por disciplinas as ações são mais individualizadas, fragmentadas e desconectadas da realidade, não apresentando a eficiência necessária para uma aprendizagem que prime pela formação do indivíduo em sua totalidade.
A fim de superar os percalços que impedem e dificultam a efetivação da melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicas, é fundamental a implementação de uma gestão verdadeiramente democrática, partindo de ações que orientem a organização do trabalho em todas as dimensões.
Porém, percebemos que os canais de diálogo entre essas instâncias colegiadas ainda não ocorrem de forma sistemática, por conta de práticas pautadas em culturas centralizadoras por parte dos gestores.
Todo esse contexto reflete nos resultados das avaliações de aprendizagem realizadas pelos alunos nas diversas disciplinas, que são mecanismos importantes de verificação dos níveis de aprendizagem para a implementação de ações que contribuam para a superação das dificuldades.
Infelizmente, as questões relacionadas à avaliação estão mais centradas em ações idealizadas do que em ações concretas. As que estão presentes no Projeto Político Pedagógico, são baseadas no pensamento de teóricos da área, mas muitas vezes distante do trabalho dos profissionais da educação.
Já as avaliações externas vêm com o objetivo de medir a qualidade de ensino, o nível dos alunos, as instituições e seus profissionais, uma forma também de garantir que o ensino seja eficiente e de qualidade.
Enfim, o grande desafio do Ensino Médio é avançar nos caminhos da igualdade, da universalização do conhecimento e na construção de uma sociedade que priorize a formação humana integral, através do comprometimento e participação de toda a comunidade escolar.

REFERÊNCIAS
BLASIS, E. de; FALSARELLA, A. M.; ALAVARSE, O. M. Avaliação e aprendizagem: avaliações externas: perspectivas para a ação pedagógica e a Avaliação no Ensino Médio.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Geografia. Curitiba: Secretaria da educação, 2008.
SAUL, Ana Maria Avela. Publicação: Série Ideias n. 22. São Paulo: FDE, 1994.
https://www.psicologiamsn.com/2013/04/avaliacoes-externas-das-escolas-cr... Disponível em 11/12/2014
CASASSUS, J. Uma nota crítica sobre a avaliação estandardizada: a perda de qualidade e a segmentação social. In: Sísifo/ Revista de Ciências da Educação. N°. 9. mai/ago 09.
MACHADO, C. Avaliação Externa e Gestão Escolar: Reflexões sobre usos dos resultados. In Revista @ambienteeducação. 5(1): 70-82, jan/jun/2012.
Roda de Conversa – Tema: Avaliação Externa – Parte 1. Visualizado em 24/03/2013. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=F8SCiUxojdc
Roda de Conversa – Tema: Avaliação Externa – Parte 2. Visualizado em 24/03/2013. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=xzEr9BLUxXc
Roda de Conversa – Rema: Avaliação Externa – Parte 3. Visualizado em 24/03/2013. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=a1ATQHUax08
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/resultados-avaliaco...
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/0/avaliar-as-avaliacoes-em-larg...
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do Ensino Médio. Avaliação no Ensino Médio. Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Etapa I – Caderno VI. Curitiba. Setor de Educação da UFPR, 2013. Disponível em:

imagem de Rafaella Soares de Souza

REFLEXÃO E AÇÃO

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA
FORMOSA DO OESTE - NRE ASSIS CHATEAUBRIAND / PR
RAFAELLA SOARES DE SOUZA

CADERNO 2.
Ao estudarmos o Caderno II da etapa I - O Jovem como Sujeito do Ensino Médio, no curso de Formação de Professores do Ensino Médio, oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância da escola em conhecer a realidade de seus sujeitos do Ensino Médio, conhecer mais de perto e de forma mais aberta essa pluralidade cultural que frequenta diariamente nossa escola e através de uma maior aproximação conhecer seus, sonhos, suas expectativas com relação a escola, o trabalho e a sua formação futura, para então através desse conhecimento possamos nos organizar enquanto instituição escolar social de forma a oportunizar um ambiente escolar que seja prazeroso a nossos jovens e que atenda suas expectativas em termos de conhecimento.
É imprescindível entendermos sociologicamente, o que é juventude em nossa realidade social. O que é ser jovem. A juventude não se resume apenas na idade cronológica desta faixa etária, mudanças biológicas, e psicológicas. Não é apenas uma passagem ou uma prévia do que é ser adulto. Entender a juventude vai, além disso. O jovem é, ele não vai ser, é presente vivido e produz cultura.
Realizamos então uma investigação parcial junto a nossos alunos, as investigações foram realizadas em duas turmas do ensino médio: sendo no turno da manhã, segundo ano e quarto ano do ensino profissionalizante do noturno através da aplicação da aplicação de uma atividade em forma de carta, conforme abaixo:

Carta dos Professores do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional, aos nossos alunos.

Olá, Caro aluno!

Nós Educadores do Colégio Rui Barbosa, estamos empenhados em oferecer a cada um de vocês a melhor educação escolar possível. Para tanto gostaríamos de nos aproximar mais de você jovem aluno, para assim conhecê-lo melhor; seus sonhos e seus ideais de vida a curto e a longo prazo e principalmente como você vê a nossa escola em sua vida.
Para que isso seja possível, gostaríamos que você se expressasse de maneira muito sincera, sobre o questionário abaixo, que busca única e exclusivamente conhecer ainda mais nossos alunos; a você, seus anseios e sonhos para um futuro breve e promissor e assim possamos ajuda-lo em sua realização.

Perguntas:

01) (expectativas de futuro) Como você caro aluno se vê daqui a 10 anos: casado? Com filhos? Estudando? Trabalhando em que? Conte-nos o que pretende para sua vida futura.

02) (sobre a escola) O que você pensa e sente sobre a escola de Ensino Médio? (sua escola, seus professores, funcionários, direção, a estrutura da escola, a matriz curricular (disciplinas), o que falta, o que está bom, você se sente ouvido na escola) A escola de hoje possibilita a realização de seus sonhos?

03) (uso de tecnologias) Como você vê o uso de tecnologias no desenvolvimento das aulas (uso do celular; uso da tv; computadores; data show; etc...) essas tecnologias oportunizam uma melhor aprendizagem?

04) (sobre o trabalho) Qual sua expectativa de trabalho para o futuro, qual profissão pretende seguir, quais os fatores que o levaram a escolher esse ramo de trabalho? A forma como você esta se dedicando aos estudos esta de acordo com as necessidades para ingressar no ramo de atividade que você pretende?

Assinado:

Seus Professores!

Através da aplicação deste trabalho obtivemos as seguintes opiniões:

Nossos educandos têm opiniões de que a nossa escola é de boa qualidade com profissionais preocupados e dedicados; e que a estrutura da escola atende a maioria dos seus interesses e necessidades, ficando a desejar somente a questão da biblioteca que possui uma grande quantidade de material para acesso dos educandos, mas que não possui funcionários para atender.
Eles sabem que a escola é a porta de entrada para um futuro de qualidade e acreditam que através dela eles podem mudar a sua vida futura. Inclusive eles opinam de que o sistema de aprovação com média 6.0 é muito baixa para quem quer pleitear uma vaga na universidade. Sendo assim, eles sugerem que os professores podem cobrar mais e mais, só que ao mesmo tempo acham que os mesmos não possuem um bom nível de estudo.
Quanto a perspectiva de um futuro promissor, um bom emprego, uma boa condição social, foram vinculadas ao estudar e ter bons professores, assim como reconhecem que o conhecimento é essencial para o progresso em sua vida profissional e pessoal.
Muitos estudantes revelaram que o uso da internet nas escolas aumentaria bastante o índice de aprendizado porque facilitaria o ensino, e que há professores já utilizando essa ferramenta para passar o conteúdo, indicando fontes e referências de estudos e assim ampliado o que se estudou em sala de aula.
Embora tenham opinado que a tecnologia é importante, reconhecem que não conseguem conduzir o uso deste meio de estudo de modo que seja realmente proveitoso não atrapalhando seu desempenho em sala, pois caem em tentação durante o estudo. Reconhecem a internet como uma ferramenta indispensável na busca de informações atuais e antigas e para pesquisas de assuntos variados, para ter acesso a curiosidades, jogos, aplicativos e consideram que tudo possibilita o interesse e o gosto no aprendizado.
Diante desta realidade cabe a nós educadores o papel de formar docentes conscientes de seus deveres e seus direitos e que o exerçam na sua prática do cotidiano, pois quando trabalhamos esta consciência pensamos que já trabalhamos formadores de opiniões, uma vez que temos uma grande quantidade de alunos que trabalham e ainda precisam organizar seu tempo para e escola. Os educadores são mediadores entre a escola e o seu trabalho uma vez que, eles têm essa mão dupla que é extremamente necessária para formação do cidadão e, estamos sempre possibilitando esta oportunidade para discutir esta questão em sala ou até mesmo nas nossas reuniões pedagógicas para reavaliarmos a nossa prática pedagógica.
Pudemos perceber através desse trabalho que nossos jovens alunos estão preocupados em ter uma escola que os capacite para competir em pé de igualdade com outros estudantes do país, em nível universitário, uma vez que questionam que para conseguir uma vaga em medicina, por exemplo, só está escola pública oferece oportunidade pra ingressá-lo?
O presente trabalho realizado junto aos alunos, oportunizou discussões muito produtivas entre o grupo de estudo, o que com certeza, promove uma mudança de olhar sobre esse jovem aluno de nossa escola e sobre nossa prática pedagógica enquanto profissionais comprometidos com uma educação de melhor qualidade a nossos jovens.

• A atividade foi realizada de forma coletiva, razão pela qual a resposta também é coletiva.

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DO CADERNO 3

Questão 1 - REFLEXÃO E AÇÃO
O que se é ensinado em sala de aula está inserido no currículo, este deve se basear nas diretrizes curriculares nacionais e estaduais. Conforme essas Diretrizes, as dimensões de trabalho, ciência, cultura e tecnologia constituem o contexto escolar no dialogo permanente com os sujeitos e com suas necessidades em termos de formação. Cabe destacar a questão do preparo do professor para ajudar a elaborar e traduzir o currículo em experiências criativas e atraentes para os jovens com os quais interage. Formação adequada, desenvolvimento profissional contínuo, plano de carreira, valorização da profissão são alguns dos elementos essenciais para se construir, em sala de aula, a proposta de formação do currículo.
O fundamental é que, seja qual for a proposta da instituição, ela cumpra o seu papel, seja no Ensino Integrado, no Ensino Técnico ou no preparo para o acesso ao nível de Ensino Superior. Há limitações expressivas das instituições no sentido de atender aos sistemas de acesso ao Ensino Superior em termos de potencial de inovação, diversificação, flexibilidade curricular e aprofundamento das disciplinas alinhadas às áreas de conhecimento. São os grandes e concorridos vestibulares, dentre eles o próprio Enem, que delimitam os conteúdos e as prioridades das escolas. A quantidade de conteúdos se sobrepõe à qualidade da aprendizagem. Contudo, destacamos que os todos os conteúdos trabalhados em sala de aula é de extrema importância para a formação integral do nosso aluno seja no âmbito do trabalho, da ciência, da tecnologia ou da cultura.

Questão 2 - REFLEXÃO E AÇÃO
Os conteúdos trabalhados em sala de aula seguem um currículo que está ou deveria, ter com eixo principal a formação do educando para o trabalho, ciência, tecnologia e cultura.Está construção do currículo deve ter clareza nas intenções, formativas do educando considerando a realidade do aluno e da escola, para assim garantir a autonomia intelectual e moral, do educando.
Tendo em vista a alta diversidade das turmas, e considerando a necessidade de atender e respeitar os interesse e perspectivas do aluno existe a necessidade de implantar componentes curriculares diversificados , que poderá ser em forma de projetos ou programas que atendam todos os alunos da escola.

Questão 3 - REFLEXÃO E AÇÃO
Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, com ações que instiguem o aluno a buscar a leitura, pesquisa, o senso crítico, fazendo com que o conteúdo tenha um significado para a vida do aluno. Preparando atividades que serão trabalhadas em grupo o professor estará proporcionando meios para que exista interação entre a turma.
Organizar os conteúdos de forma que favoreça a busca do conhecimento científico, como também atuar como mediador favorecendo a formação integral do aluno. Não se esquecendo da necessidade de ter um olhar especial observando a especificidade de cada turma e às vezes de cada aluno, pois cada um possui suas próprias características e especificidades. O professor deve ser conhecedor das diversidades existentes para poder prever ações que envolva os alunos, visando à participação de todos nas atividades propostas e o respeito mútuo.

Questão 4 - REFLEXÃO E AÇÃO
Ao estudarmos o caderno III da etapa 1- o currículo do ensino médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral. Oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio.Realizamos junto aos alunos uma investigação parcial nas turmas do ensino médio: segundo ano matutino e segundo e quarto ano noturno. Realizamos um trabalho em forma de questionário, com as seguintes perguntas: Como vocês vêem os conteúdos escolares trabalhados em nossa escola? São importantes? São necessários? Esta atendendo essa formação para a vida, contemplando uma formação para o trabalho, para ciência, para cultura e para a tecnologia?
Como você acha que deveria ser os conteúdos trabalhados na escola? O que você gostaria de ver contemplado pelo currículo? (mais conteúdos para o mercado de trabalho no comércio local? Para a agricultura? Para prosseguir nos estudos? Para a construção civil? Qual a sua sugestão?)
A maioria dos alunos valoriza o currículo vigente, porque o mesmo vem de encontro às necessidades deles, porém quanto a formação tecnológica não está contemplada de forma adequada para prepará-los ao mercado de trabalho. Uma outra parcela dos alunos questionam para a preparação direcionada ao vestibular, gostariam que o currículo contemplasse matérias especificas que os preparassem para tal. Outro grupo reivindicou matérias voltadas para agricultura e construção civil, visando atender a característica local e intelectual dos estudantes. As aulas práticas também foram sugeridas porque eles gostariam de ligar a prática com a teoria e assim entender melhor o motivo de estudar determinada matéria e aplicar o conhecimento agregado a futura profissão. Outra sugestão apresentada para o currículo do Ensino Médio partindo dos alunos é o estudo em dois turnos, sendo um para matérias específicas e outro para os cursos técnicos, aulas práticas e preparação para o vestibular. Diante das sugestões e questionamento dos alunos conclui-se que a mudança exige que cada comunidade escolar reflita, discuta e estabeleça novos consensos da concepção de educação, ciência, tecnologia, trabalho e cultura. O professor como protagonista desse novo redesenho curricular representa o êxito do projeto a ser construído por todos os envolvidos no processo coletivo: os diálogos e as decisões tomadas em conjunto democraticamente

CADERNO 4.

Reflexão e ação - 1

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL INTERDISCIPLINAR
Trabalhar a educação alimentar e nutricional de forma articulada entre os componentes curriculares requer um trabalho conjunto de todas as áreas do conhecimento, no sentido de abordar os nutrientes presentes nos alimentos, a importância de hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde, o conhecimento funcional dos nutrientes, valor nutricional, a produção e conservação de alimentos e nutrientes, a cultura alimentar dos diversos povos e sua relação com as doenças, a pratica de exercícios físicos relacionada com aos gastos energéticos pelo metabolismo, a interferência da propaganda e do consumismo na vida das pessoas.
Podemos relacionar isso dentro de cada disciplina da seguinte forma:
Biologia: Trabalhar o funcionamento do metabolismo, a importância dos hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde e as doenças relacionadas a má alimentação.
Química: Os nutrientes e sua composição química, tabela periódica, as reações químicas do nosso metabolismo e sua relação com a nossa saúde e os aditivos alimentares, termodinâmica.
Física: Conservação dos alimentos, temperatura e calorimetria, efeito da temperatura sobre os alimentos e sua produção.
Matemática: Estudará a proporção de cada tipo de alimento utilizando tabelas e gráficos informativos sobre os nutrientes e o seu valor calórico, IMC, cálculo de ingestão diária por pessoa, salientando a necessidade de uma dieta saudável e equilibrada. Os alunos devem fazer uma coleta de dados para produzir gráficos mostrando os alimentos mais consumidos pela população escolar (delimitando um espaço amostral) e a quantidade necessária de cada alimento para uma alimentação equilibrada onde pode ser estudado o quadro de distribuição de freqüência assim desenvolvendo consciência crítica a respeito de hábitos alimentares.
Filosofia e sociologia: Trabalhar a relação consumo e propaganda, qualidade x quantidade, o direito do cidadão a informação sobre alimentação e educação alimentar, e a cultura alimentar dos diversos povos.
Geografia: O solo, a degradação do solo e sua influencia na produção de alimentos, as relações de produtividade: Campo x industria, e os meios de produção, relação consumo e produtividade.
Educação Física: A prática de exercícios físicos relacionado ao tipo de alimentação e os gastos calóricos de acordo com o tipo de atividade física.
Português: Mudança de discurso, argumentação sobre qualidade de vida e reeducação alimentar e nutricional, texto dissertativos e argumentativos.
História: A mudança de hábitos alimentares antes e depois da revolução industrial, a cultura alimentar dos diferentes povos ao longo dos séculos.
Inglês: O uso do termo fest-food em contraposição ao slow food, pirâmide alimentar e gráficos sobre alimentação saudável.
Desta forma estaremos realizando a interdisciplinaridade entre as áreas de conhecimento, oportunizando assim uma aprendizagem com melhor qualidade a nossos alunos e relacionando co conhecimento escolar com situações de seu cotidiano.

Reflexão e ação - 2

1 – Destaque as dimensões da cultura, do trabalho, da ciência e da tecnologia presentes nesse trecho da obra.
R – Dimensões da cultura seria a arte da pintura e o trabalho seria a pintura, ou seja, o trabalho associado ao prazer de realizá-lo. Ciências e tecnologia seria a utilização do carvão mergulhado em água e óleo para melhor fixação na hora da realização da obra provinda da pintura, pois a técnica daria mais brilho ao tom preto.

2 – De que forma ele poderia ser incorporado como material para discussão em sala de aula? Em que contexto e com qual objetivo?
R - Mostrando a contextualização histórica de como surgiu a pintura e quais os recursos que eram utilizados e de que maneira isso era utilizado no passado. Sendo assim, mostrando técnicas precursoras para a criação de novas tecnologias no ramo da arte da pintura.

Reflexão e ação – 3

2.Questão
Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?

Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles.
O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente.
A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação.

CADERNO 5.
Ação e reflexão - 1
Com um grupo de colegas, faça um levantamento das situações em que vocês se sentiram excluídos(as) de decisões que afetam a vida da escola e o seu trabalho.
Qual a origem dessa exclusão (de quem ou de onde partiu)?
Quais os possíveis motivos para tal exclusão?
Faça o mesmo para situações em que se sentiram incluídos(as) na tomada de decisões dessa mesma natureza.
Quais os possíveis motivos dessa inclusão? Discuta com os colegas a que conclusões podem chegar a partir desse levantamento, tendo em vista a participação na gestão democrática da escola.
Que posturas vocês estariam dispostos a assumir frente ao que concluíram?

A exclusão é um ato de desrespeito ao próximo, em nossas observações na maioria das vezes parte de pessoas bem informadas que faz uso dessas atitudes por falta de ética ou de conhecimento, no caso da direção do colégio.
Cabe a direção ter conhecimento das atribuições de cada função, mesmo que o servidor muitas vezes não tenha habilidade para desenvolver tal tarefa, o profissional não sentirá excluído e se necessário solicitará ajuda. Quando demonstramos confiança no outro ele sente mais seguro e passa a exercer suas funções com mais autonomia na habilitação que lhe foi conferida.
Compete ao diretor delegar, acompanhar e avaliar o trabalho ser imparcial, não demonstrar preferências por seus colaboradores, e se o mesmo não estiver desenvolvendo a contento suas atividades, dialogar em particular, orientar e estimular o mesmo. Estar atento diante de tantas fragilidades da escola e administrar democraticamente.
A inclusão leal e verdadeira causa bem estar, eleva a auto-estima, proporciona segurança, confiança, disposição, motivação, valorização e mais responsabilidade. Muitas vezes a inclusão ocorre por necessidade de uma das partes ou por questões de agregar parceiros com valores que vão contribuir no processo de gestão democrática. A inclusão também acontece a partir de observações ou conversa mais atenta, aquele demonstra atitudes ou ações de vir a ser grande parceiro e também a inclusão pode ocorrer por empatia.
Após as leituras e discussões chegamos a conclusão que devemos pregar e vivenciar a ética da boa educação, saber ouvir e falar e respeitar a opinião dos outros é como defender suas idéias e convicções. Resolver às questões pertinentes a escola e a educação com um bom diálogo. Evitar formar grupos fechados no ambiente de trabalho.

Caderno V – Ação e reflexão - 2
• Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ ou dos envolvidos.
• Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu.
• Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas?
• Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?

Gestão escolar implica a presença do outro assim como em outra área administrativa, neste caso gestão escolar dialoga com o outro com o qual se produz respostas.
Qualquer processo de mudança gera temores, insatisfações e resistências, antes de qualquer iniciativa de mudança é preciso ouvir todos os integrantes da escola: pais, professores, estudantes e funcionários.
Trabalhar em grupo, não é uma tarefa fácil, então, uma das formas coerentes seria discutir as diferenças e negocia-las em favor de um bem maior, neste caso, a escola.
Algumas sugestões de resoluções que podem ser resolvidas em grupo:
-Realização de reuniões em horários compatíveis com aqueles das famílias e professores
-Planejar processos de formação continuada, pautadas nas reais necessidades dos professores e funcionários.

Caderno V – Ação e reflexão - 3
• Caso sua escola não tenha constituído o Conselho Escolar, tente conseguir uma cópia das normas produzidas pela Secretaria da Educação ou pelo Conselho de Educação do Estado onde está instalada sua escola para a instalação e funcionamento dos Conselhos Escolares.
• Proponha a um grupo de colegas a leitura dessas normas e, particularmente, as que se referem aos objetivos do Conselho e aos direitos e deveres dos conselheiros. Em função disso, de- liberem sobre a realização de reuniões com os demais professores e com a direção, tendo em vista a instalação do Conselho em sua escola.
• Caso a escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com membros dele, tendo em vista:
• a) levantar decisões tomadas; b) comparar tais decisões com a prática existente na escola; c) verificar se as decisões foram tomadas democraticamente.
• Verifique também se há estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados.

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional está com conselho Escolar instalado, gestão 2013-2015. As decisões tomadas pelo Conselho Escolar neste ano foram: Aprovação do Calendário Escolar; Aprovação da mudança de Avaliação Bimestral para Trimestral; Juntamente com a APMF participou da elaboração e aprovação dos Planos de Aplicação das Contas do Fundo Rotativo que é um recurso do governo do Estado do Paraná, como também acompanha a execução destes recursos. Participação na elaboração dos planos de aplicação dos recursos Federais: PDDE, Proemi e Escola Acessível. Por mais que buscamos que as decisões sejam tomadas democraticamente e que também todos tomem ciências das decisões tomadas, percebemos que ainda existem falhas, precisamos buscar mecanismos que levam informações a todos os seguimentos da escola. As decisões tomadas pela coletividade são respeitadas pela maioria dos seus membros.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
REPRES. DA COMUNIDADE ESCOLAR
Carlos R. Paim Martins DIRETOR
Sergio Schimidt de Souza PROFESSOR
Juvenal M. Mendonça PROFESSOR
Orlanda Regina Pinto AG. ED. I
Maria C. G. Cadamuro AG. ED. I
Deocar R. L da Silva AG. ED. II
Vanessa Ap. C. Biló AG. ED. II
Rozeli Lourenção Machado PEDAGOGA
Andrea Leite PEDAGOGA

REP. DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS DA COMUNIDADE
Juliana da Silva Duarte Aluna/Grêmio
Thaynara Thallya Duran Aluna/Grêmio
Cristiane Ribeiro Soares Mãe
Lení Bucala da Silva Mãe de Aluno
Wanderley Soares de Lima Presidente APMF
Josué Batista dos Santos Tesoureiro APMF
Maria Rosa C. S. Carvalho Comunidade
Ana Cristina F. De Oliveira Comunidade

Caderno V – Ação e reflexão - 4
• Se existe um Grêmio Estudantil funcionando em sua escola, procure verificar como está atuando, quais os temas sobre os quais discute, que visão os integrantes têm da sua própria atuação, assim como da escola e do seu funcionamento.
• Converse com os integrantes do grêmio sobre como é a sua participação nos processos de discussão e decisão acerca da vida da escola, como são tomadas as decisões internamente, assim como sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários.
• Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas decisões tomadas pela escola?
• Para ter uma ideia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar, com um grupo de colegas, entre atividades pro- postas aos jovens pela Secretaria de Educação, quais se guiam por esse conceito. O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola.
O objetivo deste levantamento decorre da observação de problema relativo ao grêmio de nossa escola que vêm se repetindo todos os anos. A grande causa dessa ciclicidade é a relatividade de estudantes, que entraram no grêmio, cometem erros que já foram cometidos nos anos anteriores, por ingenuidade ainda e, quando as pessoas pegam o jeito, elas saem e entram outros que vão ter grande probabilidade de fazer o mesmo. A rotatividade é natural das escolas e o objetivo não é mudar o sistema de ensino, mas nesse caso não deixa de ser um grande problema. Um grupo de alunos acha que o grêmio não faz nada e resolve fazer uma ‘’Revolução’’ no grêmio, se candidatando como opção, ganham a eleição com ótimas propostas e tomam posse cheios de vontade e de disposição. Só que os projetos começam a não sair como o planejado, então muitos resolvem sair porque é mais difícil do que esperavam. Os poucos que ficam então tem que trabalhar iguais loucos e quase não sai nada. Só no final da gestão que começam a pegar o jeito, os macetes, e então sai algo proveitoso. Essa historinha não é uma crítica ao grêmio e nem tem, nem de longe, a pretensão de fazer os que restaram no grêmio desistirem. O papel dos grêmios é importantíssimo na comunidade escolar. Analisando as experiências anteriores, grêmios que receberam formação já começaram a gestão um pouco mais maduros. Esperamos que seja uma semente de continuidade nesse universo estranho que é um grêmio estudantil. Os jovens possuem uma tendência natural a se agruparem. São idealistas e, em geral, apaixonam-se pelas grandes utopias e idéias sociais e culturais. Na verdade, as condições do mundo de hoje são tanto quantas, ou até mais graves, em muitos aspectos, do que no passado. Imersos num contexto difícil e até hostil, os jovens, de maneira geral, precisam ser ajudados a encontrar um sentido para suas existências, necessitam ser encarregados a formular um projeto para suas vidas, carecem aprender o caminho da autonomia e da cidadania participativa. Acreditamos que essa é, no momento, a missão mais importante de todas as instituições educacionais da nossa sociedade. Mas como ajudar nossos jovens? Por onde os jovens devem começar? Conforme dissemos acima, é árduo o caminho que conduz a autonomia. Até que o jovem consiga formular para si um projeto de vida, ele precisa aprender a crer em si mesmo, em suas capacidades e potencialidades e também a reconhecer suas limitações. Além disso, eles necessitam passar por experiências que os ajudem a se conhecer, a identificar suas forças e suas tendências, a identificar o papel que deseja ocupar na coletividade. É nesse ponto que se inserem os grupos e organizações juvenis. Parece claro que o debate em torno desses conceitos encontra-se no centro das preocupações das escolas que pretendem, além de ensinar, também preparar seus alunos para o exercício da democracia participativa, de maneira consciente e critica, sendo os Grêmios Estudantis uma das instancias e formas de fazer esse exercício. Tomando a idéia do protagonismo juvenil como ponto de partida, não seria essa a forma mais adequada de as escolas conseguirem que seus alunos participem tanto das questões internas da vida escalar, quanto da comunidade? Não seria a forma de a escola incentivar o desenvolvimento de atitudes democráticas tanto dentro quanto fora do âmbito escolar? Formatando um ambiente que estimule a participação, será que a idéia do grêmio não surgiria dos próprios alunos, de uma forma natural, relutante de um desejo real dos estudantes? Em síntese, os tempos atuais requerem que a escola ofereça conteúdos na disciplina de sociologia que incentivam os jovens a se aperfeiçoarem nesta questão do envolvimento com a formação do grêmio na escola, pois há, na escola, um espaço que deve ser ocupado pelos estudantes, onde eles possam, exercendo sua cidadania, colaborar e melhorar a sua comunidade. Essas possibilidades são inúmeras, conforme forem interesses dos estudantes: eles gostam de esportes? Gostam de artes? De teatro? De musica? De literatura? De poesia? Gostam de acampar? Gostam de jogos? A escola já preocupou em fazer levantamentos das atividades extracurriculares dos seus alunos? Ela conhece as habilidades e talentos de cada um? Na escola, com certeza, existem diferentes alunos com interesses semelhantes. Entretanto, embora a escola possa responsabilizar-se por esse trabalho, ele terá muito mais validade se for assumido e gerenciado pelo Grêmio.Porém, as ações do Grêmio não são apenas de fundo cultural ou esportivo. Elas podem assumir um caráter socialmente mais relevante. Umas das vertentes mais importantes da formação dos alunos, hoje, referem-se a sua participação na vida da comunidade, sob a forma daquilo que chamamos de protagonismo juvenil. Qualquer projeto que tenha por objetivo incentivar ou promover o protagonismo juvenil parte do principio de que o adolescente ou jovem apresenta a capacidade política de um cidadão. A cidadania pressupõe os direitos universais de um ser político, que decide sobre o seu destino e o de sua coletividade. A Proposta Pedagógica da Escola é a referencia básica para todas as ações que se realizam no âmbito da escola. É importante salientar que todos, alunos, professores, pais, demais profissionais, são protagonistas no processo de construção dessa proposta. Por isso, os princípios nela expostos, coletivamente delineados, devem orientar a organização e o funcionamento escolar, imprimindo uma direção comum, significado e sentido para as ações de todas aquelas que nela convivem e com ela integram. Por isso, também o Grêmio Estudantil é convocado a fazer parte desse esforço, direcionando e orientando suas ações conforme esses mesmos princípios. É importante salientar que o comprometimento com a Proposta Pedagógica da Escola não significa tutela, paternalismo ou intromissão, mas, sim, predisposição para contribuir para o sucesso educacional da escola, apoio às suas iniciativas, abertura para o diálogo.Uma vez que se considera a importância do Grêmio como órgão representativo dos estudantes, veiculo de formação para a cidadania, espaço para o desenvolvimento social dos alunos, a escola incentiva a sua formação e a sua atuação, considerando que o Grêmio é um parceiro do projeto educacional da escola.

Caderno V – Ação e reflexão - 5
5- Tente realizar com um grupo de colegas a identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais. Faça o mesmo com exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva nas escolas onde atuam. Junto com um grupo de colegas, troquem e registrem suas experiências relativas à forma como os pais com que têm contato se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar. Com base no que discutiram, proponham formas pelas quais possam ser rompidas e superadas as práticas patrimonialistas existentes na escola, assim como formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação.

Acredito que ações de caráter patrimonialista em nossa realidade escolar acontecem de forma involuntária muitas vezes não sendo percebida por quem pratica, uma vez que a gestão democrática busca a valorização e inclusão de todos no processo. Quanto às ações patrimonialistas, foram durante muito tempo uma prática relacionada a questões culturais, religiosas, familiares, sociais, muito comum. Existe também a omissão de muitos que preferem não opinar, permanecer na zona de conforto e evitar comprometimento. Na tomada de decisões, devem ser consultados segmentos como Conselho Escolar e APMF e estes possuem representatividade paritária, onde todas instâncias colegiadas estão representadas. Assim sendo, indiretamente, “todos” estão participando. Acredito que estas práticas podem ser melhoradas com atitudes efetivamente democráticas, de consulta e apoio da comunidade escolar nas decisões.
A questão de autonomia é relativa, pois entre o discurso e a prática existe um “fosso”. Fala-se em autonomia, porém que autonomia é esta? Precisa-se seguir critérios pré-estabelecidos, geralmente impostos de cima para baixo, em alguns momentos esta autonomia é dificultada pelo fator tempo, excessiva burocracia dente outros fatores.

Caderno V – Ação e reflexão - 6
• Você conhece o PPP de sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre este processo de sua escola. Procure também conhecer o seu conteúdo e, principalmente, quais são suas principais finalidades.
• Converse com os seus colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão ou reconstrução dele.
• Como está o ambiente em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade de aprender e se desenvolver como cidadãos? Pense sobre isso e reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos.

O presente Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP de Formosa do Oeste é uma proposta aberta e flexível, constituindo-se em um conjunto de referências e análise da realidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional de Formosa do Oeste, objetivando a execução de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o desenvolvimento das relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas. Nasceu da exigência legal da implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 (L.D.B.E.N.) O teor da Presente Lei tem por escopo a autonomia da comunidade escolar em definir sua identidade e o conjunto orientados de princípios e normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
Respeitando a pluralidade e diversidade da nossa comunidade, este Projeto é uma proposta aberta, interativa, flexível, que poderá subsidiar o corpo docente e discente, administrativo e pedagógico. Diante de uma análise geral, a Escola é um pouco conservadora, nos aspectos administrativos e pedagógicos, porém, o presente Projeto Político Pedagógico pretende progressivamente avançar, aproveitando todas as experiências positivas adquiridas e, através da construção desta proposta coletiva, garantir:
- A escola como espaço de transmissão dos conhecimentos
historicamente produzidos.
- A interação comunidade-escola como espaço da valorização e
apreciação da cultura popular;
- A democratização das relações na escola;
- O desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola;
- O estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos;
- O resgate da identidade do educador.
Pretende-se ainda, com este projeto, contribuir para a permanência e sucesso dos alunos na Escola, reconhecendo-os como sujeitos do processo ensino-aprendizagem, contribuir com um ensino de qualidade, estimular o educando como sujeito do fazer pedagógico, promover o conhecimento como condição de formação do sujeito crítico, criativo e autônomo.
Entende-se, ainda que com este Projeto, possa contribuir na formação do ser humano livre para o exercício de sua cidadania, que irá colaborar para o fortalecimento da democracia nas relações humanas e na formação de uma sociedade mais justa.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional tem como objetivo melhorar a qualidade da educação de forma a promover uma formação integral do indivíduo, buscando estratégias para que desenvolvam a criticidade que emana do pensamento reflexivo, bem como garantir o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Proporcionar a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.
• Desenvolver a educação profissional no nível técnico e humanizado;
• Incentivar a colaboração com o poder público na solução dos
problemas locais, objetivando o desenvolvimento da comunidade;
• Promover a reflexão sobre as diversas áreas do conhecimento, dos
problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
prestar serviços á comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade.
• Solicitar e viabilização da formação continuada dos profissionais da
educação em parceria com a mantenedora;
• Contribuir para tornar a Agenda 21 Escolar, uma prática efetiva na
escola;
• Garantir o ensino da história e da cultura afro-brasileiras e africanas
interdisciplinarmente;
Não vemos a necessidade de reconstrução do PPP do Colégio Rui Barbosa de Formosa do Oeste, porém, a necessidade de investir na luta contra a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares, a marginalidade através da escola e engajar-se no esforço para garantir a todos um ensino da melhor realidade possível, nas condições históricas atuais, entendendo que duas coisas devem andar juntas na educação: a melhoria da prática pedagógica e o compromisso social.
A preocupação atual é continuar trabalhando para diminuir os índices em relação á evasão e repetência, como também melhorar a qualidade do ensino oferecido, para que os alunos que estão cursando o Ensino Médio apresentem um desempenho melhor em todas as áreas do conhecimento.
Na sala de aula, nós professores, nos deparamos com diversos tipos de pessoas. Cada uma delas tem uma maneira de pensar, se vestir, conversar, raciocinar, etc. Geralmente somos a primeira pessoa a demonstrar respeito pelas diferenças e entender que nem todos serão iguais a sua ideia de aluno ideal.
Conhecemos os nomes dos alunos , tiramos dúvidas quando eles precisam, estamos sempre dispostos a responder perguntas e até de se aproximar daqueles que demonstram interesse em se aprofundar em nossas matérias.
Quando conseguimos despertar interesse nos alunos sobre o conteúdo a ser passado aos mesmos, em todas as disciplinas conseguimos atingir um objetivo mínimo que seja, na formação de seres reflexivos, críticos e éticos, na medida do possível.

CADERNO 6.

Reflexão e ação (1)

Os maiores desafios quando se trata de avaliação educacional são os critérios e realmente utilizá-los como investigação das causas e dos resultados, de forma, a saber, até que ponto o aluno realmente aprendeu para ser retomado e isso seria muito mais significativo se pudesse avaliar o aluno individualmente, mas diante do número de alunos por sala, da carga horária trabalhada pelo professor e da imensidão de conteúdos a ser trabalhado é muito difícil alcançar esse objetivo. Hoje o que se faz é retomar as dificuldades mais gerais das turmas, para então dar sequência aos conteúdos. Em se tratando de avaliação educacional outro desafio é não transformar o instrumento de avaliação no objeto maior da educação, levando os alunos a estudarem apenas para conseguir bons resultados nas provas, tirar boas notas e passar de ano, anulando assim, a apropriação de novos conhecimentos para a vida. A boa nota não garante o sucesso na vida, e também a nota baixa não defini o seu destino.
A avaliação é um processo continuo parte integrante dos processos de ensino aprendizagem, com funções diagnóstica, formativa e somativa, mas que devido às condições de trabalho, falta de interesse dos alunos esta perdendo seu verdadeiro sentido educativo. Do modo com que trabalhamos a avaliação, não é possível obter os resultados reais do conhecimento do aluno, de forma que ele possa acompanhar o seu percurso e identificar as dificuldades reais e individuais. Embora presa a processos tradicionais, a avaliação é muito mais que notas e resultados.

Reflexão e Ação (2)
* Em consulta ao projeto político-pedagógico e aos planos de ensino (aos quais você possa ter acesso) de sua escola, procure identificar os seguintes elementos:
* – Definição(ões) de avaliação da aprendizagem encontrada(s).
* – Quais os instrumentos e procedimentos mais utilizados.
* – Critérios para atribuição de notas ou conceitos e de aprovação.
* – Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo.
– Outras observações que considere relevantes para a discussão de avaliação da aprendizagem.
1- O PPP do Colégio Estadual Rui Barbosa define que avaliação escolar deve construir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção d aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem , entendida pela questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir.
2-A avaliação é um processo contínuo, sistemático e cumulativo.
A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem
A avaliação analisa o desempenho de todos os agentes educativos
A avaliação é um meio de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e não um fim em si mesmo.
Na avaliação deve ser utilizados métodos e instrumentos diversificados (prova, seminários, trabalhos, exposições orais e escritas, pesquisas, etc.);
3-Critérios para atribuição de notas ou conceitos de aprovação. As notas exigidas pelo sistema e validadas com um valor numérico, que indica a expressão do que o aluno aprendeu ou não.
Aplicação de no mínimo de 2 avaliações mais trabalhos
Trimestral a partir de 2015 e a vigente é bimestral
(o,o a 10,0)
Continua, avaliativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno com preponderância dos aspectos qualitativos, dando-se relevância à atividade critica, a capacidade da síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
4-O fio condutor do Conselho de Classe é avaliar os resultados de aprendizagem dos alunos, na perspectiva de processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da pratica pedagógica.
A aprovação do aluno é justificada pelo Conselho de Classe final e a ausência de critérios estabelecidos pelo colegiado para aprovar ou reprovar determinados alunos permite que essa aprovação/reprovação seja questionada como possibilita que a avaliação informal realizada durante todo o processo escolar pelo professor seja definidora do resultado final.

RELEXÃO E AÇÃO (3)
1) Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola?
Rendimento Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP
Ano 2013 Col. Rui Barbosa Paraná
Aprovação 86,2% 78,6%
Reprovação 10,4% 14%
Abandono 3,4% 7,4%
O nosso município tem apresentado índices de aprovação acima da média do Estado, também a nível nacional, tudo isto acontece porque a comunidade escolar tem feito um esforço muito grande para enfrentar esta situação que tem causado prejuízo enorme para os nossos educandos. Isto mostra que tanto o Professor e comunidade escolar tem travado uma luta sem trégua para alcançar os objetivos na educação de nossos jovem.
2) O que esses dados lhes revelam?
Uma situação que abrange vários fatores externos que afetam o rendimento escolar. Que ainda precisamos melhorar é preciso fazer um trabalho de base de conscientização pois sabemos que a avaliação não e o grande problema.
Pois neste contexto está também as condições sociais das famílias, pois os filhos precisam estudar e trabalhar ao mesmo tempo, chegam para a sala de aula cansado e exaustos com a jornada de trabalho do dia a dia de suas vidas, sendo que ao mesmo tempo eles tem que enfrentar uma carga horaria de cinco aulas, ai a escola procura oferecer o melhor para o aluno mais nem todos estão preparados para suportar esta situação, então começa a abandonar a escola.
3) Como esses dados são discutidos entre os professores?
Nas reuniões pedagógicas que acontece na escola, no conselho de classe, nas reuniões com a comunidade escolar, mais sempre deparamos com os mesmos problemas, a escola tem feito de tudo para que os alunos não abandonem a escola, mais não conseguem conquistá-los, pois o próprio aluno não tem interesse e abandona a escola, e os que ficam na escola pela condições de trabalho que eles tem que fazer para sobreviver acabam reprovando.

REFLEXÃO E AÇÃO (4)
Propagando - se tanto a equidade mas, as cobranças sempre vem somente em duas disciplinas especificas que são Português e matemática tanto por parte do governo (SEED) quanto dos vestibulares, sendo que a grade curricular são iguais na escola, mas as cobranças estão só em duas especificas. Nos vestibulares a redação tem um peso muito maior e o aluno ou instituições estão sempre atribuindo o fracasso aos professores/escola, mas, não se atém a quantidade d aulas desta disciplina nas escolas.
Entretanto estas aferições deveriam ser feitas na escola em outras disciplinas, pois, propaga-se tanto a habilidade e o interesse do aluno, pois então que estes sejam avaliados nas outras disciplinas privilegiando o conhecimento do Educando em todas as áreas e não só nas especifica.
Partindo do princípio dos resultados observados e pensando na interdisciplinaridade algumas senão todas as disciplinas poderiam estar trabalhando no português gêneros textuais e literatura, pois algumas propiciam este trabalho em conjunto, conforme, sugestões apresentado no inicio do ano letivo para a equipe e não viabilizada.
Temos um grande avanço na nossa pratica em relação a hora atividades estabelecida mas, esta não é suficiente para todas as demanda necessárias pois não temos tempo para nos reunirmos e discutirmos o que poderia ser feito aluno por aluno com os resultados obtidos e que podem ser melhorados e como desenvolver para melhorar os mesmos.
Não temos espaço para discutirmos os resultados e fazermos as inferências a partir deles. Necessitamos que nos sejam proporcionado momento ao IDEB e outros e não levando em consideração a nossa hora atividade atendendo a pais que é destinado a isso e não é suficiente. Teríamos que ter um tempo destinado somente a isso, como o pacto e nem na semana pedagógica com a mostra do gráfico que não tem objetivo e nem resultado algum, teríamos que ter espaço e uma proposta pedagógica pronta pelos professores para realmente tentar solucionar e modificar a realidade apresentada.
Os aluno na tem todas as duvidas solucionadas em relação dos programas destinado a educação que , tanto alunos, quanto os pais deveriam serem melhores orientados em relação a estes programas que favorecem os alunos e que nós podemos estar propondo a melhorar no próximo ano sobre estes direitos. E talvez falta de comentários sobre a importância seja da própria escola por fazer de forma superficial e não de modo mais específico e direcionado. Quando a matriz de referencia do Enem tem para a organização de seus planos de trabalho e alguns precisam repensar sobre a importância desta matriz e sua prática pedagógica.

imagem de Rafaella Soares de Souza

WIKI

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA
FORMOSA DO OESTE - NRE ASSIS CHATEAUBRIAND / PR
RAFAELLA SOARES DE SOUZA

WIKI 02 O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio, construa um texto coletivamente propondo como sua escola pode desafiar-se na implementação de ações em sala de aula e/ou no ambiente escolar, a fim de aproximar-se das “características, necessidades e direitos dessa população em formação”. (SEED, 2014, p. 14).
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.
Temática 2
Para grande parte dos jovens, a escola parece se mostrar distante dos seus interesses e necessidades, a escola é percebida como “obrigação necessária, tendo em vista os diplomas”. É nessa escola, “distante dos interesses dos jovens”, que os mesmos estão inseridos, ou deveria estar, deve-se levar em conta que a escola (professores, alunos, gestores, funcionários, familiares, entre outros) é parte integrante da sociedade e expressam de alguma forma os problemas e desafios sociais das interações com outras pessoas e instituições. Na escola principalmente no ensino médio devemos ver os alunos como sujeitos no processo educativo, processo esse que deve aprimorar o educando como pessoa humana, ética, critica e com autonomia intelectual. Não devemos “crer” que todos os educando são iguais e sim levar em consideração suas particularidades e diversidades nos lembrando de que todos tem conhecimento epistemológico. Nós educadores temos o papel de formar nos nossos alunos consciência critica de seus deveres e direitos para que possam colocar em prática no seu dia dia, eles acreditam que a escola pode mudar sua vida futura. A escola precisa conhecer quais são estas expectativas e necessidades dos educandos, para montar seu plano de ação que oportunize uma formação que esteja de encontro dos interesse aluno, e com uma formação para o trabalho, tecnologia, ciência e cultural de qualidade. É na escola que o aluno busca o saber e faz planos para o futuro, dessa maneira a escola pode trazer para seu cotidiano atividades extraclasse, atividades praticas para o dia-a-dia da escola fazendo com que desenvolva o interesse no estudo e na realidade escolar,mostrado assim que a escola não está distante da realidade e do futuro dos jovens.

WIKI 03 O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e o Desafio da Formação Humana Integral
O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizados. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países tem escola (YOUNG, 2007, p. 13).
Considerando a citação de Michael Young (acima), após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto (coletivamente) sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná. Nesse texto, devem-se propor alterações para o Estado do Paraná.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Caso tenha sido citado algum autor e/ou obra, lembre-se de colocar a referência ao final do texto.

Temática 3
Quando discutimos sobre o curriculo escolar e questionamos os nossos alunos, sobre o que trabalhamos em sala de aula percebemos que em alguns momentos o curriculo está em caminhos diferentes do cotidiano e necessidades dos nossos alunos, por isso precisamos adequa-los somente nos pontos que se afasta do objetivo ou realidade escolar que a escola está inserida, como um processo continuo.
Devemos pensar na realidade do aluno nada adianta ter um currículo perfeito no papel se na pratica o aluno vivencia outras experiências, outras atividades que não nada daquilo que permeia o currículo.
Sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná, temos que tanto União quanto Estado, buscam a formação humana integral e a elevação do padrão de qualidade do ensino médio. As DCNs, organiza-se através de um único eixo “trabalho, ciências, cultura e tecnologia” para atingir a formação integral e humana, sendo dever da escola inter-relacionar trabalho (pratica e ação humana),ciência (ação do homem que necessita da construção), tecnologia (instrumentos) e cultura ( valores , costumes) onde leve-se sentido ao cotidiano das juventudes presente na escola. Segundo as DCNs ao preparar a proposta pedagógica deve se levar em consideração o contexto do jovem e o objetivo dessas juventudes.
DCEs DO Estado do Paraná 2008, foram construídos como norteadora do papel da escola Histórico critica, a proposta prevê um currículo dividido em disciplina já as DCNs prevê áreas de conhecimento, integração curricular. Uma não exclui a outra, a DCNs deve ser ampla para engajar as politicas educacionais dos estados.
Sendo as DCNs um documento norteador maior, as DCNs e as DCEs dão um direcionamento para a formulação do Projeto Politico Pedagógico de cada escola, que deve ser usado para fazer o Plano de Trabalho Docente, voltado para cada turma, levando em consideração as diversidades, necessidades e identidades, diminuindo a evasão escolar.

WIKI 04 Áreas de Conhecimento e Integração Curricular
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa (coletivamente) dois textos sobre a possibilidade de articulação entre as disciplinas curriculares com vistas à superação da fragmentação do saber. Para um deles, deve-se tomar como pressuposto o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico; para o outro, a interdisciplinaridade relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.

Temática 4
Reflexão e ação – 3
2. Questão
Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?
Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles. O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente. A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação. Essa transformação só acontecerá a partir do momento que todos trabalharem em prol de um objetivo neste caso a educação que tem o poder de mudar, transformar...

WIKI 05 Organização e Gestão Democrática da Escola
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum, realizar as leituras dos textos propostos, e considerando que a “Gestão Democrática é processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários, e entidades representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação” (Caderno V do MEC, p. 7), construa um texto coletivamente no qual estejam presentes as ações que a escola já faz para que toda a comunidade escolar possa contribuir para o processo de democratização das decisões em busca de objetivos comuns.
O texto deve apresentar também os limites, avanços e possibilidades encontrados pelas Instâncias Colegiadas (Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) na gestão da escola.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha sido citado algum autor e/ou obra.
Temática 5
As decisões tomadas no Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional passam pelo Conselho Escolar, que é o órgão máximo da escola. Assuntos relacionados à aprendizagem, a gestão financeira da escola com ciência, elaboração de plano de aplicação e investimentos dos recursos recebidos através de convênios ou próprios, são submetidos a aprovação do Conselho escolar. Mas percebemos a necessidade de buscar meios para que todos possam participar com sugestões, ajudando a decidir o rumo que a escola deve seguir.
Na elaboração do Projeto Político Pedagógico deve garantir a escola como espaço de transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos; a interação comunidade-escola como espaço da valorização e apreciação da cultura popular; a democratização das relações na escola; o desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola; o estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos e o resgate da identidade do educador.
Um dos maiores desafios atual é que a nossa escola possui um índice altíssimo de evasão e reprovação. Temos que envolver toda a comunidade escolar para solucionar este problema, buscando colaboração da rede, da associação comercial, pois muitos adolescentes param de estudar devido ao trabalho.
A busca pela melhoria da qualidade do ensino escolar, deve ter como objetivo a participação de todos os segmentos da escola, equipe diretiva, professores, funcionários, alunos, pais e comunidade escolar. O gestor escolar deve buscar o sucesso de sua escola, com intuito de valorizar e desenvolver todos os segmentos da instituição. Ele é um líder, e como tal deve agir, pensando no progresso de todos os componentes da comunidade escolar, tendo presente que sua equipe não é formada somente por alunos, professores e funcionários, ela é composta também por pais e comunidade, visando o principal que é a aprendizagem dos alunos.
Uma gestão democrática necessita buscar a participação coletiva, com o envolvimento de todos nas tomadas de decisões, promovendo mudanças significativas na vida das pessoas, principalmente de seus alunos. Uma gestão que compartilhe direitos e deveres, buscando o despertar da consciência de seus pares, visando um bem público comum.
A gestão escolar, deve ter clareza da sua função pedagógico, tendo como objetivo a aprendizagem, bem como de toda a equipe da escola (docentes e demais funcionários) deve ser a educação em si, e não o lucro. O gestor deve buscar estratégias para garantir um processo de ensino aprendizagem que se dê de maneira eficaz. Desta forma, a gestão começa a ganhar um formato democrático, onde todos buscam em conjunto a melhoria da educação.
(...) administrar uma escola pública não se reduz à aplicação de uns tantos métodos e técnicas, importados, muitas vezes, de empresas que nada têm a ver com objetivos educacionais. A administração escolar é portadora de uma especificidade que a diferencia da administração especificamente capitalista, cujo objetivo é o lucro, mesmo em prejuízo da realização humana implícita no ato educativo. Se administrar é usar racionalmente os recursos para a realização de fins determinados, administrar a escola exige a permanente impregnação de seus fins pedagógicos na forma de alcançá-los (PARO, 2000, p. 7).
Referências
Caderno V - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2000.

WIKI 06 Avaliação no Ensino Médio
Como aspecto potencialmente positivo, com as avaliações externas, a gestão de escolas passa a incorporar indicadores de desempenho como mais um elemento para o conhecimento de suas realidades e, assim, estabelecer metas mais precisas e elencar prioridades de intervenção (p. 42 do Caderno VI do MEC). Considerando esses fatos, após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto coletivamente sobre quais ações ou prioridades podem ser definidas na sua escola, a partir dos resultados das avaliações externas, taxas de rendimento e as práticas avaliativas identificadas na escola.

O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso se tenha citado algum autor e/ou obra.
Temática 6
Existem diversos desafios para a utilização dos resultados das avaliações externas não só na escola, mais também por parte do governo Federal, pois por mais que o governo defenda a importância de uma avaliação nacional, não se vê a utilização dos dados gerados pelo SAEB na formulação de suas políticas, sendo assim os dados são meramente operativos, pois seus resultados não influem nos processos desenvolvidos pelas secretarias de educação. Segundo João Luiz Horta Neto, Pesquisador-tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, Brasil, as avaliações devem ser revistas analisando os pontos positivos e negativos para que se possa melhorar e avançar e assim alcançar uma educação de qualidade
“... apesar da disposição dos gestores em utilizar os resultados do Saeb como um instrumento auxiliar nos processos de gestão, alguns fatores impedem que isto ocorra de forma eficaz. Esses fatores estão ligados tanto às dificuldades de compreensão dos relatórios oficiais até às dificuldades da equipe gestora em organizar seu planejamento. É importante destacar que mesmo que a cultura do planejamento estivesse enraizada na Secretaria, esse fato não seria condição suficiente para que os resultados do Saeb fossem utilizados. A pesquisa apontou que essa avaliação é ainda cheia de mistérios e seus resultados precisam ser mais bem explicitados para que possam ser efetivamente utilizados em benefício da qualidade educacional. Assim, a divulgação dos resultados do Saeb é uma de suas etapas mais críticas. É necessário que os relatórios apontem não somente os resultados numéricos, mas que sejam disponibilizadas informações complementares que ofereçam uma visão mais clara sobre os problemas educacionais apontados pela avaliação e um conjunto de soluções possíveis para superá-los. É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes, per se, para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com o suporte técnico do Inep e das universidades, para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo Saeb.”
Voltando para o ambiente escolar uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplina de português e matemática e sim de todas as disciplina do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
Pode-se também estar deixando mais claro para a comunidade escolar quais são os programas do governo federal e estadual e como podem favorecer a nossa comunidade escolar.

imagem de Rafaella Soares de Souza

Wiki Final

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA -
FORMOSA DO OESTE - NRE ASSIS CHATEAUBRIAND / PR
RAFAELLA SOARES DE SOUZA

Por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Etapa I, os professores do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e Profissional, de Formosa do Oeste – Paraná, se reuniram para estudos dos cadernos temáticos, no período de julho a dezembro / 2014.
A Recepção por parte dos professores participantes foi muito positiva, uma vez que como educadores preocupados com a melhoria da qualidade do ensino, puderam perceber no PACTO uma possibilidade de estarmos através desse grupo de estudo discutindo por meio dos materiais disponibilizados pelo MEC e pela SEED, possibilidades de nos atualizarmos de forma a enfrentarmos os desafios ora postos pela educação contemporânea.
E dessa forma, melhorarmos nossa educação, oferecendo uma educação de melhor qualidade que venha de encontro com as reais necessidades de nossos alunos, fortalecendo seu interesse pelos estudos e consequentemente sua permanência no ambiente escolar, contribuindo assim para a redução da evasão escolar e consequentemente uma maior apropriação do conhecimento escolar.
Nossos encontros contaram com a participação efetiva de todos com questionamentos e sugestões para realização das atividades propostas, o que motivou ainda mais a realização do presente grupo de estudos.
Em nossos estudos do caderno II – Etapa I , O jovem como sujeito do Ensino Médio, do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância em estarmos nos aproximando de nossos alunos, produzimos então uma carta a fim de conhece-los melhor, seus sonhos, suas angústias, o que querem e esperam da escola, enfim se aproximar dessa diversidade de juventude com sua ampla pluralidade cultural e que frequentam o ambiente escolar, e embora tenhamos consciência dessa gana de diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida a curto, médio e longo prazo.
Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.
Um dos caminhos a seguir na busca dessa superação passa pela condição de ouvirmos mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar para que se sinta parte de todo o processo educacional desenvolvido no ambiente escolar, o jovem precisa participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino sendo representado pelo ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões; precisa ter consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários. Precisa ainda ter as condições necessárias para não se evadir da escola por questões financeiras.
Outro fator importante na superação dos problemas acima elencados, passa pela questão de investimentos por parte do Estado, pois diante de uma pluralidade cultural diversa e da diversidade de juventude no ambiente escolar, é necessário e urgente, políticas que permitam atender de forma também diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.
As discussões oportunizadas pelo estudo sobre Gestão, foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância de como devemos nos mobilizar para uma participação mais efetiva quer por parte de nós educadores, quer por parte dos alunos e comunidade escolar, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.
. As instancias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED, para o ambiente escolar; como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.
Tais ações se tornam mais fortalecidas para serem aprovadas quando temos a união de todos em torno dos objetivos a serem alcançados pela escola, onde com a participação ativa de todos possamos pleitear tais melhorias.
Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunos
O Estado por sua vez, precisa aceitar e atender as reivindicações das instancias colegiadas que são as vozes legitimamente representadas do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.
Em nossos estudos sobre currículo, pudemos mais uma vez perceber a complexa tarefa enquanto professores preocupados com uma formação integral de nossos alunos em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências quer ocultas ou explicitas em sua formação.
Dai a dificuldade em estabelecermos quais os melhores e necessários conteúdos a serem desenvolvidos por nossa escola para a formação de nossos alunos.
Para responder a tal questionamento, primeiramente necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.
Tal definição, no entanto deve atender a uma formação integral do aluno conforme determina as DCNEM, ou seja uma formação para cultura, para a ciência, a tecnologia e para o trabalho, mas sem perder a dimensão de que essa formação deverá ocorrer dentro de uma estruturação curricular organizada por disciplinas de conhecimento, conforme determina as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.
A nós educadores cabe a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.
Ao formularmos o currículo da escola, devemos aproximá-lo da realidade do aluno, de forma que consiga relacionar o conteúdo escolar, com situações de seu cotidiano e através dessa aplicação possa valorizar ainda mais o conteúdo escolar. No entanto essa aproximação da realidade do aluno, não consiste no esvaziamento do conteúdo em seu contexto histórico e de sua construção social e cientifica da época.
Nesse processo de estudos e seleção dos conteúdos que constituirá o currículo da escola, Um primeiro passo foi realizado por nosso grupo de estudos, com a elaboração de uma carta aos alunos procurando conhecer seus pontos de vista sobre os conteúdos ora trabalhados, no entanto é necessário tempo para discussões com todas as instâncias colegiadas da escola, daí a necessidades de reuniões durante o período letivo de forma a garantir a participação de todos os envolvidos no processo educativo.
Nos estudos sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, foi para nós professores uma questão duvidosa sobre como se daria a organização curricular do conteúdo escolar por áreas de conhecimento conforme determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Muitas questões ficaram em aberto e acreditamos ter faltado tempo para uma melhor discussão e aprofundamento sobre a proposta de se trabalhar o conteúdo escolar em forma de áreas de conhecimento, pois no estado do Paraná seguimos a uma organização curricular por disciplinas de ensino; e a forma como foi apresentado no caderno o trabalho por área, deixou muitas dúvidas.
A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar; onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.
No entanto, as formas de divulgação dos resultados que oportunizam a realização de um rancking educacional por meio da mídia, é em muito prejudicial a educação, que necessita sim conhecer seus pontos positivos e pontos negativos e receber por parte dos gestores Federais, Estaduais e Municipais, investimentos e treinamentos, buscando a superação das dificuldades e a atingir as metas estabelecidas.
Porém, da forma como vem ocorrendo a avaliação, sua divulgação e sua discussão no âmbito escolar, tem pouco contribuído para realmente promover uma transformação, pois hoje no ambiente escolar, tomamos conhecimento das notas, se discute um ou dois dias sobre, e para por ai, só se retoma novamente o debate em dias de cursos realizados pela Seed, sendo que os materiais a serem estudados e debatidos chegam na escola na véspera dos encontros; o que pouco contribui para uma efetiva transformação da realidade escolar buscando sua superação.(falta planejamento e investimento para superação)
Diante dos resultados a escola precisa sim repensar sua proposta, se reorganizar curricularmente, mudar suas práticas educativas para então buscar sua superação, mas em que momentos a escola pode parar para isso?
Nesta etapa de estudos, realizamos também uma consulta aos alunos em forma de carta, procurando saber a opinião deles sobre o modo de avaliação desenvolvido por nossa escola.
Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.
É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com suporte técnico do Inep e das Universidades para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo SAEB. Uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplinas de português e matemática e sim de todas as disciplinas do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
É necessário que nós educadores, os jovens que frequentam a escola, e a comunidade escolar representada pelas instancias colegiadas compreendamos que a escola não é uma instituição de ensino à parte da sociedade, mas esta nela inserida e reflete em seu ambiente, todos os problemas sociais existentes na vida em sociedade.
À escola, no entanto cabe a função de buscar formas de assegurar ao aluno o domínio do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, mas que esse conhecimento só será possível ser ministrado e compreendido em toda a sua dimensão, se o aluno perceber sua importância como forma de superação de sua condição social e ter o compromisso em compreendê-lo, percebendo assim o quão próximo a escola esta de sua realidade.
As leituras e as atividades realizadas por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem oportunizado a nós educadores um novo olhar para nossos alunos e para a nossa escola, além de um pensar diferente sobre nossas ações enquanto educadores, o que vemos ser muito positivo, pois assim passamos a compreender melhor nossos alunos e a desenvolver melhor nossa função de educadores.

imagem de Marli Secchi

wik final

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
WIKI FINAL
Repensar o Ensino Médio na atualidade requer refletir sobre a realidade do jovem estudante brasileiro, tanto aquele que frequenta a escola, e entre esses, os que tem sucesso e aqueles que são excluídos no decorrer do processo, e aqueles que sequer tiveram acesso ao Ensino Médio, já que é elevado o índice de jovens que não chegaram a frequentá-lo. Portanto, conhecer a sua realidade e principalmente, quem é o jovem que tem direito a escolarização é um principio fundamental para a reestruturação desta fase de ensino.
Na perspectiva de atender um jovem em toda a sua complexidade e/ou diversidade cultural, econômica e social, o currículo deve ser pensado e restruturado de forma a abarcar as necessidades e interesses dos mesmos; porém, o currículo deve ter como base o trabalho, a tecnologia, a ciência e a cultura como orientam as DCNEM.
Sem perder a unidade disciplinar, o processo de ensino/aprendizagem deve orientar-se pela interdisciplinariedade e contextualização dos fenômenos colocados pelos conteúdos curriculares afim de responder as questões que orientam o processo educativo.
Nesta perspectiva, também é necessário pensar a avalização como proposto nas DCNEM - diagnóstica, formativa e somativa, além de considerar as particularidades da escola e do aluno, assim como as avaliações externas que devem ser consideradas tanto no processo ensino/aprendizagem como na gestão escolar.
Pensar o Ensino Médio como fase escolar norteada por tais prerrogativas, requer uma escola onde a gesto prime por valores de participação e envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar, isto é, a gestão democrática, ainda que se considere as dificuldades a serem superadas.
Discutimos assim proposições que buscam alicerçar uma proposta de Ensino Médio organizada de forma a oferecer aos jovens, escolarização que garanta a formação humana integral.
- IDENTIDADES DO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o "ser jovem" no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude ( BRASIL, 2013 ).
Cabe a escola o papel de proporcionar a todos um ambiente educativo que valorize sua relação com o local de vivência com a cultura e com o trabalho, que valorize os conhecimentos já obtidos e a heterogeneidade entre os grupos; mas para que isso aconteça é preciso o fortalecimento da identidade pessoal e local.
O maior desafio em relação aos jovens é torná-lo sujeito das mudanças que a sociedade exige. Fazer com que o jovem estudante reconheça e busque realizar seus sonhos e perspectivas, para tal é importante conhecer o "cenário" onde atuarão ou atuam, assim farão uso seguro e crítico do conhecimento adquirido no ambiente escolar.
Uma ação que pode propiciar ao jovem tais transformações passa pela escolha dos conteúdos contemplados no ensino médio. Eles, os conteúdos, devem estar atrelados ao seu dia a dia, de forma pontual e dinâmica. Devem ser concretizados por meio de suas ações não só na escola, mas também no trabalho e demais locais de convivência.
A escola também deve desenvolver ações que façam com que o indivíduo possa não somente identificar o problema, mas criar formas de resolvê-lo.
É papel do educador fazer de um conteúdo que, para o aluno, muitas vezes é figurado torná-lo real, usual, impírico, para que o nosso educando possa ser realmente construtor da realidade que o permeia.
– CURRÍCULO: APROXIMAÇÕES E DISTINÇÕES
As DCNEM e as Diretrizes Curriculares para o Estado do Paraná se aproximam em termos de base teórica porém são distintas em organização curricular. Desse modo os estudos e reflexões em torno da reestruturação do Ensino Médio tem sustentado na e pela finalidade de uma formação humana integral. As dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura são base da proposta e do desenvolvimento curricular, uma maior carga horária para as escolas, ou o ensino em período integral são alternativas para tal formação. Para que a aprendizagem aconteça de fato, o ensino deve ser significativo para o aluno e não numa visão abstrata, portanto a seleção dos conteúdos deve ser voltada a realidade do aluno.
É preciso possibilitar a transformação social através conhecimentos historicamente sistematizado pelo currículo. Com objetivo de garantir o conhecimento científico e filosófico oferecido a fim de possibilitar a transformação em saberes para a emancipação intelectual do educando e que estimulem o domínio de conteúdos com significação, para o professor e para o aluno. O grande eixo nas mudanças em relação a identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída pedagogicamente com base em um currículo diversificado, flexibilizado e interdisciplinar.
A sociedade contemporânea aponta para a exigência de uma educação diferenciada, uma vez que a tecnologia está inserida nas diferentes esferas da vida social. Diante disso, a escola e o professor devem estar equipados e capacitados para garantir os objetivos que o currículo propõe.
Quando discutimos o que funciona e o que não funciona na escola é imprescindível pensarmos o currículo. É o que pode levar ao sucesso ou ao fracasso, claro que sempre valorizando e respeitando as realidades presentes, para tanto a seleção dos conteúdos e a interdisciplinaridade deve visar a aplicação vivencial dos conteúdos e transformação social
Conforme afirma Young, em seu artigo “Para servem as escolas”, o currículo deve garantir que todos possam caminhar, ao menos intelectualmente, para além de suas circunstâncias locais e particulares. No entanto, não podemos nos esquecer de que a implementação de um currículo inovador não se faz sem as devidas condições. Para que essa nova proposta curricular se materialize se faz necessário discutir outras dimensões do processo educativo, como a integração curricular, a avaliação e a gestão escolar.
– DISCIPLINAS CURRICULARES
O trabalho como princípio educativo e a interdisciplinariedade no incentivo à pesquisa como cunho pedagógico e a contextualização integradora do currículo no Ensino Médio.
O trabalho para o Ensino Médio deverá ser planejado através do currículo que tenha como base a interdisciplinaridade e a contextualização sócio-histórica da significância ao ato de aprender pois, o aluno começa a se reconstituir pelo questionamento sistemático da realidade, ele sente a necessidade de estudar o passado para compreendê-la e assim, poder transformá-la. Nesse processo os saberes se juntam para dar conta de explicar os fenômenos e indicar caminhos.
O currículo deve expressar, sempre, as necessidades da sociedade; necessidades essas traduzidas por conteúdos teóricos e práticos que vem ser repassados, de forma sistemática aos alunos. É necessário ultrapassar a meta de uma aprendizagem apenas de conceitos e de teorias, relacionadas com conteúdos abstratos e neutros, para um ensino mais global que proporcione uma melhor compreensão, apreciação e aplicação da ciência da tecnologia, levando em conta as questões sociais e entendendo, que tanto a ciência, quanto a tecnologia, são resultados do saber humano e que, portanto, estarão sempre presentes na nossa vida. Para isso o papel do educador será fundamental para que o aluno tenha consciência de definir um o objetivo, sendo responsável, criativo e ir em busca de sua realizações na vida pessoal e profissional.
Pois, o trabalho é a mediação concreta que acontece com o homem para a realização de projetos e transformação da realidade por méritos próprios, perpassa por um processo histórico no decorrer dos tempos, produzindo cultura e tecnologia. A pesquisa como princípio educativo, pode transformar a realidade do homem, desde que ele se aproprie dos conhecimentos e este tenha significados para praticá-lo na vida, e com perspectivas de um futuro melhor.
– GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Faria a diferença se a Instituição de Ensino tivesse suas instâncias colegiadas formalizadas, legalizadas e atuantes? 
Uma escola onde os órgãos colegiados são atuantes, as coisas acontecem de forma muito mais dinâmica e contundente. Toda comunidade tem a sua parcela de sucesso e de fracasso quando pensamos em educação. É pena que nem todos pensem assim e atribuam “as culpas” somente aos professores e o sucesso somente aos alunos.
A participação dos pais e alunos de forma efetiva e real transforma a educação porque é vista como interesse de todos.
Numa gestão democrática, as decisões são tomadas pelo coletivo. São decisões essenciais para o bom andamento escolar. A escola é o ambiente que deveria cumprir a democracia na íntegra, pois é dela que saem cidadãos críticos, autônomos, levando como bagagem a visão democrática de desenvolvimento intelectual.
O Grêmio Estudantil deve ser uma Instância valorizada nas escolas, pois  é a oportunidade dos alunos demonstrarem seus potenciais, tanto na administração de uma ação, como em criar estratégias que façam com que o processo de aprendizagem se torne mais prazeroso.
Os diretores devem valorizar o potencial dos jovens. No entanto, sempre dão autonomia e nem disponibilizam professores para que tal aconteça. O gestor ou gestora  escolar deve ouvir os representantes das Instâncias Colegiadas, ou seja, Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil,  e fazer a articulação entre eles, procurando traçar caminhos que levarão todos os membros da escola a estar cada vez mais unidos em relação ao trabalho pedagógico com a intenção de atender cada vez melhor os discentes. Tal desafio deve estar incorporado no Projeto Político Pedagógico, amarrado com a Proposta Pedagógica Curricular, sendo efetivado com a execução do Plano de Trabalho Docente de cada Professor.
– AVALIAÇÕES EXTERNAS
O maior desafio da avaliação externa é responder a realidade de cada escola, de cada aluno, não respeitando o potencial individual, como por exemplo, alunos especiais com Deficiência Intelectual, Transtorno de Déficit de Atenção e Dificuldades Acentuadas na Aprendizagem que são equiparados aos demais alunos. O cômputo dos resultados dessas avaliações externas como, por exemplo, o SAEB, generaliza o índice destas, inferiorizando o potencial revelador da qualidade de ensino ofertado pela escola.
Independente da avaliação externa, o desafio do Ensino Médio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito; pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque. A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo aprendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado.
Os instrumentos de avaliação mais utilizados em nossas escolas são: avaliação em forma de prova escrita, trabalhos escritos, debates, pesquisas nos meios tecnológicos, exposições orais e seminários.
Quanto ao rendimento escolar do(a) aluno(a), os professores, juntamente com equipe pedagógica, reúne-se constantemente nas horas atividades para avaliar e discutir as dificuldades encontradas e procurar soluções para saná-las ou buscar meios para fazer com que esse rendimento seja o melhor possível. Ao encerrar cada bimestre, analisa e discute em Conselho de Classe, se o(a) aluno(a) teve progresso quanto ao seu aprendizado. Chegando ao final do ano letivo, o Conselho avalia se o educando em questão tem condições ou não de acompanhar o ano seguinte, sendo o mesmo aprovado ou retido.
Nas reuniões pedagógicas troca-se experiências e compartilha-se a busca por melhores soluções na aprendizagem dos alunos, sendo assim busca-se a melhor forma para que todos possam atingir os seus objetivos, os quais vão de encontro com as propostas pedagógicas do colégio.
A escola procura ofertar aos alunos oportunidades para que os mesmos tenham acesso e conhecimento dos meios avaliativos que são utilizados na educação para diferentes situações; esses resultados obtidos pelos alunos quando realizados tais avaliações são apresentados e discutidos para que os mesmos possam procurar melhorar seus conhecimentos e adquirir outros ainda não vistos, procuramos oferecer aos educandos condições para que os mesmos possam competir de igual para igual com alunos de outras instituições privadas ou públicas de ensino. A perspectiva dos alunos quanto ao resultado obtido no Enem é muito grande, pois os mesmos sabem que de acordo com o seu resultado melhor será suas oportunidades. Sendo assim o colégio preocupa-se em organizar-se e oferecer aos alunos oportunidades e condições para que os mesmos tenham acesso aos conteúdos os quais serão “cobrados” nas provas das Avaliações Externas.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das questões abordadas, a problemática levantada e ações propostas pelo grupo de estudos, os participantes do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio se propõe a repensar e melhorar sua prática pedagógica afim de proporcionar uma educação de melhor qualidade que tenha como objetivo a formação humana integral. Nesta perspectiva, o educando estará melhor preparado pra enfrentar os desafios que a vida lhe propõe, sendo um cidadão atuante e transformador do meio em que vive.

imagem de Tania Mara Rodrigues

PACTO NACIONAL PELO

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
TANIA MARA RODRIGUES
COLÉGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ASSIS CHATEAUBRIAND - PARANA

WIKI FINAL
Repensar o Ensino Médio na atualidade requer refletir sobre a realidade do jovem estudante brasileiro, tanto aquele que frequenta a escola, e entre esses, os que tem sucesso e aqueles que são excluídos no decorrer do processo, e aqueles que sequer tiveram acesso ao Ensino Médio, já que é elevado o índice de jovens que não chegaram a frequentá-lo. Portanto, conhecer a sua realidade e principalmente, quem é o jovem que tem direito a escolarização é um principio fundamental para a reestruturação desta fase de ensino.
Na perspectiva de atender um jovem em toda a sua complexidade e/ou diversidade cultural, econômica e social, o currículo deve ser pensado e restruturado de forma a abarcar as necessidades e interesses dos mesmos; porém, o currículo deve ter como base o trabalho, a tecnologia, a ciência e a cultura como orientam as DCNEM.
Sem perder a unidade disciplinar, o processo de ensino/aprendizagem deve orientar-se pela interdisciplinariedade e contextualização dos fenômenos colocados pelos conteúdos curriculares afim de responder as questões que orientam o processo educativo.
Nesta perspectiva, também é necessário pensar a avalização como proposto nas DCNEM - diagnóstica, formativa e somativa, além de considerar as particularidades da escola e do aluno, assim como as avaliações externas que devem ser consideradas tanto no processo ensino/aprendizagem como na gestão escolar.
Pensar o Ensino Médio como fase escolar norteada por tais prerrogativas, requer uma escola onde a gesto prime por valores de participação e envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar, isto é, a gestão democrática, ainda que se considere as dificuldades a serem superadas.
Discutimos assim proposições que buscam alicerçar uma proposta de Ensino Médio organizada de forma a oferecer aos jovens, escolarização que garanta a formação humana integral.
- IDENTIDADES DO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o "ser jovem" no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude ( BRASIL, 2013 ).
Pertence à escola o papel de proporcionar a todos um ambiente educativo que valorize sua relação com o local onde vive, com a cultura e com o trabalho, que valorize os conhecimentos já obtidos e a heterogeneidade entre os grupos; mas para que tudo isso aconteça é preciso o fortalecimento da identidade pessoal.
O maior desafio em relação aos jovens é torná-lo sujeito das mudanças que a sociedade exige. Fazer com que o jovem estudante reconheça e busque realizar seus sonhos e perspectivas, além de conhecer o "cenário" onde atuarão ou atuam para podermos orientá-los e serem mediadores para que façam o uso seguro e crítico na perspectiva de dominar o conhecimento.
Uma ação que pode propiciar ao jovem tais transformações passa pela escolha dos conteúdos contemplados no ensino médio. Eles, os conteúdos, devem estar atrelados ao seu dia a dia, de forma pontual e dinâmica. Devem ser concretizados por meio de suas ações não só na escola, mas também no trabalho e demais locais de convivência.
A escola também deve desenvolver ações que façam com que o indivíduo possa não somente identificar o problema, mas criar formas de resolvê-lo.
É papel do educador fazer de um conteúdo que, para o aluno, muitas vezes é figurado torná-lo real, usual, impírico, para que o nosso educando possa ser realmente construtor da realidade que o permeia.
– CURRÍCULO: APROXIMAÇÕES E DISTINÇÕES
As DCNEM e as Diretrizes Curriculares para o Estado do Paraná se aproximam em termos de base teórica porém são distintas em organização curricular. Desse modo os estudos e reflexões em torno da reestruturação do Ensino Médio tem sustentado na e pela finalidade de uma formação humana integral. As dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura são base da proposta e do desenvolvimento curricular, uma maior carga horária para as escolas, ou o ensino em período integral são alternativas para tal formação. Para que a aprendizagem aconteça de fato, o ensino deve ser significativo para o aluno e não numa visão abstrata, portanto a seleção dos conteúdos deve ser voltada a realidade do aluno.
É preciso possibilitar a transformação social através conhecimentos historicamente sistematizado pelo currículo. Com objetivo de garantir o conhecimento científico e filosófico oferecido a fim de possibilitar a transformação em saberes para a emancipação intelectual do educando e que estimulem o domínio de conteúdos com significação, para o professor e para o aluno. O grande eixo nas mudanças em relação a identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída pedagogicamente com base em um currículo diversificado, flexibilizado e interdisciplinar.
A sociedade contemporânea aponta para a exigência de uma educação diferenciada, uma vez que a tecnologia está inserida nas diferentes esferas da vida social. Diante disso, a escola e o professor devem estar equipados e capacitados para garantir os objetivos que o currículo propõe.
Quando discutimos o que funciona e o que não funciona na escola é imprescindível pensarmos o currículo. É o que pode levar ao sucesso ou ao fracasso, claro que sempre valorizando e respeitando as realidades presentes, para tanto a seleção dos conteúdos e a interdisciplinaridade deve visar a aplicação vivencial dos conteúdos e transformação social
Conforme afirma Young, em seu artigo “Para servem as escolas”, o currículo deve garantir que todos possam caminhar, ao menos intelectualmente, para além de suas circunstâncias locais e particulares. No entanto, não podemos nos esquecer de que a implementação de um currículo inovador não se faz sem as devidas condições. Para que essa nova proposta curricular se materialize se faz necessário discutir outras dimensões do processo educativo, como a integração curricular, a avaliação e a gestão escolar.
– DISCIPLINAS CURRICULARES
O trabalho como princípio educativo e a interdisciplinariedade no incentivo à pesquisa como cunho pedagógico e a contextualização integradora do currículo no Ensino Médio.
O trabalho para o Ensino Médio deverá ser planejado através do currículo que tenha como base a interdisciplinaridade e a contextualização sócio-histórica da significância ao ato de aprender pois, o aluno começa a se reconstituir pelo questionamento sistemático da realidade, ele sente a necessidade de estudar o passado para compreendê-la e assim, poder transformá-la. Nesse processo os saberes se juntam para dar conta de explicar os fenômenos e indicar caminhos.
O currículo deve expressar, sempre, as necessidades da sociedade; necessidades essas traduzidas por conteúdos teóricos e práticos que vem ser repassados, de forma sistemática aos alunos. É necessário ultrapassar a meta de uma aprendizagem apenas de conceitos e de teorias, relacionadas com conteúdos abstratos e neutros, para um ensino mais global que proporcione uma melhor compreensão, apreciação e aplicação da ciência da tecnologia, levando em conta as questões sociais e entendendo, que tanto a ciência, quanto a tecnologia, são resultados do saber humano e que, portanto, estarão sempre presentes na nossa vida. Para isso o papel do educador será fundamental para que o aluno tenha consciência de definir um o objetivo, sendo responsável, criativo e ir em busca de sua realizações na vida pessoal e profissional.
Pois, o trabalho é a mediação concreta que acontece com o homem para a realização de projetos e transformação da realidade por méritos próprios, perpassa por um processo histórico no decorrer dos tempos, produzindo cultura e tecnologia. A pesquisa como princípio educativo, pode transformar a realidade do homem, desde que ele se aproprie dos conhecimentos e este tenha significados para praticá-lo na vida, e com perspectivas de um futuro melhor.
– GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Faria a diferença se a Instituição de Ensino tivesse suas instâncias colegiadas formalizadas, legalizadas e atuantes? 
Uma escola onde os órgãos colegiados são atuantes, as coisas acontecem de forma muito mais dinâmica e contundente. Toda comunidade tem a sua parcela de sucesso e de fracasso quando pensamos em educação. É pena que nem todos pensem assim e atribuam “as culpas” somente aos professores e o sucesso somente aos alunos.
A participação dos pais e alunos de forma efetiva e real transforma a educação porque é vista como interesse de todos.
Numa gestão democrática, as decisões são tomadas pelo coletivo. São decisões essenciais para o bom andamento escolar. A escola é o ambiente que deveria cumprir a democracia na íntegra, pois é dela que saem cidadãos críticos, autônomos, levando como bagagem a visão democrática de desenvolvimento intelectual.
O Grêmio Estudantil deve ser uma Instância valorizada nas escolas, pois  é a oportunidade dos alunos demonstrarem seus potenciais, tanto na administração de uma ação, como em criar estratégias que façam com que o processo de aprendizagem se torne mais prazeroso.
Os diretores devem valorizar o potencial dos jovens. No entanto, sempre dão autonomia e nem disponibilizam professores para que tal aconteça. O gestor ou gestora  escolar deve ouvir os representantes das Instâncias Colegiadas, ou seja, Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil,  e fazer a articulação entre eles, procurando traçar caminhos que levarão todos os membros da escola a estar cada vez mais unidos em relação ao trabalho pedagógico com a intenção de atender cada vez melhor os discentes. Tal desafio deve estar incorporado no Projeto Político Pedagógico, amarrado com a Proposta Pedagógica Curricular, sendo efetivado com a execução do Plano de Trabalho Docente de cada Professor.
– AVALIAÇÕES EXTERNAS
O maior desafio da avaliação externa é responder a realidade de cada escola, de cada aluno, não respeitando o potencial individual, como por exemplo, alunos especiais com Deficiência Intelectual, Transtorno de Déficit de Atenção e Dificuldades Acentuadas na Aprendizagem que são equiparados aos demais alunos. O cômputo dos resultados dessas avaliações externas como, por exemplo, o SAEB, generaliza o índice destas, inferiorizando o potencial revelador da qualidade de ensino ofertado pela escola.
Independente da avaliação externa, o desafio do Ensino Médio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito; pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque. A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo aprendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado.
Os instrumentos de avaliação mais utilizados em nossas escolas são: avaliação em forma de prova escrita, trabalhos escritos, debates, pesquisas nos meios tecnológicos, exposições orais e seminários.
Quanto ao rendimento escolar do(a) aluno(a), os professores, juntamente com equipe pedagógica, reúne-se constantemente nas horas atividades para avaliar e discutir as dificuldades encontradas e procurar soluções para saná-las ou buscar meios para fazer com que esse rendimento seja o melhor possível. Ao encerrar cada bimestre, analisa e discute em Conselho de Classe, se o(a) aluno(a) teve progresso quanto ao seu aprendizado. Chegando ao final do ano letivo, o Conselho avalia se o educando em questão tem condições ou não de acompanhar o ano seguinte, sendo o mesmo aprovado ou retido.
Nas reuniões pedagógicas troca-se experiências e compartilha-se a busca por melhores soluções na aprendizagem dos alunos, sendo assim busca-se a melhor forma para que todos possam atingir os seus objetivos, os quais vão de encontro com as propostas pedagógicas do colégio.
A escola procura ofertar aos alunos oportunidades para que os mesmos tenham acesso e conhecimento dos meios avaliativos que são utilizados na educação para diferentes situações; esses resultados obtidos pelos alunos quando realizados tais avaliações são apresentados e discutidos para que os mesmos possam procurar melhorar seus conhecimentos e adquirir outros ainda não vistos, procuramos oferecer aos educandos condições para que os mesmos possam competir de igual para igual com alunos de outras instituições privadas ou públicas de ensino. A perspectiva dos alunos quanto ao resultado obtido no Enem é muito grande, pois os mesmos sabem que de acordo com o seu resultado melhor será suas oportunidades. Sendo assim o colégio preocupa-se em organizar-se e oferecer aos alunos oportunidades e condições para que os mesmos tenham acesso aos conteúdos os quais serão “cobrados” nas provas das Avaliações Externas.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das questões abordadas, a problemática levantada e ações propostas pelo grupo de estudos, os participantes do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio se propõe a repensar e melhorar sua prática pedagógica afim de proporcionar uma educação de melhor qualidade que tenha como objetivo a formação humana integral. Nesta perspectiva, o educando estará melhor preparado pra enfrentar os desafios que a vida lhe propõe, sendo um cidadão atuante e transformador do meio em que vive.
19/12/2014

imagem de FLAVIO PIRES GONÇALVES

WIKI FINAL

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
FLAVIO PIRES GONÇALVES
COLÉGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ASSIS CHATEAUBRIAND - PARANA

WIKI FINAL
Repensar o Ensino Médio na atualidade requer refletir sobre a realidade do jovem estudante brasileiro, tanto aquele que frequenta a escola, e entre esses, os que tem sucesso e aqueles que são excluídos no decorrer do processo, e aqueles que sequer tiveram acesso ao Ensino Médio, já que é elevado o índice de jovens que não chegaram a frequentá-lo. Portanto, conhecer a sua realidade e principalmente, quem é o jovem que tem direito a escolarização é um principio fundamental para a reestruturação desta fase de ensino.
Na perspectiva de atender um jovem em toda a sua complexidade e/ou diversidade cultural, econômica e social, o currículo deve ser pensado e restruturado de forma a abarcar as necessidades e interesses dos mesmos; porém, o currículo deve ter como base o trabalho, a tecnologia, a ciência e a cultura como orientam as DCNEM.
Sem perder a unidade disciplinar, o processo de ensino/aprendizagem deve orientar-se pela interdisciplinariedade e contextualização dos fenômenos colocados pelos conteúdos curriculares afim de responder as questões que orientam o processo educativo.
Nesta perspectiva, também é necessário pensar a avalização como proposto nas DCNEM - diagnóstica, formativa e somativa, além de considerar as particularidades da escola e do aluno, assim como as avaliações externas que devem ser consideradas tanto no processo ensino/aprendizagem como na gestão escolar.
Pensar o Ensino Médio como fase escolar norteada por tais prerrogativas, requer uma escola onde a gesto prime por valores de participação e envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar, isto é, a gestão democrática, ainda que se considere as dificuldades a serem superadas.
Discutimos assim proposições que buscam alicerçar uma proposta de Ensino Médio organizada de forma a oferecer aos jovens, escolarização que garanta a formação humana integral.
- IDENTIDADES DO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o "ser jovem" no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude ( BRASIL, 2013 ).
Pertence à escola o papel de proporcionar a todos um ambiente educativo que valorize sua relação com o local onde vive, com a cultura e com o trabalho, que valorize os conhecimentos já obtidos e a heterogeneidade entre os grupos; mas para que tudo isso aconteça é preciso o fortalecimento da identidade pessoal.
O maior desafio em relação aos jovens é torná-lo sujeito das mudanças que a sociedade exige. Fazer com que o jovem estudante reconheça e busque realizar seus sonhos e perspectivas, além de conhecer o "cenário" onde atuarão ou atuam para podermos orientá-los e serem mediadores para que façam o uso seguro e crítico na perspectiva de dominar o conhecimento.
Uma ação que pode propiciar ao jovem tais transformações passa pela escolha dos conteúdos contemplados no ensino médio. Eles, os conteúdos, devem estar atrelados ao seu dia a dia, de forma pontual e dinâmica. Devem ser concretizados por meio de suas ações não só na escola, mas também no trabalho e demais locais de convivência.
A escola também deve desenvolver ações que façam com que o indivíduo possa não somente identificar o problema, mas criar formas de resolvê-lo.
É papel do educador fazer de um conteúdo que, para o aluno, muitas vezes é figurado torná-lo real, usual, impírico, para que o nosso educando possa ser realmente construtor da realidade que o permeia.
– CURRÍCULO: APROXIMAÇÕES E DISTINÇÕES
As DCNEM e as Diretrizes Curriculares para o Estado do Paraná se aproximam em termos de base teórica porém são distintas em organização curricular. Desse modo os estudos e reflexões em torno da reestruturação do Ensino Médio tem sustentado na e pela finalidade de uma formação humana integral. As dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura são base da proposta e do desenvolvimento curricular, uma maior carga horária para as escolas, ou o ensino em período integral são alternativas para tal formação. Para que a aprendizagem aconteça de fato, o ensino deve ser significativo para o aluno e não numa visão abstrata, portanto a seleção dos conteúdos deve ser voltada a realidade do aluno.
É preciso possibilitar a transformação social através conhecimentos historicamente sistematizado pelo currículo. Com objetivo de garantir o conhecimento científico e filosófico oferecido a fim de possibilitar a transformação em saberes para a emancipação intelectual do educando e que estimulem o domínio de conteúdos com significação, para o professor e para o aluno. O grande eixo nas mudanças em relação a identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída pedagogicamente com base em um currículo diversificado, flexibilizado e interdisciplinar.
A sociedade contemporânea aponta para a exigência de uma educação diferenciada, uma vez que a tecnologia está inserida nas diferentes esferas da vida social. Diante disso, a escola e o professor devem estar equipados e capacitados para garantir os objetivos que o currículo propõe.
Quando discutimos o que funciona e o que não funciona na escola é imprescindível pensarmos o currículo. É o que pode levar ao sucesso ou ao fracasso, claro que sempre valorizando e respeitando as realidades presentes, para tanto a seleção dos conteúdos e a interdisciplinaridade deve visar a aplicação vivencial dos conteúdos e transformação social
Conforme afirma Young, em seu artigo “Para servem as escolas”, o currículo deve garantir que todos possam caminhar, ao menos intelectualmente, para além de suas circunstâncias locais e particulares. No entanto, não podemos nos esquecer de que a implementação de um currículo inovador não se faz sem as devidas condições. Para que essa nova proposta curricular se materialize se faz necessário discutir outras dimensões do processo educativo, como a integração curricular, a avaliação e a gestão escolar.
– DISCIPLINAS CURRICULARES
O trabalho como princípio educativo e a interdisciplinariedade no incentivo à pesquisa como cunho pedagógico e a contextualização integradora do currículo no Ensino Médio.
O trabalho para o Ensino Médio deverá ser planejado através do currículo que tenha como base a interdisciplinaridade e a contextualização sócio-histórica da significância ao ato de aprender pois, o aluno começa a se reconstituir pelo questionamento sistemático da realidade, ele sente a necessidade de estudar o passado para compreendê-la e assim, poder transformá-la. Nesse processo os saberes se juntam para dar conta de explicar os fenômenos e indicar caminhos.
O currículo deve expressar, sempre, as necessidades da sociedade; necessidades essas traduzidas por conteúdos teóricos e práticos que vem ser repassados, de forma sistemática aos alunos. É necessário ultrapassar a meta de uma aprendizagem apenas de conceitos e de teorias, relacionadas com conteúdos abstratos e neutros, para um ensino mais global que proporcione uma melhor compreensão, apreciação e aplicação da ciência da tecnologia, levando em conta as questões sociais e entendendo, que tanto a ciência, quanto a tecnologia, são resultados do saber humano e que, portanto, estarão sempre presentes na nossa vida. Para isso o papel do educador será fundamental para que o aluno tenha consciência de definir um o objetivo, sendo responsável, criativo e ir em busca de sua realizações na vida pessoal e profissional.
Pois, o trabalho é a mediação concreta que acontece com o homem para a realização de projetos e transformação da realidade por méritos próprios, perpassa por um processo histórico no decorrer dos tempos, produzindo cultura e tecnologia. A pesquisa como princípio educativo, pode transformar a realidade do homem, desde que ele se aproprie dos conhecimentos e este tenha significados para praticá-lo na vida, e com perspectivas de um futuro melhor.
– GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Faria a diferença se a Instituição de Ensino tivesse suas instâncias colegiadas formalizadas, legalizadas e atuantes? 
Uma escola onde os órgãos colegiados são atuantes, as coisas acontecem de forma muito mais dinâmica e contundente. Toda comunidade tem a sua parcela de sucesso e de fracasso quando pensamos em educação. É pena que nem todos pensem assim e atribuam “as culpas” somente aos professores e o sucesso somente aos alunos.
A participação dos pais e alunos de forma efetiva e real transforma a educação porque é vista como interesse de todos.
Numa gestão democrática, as decisões são tomadas pelo coletivo. São decisões essenciais para o bom andamento escolar. A escola é o ambiente que deveria cumprir a democracia na íntegra, pois é dela que saem cidadãos críticos, autônomos, levando como bagagem a visão democrática de desenvolvimento intelectual.
O Grêmio Estudantil deve ser uma Instância valorizada nas escolas, pois  é a oportunidade dos alunos demonstrarem seus potenciais, tanto na administração de uma ação, como em criar estratégias que façam com que o processo de aprendizagem se torne mais prazeroso.
Os diretores devem valorizar o potencial dos jovens. No entanto, sempre dão autonomia e nem disponibilizam professores para que tal aconteça. O gestor ou gestora  escolar deve ouvir os representantes das Instâncias Colegiadas, ou seja, Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil,  e fazer a articulação entre eles, procurando traçar caminhos que levarão todos os membros da escola a estar cada vez mais unidos em relação ao trabalho pedagógico com a intenção de atender cada vez melhor os discentes. Tal desafio deve estar incorporado no Projeto Político Pedagógico, amarrado com a Proposta Pedagógica Curricular, sendo efetivado com a execução do Plano de Trabalho Docente de cada Professor.
– AVALIAÇÕES EXTERNAS
O maior desafio da avaliação externa é responder a realidade de cada escola, de cada aluno, não respeitando o potencial individual, como por exemplo, alunos especiais com Deficiência Intelectual, Transtorno de Déficit de Atenção e Dificuldades Acentuadas na Aprendizagem que são equiparados aos demais alunos. O cômputo dos resultados dessas avaliações externas como, por exemplo, o SAEB, generaliza o índice destas, inferiorizando o potencial revelador da qualidade de ensino ofertado pela escola.
Independente da avaliação externa, o desafio do Ensino Médio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito; pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque. A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo aprendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado.
Os instrumentos de avaliação mais utilizados em nossas escolas são: avaliação em forma de prova escrita, trabalhos escritos, debates, pesquisas nos meios tecnológicos, exposições orais e seminários.
Quanto ao rendimento escolar do(a) aluno(a), os professores, juntamente com equipe pedagógica, reúne-se constantemente nas horas atividades para avaliar e discutir as dificuldades encontradas e procurar soluções para saná-las ou buscar meios para fazer com que esse rendimento seja o melhor possível. Ao encerrar cada bimestre, analisa e discute em Conselho de Classe, se o(a) aluno(a) teve progresso quanto ao seu aprendizado. Chegando ao final do ano letivo, o Conselho avalia se o educando em questão tem condições ou não de acompanhar o ano seguinte, sendo o mesmo aprovado ou retido.
Nas reuniões pedagógicas troca-se experiências e compartilha-se a busca por melhores soluções na aprendizagem dos alunos, sendo assim busca-se a melhor forma para que todos possam atingir os seus objetivos, os quais vão de encontro com as propostas pedagógicas do colégio.
A escola procura ofertar aos alunos oportunidades para que os mesmos tenham acesso e conhecimento dos meios avaliativos que são utilizados na educação para diferentes situações; esses resultados obtidos pelos alunos quando realizados tais avaliações são apresentados e discutidos para que os mesmos possam procurar melhorar seus conhecimentos e adquirir outros ainda não vistos, procuramos oferecer aos educandos condições para que os mesmos possam competir de igual para igual com alunos de outras instituições privadas ou públicas de ensino. A perspectiva dos alunos quanto ao resultado obtido no Enem é muito grande, pois os mesmos sabem que de acordo com o seu resultado melhor será suas oportunidades. Sendo assim o colégio preocupa-se em organizar-se e oferecer aos alunos oportunidades e condições para que os mesmos tenham acesso aos conteúdos os quais serão “cobrados” nas provas das Avaliações Externas.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das questões abordadas, a problemática levantada e ações propostas pelo grupo de estudos, os participantes do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio se propõe a repensar e melhorar sua prática pedagógica afim de proporcionar uma educação de melhor qualidade que tenha como objetivo a formação humana integral. Nesta perspectiva, o educando estará melhor preparado pra enfrentar os desafios que a vida lhe propõe, sendo um cidadão atuante e transformador do meio em que vive.
19/12/2014

imagem de Leonice de Andrade

Colégio Estadual Riu Barbosa

Colégio Estadual Riu Barbosa - Formosa do Oeste
NRE - Assis Chateaubriand

Vivemos a era digital, onde tudo acontece muito rápido. A mesmice torna a aula chata, portanto o professor precisa usar dos recursos disponíveis na escola para diversificar a aula e torná-la atrativa. Mesmo por que, a tecnologia trás muitas informações porém, não o conhecimento que é a apropriação incorporada na sua cultura e sua vida de conhecimentos pré existentes e historicamente construídos.
Sabe-se que o currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente técnica voltada para questões relativas a procedimentos técnicos e métodos. Já se pode falar agora em uma tradição crítica do currículo guiado por questões sociológicas, políticas e epistemológica. Fugir do foco do conhecimento científico ao propor definições de competências e habilidades ou aprender a aprender. As relações entre o processo de seleção, distribuição, organização e ensino dos conteúdos curriculares e as relações de poder do contexto social, levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem, mas esse conhecimento não poderá ser a base do currículo e sim o início do mesmo, através da multidisciplinaridade contido nesse contexto .
Entende-se que monodisciplinaridade é o trabalho isolado do conhecimento, trabalho este sem a integração com as demais disciplinas. A multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade são formas articuladas de trabalho entre as disciplinas, ou seja, são formas de integração disciplinar reunindo possibilidades de produzir conhecimento .A multidisciplinaridade envolve mais de uma disciplina, mantendo sua metodologia e teoria, porém não há integração dos resultados obtidos, busca soluções para problemas sem exploração articulada das disciplinas.
A interdisciplinaridade também envolve diversas disciplinas numa perspectiva metodológica integrada, promovendo resultados, buscando soluções dos problemas, preservando o interesse de cada disciplina.
A transdisciplinaridade é uma integração disciplinar que vai além, não havendo fronteira entre as disciplinas. É um novo sistema de ensino, onde nenhum saber é mais importante que outro, juntos buscam o sentido da vida de maneira forma democrática através ciências exatas, das ciências humanas e da arte.
A gestão democrática é um vínculo estabelecido entre mecanismos legais e institucionais ao planejar e elaborar políticas educacionais;
• na tomada de decisões;
• escolha do uso de recursos e prioridades de aquisição;
• na execução das resoluções colegiadas;
• nos períodos de avaliação da escola e da política educacional. Os gestores devem ser hábeis a diagnosticar e propor soluções às causas geradoras de conflitos nas equipes de trabalho, além de ter competências para escolher ferramentas e técnicas que possibilitem a melhor administração do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando a produtividade profissional. Assim como bons gestores, é preciso que a instância colegiada como (Conselho Escolar e APMF) estejam diretamente ligados ao espaço escolar como seus sujeitos, pois além de sua extrema importância, são órgãos que buscam a democracia para o bem dos alunos e comunidade escolar

imagem de Sonia de Lurdes Draguette Hillesheim

REFLEXÃO E AÇÃO CADERNO 5

CEEBJA Wilson Antonio Neduziak

Sonia Draguette

Trabalhamos em um CEEBJA Centro de Educação de Jovens e Adultos, que atende as unidades prisionais e possui conselho escolar.

Participamos da construção e implementação do Projeto Político Pedagógico, formação do conselho escolar, da Associação de Professores, Funcionários e Técnicos da Unidade, das discussões que envolvem ensino aprendizagem, elaboração de projetos, palestras, atividades laborais entre outros.

O funcionando democrático do Conselho Escolar deve assumir a importante função pedagógica de promover a cultura do diálogo e da colegialidade.

Quaisquer pessoas da comunidade deve ter acesso às informações pedagógicas e administrativas da escola e ter plena liberdade de levantar, para fins de discussão e deliberação, temas e questões que afetam a vida da escola, seu funcionamento e a qualidade do ensino ofertado. Nesse sentido, cabe ao Conselho Escolar não apenas incentivar tais debates e decisões, mas também fazê-lo com relação à apresentação de problemas sobre os quais deve se pronunciar.

A gestão democrática é processo de construção social que requer a participação dos segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos e Colegiados de representação da comunidade escolar como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação. Processo esse que reconhece a escola como espaço de contradições, diferenças e encontros, o qual valoriza a cultura e a dinâmica social vividas na escola, buscando articulá-las com as relações sociais mais amplas. Nesse sentido, o ponto de partida é o diálogo, o respeito as diferenças, valorização do trabalho em equipe assegurando sempre a liberdade de expressão.

Em dois momentos da vida escolar, a gestão democrática mostra-se particularmente importante: na construção do Projeto Político- Pedagógico (PPP) e no exercício do ensino e da aprendizagem na sala de aula. Momentos de exercício dos princípios da participação, da gestão colegiada e da autonomia, em benefício da escola para que seja capaz de promover o crescimento pessoal e social dos estudantes jovens e adultos de nossas escolas de ensino médio.

Para tanto o PPP deve ter como uma de suas principais características a flexibilidade. O PPP entra em ação na sala de aula quando a democracia passa a ser um exercício, uma atitude permanente de ampliação das capacidades de intervenção humana sobre a realidade. A sala de aula como espaço democrático deve assegurar o diálogo, o respeito às diferenças, a promoção da

autonomia de pensamento e de ação; O estímulo ao trabalho solidário e às decisões negociadas, respeitando sempre as especificidades das funções docentes e discentes.

A assunção de alguns princípios, políticos e pedagógicos, que pode conduzir à democratização do saber, e no espaço de sala de aula cabe ao docente o delicado exercício da mediação entre os alunos e a cultura elaborada e, em particular, da manutenção do ambiente dialógico e cooperativo, pois somente assim se ampliam as capacidades humanas e se constroem a democracia e o espírito colaborativo entre os discentes.

Para as teorias críticas, nas quais as diretrizes do Estado do Paraná se fundamentam, o conceito de contextualização propicia a formação de sujeitos históricos – alunos e professores que, ao se apropriarem do conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são históricas, contraditórias e abertas. É na abordagem dos conteúdos e na escolha dos métodos de ensino advindo das disciplinas curriculares que as inconsistências e as contradições presentes nas estruturas sociais são compreendidas. Essa compreensão se dá num processo de luta política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos em relação a um objeto, a um acontecimento, a um significado ou a um fenômeno. Assim, podem fazer escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.

É nos processos de luta política que os sujeitos em contexto de escolarização definem os seus conceitos, valores e convicções advindos das classes sociais e das estruturas político-culturais em confronto. As propostas curriculares e conteúdos escolares estão intimamente organizados a partir desse processo, ao serem fundamentados por conceitos que dialogam disciplinarmente com as experiências e saberes sociais de uma comunidade historicamente situada.

A sala de aula é o espaço privilegiado do fazer pedagógico tradicional, mesmo que não seja o único, e se o compromisso da escola é formar indivíduos solidários, autônomos e criativos, cabe aos profissionais da educação e às escolas tomarem a sala de aula como espaço de ações pedagógicas que valorizem a auto organização, o trabalho cooperativo e que tenham a problematização como estratégia básica para o ensino e a aprendizagem. Mas a possibilidade de implementação de ações mais dinâmicas e criativas depende também das condições concretas para a sua realização. Assim, a efetivação de práticas pedagógicas integradoras entre a teoria e prática, entre o pensar e o fazer, podem ser facilitadas ou dificultadas se não houver na escola espaços adequados como laboratórios e salas de artes, material esportivo, por exemplo, que permitam o desenvolvimento da autonomia e das amplas capacidades humanas.

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES DO REGIMENTO ESCOLAR APROVADO.

TITULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.3. O estabelecimento de ensino garante o principio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica de qualidade, nos níveis Fundamental e Médio, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Art.4. O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e acompanhamento do seu projeto político pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e submetido à aprovação do conselho Escolar.

Seção I

Do Conselho Escolar

Art. 9º Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 10. O Conselho Escolar é composto por representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública, presente na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor da escola.

Art. 12. O Conselho Escolar tem, Como principal atribuição, aprovar e acompanhar efetivação do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art. 13. Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos níveis e modalidades de ensino, mas por se tratar de uma penitenciária não haverá representantes dos alunos conforme a Lei de Execução Penal – LEP, no Art. 15 da Constituição Federal.

Seção II

Art. 16. A direção escolar é composta pelo diretor (a) e diretor (a) auxiliar, selecionados através de edital especifico.

Art. 17. A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Seção III

Dos Órgãos Colegiados de representação da comunidade escolar

Art. 20. Os segmento sociais organizados e reconhecidos como Órgãos e Colegiados de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios.

Art. 21. A Associação de Professores, Funcionários e Técnicos da Unidade (APFTU) pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Professores, Funcionários do estabelecimento de Ensino e Equipe Técnica da Unidade Prisional, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.

Parágrafo Único – A Associação de Professores e Funcionários é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocado especificamente para esse fim.

Art. 22. O Grêmio Estudantil não será organizado devido aos educandos estarem em situação de privação de liberdade.

Seção IV

Do Conselho de Avaliação de Jovens e Adultos

Art. 23. O Conselho de Avaliação é um órgão colegiado de natureza consultiva em assuntos didático-pedagógico, com atuação dirigida a cada educando do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino e de aprendizagem.

Art. 24. O Conselho de Avaliação tem por finalidade analisar os dados resultantes do processo de ensino e de aprendizagem, propondo aperfeiçoamento do mesmo, de tal forma que vise assegurar a apropriação dos conteúdos estabelecidos.

Seção V

Da Equipe pedagógica

Art. 28 A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definida no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado de Educação.

Referências

Regimento Escolar do CEEBJA.

Diretrizes curriculares da educação básica do Estado do Paraná 2008.

Etapa I caderno V do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio –Ministério da Educação – Secretaria de Educação Básica. Curitiba - Setor da Educação UFPR 2013.

imagem de ROZELI LOURENÇÃO MACHADO

reflexão e ação caderno 7

Formosa do Oeste - Pr
Escola Estadual Rui Barbosa
NRE de Assis Chateaubriand

Reflexão e ação 1 – o pacto

-Desafios que permanecem: - jeitinho brasileiro (propina,suborno,chantagem.).
- segregação racial e cultural.
- origem (pais analfabetos ou semi).
-má formação genética(falta de alimentação adequada).

- cobrança e realização efetiva da lei a favor da educação, (professores e alunos);
- Possibilidades de explicação: - capacitação;
- remuneração para os educadores;
- adaptar os currículos de acordo com a atualidade;
- equipamentos tecnológicos modernos com a devida capacitação para os profissionais da educação;
- educadores comprometidos com a educação;
- reformulação do currículo que atenda os anseios e necessidades dos nossos jovens ;
- utilização das mídias e outras ferramentas tecnológicas de modo que possa contribuir no trabalho pedagógico do professor e tornar as mesmas mais atrativas e produtivas para os alunos;
- cumprimento das promessas feitas por parte do governo (tablet a todos os professores e alunos).

Reflexão e ação 2 – o jovem

É proibido proibir: O que você acha?

-- Eu concordo sim. Porque todas as normas são para o bom funcionamento da escola . Mas a maioria não cumpre, e se fulano não cumpre, porque os outros vão querer cumprir. E o que você pode fazer diante dessa situação? Se desde o inicio, o aluno que não as cumprisse, fosse punido, isso não chegaria aonde chegou. Por isso a culpa não é só do aluno, nem todos são culpados, pois nem todos deixam de cumprir as regras, só que tem professores que chegam na sala estressado com a outra turma, passa tarefa, não explica direito e depois quer se fazer de vítima.
Isso eu acho errado porque nem todos os alunos conseguem aprender a matéria rápido, acho também que os professores nem todos, só os estressadinhos tinha que ter um pouco mais de paciência, porque eles vão estar prejudicando alunos que não tem nada a ver e isso vai gerar revoltas nos alunos e depois culpam os alunos e ainda fala que os alunos que não se esforça.

-- No meu ponto de vista, este desabafo do aluno, de forma geral para todos, e uma resposta às falhas da comunidade escolar, seja do corpo discente ou docente. Podemos a partir destes textos escritos pelos alunos , os quais demonstram ter consciência do que fazem e do que dizem, tomar algum as medidas sócio educativa conforme determina a lei.

Reflexão e ação 3 – o currículo

O grande desafio é pensar a formação humana a partir do dialogo com a pratica cotidiana do professor sujeito do fazer pedagogico convicem com grande quantidade de concpção com o processo formativo no dia a dia da atividade docente.
Reconhecer o sujeito é dar centralidade aos conhecimentos e saberes. Majorietariamente são jovens dos setores populares trabalhadores ou filhos de trabalhadores precisam inventar formas e estrategias economicas para garantir seu modo de vida e quando possivel articular com sua escolarização com defasagem de idade.
As escolas publicas em sua maioria são pouco atraentes, não estimulam a imaginação criadora e oferecem pouco espaço para novas experiencias. Nestes termos compreendemos o conhecimento como uma produção do pensamento pelo qual se aprendem, constituem e estruturam a realidade.
A ciencia é parte do conhecimento sistemazzdo, a tecnologia compeendida como extensão das capacidades humanas.
Portanto a cultura é tanto a produção ética quanto estetica de uma sociedade, um caminho que, ao levar a uma formação que não dissocia a cultura da ciencia e do trabalho.

Reflexão e ação 4 – áreas

O trabalho como princípio educativo vincula-se então, à própria forma de ser dos seres humanos. Somos parte da natureza e dependemos dela para reproduzir a nossa vida e é pela ação vital do trabalho que os seres humanos transformam a natureza em meios de vida, para reproduzir a nossa vida, para reproduzir a nossa vida para nossa vida para preservação e continuidade de vida, a dimensão educativa do trabalho, mesmo quando o trabalho se da a negatividade das relações de classe existentes no capitalismo.

Reflexão e ação 5 – gestão

o Escolha dos coordenadores;
o Eleição de lideres e grêmio;
o Elaboração e confecção das horas\aulas;
o A não aceitação de críticas por motivo retrogados e políticos;
o Na questão financeira em que envolve a escola e a comunidade em festas e promoções.
o

Reflexão e ação 6 – avaliação

Repostas das questões do capitulo 03
1) Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola?
Rendimento Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP
Ano 2013 Col. Rui Barbosa Paraná
Aprovação 86,2% 78,6%
Reprovação 10,4% 14%
Abandono 3,4% 7,4%

O nosso município tem apresentado índices de aprovação acima da média do Estado, também a nível nacional, tudo isto acontece porque a comunidade escolar tem feito um esforço muito grande para enfrentar esta situação que tem causado prejuízo enorme para os nossos educandos. Isto mostra que tanto o Professor e comunidade escolar tem travado uma luta sem trégua para alcançar os objetivos na educação de nossos jovem.

2) O que esses dados lhes revelam?
Uma situação que abrange vários fatores externos que afetam o rendimento escolar. Que ainda precisamos melhorar é preciso fazer um trabalho de base de conscientização pois sabemos que a avaliação não e o grande problema.
Pois neste contexto está também as condições sociais das famílias, pois os filhos precisam estudar e trabalhar ao mesmo tempo, chegam para a sala de aula cansado e exaustos com a jornada de trabalho do dia a dia de suas vidas, sendo que ao mesmo tempo eles tem que enfrentar uma carga horaria de cinco aulas, ai a escola procura oferecer o melhor para o aluno mais nem todos estão preparados para suportar esta situação, então começa a abandonar a escola.

3) Como esses dados são discutidos entre os professores?
Nas reuniões pedagógicas que acontece na escola, no conselho de classe, nas reuniões com a comunidade escolar, mais sempre deparamos com os mesmos problemas, a escola tem feito de tudo para que os alunos não abandonem a escola, mais não conseguem conquistá-los, pois o próprio aluno não tem interesse e abandona a escola, e os que ficam na escola pela condições de trabalho que eles tem que fazer para sobreviver acabam reprovando.

imagem de marilice luzia rodrigfues

reflexão e ação pacto ensino médio nr Assis chateubriand

Atividade caderno pacto Ensino Médio caderno 1

Marilice Luzia Rodrigues

Reflexão e ação.

Página 26

Há uma necessidade de novas intervenções no Ensino Médio em todos os níveis, ao planejar o currículo devemos levar em consideração a realidade social do aluno, para que o mesmo sinta-se acolhido pela escola, e não venha futuramente desistir de estudar.

Página 31

Os alunos matriculados no Ensino Médio, tem todo o tipo de perfil tanto social, cultural e econômico, existem aqueles que almejam ingressar na universidade, e outros que não tem incentivo familiar para continuarem os estudos.

Página 40

Uma maneira de desenvolver estas práticas pedagógicas, seria a interdisciplinaridade curricular, integrando também as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura, com a finalidade do bom aprendizado do aluno.

Página 45

Estabelecendo ações voltadas para o engajamento deste aluno que encontra-se fora da sala de aula, fazendo com que ele perceba a importância do estudo para sua formação como cidadão, como por exemplo escola de tempo integral, evitando assim o contato com a sociedade individualista e excludente.

Atividade caderno 2 questões:

Página 16, questão 1.

Para construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes, acredito que deve ser criada novas leis onde os jovens tenham responsabilidades perante a escola e a sociedade, nosso jovens estão cientes de sues direitos, no entanto esquecem-se de seus deveres, praticam atos de vandalismo na sociedade não respeitam mais os profissionais da educação, porque tem certeza da impunidade.

Página 29, questão 2.

As pesquisas apontam que uma das coisas que os jovens mais fazem na internet é conversar, no entanto essas conversas na grande maioria não estão acrescentando algo positivo para seu desenvolvimento intelectual dos jovens estudantes.

Página 43, questão 3.

Nós professores , estamos buscando incansavelmente ser parceiros e coconstrutores do futuro de nossos jovens, simplesmente pelo fato de estarmos fazendo o curso, é porque estamos procurando entender como melhorar o relacionamento com os nossos estudantes, deve haver também um empenho maior por parte dos familiares destes jovens.

Página 61, questão 4.

È possível sim, surgirem alternativas para melhorar o ambiente escolar através do diálogo, no entanto a grande maioria do nossos professores já adotam está prática , mas não está sendo suficiente para resolverem os conflitos existentes nas escolas, temos que pensar em novas leis onde o direito do professor seja respeitado e que tenha também segurança para trabalhar com dignidade.

Marilice Luzia Rodrigues

Reflexão e ação 4 caderno 3

Entende-se que o currículo, ofereça ao estudante a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e tecnológica estabelecendo relações com a ciência e com o mundo do trabalho em favor de uma formação cultural e intelectual do aluno. Com isso, entende-se a escola como o espaço de confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos relacionados a tecnologia e a ciência.

reflexão e ação questão e caderno 4.

A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo. Isto porque ambas propõem uma articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares, sem, no entanto,, recair no relativismo epistemológico. Ao contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições de existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares. E o texto " Alguns elementos para se pensar a Educação Alimentar e nutricional, é possível trabalhar em todas as disciplinas, uma vez que é um texto atual voltado para alimentação, cada professor irá trabalhar de acordo com o contexto de sua disciplina, procurando estimular a curiosidade do aluno.

reflexão e ação número quatro página 29 caderno 5.

Após conversar com alguns membros do grêmio Estudantil, segundo alguns dos integrantes o grêmio deveria ser mais atuante e participativo nas decisões escolares.

Reflexão e Ação caderno 6 reflexão 4

Quanto aos índices das avaliações externas, não há uma interferência significativa com foco nessas avaliações, pois o professor não tem acesso a nenhum modelo de como vai ser. O ideal seria que essas avaliações (modelo, e conteúdos) fossem passadas aos professores para que eles tivessem uma base e pudessem trabalhar em sala ou realizar treinamentos por meio de simulado.

Quanto à avaliação institucional a escola procura valorizar, mas temos resultados baixos e insatisfatórios, muitos dados são "maqueados" pois tem uma grande cobrança em relação aos índices da escola.

Em relação ao ENEM os alunos apresentam uma perspectiva muito baixa, são poucos os que se empenham, procuram se preparar e buscam os professores para sanar as dúvidas. Os planejamentos são feitos de acordo com as diretrizes, mas de forma indireta os professores estão sim trabalhando os conteúdos que são matrizes de referências, os professores da área de língua portuguesa indicam leituras que podem ser o tema da redação, outros indicam questões no decorrer de determinados conteúdos, dão dicas e trazem questões para a sala de aula das provas anteriores do ENEM.

imagem de marilice luzia rodrigfues

reflexão e ação pacto ensino médio nr Assis chateubriand

Atividade caderno pacto Ensino Médio caderno 1

Marilice Luzia Rodrigues

Reflexão e ação.

Página 26

Há uma necessidade de novas intervenções no Ensino Médio em todos os níveis, ao planejar o currículo devemos levar em consideração a realidade social do aluno, para que o mesmo sinta-se acolhido pela escola, e não venha futuramente desistir de estudar.

Página 31

Os alunos matriculados no Ensino Médio, tem todo o tipo de perfil tanto social, cultural e econômico, existem aqueles que almejam ingressar na universidade, e outros que não tem incentivo familiar para continuarem os estudos.

Página 40

Uma maneira de desenvolver estas práticas pedagógicas, seria a interdisciplinaridade curricular, integrando também as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura, com a finalidade do bom aprendizado do aluno.

Página 45

Estabelecendo ações voltadas para o engajamento deste aluno que encontra-se fora da sala de aula, fazendo com que ele perceba a importância do estudo para sua formação como cidadão, como por exemplo escola de tempo integral, evitando assim o contato com a sociedade individualista e excludente.

Atividade caderno 2 questões:

Página 16, questão 1.

Para construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes, acredito que deve ser criada novas leis onde os jovens tenham responsabilidades perante a escola e a sociedade, nosso jovens estão cientes de sues direitos, no entanto esquecem-se de seus deveres, praticam atos de vandalismo na sociedade não respeitam mais os profissionais da educação, porque tem certeza da impunidade.

Página 29, questão 2.

As pesquisas apontam que uma das coisas que os jovens mais fazem na internet é conversar, no entanto essas conversas na grande maioria não estão acrescentando algo positivo para seu desenvolvimento intelectual dos jovens estudantes.

Página 43, questão 3.

Nós professores , estamos buscando incansavelmente ser parceiros e coconstrutores do futuro de nossos jovens, simplesmente pelo fato de estarmos fazendo o curso, é porque estamos procurando entender como melhorar o relacionamento com os nossos estudantes, deve haver também um empenho maior por parte dos familiares destes jovens.

Página 61, questão 4.

È possível sim, surgirem alternativas para melhorar o ambiente escolar através do diálogo, no entanto a grande maioria do nossos professores já adotam está prática , mas não está sendo suficiente para resolverem os conflitos existentes nas escolas, temos que pensar em novas leis onde o direito do professor seja respeitado e que tenha também segurança para trabalhar com dignidade.

Marilice Luzia Rodrigues

Reflexão e ação 4 caderno 3

Entende-se que o currículo, ofereça ao estudante a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e tecnológica estabelecendo relações com a ciência e com o mundo do trabalho em favor de uma formação cultural e intelectual do aluno. Com isso, entende-se a escola como o espaço de confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos relacionados a tecnologia e a ciência.

reflexão e ação questão e caderno 4.

A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo. Isto porque ambas propõem uma articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares, sem, no entanto,, recair no relativismo epistemológico. Ao contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições de existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares. E o texto " Alguns elementos para se pensar a Educação Alimentar e nutricional, é possível trabalhar em todas as disciplinas, uma vez que é um texto atual voltado para alimentação, cada professor irá trabalhar de acordo com o contexto de sua disciplina, procurando estimular a curiosidade do aluno.

reflexão e ação número quatro página 29 caderno 5.

Após conversar com alguns membros do grêmio Estudantil, segundo alguns dos integrantes o grêmio deveria ser mais atuante e participativo nas decisões escolares.

Reflexão e Ação caderno 6 reflexão 4

Quanto aos índices das avaliações externas, não há uma interferência significativa com foco nessas avaliações, pois o professor não tem acesso a nenhum modelo de como vai ser. O ideal seria que essas avaliações (modelo, e conteúdos) fossem passadas aos professores para que eles tivessem uma base e pudessem trabalhar em sala ou realizar treinamentos por meio de simulado.

Quanto à avaliação institucional a escola procura valorizar, mas temos resultados baixos e insatisfatórios, muitos dados são "maqueados" pois tem uma grande cobrança em relação aos índices da escola.

Em relação ao ENEM os alunos apresentam uma perspectiva muito baixa, são poucos os que se empenham, procuram se preparar e buscam os professores para sanar as dúvidas. Os planejamentos são feitos de acordo com as diretrizes, mas de forma indireta os professores estão sim trabalhando os conteúdos que são matrizes de referências, os professores da área de língua portuguesa indicam leituras que podem ser o tema da redação, outros indicam questões no decorrer de determinados conteúdos, dão dicas e trazem questões para a sala de aula das provas anteriores do ENEM.

imagem de Joelma Silveira e Silva

Organização Curricular

PACTO NACIONAL PARA O FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
Colégio estadual Professor Loureiro Fernandes
ARTIGO SOBRE O CADERNO 4
ÁREAS DO CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
ORIENTARORA: Joelma Silveira e Silva
Cusistas: Marcos Paulo de Sousa, Emerson Cortez Gallego Campos, Alex Sandra Hubie, Aline dos Santos Araujo, Cledisson Ribeiro Gama de Oliveira, Cristiane Cupka de Oliveira Duarte, Dayse Grasiane de Moraes, Dilma de Farias Yamauti, Fabiana Catarina Piaceny Ribas, Fabio Schier Guerra, Jean Sauer, Fabio Schier e Thatiane Apfelgrün

Ultimamente tem-se discutido muito a respeito da organização do Currículo do Ensino Médio da Educação brasileira. Hoje, enfrenta-se um problema muito grande na educação do nosso país que é o desinteresse do aluno em aprender e uma desmotivação por parte de muitos professores. Percebe-se que, grande parte dos discentes não buscam, nem se esforçam referente ao que a escola lhes oferece de conhecimento.
Somos surpreendidos ainda quando o aluno, frente a uma situação real de seu cotidiano, age com extrema responsabilidade e com grande conhecimento que jamais poderíamos imaginar que este teria, e tamanha habilidade para agir assim em situações fora do contexto escolar. Este fato tem sido muito discutido entre pesquisadores na área da educação e docentes da educação básica escolar.
O grande desafio, hoje, para a educação é dar sentido a proposta das DCNEM para o cotidiano do aluno e promover uma real integração entre todas as áreas do conhecimento, tornando esse mesmo conhecimento adquirido na escola uma alavanca e uma ferramenta. Ferramenta esta, útil nas decisões e atitudes, formando um cidadão que seja o responsável na evolução da sua própria necessidade e contribuindo para evolução humana. O professor deve ser o mediador criativo do conhecimento, usando todas as ferramentas e as tecnologias disponíveis para que o ensino aprendizagem torne-se cada vez mais atraente e eficiente.
O conhecimento científico é o que proporciona a evolução da humanidade, em todos os aspectos. Ampliando, construindo sentido e compreendendo a dinâmica do mundo. Os conhecimentos difundidos na escola devem fazer sentido para o cotidiano dos alunos.