Sobre o EMdiálogo

 

Quem Somos?

O EMdiálogo é um portal criado para estimular o diálogo, articular parcerias e socializar conhecimentos e experiências que contribuam para a melhoria do ensino médio público. Como o nome já diz, este espaço tem como objetivo potencializar o diálogo de forma horizontal e transparente entre estudantes, professores, pesquisadores, comunidade escolar e demais interessados em contribuir para a construção de um ensino médio inclusivo e de qualidade.

O portal é formado por comunidades temáticas, onde seus colaboradores publicam textos, fotos, vídeos ou áudios que contribuem para que possamos conhecer cada vez mais as experiências positivas e os desafios colocados para a constante melhoria desta etapa do ensino. Estas publicações são apenas o primeiro passo para o grande diálogo que continua com a participação dos usuários no espaço dos comentários e na repercussão das discussões nas redes sociais.

Na sessão Biblioteca você encontra uma coleção de textos publicados que são importantes referências para quem deseja continuar aprofundando o conhecimento sobre o Ensino Médio e temas relativos à juventude. Lá você pode buscar o que você procura a partir do índice de temas, do tipo de documento ou pelo próprio formulário de busca.

Se você preferir, pode ainda navegar por todos os vídeos e áudios publicados nas comunidades EMdiálogo, é só clicar nos títulos Vídeo ou Áudio do menu superior do portal.

 

Como Participar?

A participação dos usuários é a chave para que o EMdiálogo possa alcançar seu objetivo de ser um espaço de desenvolvimento colaborativo do conhecimento, onde pessoas de todo o Brasil possam contribuir com suas opiniões, suas experiências pessoais e relatos de propostas educativas inovadoras no ensino médio. Existem atualmente três formas de participar do EMdiálogo:

Visitante

Como visitante você pode ler o que é publicado nas Comunidades EMdiálogo e conhecer tudo o que tem sido debatido aqui no portal, além de poder postar o conteúdo do site na redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, ajudando assim a ampliar o diálogo pela web.

Usuário cadastrado

Você pode também criar um perfil no portal e fazer parte da rede EMdiálogo, contribuindo através de comentários nas postagens. Além disso, todo usuário cadastrado no portal pode inscrever-se nas comunidade em que deseja contribuir com novas postagens, tornando-se assim, um colaborador daquela comunidade. 

Colaborador

O usuário inscrito pode se tornar um colaborador de uma comunidade, podendo assim postar novos textos, vídeos ou áudios na comunidade em que esteja inscrito. É possível também sugerir uma nova comunidade, caso queira contribuir com um tema que ache importante para o diálogo com o Ensino Médio e que ainda não esteja sendo debatido no EMdiálogo. Para saber como sugerir uma comunidade clique aqui.

 

Cadastre-se no portal e participe do diálogo para a melhoria da qualidade do ensino médio no Brasil!

 

Histórico do EMdiálogo

O Portal Ensino Médio EMdiálogo é umas das três ações do Projeto Diálogos com o Ensino Médio, uma parceria do Observatório da Juventude da UFMG e do Observatório Jovem da UFF com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. O projeto Diálogos com o Ensino Médio constitui-se de três grandes ações que têm o objetivo de fomentar a interlocução entre os sujeitos diretamente envolvidos com o ensino médio (jovens alunos, professores, colaboradores etc), bem como a produção de conhecimento sobre este nível de ensino. Tais ações são:

1) Realização de um Curso de atualização “Juventude brasileira e Ensino Médio Inovador”, destinado aos profissionais das escolas públicas de ensino médio que desenvolvem atividades como articuladores de currículo do Programa Ensino Médio Inovador em diferentes estados e municípios brasileiros;

2)  Continuidade das atividades do Portal Ensino Médio EMdiálogo iniciadas no ano de 2009.

3) Elaboração e publicação de um livro temático por rede de pesquisadores sobre Juventude e Ensino Médio, que se destina aos/as professores/as das escolas de Ensino Médio no Brasil.

Em 2012, o Observatório Jovem da UFF e o Observatório da Juventude da UFMG ampliaram a rede de parceiros com mais quatro universidades públicas federais que manterão equipes de bolsistas (PROINFO) para a interlocução com escolas de suas respectivas regiões e animação das comunidades do portal. As novas universidades na rede EMdiálogo são: UFC, UFPA, UnB e UFSM.

No ano de 2013 a Rede de Universidades parceiras do Portal EMdiálogo se ampliou, tornando possível a extensão das ações do Projeto para diversas cidades brasileiras, onde atuam as Universidades envolvidas, através dos grupos de pesquisa e extensão responsáveis pelo Projeto em âmbito local. Fazem parte desta rede, hoje, as seguintes universidades: UFF, UFMG e UFSCar - Campus Sorocaba (região sudeste); UFC (região nordeste); UnB e UFG - Campus Catalão (região centro-oeste); UFAM e UFPA (região norte); UFPR e UFSM (região Sul).

A coordenação técnico-administrativa do Portal é feita em co-gestão entre os observatórios da UFF e da UFMG. A hospedagem é feita pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFF e a coordenação geral do Portal é feita pelo Observatório Jovem da UFF.

Comments

imagem de Beloni Parolin Bordignon

Sujeitos do Ensino Médio

Se faz urgente esta discussão sobre o Ensino Médio como está posto. Refletir e atuar deveria ser uma prática constante na atuação dos profissionais da educação, pois as mudanças sociais e inovações tecnológicas batem a nossa porta e precisamos estar atentos para não cairmos na mesmice e monotonia na nossa prática diária.

imagem de Syrlei Aparecida Luiz Prezotto

Sujeitos do Ensino Medio

As mudanças realmente estão a nossa porta, mas precisamos conviver com elas enquanto profissionais, nos inserirmos neste contexto tecnológico para resgatarmos no aluno o interesse pelo saber. A tecnologia tem sido utilizada pelos alunos para a acesso a redes sociais, email, pouco exploram seus fins culturais e informativos.

imagem de Syrlei Aparecida Luiz Prezotto

Sujeitos do Ensino Medio

As mudanças realmente estão a nossa porta, mas precisamos conviver com elas enquanto profissionais, nos inserirmos neste contexto tecnológico para resgatarmos no aluno o interesse pelo saber. A tecnologia tem sido utilizada pelos alunos para a acesso a redes sociais, email, pouco exploram seus fins culturais e informativos.

imagem de Syrlei Aparecida Luiz Prezotto

Sujeitos do Ensino Medio

As mudanças realmente estão a nossa porta, mas precisamos conviver com elas enquanto profissionais, nos inserirmos neste contexto tecnológico para resgatarmos no aluno o interesse pelo saber. A tecnologia tem sido utilizada pelos alunos para a acesso a redes sociais, email, pouco exploram seus fins culturais e informativos.

imagem de Elizabeth Lucia Braun da Silva

Temática II - O Jovem como Sujeito do Ensino Médio

Colégio Estadual Flavio Warken- Foz do Iguaçu-Pr Discussão Temática II

Esse jogo de culpados não se solucionará com muita facilidade, pois a falta de tempo que temos para vencer os conteúdos programáticos e administrar os problemas ocorridos no cotidiano escolar, nos impedem a aproximação com o nosso aluno visando à construção de uma relação mais consistente através do dialogo.
É possível ainda perceber que não é só o professor e aluno que não conseguem descobrir qual a real função da escola nos dias atuais, uma vez que a formação não lhe garante emprego ou sucesso profissional. Além disso, não existem politicas voltadas para a certificação dos sentidos da escola.
Nosso aluno é frequentemente bombardeado com informações disponíveis na internet, onde eles poderiam se aperfeiçoar, mas a falta de discernimento na triagem dessas informações e nossa impossibilidade de auxilia-los faz com que essas informações se percam.
O que se ensina na escola deve ter vínculo com o cotidiano do Jovem. Se a escola é um lugar de aprender então é importante, como educadores, que saibamos como os jovens aprendem, é importante identificar seus anseios e expectativas com relação a escola.
Para construir esse vínculo é necessário conhecer, tanto o aluno como seu entorno. O professor na rotina da sua aula através de perguntas corriqueiras sobre a vida, família e local de trabalho dos jovens alunos, consegue traçar o perfil dos mesmos e as vezes inserir essas informações no conteúdo das suas aulas trabalhando valores conceituais e morais. Para que isso aconteça ficam com sugestão as oficinas e dinâmicas de grupo.
A conversa pela internet não necessariamente tem “menos valor ou importância do que aquilo que se diz presencialmente, pois percebemos que o conteúdo da conversa virtual ou pessoal é a mesma, o que vai variar são os interesses dos indivíduos. O contato virtual permite que os alunos permaneçam em contato com colegas e amigos e pertençam a uma rede social que lhes de o status de individuo “antenado” e popular em seu ciclo de amizades.
A proposta da realização de um diálogo sobre as conversas na internet seria no sentido de orientação, mediada pelo professor, tendo como objetivo separar as duas realidades, ou seja, aquilo que é real do virtual. Tendo em vista que o “saber” lidar com o recurso tecnológico ou se inserir nas redes sociais, nem sempre significarão um meio ideal de convivência humana, pois os “perfis” existentes nem sempre correspondem a realidade ou mostram de fato a face verdadeira do sujeito que está por trás do aparelho, que se comunica naquele universo virtual. Portanto, a orientação por parte do professor seria então no sentido de relativizar esse mundo virtual, muitas vezes confundido com o mundo verdadeiro, real, palpável, dos sentidos.
Em relação ao valor da conversa “internet ou realidade” serem equivalentes, a orientação do professor também seria de alertá-los, na perspectiva, de que mais que equivalentes o mundo virtual pode comprometer a privacidade do individuo, que às vezes se expõe imaginando estar em um ambiente privado.
Nossa escola não esta aberta para novas culturas juvenis por diversos motivos, tais como a falta de familiaridade da escola perante essas culturas, o medo do novo e da mudança, indo de encontro com culturas anteriores adquiridas pelos profissionais, que estão envolvidos no contexto escolar. Mas percebe-se haver um amadurecimento por parte dos profissionais comprometidos com a escola, esses encontros estão nos proporcionando , troca de experiências bem sucedidas que podem ser aproveitados em diversas disciplinas e também estão nos fazendo refletir que precisamos começar a conhecer e estabelecer um dialogo com nossos alunos, por isso formulamos uma carta que será endereçada aos nossos alunos visando estreitar o nosso relacionamento.

CARTA AO ALUNO

Saudações a quem tem coragem e esperança no futuro, saudações aos jovens estudantes do Colégio Flávio Warken.

Galera, passamos uma grande parte do nosso tempo juntos. Conversamos, trocamos algumas informações, rimos, brigamos, concordamos e discordamos. Mas na verdade, será que realmente nos conhecemos?
Algum tempo atrás éramos nós que estávamos sentados exatamente aí, nessas cadeiras, com as mesmas dúvidas e ansiedades que os deixam angustiados. E também sonhos! É pessoal, apesar das nossas diferenças, temos mais coisas em comum do que podemos imaginar!
Pensando em estreitar os laços existentes entre nós, gostaríamos de saber:
O que vocês pensam, sentem e desejam em relação a nossa escola?
Como poderíamos tornar mais proveitosas as nossas aulas?
Qual a melhor forma de melhorar os espaços já existentes: sala de aula, biblioteca, informática, banheiros, quadras, etc.?
Que atividades poderiam desenvolver que nos ajudaria a melhorar a nossa convivência: jogos, teatros, cinemas, etc.?
Enfim, o que poderíamos fazer para tornar a escola mais atraente para que todos possam aprender mais?
De a sua opinião, contribua! Aguardamos tua carta.

imagem de Roque Eloir Braun

Primeiro Encontro do Curso;

Esta sendo bastante produtivo e de suma importância esse curso para melhorar as aulas do Ensino Médio, no Colégio onde leciono. Um grande desafio a ser superado e com novos objetivos para estruturar melhorias na Educação do Brasil.

imagem de CLENIANE BUSETTI OBERMEIER

Os sujeitos do Ensino Médio

O jovem como sujeito do Ensino Médio
Diariamente nos deparamos com situações que nos impulsionam para o redesenho curricular do Ensino Médio. Analisando, refletindo e constatando situações, e também pela leitura dos textos dos estudos do pacto, cada vez mais tomamos consciência de que nossos jovens através de suas reações e dos resultados da aprendizagem de maneira geral, do desinteresse, indisciplina, depressão, falta de perspectiva de vida, estão "gritando" por valorização, olhar diferente, oportunidades, direito de ser ouvido, de ser realmente o sujeito da sua própria vida. A maioria são alienados pelo sistema capitalista em que vivemos, provindos de uma geração pós ditadura, educados com libertinagem e ausência de limites, numa sociedade totalmente excludente, também pelas tecnologias disponíveis, sendo dominados por elas ao invés de dominá-las, que seria o correto. Na verdade nossos jovens não aproveitam as tecnologias que deveriam enriquecer e aprimorar seus conhecimentos, utilizando-as apenas de forma superficial, limitando-se em acessar redes sociais e jogos. Consideramos que isso se deve à forma como as tecnologias de informação chegaram até esses jovens. Nesse sentido, vemos a necessidade de auxiliar e resgatar nossos alunos para aprofundarem seus conhecimentos quanto às questões das tecnologias, pois são seres humanos, dotados de capacidade de pensar e agir, mas precisam ser "despertados" para a vida.

imagem de Dione Elenice Mohler

O Jovem como Sujeito do Ensino Médio

Partindo da fala de Saviani o papel da escola é o de ser o ambiente adequado para que o professor possa exercer da melhor forma possível o seu papel e o papel do professor é elevar os alunos do nível não elaborado, do nível do conhecimento espontâneo, de senso comum, para o nível do conhecimento científico, filosófico, capaz de compreender o mundo nas suas múltiplas relações e, portanto, passar da visão empírica, fragmentada do mundo, para uma visão concreta, articulada. Até aqui temos uma visão clara e objetiva, mas daí nos confrontamos com o jovem que é o sujeito do Ensino Médio. O que esperamos desse sujeito? E o nosso papel como fica nessa mudança de cultura, de papéis? O conceito de cultura nos diz que este é um conjunto de características de uma sociedade, geradas no inter-relacionamento humano, preservadas, aprimoradas e reproduzidas ao longo do tempo, em princípio, sem maiores críticas. E sabemos que ao se produzir cultura, portanto, produz-se educação. Porém nos perguntamos por que nossos filhos, alunos agem tão diferente de nós? Mas nós não nos comportamos diferente de nossos pais? ... Só que nós sabíamos da importância e nos dedicávamos aos estudos e hoje? Mas nós quem? Quantos de nossos colegas ficaram à beira do caminho?
Então quando os meios de comunicação apontam para fenômenos como: a) o consumo de drogas aumentando na classe média; b) o consumismo marcando as crianças já em tenra idade; c) a maternidade crescendo em jovens com 13 anos; d) as mortes no trânsito ocasionadas, com maior frequência, por condutores de veículos entre 18-25 anos; e) a venda de trabalhos, na Internet, aos acadêmicos, como prática frequente; f) o assassinato de pais elevando estatísticas na área de criminalidade; g) estudantes brasileiros não sabendo ler, escrever e interpretar... Todos esses fatos nos assustam e nos fazem pensar; qual a minha parcela de culpa? Como pai, como educador? Aí devemos nos perguntar qual era a rapidez e foco das informações a vinte anos atrás? Quantos milhões de habitantes tinham no Brasil? Quantos jovens estavam nas salas de aula? São respostas difíceis de serem dadas.
A literatura, o nosso dia-a-dia pode, então, apontar as características da cultura atual, do homem contemporâneo. Os aspectos mais acentuados, que vêm dando tipicidade a esse indivíduo são:
a) a busca do prazer imediato, o imediatismo;
b) o descompromisso com o outro, o eu como centro;
c) a falta de motivação para qualquer tipo de trabalho;
d) a ausência de perspectiva para si mesmo, ou a apatia diante de seu futuro, entram as condições sociais de nossos jovens.
e) a banalização da morte, a vida humana vale pouco, mata-se por nada e as leis brandas contribuem para isso.
f) a indisponibilidade para qualquer reflexão. Não existe mais o pensar tudo está pronto, os que manobram (burguesia) o exército de reserva deixam implícitos seus pensamentos de acordo com seus interesses.
Assim forma-se o sujeito, sem identificação com aqueles que o rodeia, torna-se incapaz de dimensionar e/ou perceber alguém que não seja ele próprio, vive o egocentrismo, por isso não estabelece laços de afeto, entretanto não estabelece vínculos. As amizades são interesseiras, ou descartáveis. Suas comunicações são do tipo on-line. Mandam beijos, eu te amo através de redes sociais, mas não é capaz nem de dizer bom dia quando encontra o outro.
Retornando à escola que até meados do século XX, sua função era bem definida a de educar, de alterar comportamentos, de formar gerações competentes para as mais diversas profissões. Hoje no contexto pós-moderno, ela perde, em grande parte, a possibilidade de realizar tais encargos com sucesso. Submersa nessa cultura do individualismo, a escola pouco dispõe de armas para redirecionar ou redimensionar os processos educativos. Mudar o homem implicaria em alterar características culturais. Como alterar tais características que, ao invés de responder por uma humanização, destrói o indivíduo quando permitem a ele mesmo pensar-se como único, absoluto, soberano de si mesmo? Como superar essa cultura quando sua premissa está exatamente na defesa do direito individual? Como pensar, pois, uma relação educativa entre homens, ou para homens, desprovidos do sentimento de comunidade? Como pensar o respeito por quem ensina quando já houve uma renúncia do reconhecimento, do valor do outro? Como repassar saberes próprios de cada profissão, saberes objetivos, quando as demandas discentes são para a satisfação imediata de suas exigências subjetivas? Como sensibilizar nossos jovens para construir uma existência fora dele mesma, comum, pelo trabalho? A própria escola não sabe como fazer isso. Com maior ou menor senso crítico, a maioria de nós professores (tal como os pais) acaba incorporando valores que, no discurso, costumam condenar.
Voltando a proposta do caderno II o Jovem como sujeito nos faz refletir sobre as ações da sociedade contemporânea que gera demandas amplas e complexas, mas não oferece os meios para a inserção dos jovens, que fazem das práticas culturais, formas de expressão, convivência e, por que não, bandeiras de lutas.
Segundo (Levi e Schmitt, 1996:17). “De um contexto a outro, de uma época a outra, os jovens desenvolvem outras funções e logram seu estatuto definidor de fontes diferentes: da cidade ou do campo, do castelo feudal ou da fábrica do século XIX... Tampouco se pode imaginar que a condição juvenil permaneça a mesma em sociedades caracterizadas por modelos demográficos totalmente diferentes.” A juventude é uma categoria socialmente construída. Portanto, sujeita a modificar-se ao longo do tempo. Desta forma devemos entender que o curso da vida em sucessivas fases é produto de um complexo processo de construção social. No dia-a-dia, os indivíduos tomam consciência de determinadas características e, se elas afetam um universo considerável de indivíduos pertencentes a uma geração, são culturalmente incorporadas. Se essas características de um período da vida apresentam-se como expressão de problemas, então atraem a atenção dos poderes públicos, tornando-se objeto de medidas legislativas ou não. Como exemplo, há os programas de formação profissional, prolongamento da escolaridade, a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente e muitas outras... E agora cá estamos nós tentando encontrar uma forma de melhorar a aprendizagem no Ensino Médio. Seria contra cultura?
Para tentar esclarecer todos estas dúvidas Abramo (l997), analisando a juventude no Brasil, afirma que, apesar de terem sido alçados à categoria de problemas sociais, os jovens não têm ocupado o mesmo espaço na formulação das políticas públicas e que são raras as experiências que os consideram como interlocutores significativos. Em geral, as políticas são feitas da ótica do adulto e não da ótica dos direitos da juventude.
A Geografia pode explicar as territorialidades e desterritorialidades mas, neste mundo desterritorializado, o espaço geográfico é substituído pelo tempo dos fluxos de informações. Esse espaço de fluxos permite conhecer outras culturas, trocar ideias, ampliar a rede de contatos e fazer novas escolhas. Para os jovens, essa redefinição das coordenadas espaço-temporais pode alterar o sentido do grupo, no qual o pertencimento a um determinado grupo pode se tornar uma escolha temporária e variável. Carrano comenta que “o fundamento da nova solidariedade da juventude não se encontraria numa simples adesão ao já dado, mas na capacidade e na responsabilidade de escolher”.
O que é ser jovem? É viver num mundo novo cheio de informações e muitas vezes ou na maioria delas não saber o que fazer com estas. É liberdade de poder escolher o futuro, família, profissão ou nada disso. Fazer escolhas trazem consequências, resultados que sempre buscamos dentro de um novo mundo chamado juventude onde experimentamos além dos prazeres palpáveis, comestíveis, bebíveis, fumáveis: liberdade de expressão, poder sobre nosso corpo/mente e sobre as pessoas que convivemos (ou não) em diversos momentos. As escolhas podem sempre pender para três lados: bom, razoável, ruim. Lei de Newton: “Toda ação tem uma reação.”
Na construção de uma identidade os jovens se colocam diante do mundo. As culturas juvenis urbanas trazem à tona um quadro plural e conflituoso da sociedade e difundem estilos centrados no consumo de produtos identificados com a cultura juvenil e ao reivindicar o direito à diferença, ele tem evidenciado que a pretensão à identidade na sociedade contemporânea vai além das narrativas originárias para ser partilhada por meio do consumo em territórios simbólicos, procura algo a mais que muitas vezes não sabem o que. A juventude também surgiu como construção ideológica onde foram forjadas muitas das suas representações contemporâneas. Nas sociedades ocidentais contemporâneas foram forjadas muitas de suas representações, inclusive como momento de transição situado entre a dependência da infância e a suposta maturidade e independência dos adultos. E assim mais do que qualquer outro segmento e graças às novas tecnologias, são os jovens que estabelecem com mais frequência essas negociações e se abrem para as identidades fragmentadas e contraditórias da pós-modernidade. Por isso se deparam com um leque de opções das quais escolhe para si aquela na qual se vê representado até que outra representação apareça. Sendo assim nenhuma opção necessariamente será definitiva.
Apesar de o jovem estar em contato com as mais diversas tecnologias e estas podem trazer muitos benefícios às aulas, eles são unanimes em dizer que não tem a responsabilidade que deveriam ter para usá-las nos estudos que estas acabam desviando o foco e eles entram no facebook, whatsapp...
Quando adentramos em assuntos mais específicos como projetos de vida, escola, trabalho, nossos jovens mostram a ansiedade do imediatismo, que eles não conseguem perceber que os frutos da aprendizagem vão retornar dentro de alguns anos, na vida adulta. Ainda esbarramos na necessidade de muitos jovens precisarem trabalhar, saber que será muito difícil manter-se numa Universidade devido à questão financeira (a sobrevivência). Então os projetos de vida tornam-se sonhos para a maioria inalcançáveis. Significa que precisamos resolver as questões sociais para iniciar o processo de melhora da educação, principalmente na adolescência.
Nossos jovens gostam de vir á escola, porque é nela que acontecem as relações sociais, muitas vezes o primeiro beijo, onde são convidados para as festas, baladas, fazem um círculo de amizades, de interesses em comum. Pena que não canalizam também este círculo para dedicação aos estudos. De certa forma é no espaço escolar que estes demarcam seu território dentro do Bairro, comunidade...
Porém não podemos generalizar, sabemos que muitos dos nossos jovens terão um futuro promissor, sabem o que querem e para onde querem ir. Cabe ao professor direcionar (dentro das possibilidades), o caminho, para isso necessita ser conhecedor do sua disciplina e sempre fazer correlação com a realidade dos educandos e a importância dos conteúdos para a vida toda.
Sabemos que não é fácil o papel do educador na atualidade, tem que ser firme, ter autoridade sem autoritário, aproximar-se do jovem, cativar para poder elevar os alunos do nível não elaborado, do nível do conhecimento espontâneo, de senso comum, para o nível do conhecimento científico, conforme afirma Saviani. Poderíamos dizer aqui que: “Ser professor é ser sempre firme sem perder a doçura”.

AYALA REJANE GUERREIRO THEISEN
ELIS REGINA CAPELIN DORNELES
JACINTO VAGNER RUPP
LEONI BARBOSA DA SILVA SCHOMMER
LUCIANA GARLINI
MARCELO THEISEN
MARIA DEL CASTANHEL PERON HUBNER
ROSEMERI APARECIDA DA SILVA SANTOS
SALETE GALVAN ZANATTA

imagem de Geraldo Edival Fernandes

O Jovem e a escola na Cibercultura.

A linguagem digital está relacionada ao uso das tecnologias, neste sentido compete a cada profissional da educação ser o protagonista desta indústria tecnológica.Sabemos que a juventude na escola será tratado não como um "problema a resolver" mas como um grande desafio pela busca da compreensão do que significa ser jovem estudante em nosso mundo contemporâneo.

imagem de Geraldo Edival Fernandes

Pacto Nacional pelo ensino Médio

O conhecimento sempre foi primordial na formação de uma sociedade, desta forma o pacto nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio elaborado pelo sistema de politícas públicas educacionais, requer, no decorrer dos estudos um trabalho com ações pedagógicas que venham colaborar com o atual sistema de ensino.

imagem de Laura Godoy dos Santos

Colégio Eleodoro

Em nossa escola os professores estão motivados e interessados nessa oportunidade de termos mais conhecimentos de como trabalhar no ensino médio, ampliando o leque de opções para estratégias que estimule nossos alunos.

imagem de Ana Paola Santos da Rosa

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Contribuindo com esta perspectiva, reconhecer o adolescente e o jovem, para
além dos estereótipos, não como um problema, mas como parte da solução é de
fundamental importância. Por esse motivo, é necessário criar condições e abrir
espaços que promovam nas escolas e comunidade a participação efetiva de
adolescentes e jovens em debates, discussões, reflexões e decisões partilhadas,
construção coletiva do conhecimento e resoluções de problemas locais (na escola, na
casa, na comunidade) e globais (no planeta).
Nesse sentido, o protagonismo destaca-se como atuação positiva de
adolescentes e jovens, por meio de uma participação democrática e construtiva no
currículo e da relação dinâmica entre formação, conhecimento, diálogo, iniciativa,
responsabilidade, liberdade, compromisso e criatividade, que contribui para assegurar
seus direitos, expressão e o exercício da cidadania.PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO
ENSINO MÉDIO: FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DO ESTADO DO (pg.15)

Acredito que ser jovem é completar o desenvolvimento físico e cognitivo do indivíduo. A passagem da criança para o adolescente, ou seja, está abandonando a infância para entrar no mundo adulto. Sofrendo várias transformações físicas e psicológicas que interferem no seu mundo social. Está começando a entender diversos conceitos e se adaptando as regras sociais. Como essa pessoa que começou a elencar conhecimentos ao seu mundo Eu, terá condições de participar da construção do currículo e construção da identidade escolar? Creio que está em processo de desenvolvimento de tudo e por isso não tem maturidade para criar e assegurar a estrutura da escola.

imagem de Vilson José Scariotto

CADERNO II

Caderno II

Reflexão e ação
Sou professor Vilson José Scariotto na disciplina de Filosofia no Colégio Estadual Jardim Santa.

Para que não fique um jogo de empurra e empurra no relacionamento professor – aluno a respeito da importância da escola, o professor que possui uma bagagem cultural e de vida bem maior que a maioria dos alunos faz grande diferença.
Não concordo com a afirmação sobre a falta de conhecimento dos professores sobre a função da escola. Pois nosso trabalho é a formação de cidadãos críticos para serem inseridos numa sociedade moderna e capitalista, onde as diferenças sociais e culturais por muitas vezes não permitem que esses jovens tenham a consciência de importância do conhecimento cientificamente modificado em suas vidas.
A nossa escola faz o diálogo, mas a sociedade moderna tem atrativos que conquistam a juventude, em contra partida a escola torna-se carente então seduz os jovens o real valor do conhecimento nos dias de hoje.
As ações que envolvem os sujeitos da comunidade, por exemplo, o mural histórico dos indivíduos que passam em nossa escola e conseguiram entrar na universidade.
Políticas públicas por parte do estado sobre a participação efetiva das famílias de alunos na comunidade escolar, buscando estreitar o relacionamento, (escola – comunidade) e do
professor –aluno.

imagem de Vilson José Scariotto

CADERNO II

Caderno II

Reflexão e ação
Sou professor Vilson José Scariotto na disciplina de Filosofia no Colégio Estadual Jardim Santa.

Para que não fique um jogo de empurra e empurra no relacionamento professor – aluno a respeito da importância da escola, o professor que possui uma bagagem cultural e de vida bem maior que a maioria dos alunos faz grande diferença.
Não concordo com a afirmação sobre a falta de conhecimento dos professores sobre a função da escola. Pois nosso trabalho é a formação de cidadãos críticos para serem inseridos numa sociedade moderna e capitalista, onde as diferenças sociais e culturais por muitas vezes não permitem que esses jovens tenham a consciência de importância do conhecimento cientificamente modificado em suas vidas.
A nossa escola faz o diálogo, mas a sociedade moderna tem atrativos que conquistam a juventude, em contra partida a escola torna-se carente então seduz os jovens o real valor do conhecimento nos dias de hoje.
As ações que envolvem os sujeitos da comunidade, por exemplo, o mural histórico dos indivíduos que passam em nossa escola e conseguiram entrar na universidade.
Políticas públicas por parte do estado sobre a participação efetiva das famílias de alunos na comunidade escolar, buscando estreitar o relacionamento, (escola – comunidade) e do
professor –aluno.

imagem de Vilson José Scariotto

CADERNO I

Caderno I
Sou professor Vilson José Scariotto na disciplina de Filosofia no Colégio Estadual Jardim Santa. Após um leitura do primeiro caderno,percebe-se
que o mesmo traz uma histórica da escola, ou da educação para reflexão, onde está implícito que a mesma sempre esteve a serviço da sociedade, atendendo os mais diversos interesses do poder dominante. Nessa reflexão a hierarquia da sociedade, a universalização da escola “direito de todos” e com a inserção do ensino médio, onde o educando sem estímulos ou expectativas em relação ao estudo e a necessidade de ir para o mercado de trabalho, gera baixo rendimento e a evasão escolar.
Percebe-se que os alunos que estão dentro da faixa idade apresentam falta de motivação para estudar, já que o mundo fora da escola apresenta uma diversidade enorme de atrativos para o jovem, então acabam vindo obrigados, se tornando um dos grandes problemas enfrentados para quem trabalha com Ensino Médio, pois é uma briga constante entre a escola, família e aluno.
Assim, em contrapartida boa parte dos alunos terminar o ensino médio despreparados para um curso superior ou até mesmo par o mercado de trabalho. Diante de tais desafios a necessidade de um novo redirecionamento para o ensino médio, pois a escola por si só está longe de resolver tantas indagações, quando a mesma depende das políticas públicas educacionais, do comprometimento familiar e de uma sociedade e governo que valorizem os profissionais da educação.

imagem de Lindanir Cristina de Moura Setti

Temática 2 o jovem como sujeito do ensino médio

o Brasil é um país de diversidade em sua composição, além disso enfrentamos tantas outras problemática como a corrupção, poder dos traficantes nos grandes centros urbanos, segurança, saúde, emprego, a questão da gravidez na adolescência, pois números nos revelam que 20% dos nascimentos são de jovens. Esses jovens são sujeitos vulneráveis na sociedade, nosso papel diante dessas problemáticas é de conhecer e reconhecer o sujeito para estabelecer uma relação de dialogo, colocando seus direitos e oportunizando a integração do mesmo a sociedade. Todos sem exceção devemos respeitar as diversidades múltiplas, sejam elas culturais ou individuais, estabelecer um único perfil é impossível! Houve muitas mudanças com os avanços tecnológicos, o que falta é a organização desses instrumentos a favor de todos. Devemos trabalhar para integrar esses jovens em organizações e movimentos sociais, para estes compreender a importância que cada um tem na sociedade em que vivem.
É um desafio para nós professores lidar com tantas diferenças juntas e ideias que descordam constantemente, em uma sala com 40 ou mais alunos, esses oriundos de classes diferentes e consequentemente com ensinamentos diferenciados também. Muitos de nós não estamos preparados para se trabalhar em um contexto tão abrangente, pois nossa formação foi focada em única disciplina, agora estamos tentando a interdisciplinaridade, é muito bom pois abrimos um leque de opções facilitando o entendimento fazendo com que o aluno reflita e aprenda o conteúdo exposto. O mais difícil é trabalhar a particularidade e a desigualdade entre os educandos, pois o mesmo tempo a igualdade o que acaba confundindo a cabeça dos mesmos.
Nosso papel é valorizar o educando, conhecendo sua necessidades para ajuda-lo a supera-las. Todos unidos para observar o mesmo sujeito, trabalho em conjunto.

imagem de Rosemary Pícole de Souza

Quem somos, realmente?

No Col. Est. Alberto Santos Dumont de Cafelândia - PR teremos nosso 3º encontro, no próximo sábado, para discussões do 2º caderno: Quem é o aluno do Ensino Médio de hoje?... Seria interessante, antes de respondermos este questionamento, se realmente respeitássemos os sujeitos da educação escolar, de hoje. Estou, com certeza incluíndo-me, pois muitas vezes depáro-me em saias justas, com algumas situações do cotidiano escolar, que não consigo, seja, tenho dificuldades em absorver...sendo assim, percebo minha falta de conhecimento e consequentemente de respeito, em relação a formação social-cultural do aluno em questão. Falamos muito de direitos humanos, socialismo, capitalismo...rsrsrs, mas sinceramente, sabemos que a prática é bem diferente do discurso. Sermos realistas é o mínimo que devemos no momento, já é meio utópico ter um discurso diferente da prática. Será que podemos?

imagem de adriane bellincanta

Primeiro Encontro

O primeiro encontro do Sismédio nos esclareceu o objetivo geral e as formas e ferramentas de trabalho, acredito que, pelo nível da organização e da participação dos professores, este trabalho obterá exito.

imagem de Marines Fontana

encontro do sismédio

Sou professora de Língua Portuguesa e percebi que temos muitos momentos de debates e reflexões sobre as temáticas abordadas e também trocamos experiências vividas no nosso cotidiano escolar que nos remete a sempre se autoavaliar em relação as nossas práticas pedagógicas afim de sempre melhorar a qualidade do ensino dos nossos jovens brasileiro

imagem de Marilei dos Santos

Primeiro Encontro EJA Capitão L. Marques.

É MARAVILHOSO VER UM GRUPO UNIDO COM O MESMO OBJETIVO, FORTALECER O ENSINO MÉDIO.

imagem de Syrlei Aparecida Luiz Prezotto

Reflexões sobre Livro 1 : Identificando os desafios

Desafios que permanecem para o ensino médio na realidade Brasileira

1) A partir da reconstrução histórica aqui apresentada, identifique — individualmente e em grupo — os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantem possibilidades de explicação para eles.

Sabe-se que em nosso país não se pode falar no ensino médio (EM), mas nos ensinos médios, posto que o acesso a essa etapa educacional não é igualitário
nem universal. Assim, ao se tratar da universalização dessa etapa como meta a ser alcançada na direção de uma sociedade justa e igualitária ou, no mínimo, menos desigual, há que se considerar a diversificação e a desigualdade da oferta correspondente a essa importante etapa educacional.
Ainda segundo o Censo escolar 2010, há 164.752 matrículas no Ensino Médio Normal, das quais 97% estão na esfera pública. O mesmo Censo evidencia ainda a existência de 41.971 matrículas no EMI na modalidade EJA (Proeja), sendo que mais de 91% estão concentradas nas redes públicas.

Em síntese, o Brasil, no ensino médio (e em toda a educação básica), estuda, predominantemente, nas redes públicas de educação, pois, ainda segundo o Censo Escolar 2010 , considerando a oferta “regular”, o EM Normal e o EMI (adolescentes e modalidade EJA), a matrícula total chega a 9.763.102, das quais 88,5% estão nas redes públicas de educação. Observe ainda que essa matrícula diminuiu em 2012, caindo para 9.739.716.
Esses dados e os desafios aqui discutidos aumentam a responsabilidade de todos com a qualidade do trabalho que é desenvolvido nessa etapa da educação escolar da população. Há muito que avançar, conforme será evidenciado na continuação.
Chama a atenção nas escolas estaduais o fato de que ao aumento de matrículas corresponde um aumento nas taxas de reprovação e a estabilidade nas taxas de abandono, indicando o desafio, já clássico, no sentido do desenvolvimento de políticas para a fixação dessa parcela da juventude que se aproxima da escola.
Podemos destacar que em nossa prática diária do exercício da docência percebemos claramente o quanto esse fato do aumento de matrículas realmente influencia nesses dados de reprovação e abandono, o que muitas vezes não é considerado para levantamento dos números da evasão.

O número de concluintes no ensino médio brasileiro expressa, por outros dados, as conseqüências das taxas de rendimento, pois, salvo umcrescimento de concluintes entre 1997 e 1999, houve a estabilização no patamar de 1,8 milhão de concluintes, a despeito dos incrementos nas matrículas ocorridos até 2006. A partir de então, segundo os dados apresentados nas sinopses disponibilizadas pelo INEP, se evidencia uma queda nas matrículas de concluintes, saindo do patamar de 1.750.662 naquele ano para 1.388.852 matrículas em 2010.
É importante notar a tendência decrescente nos últimos 10 anos da proporção de jovens que apenas estudam e que estudam e trabalham, e o aumento dos que apenas trabalham. Tal dado vem reforçar a hipótese de que o ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos importantes motivos da evasão escolar. Boa parte dos jovens que apenas trabalham são os mesmos que não completaram o ensino médio.
Podemos perceber também que um forte motivo para o abandono do estudo no ensino médio por parte da nossa juventude ainda é a desigualdade social, pois a necessidade de trabalhar e auxiliar no sustento da família ainda é fundamental para a desistência deste, e ainda um ponto que merece destaque é o fato de encontrarmos meios de alcançar um ensino de forma linear, possibilitando que os alunos permaneçam na escola.

imagem de Maria de Fátima Dodorico

CADERNO 1: Ensino Médio e Formação Humana Integral ( Reflexões)

Através dos estudos realizados no caderno 1 : Ensino Médio e a Formação Humana Integral , dos vídeos , dos debates e outros textos complementares, nos foi possível observar que os desafios que permanecem hoje na educação, especialmente no Ensino Médio, sempre existiram na história da educação no Brasil. Talvez hoje estejam apenas mais evidentes pois temos uma “ escola para todos” e há uma grande diversidade de alunos, com anseios, objetivos e perspectivas diferentes. E a escola está se tornando pouco ou nada atrativa para muitos desses jovens alunos, que muitas vezes são obrigados a abandonar os estudos, necessitando do trabalho para sobreviver. Outros ainda , mesmo estando na escola mostram-se desinteressados, desmotivados.
Para que esta situação se modifique, para se chegar a universalização do Ensino Médio é preciso que aconteça uma reformulação no currículo do ensino médio, com políticas públicas condizentes , mais investimentos por parte dos governantes, professores capacitados , específicos e valorizados, que possam conhecer, compreender e trabalhar com esses alunos.
Assim, se cada um fizer a sua parte, certamente, aos poucos , este “ mapa” da educação , do ensino médio no país, será modificado.

imagem de Evaldo Martins Santanna Filho

Perfil dos alunos do E-Medio profissionalizante.

Professora Orientadora: Inês dos Santos

Trabalho desenvolvido em grupo por: André Jandrey, Evaldo Martins Santanna Filho, Anate Terezinha Trasel, Fabio Santos Giacomel, Clovis Ortigara, Criatiane Luzia Camboin Bissani.

CADERNO 1 - GRUPO 2 – Centro Estadual de Educação Profissional.

Em um trabalho coletivo – envolvendo colegas professores, funcionários da instituição, membros da equipe gestora e os próprios alunos – levante dados que permitam conhecer aspectos que vocês julguem importantes do perfil social, cultural e econômico dos sujeitos matriculados no Ensino Médio de sua escola.
• A clientela é diferenciada pela questão econômica e social;
• Possui um processo classificatório (analise do histórico-escolar do ensino fundamental) na entrada do alunado;
• As matérias do curso técnico relacionam-se com a área de formação técnica;
• O Ceep, por se tratar de uma escola exclusivamente de educação profissional, possui um alunado bastante específico. Hoje a educação profissional em nível de ensino médio, busca a formação do indivíduo em relação às disciplinas da base nacional comum, e as específicas. No pós médio, conhecido como subseqüente que é destinado aos alunos que concluíram o ensino médio e buscam uma formação técnica, portanto a formação do aluno se dará de acordo com a área técnica escolhida;
• Na maioria, os alunos do integrado são alunos filhos de trabalhadores, que buscam através do estágio obrigatorio ou não, a 1ª oportunidade de se inserirem no mundo do trabalho. No ensino subseqüente os alunos são trabalhadores, que buscam formação profissional, para se manterem no mundo do trabalho.

imagem de Simara Ramos Rufino Francisco

Um balanço histórico e Desafios do Ensino Médio

Colégio Estadual Santo Agostinho EFM - Curitiba- Paraná

Desde o Brasil império o ensino secundarista (atualmente chamado de médio) e de responsabilidade do estado sendo guiado à luz de documentos federais, e visa preparar o aluno para a sociedade, e não muito para o vestibular havendo assim uma procura de escolas particulares para complementar ou substituir a formação básica. Assim como na república havia uma divisão clara entre o ensino popular e a educação das elites e a educação profissional, o ensino tem buscado gerar um padrão de ensino e cultura, porém essa diferença ainda ocorre.
Com o Estado Novo e as Leis Orgânicas do Estado (1930) houve uma mudança de paradigma na educação, com o movimento da Escola Nova, e as demais reformas seguintes visou se formar o educando do ensino médio à formação profissional. Com a Era Vargas tanto as escolas públicas e em redes próprias ficam sujeitas a jurisdição de diferentes órgãos centrais da administração como atualmente.
Com a ditadura militar (1950 a 1980) há um empobrecimento dos currículos escolares com retiradas de conteúdos de formação geral, para a compreensão crítica da realidade social.
No período atual de redemocratização, a nova Constituição, e a LDB, passa a predominar o modelo de competências, na tentativa de produzir no aluno conhecimento profissional, escolar, pessoal e social, ou seja, uma formação humana integral.
Os desafios hoje ainda são os mesmos no sentido de formar um cidadão para sociedade e para o mercado de trabalho, porém nossos alunos tem desvalorizado a educação sem perceber que é a melhor forma de evoluírem em suas realidades.
Os professores perderam o valor social que tinham e falta de valorização econômica dificulta a sua formação e entusiasmo de ensinar sendo necessário uma reforma educacional muito além dos conteúdos curriculares.
Os adolescentes chegam ao Ensino Médio sem maturidade para aprendizagem adequada ao mercado de trabalho. Faltam-lhes expectativas e objetivos para um futuro promissor, estímulos para atravessar todo esse processo educativo.
A realidade dos alunos difere da condição social e familiar. Alguns entram no Ensino Médio sem interesse e comprometimento pelo processo educativo. Em contra mão encontramos alunos responsáveis pela aprendizagem mais que se deparam com dificuldades neste processo, pelo cansaço do período diurno. Trabalham de dia e estudam a noite precisando de um retorno financeiro para o sustento familiar, vivem o presente, mas sonham com o futuro. Outra parcela de nossos alunos apresentam dificuldades na aprendizagem oriundos do Ensino Fundamental, alguns pararam de estudar na faixa etária correta retornando mais tarde com deficiências de conteúdos. Precisam do certificado da conclusão do Ensino Médio. E para finalizar ainda encontramos alunos adolescentes sem interesse e comprometimento obrigados a frequentar o Ensino Médio seja pela lei do ensino Básico obrigatório ou por obrigação da família.
Diante dessas dificuldades procuramos fazer com que a nossa clientela se integre ao Ensino Médio com responsabilidade e dedicação. Construam uma identificação de interesse pela aprendizagem ofertada pelo professor. Essa aprendizagem pode ser construída por meio da reflexão da critica da tecnologia, ciência, cultura e de outros recursos disponibilizados pelo processo educativo.

imagem de Terezinha Giomo Catuzo

Aprender sempre

Sabemos que estamos dando um passo muito importante, em relação ao Ensino Médio... Mas devemos também ter consciência de que estamos somente nos primeiros passos. Não podemos desanimar em nossa caminhada por uma educação melhor.

imagem de Marilei dos Santos

Primeiro Encontro do Pacto

Agora chegou a nossa vez de mostrar que estamos a serviço de um estado de direito para os nossos educandos. Juntos faremos a diferença!! Bom trabalho a todos

imagem de Luciane Zatta Roling

APOIO - Col Est. Maria D. Griggio / Cafelândia Pr

Somos uma classe com grandes desafios e responsabilidades. Estamos empenhados nessa nova proposta de reformulação curricular do Ensino Médio. E vamos lá...debater, discutir, apontar soluções para que nossos jovens não desistam tão cedo de seus estudos, que realmente cada um cumpra com seu papel de aluno e que a família esteja mais próxima, mais presente na vida escolar do filho...Enquanto educadores, estamos comprometidos com essa proposta e esperamos apoio e suporte para a concretização das novas ideias, pois não depende só de nós.

imagem de Rosi Nariai

Segundo encontro do Colégio Estadual Urbano Pedroni-E.M

Em nosso segundo encontro que se deu no dia 02/08/2014, estudamos o caderno 2, O jovem como sujeito do ensino médio, discutimos sobre os vários conceitos de juventude e debatemos sobre quem são os jovens que fazem parte do nosso colégio. Entendemos que, esse trabalho tem grande importância para mudarmos nossas práticas que não estão dando tão certo, e pensarmos sobre possíveis formas de fazer com que alcancemos o sucesso em nossos objetivos quanto a educação e formação integral dessa jovens. Estamos um pouco confusas ainda quanto a organização das atividades, mas acredito ser normal e que com o desenvolver dos encontros isso tenha fim.:)

imagem de Rosi Nariai

CEUP/FLORAÍ-PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ESNIO MÉDIO

No dia 19 de julho,nós professores do COLÉGIO ESTADUAL URBANO PEDRONI-ENSIMO MÉDIO da cidade de Floraí, PR, iniciamos nossos estudos do PACTO pelo fortalecimento do ensino médio sob minha orientação. Foi muito bom nos reunir para entendermos as reformas ocorridas na educação desde a época colonial. Vimos o quanto o ensino medio era desprovido de assistência e organização curricular durante muito tempo.Assistimos o vídeo do ministro da educação onde o mesmo fala da importância dessa formação de professores e o quanto é importante que todos os professores que atuam no ensino médio no Brasil todo participem do programa. Buscamos a universalização do ensino médio e endentemos que os anos finais da educação básica realmente precisa de ajustes e entendemos que o único caminho é realmente a capacitação de professores, melhorias nas políticas públicas e esse passo já teve início com a implantação do PACTO pelo fortalecimento do ensino médio .Estamosm dispostos a nos dedicar a cada dia mais em busca de diminuir a evasão escolar nessa etapa da vida dos jovens buscando juntos soluções para isso. Também esperamos, que com o tempo. o ensino médio esteja com seus alunos matriculados dentro da faixa etária esperada e considerada adequada.Estamos dispostos a colaborar e melhorar nossas práticas afim de que possamos a cada dia mais e mais melhorar os índices de aprendizagem e a qualidade do ensino em nossa escola e consequentemente em nosso país. QUE VENHA O PACTO!!!!!

imagem de Dulciner Ferreira Glir

Ação e reflexão do Caderno 1

O Caderno 1 traz um histórico do Ensino Médio no Brasil. Este Caderno é bastante objetivo, possibilitando assim, ampliar a aquisição de informações acerca do assunto e elencar os inúmeros desáfios para melhorar a Educacão.

imagem de CLENIANE BUSETTI OBERMEIER

Col. Est. do Campo Benjamim Motter no Pacto

Nós educadores do Colégio Estadual do Campo Benjamim Antonio Motter, estamos animados, cheios de expectativas estudando sobre nossos alunos, refletindo e buscando realmente uma renovação do Ensino Médio, focada na formação humana, sabendo reconhecer e valorizar os sujeitos que temos em nossas salas de aula, procurando entendê-lo como único e que no coletivo podem sim, colaborar na construção dos conhecimentos, com suas experiências sócio-culturais.

imagem de DIONE APARECIDA DE SOUZA DURAES

Expectativas sobre o Pacto

Olá pessoal!

Espero que estejam todos bem e, assim como eu, com muitas expectativas em relação ao curso. Será com certeza um espaço privilegiado para discutirmos as questões relacionadas ao contexto educacional do ensino médio.

imagem de NILSON FRITZEN

Aula em Corbélia Paraná- Colégio Estadual Amancio Moro

Já tivemos a aula inaugural e a aula do 1º caderno. As discussões estão contribuindo para melhorar nosso conhecimento em educação brasileira, principalmente no ensino médio.

imagem de Vanilda Ribeiro de Campos

Encontros ,Compromissos e Soluções

Colégio Estadual Porto Seguro EFM , Paranaguá . Foi bem aproveitoso , discutimos , trocamos conhecimentos com isso ,faremos um trabalho em equipe ,onde teremos muitos encontros e estudos ,com objetivos reais ,onde nós professores encontraremos soluções que dentro da educação está cada vez mais complicada ,tanto em comportamento quanto em rendimento ,conhecendo novas idéias e renovando em sala de aula.

imagem de Jeane Bernadete Braun

1º ENCONtro

Foi muito bom o primeiro encontro,pois há momentos que nos sentimos angustiados com a falta de interesse,mas sabemos que sao muitos os fatores que interferem no ensino aprendizagem e esses encontros servem para tentarmos buscar algumas soluçoes

imagem de Nadja Regina Matte

PERFIL DO ENSINO MÉDIO – COLÉGIO ESTADUAL INDUSTRIAL ENSINO FUND

PERFIL DO ENSINO MÉDIO – COLÉGIO ESTADUAL INDUSTRIAL ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Nossos educandos são oriundos, em sua maioria de famílias empresárias e microempresárias, famílias operárias, famílias de funcionários públicos das três esferas (municipal, estadual e federal) e ainda filhos de agricultores.
A faixa etária dos alunos do período matutino, nos primeiros e segundos e terceiros anos 80% estão entre 15 e 17 anos, considerada idade normal para as séries. Já no período noturno essa realidade muda, onde apenas 65% estão na faixa etária certa para os respectivos anos escolares.
A renda familiar média mensal é igual ou superior a dois salários mínimos. 80% das famílias possuem casa própria, veículos e infra-estrutura sólida. Os alunos concluintes do ensino médio, que estudam pela parte da manhã, num total de 46 alunos, aproximadamente 30% destes trabalham no período da tarde ou à noite. Por outro lado, os alunos que estudam à noite totalizando 35 alunos do 3º Ano 100% deles trabalham durante o dia, em diversas áreas, para ajudarem no sustento familiar.
A evasão escolar do período diurno não chega a 1%. Já no período noturno essa realidade muda. Muitos alunos fazem sua matricula para manter o vínculo com uma escola, outro com problemas para conciliar trabalho e escola, acabam desistindo ou tendo frequência insuficiente, mesmo com todos os incentivos da escola para com esses alunos. Nesse sentido o percentual de evasão chega a 10%.
Estamos lutando para implantar, no período noturno o ensino profissionalizante integrado, para superar esses problemas. No momento estamos consultando a comunidade em relação as modalidades e tipos de profissionalização.

PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS QUE CONSTITUEM A PROPOSTA DE FORMAÇÃO INTEGRAL

Discutir e registrar os princípios e a compreensão em relação a esses elementos.

1 - Primeiro que o ensino médio integral é um direito social de cada pessoa e um dever do estado. Por isso deve-se garantir o acesso a todas as pessoas;
2 – integrar os diferentes níveis e modalidades de educação escolar efetivando como política pública educacional, articulando-as a todas as dimensões da vida social: saúde, economia e trabalho, cultura, ciência, meio ambiente e tecnologia, dentro do s planos nacional, regional e local, num regime de colaboração das instâncias nacional, estadual e municipal, sem sobrepor políticas evitando desperdícios de recursos.
3 – Garantir a formação humana integral e igualitária a todos num ensino profissionalizante ou não, considerando no projeto pedagógico e curricular a garantia da base comum, dentro de uma concepção de formação humana integral, onde os aspectos científicos, tecnológicos, humanísticos e culturais estejam incorporados e integrados.
4 – A formação humana integral implica em competências técnicas e compromisso ético, onde a atuação profissional esteja pautada pelas transformações sociais, políticas e culturais, necessárias à construção de uma sociedade igualitária.
5 – Superar a concepção das expectativas de aprendizagem, numa visão individualista e pautada apenas em resultados, visto como cliente e empresa. Precisamos construir uma aprendizagem enquanto processo racional que cria condições para as relações entre sujeitos e saberes, num processo singular e social que ocorre de diferentes formas, onde a escola induz as relações entre sujeitos e saberes.
6 – Incorporar ao currículo conhecimentos que contribuem para a compreensão do trabalho como princípio educativo dentro das atividades teóricas e práticas, onde a prática pedagógica significativa decorre da necessidade de uma reflexão sobre o mundo do trabalho, da cultura desse trabalho, das correlações de forças existentes e dos saberes construídos a partir do trabalho e das relações sociais que se estabelecem na produção, configurando-se numa unidade entre teoria e prática, onde o currículo contribua para a compreensão dos dois sentidos do trabalho como principio educativo no processo histórico e ontológico.
7 – Para avançar nessa travessia é fundamental o envolvimento dos educadores nesse processo, lutando também pela melhoria das condições de trabalho, incluindo a remuneração e carreira e, ao mesmo tempo, apropriar-se criticamente dos conteúdos das novas DCNEM para que, juntamente com os demais colegas professores, seja possível contribuir coletivamente para a sua materialização no chão da escola.
Para que esses princípios sejam efetivados na escola, é preciso que o aluno faça parte das decisões tomadas, possam opinar, criticar e se sentirem parte efetivamente da escola.
Nós, professores, também precisamos fazer parte de uma única escola, com dedicação exclusiva, e também com tempo para estudar, pesquisar, preparar e participar da vida social e comunitária.

imagem de ALEXANDRE CELSO VASCONCELOS

O Lúdico na sala de aula - História

Olá, Sou professor de História e acredito que o lúdico em sala de aula traz muitos benefícios aos educandos uma vez que, o uso do lúdico na disciplina de história bem como em outras disciplinas ajuda no aprendizado do aluno, de uma forma descontraída. Um dos métodos que costumo aplicar são os jogos a musica,teatro, sem esquecer a prática da literatura, ou seja, o domínio da leitura.

Atualmente, alunos de escolas públicas ou privadas e até mesmo alunos universitários consideram e conceituam o aprendizado histórico como uma coisa difícil de ser dirigido, estudado ou abordado. Com o uso do ludico, tudo fica mais suave e interessante.

Abraços

imagem de Silvete Maria Prolo Schafranski

Proposta de formação humana integral

A discussão realizada no Colégio Flávio Warken- Ensino Fundamental, Médio e Técnico, localizado na Vila "C", o qual pertence ao núcleo regional de Foz do Iguaçu, município de Foz do Iguaçu- Paraná; no que refere-se a proposta de formação humana integral tem a finalidade em formar cidadãos capazes de analisar, compreender, opinar e modificar a sua realidade, visando uma integração no plano pessoal e coletivo, desenvolvendo criatividade, o espírito crítico, busca de experiências e trocas entre os indivíduos.
Porém, percebe-se que é necessário superar ou minimizar as dificuldades do processo educativo, bem como descobrir a real função da escola nos nossos dias, seria instruir ou transmitir o conhecimento, ou formar integramente o aluno? Pois, a burocracia do sistema escolar, utilizando instrumentos de reprodução do conhecimento, acarreta um ensino fragmentado. Onde cada saber tem o seu lugar e não se comunicam com os demais conhecimentos, demonstrando uma delimitação no processo ensino-aprendizagem.
Uma das propostas seria a padronização do material didático, contemplando a interdisciplinariedade,da mesma forma que observa-se no material das escolas particulares, tendo disponível o quadro funcional completo no início do ano letivo; e no início do ano proporcionar um planejamento entre disciplinas por série, reunindo todos os professores para a construção coletiva, desta forma o professor pode verificar os conteúdos dos demais colegas e verificar a possibilidade de desenvolver um trabalho em conjunto para aprofundar o assunto e envolver mais o aluno onde este não ficará sobrecarregado, já que tem a possibilidade de elaborar um trabalho único contemplando diversas disciplinas.

imagem de Silvete Maria Prolo Schafranski

Como chegar à universalização do ensino médio

A discussão realizada no Colégio Flávio Warken- Ensino Fundamental, Médio e Técnico, localizado na Vila "C", o qual pertence ao núcleo regional de Foz do Iguaçu, município de Foz do Iguaçu- Paraná; referente ao caderno Um quanto à universalização do Ensino Médio concluiu que:
O aluno do ensino médio está à mercê de um problema social que exige o imediato ingresso desse aluno no mercado de trabalho, diante deste quadro vemos a necessidade urgente de implantação de políticas públicas capazes de tirar ou impedir o ingresso precoce de adolescentes e jovens no mercado de trabalho, conforme o texto “Uma política pública redistributiva e emancipatória seria aquela capaz de retirar do mercado de trabalho, formal e informal, todas as crianças e jovens até a idade legal de conclusão do ensino médio. O que pressupõe o desenvolvimento de iniciativas que combinem medidas na área da educação e da formação profissional e o acesso a programas de transferência de renda aos jovens em situação de vulnerabilidade e risco social(...)(Caderno1- Etapa1).”. Porém, o primeiro e grande desafio é alcançar a efetiva aplicação dos recursos públicos destinados à educação - 10% do PIB, e recursos do Pré-sal, cobrados pelos movimentos sociais.
Em segundo lugar, uma das propostas de universalização seria trazer o jovem em defasagem escolar através de programas como o EJA, fazer com que esse aluno permaneça e conclua o EM.
Um terceiro ponto a ser considerado, é a garantia de qualidade de ensino em todos os períodos, ou seja, que o aluno trabalhador que freqüenta o período noturno tenha a mesma qualidade de ensino que o do período diurno.
O quarto ponto, como sugere o texto, “Na busca pela conquista da aprendizagem de qualidade, entendemos que compete à instituição escolar definir, a partir do trabalho pautado pelo Projeto Político-Pedagógico da instituição, os objetivos e as melhores estratégias para alcançar e avaliar a aprendizagem do grupo de estudantes. Essas definições precisam levar em consideração as relações de trabalho coletivo e democrático e se constituir por meio delas. Dessa maneira,(...) caberia a cada instituição escolar a definição das metas e objetivos a serem alcançados, segundo a perspectiva educacional expressa no PPP.

imagem de Colegio Estadual Dr Eduardo Virmond Suplicy

O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO

No decorrer do processo analítico e reflexivo que envolveu o grupo de trabalho do Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy - EFM - Francisco Beltrão, diagnosticou-se que este precisa definir sua IDENTIDADE, que servirá de fio condutor para o processo de formação dos sujeitos que ali estão como alunos ou profissionais da educação.
Essa proposição leva a questionamentos sobre: o perfil dos alunos em tempos atuais 10 em sala e zero na escola – mas e na vida quem é 10? O tempo dedicado para as especificidades da escola, por onde anda? A falta de diálogo, no que tange assuntos de natureza diversa, por onde anda? O aluno prioriza o tempo em detrimento da qualidade? Esse cenário vem como marca das políticas públicas? O tempo de formação para ambas as classes é o mesmo? A autonomia – da escola para pensar seus TEMPOS, como está? Os alunos ainda acreditam na escola – como possibilidade de um futuro melhor? Mas como deve ser essa escola para garantir um futuro melhor?
Esse arsenal de questionamentos e afirmação leva a mais situações: as diferentes expectativas dos sujeitos são pensadas no decorrer da formação? A escola precisar desenvolver identidade para as regras: avaliativas, de cultura, de responsabilidade e de falta de persistência. Como a escola deve analisar a sensibilidade / fragilidade, pelo viés de uma provável inversão de valores. Porque o aluno dialoga tanto virtualmente e não consegue produzir argumentações sólidas de forma oral ou escrita.
E aqui vem mais tensão no que tange o contexto de divergência com os alunos por falta de limites e respeito. Professores – e a falta de identidade escolar. Aqui vem a tona se o trabalho fosse baseado em uma percepção unificada, o trabalho formativo seria outro? A leitura das situações diverge. Porque em muitos momentos, alguns profissionais só apreciam o movimento e não o percebem a partir de um contexto. Nesse cenário as REPRESENTACOES – PERCEPCÕES – CONCEPÇOES, acalentam-se de forma silenciosa, no decorrer da constituição do perfil da sociedade, por meio dos movimentos de silêncio do processo formativo.
Aqui surge o dilema atual que assombra o trabalho com o jovem hoje: a identidade do jovem de hoje é COLETIVA, capaz de atribuir ações a eles mesmo. E como fica a condução do trabalho do educador nesse cenário, já que os jovens no contexto de transição querem ter vida adulta, mas, se tornam reticentes por demonstrarem medo das marcas da contemporaneidade, que denotam um mundo de incerteza. E o outro dilema, está que o jovem antes de ser estudante é trabalhador, e priorizam o trabalho – e para esse vínculo dependem da escola. Será esse o elo que ainda os liga, ou que ainda os faz vir para escola? Ou será que o trabalho é um espaço de socialização para a valorização do ter, em uma percepção imediatista. Onde o jovem esquece o massacre em face do salário que recebe no final do mês. E a escola, ah a escola, o que ela dá mesmo de estímulo no final do trimestre, adivinhem um boletim.
Assim, o encontro do aluno com a escola é marcado por um encontro de tensões dilemas e desafios, onde o jovem ainda tem expectativas com relação à escola, mesmo pensando que a escola deveria agir diferente com eles.
Mas ainda ritmo do aluno é medido pelos tempos escolares – dividido entre prova, conteúdo, marcados pela violência simbólica. E a escola mais uma vez aparenta ser o lugar da experimentação e convivência, onde se faz necessário de forma urgente produzir coletivamente uma identidade com base epistemológica e cultural, que busque um novo delineamento para as ações pedagógicas entre o mundo real e o cientifico que tem como base a formação humana do sujeito.

imagem de cleide gatto menon

apresentação

Boa tarde à todos os colegas participantes, sou a professora Cleide, da disciplina de matemática do Colégio Estadual Alberto Santos Dumont - EFM do município de Cafelândia - PR, estamos todos reunidos e ansiosos em busca do Fortalecimento do Ensino Médio em nossa escola.

imagem de Irene Covezzi Romano

Pacto Nacional pelo fortalecimento do ensino médio.

Professora: Irene Covezzi Romano - Colégio Professor Loureiro Fernandes - Curitiba - 03/08/2014

A reflexão que aconteceu nesta data foi um momento especial onde reavaliamos compromissos e responsabilidades pedagógicas para um trabalho inovador.

imagem de Margarida Maria de Freitas Fernandes

Desafios para o Ensino Médio

Foi possível perceber, ao longo da leitura do texto inicial, que durante toda a história de nosso país, a educação brasileira passou por inúmeras transformações, sempre acompanhando, de certa forma, as tendências das linhas de pensamento vigentes na época em questão. Principalmente as linhas de pensamento político. Muitas vezes, estas mudanças eram calcadas em teorias e/ou experiências oriundas de outros países, e acabavam sendo implantadas no sistema educacional brasileiro sem ao menos passar por adaptações que contemplassem a realidade da nossa educação e, principalmente, do povo brasileiro e sua imensa diversidade cultural.

É inegável que muito se tem feito nos últimos anos (e vai muito além dos últimos dez anos). Entre erros e acertos, muita coisa mudou, e para melhor. Mas perto do que considero como uma educação de qualidade para todos, ainda falta muito para fazer. As conquistas realizadas até o presente momento são pequenas frente ao que seria o ideal. E, muitas vezes, acabam por serem eclipsadas pelos erros, pelos desvios de rotas e, principalmente, por práticas calcadas em ideologias arcaicas e interesses político/partidários, que nada tem a ver com as reais necessidades da população brasileiro.

Os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira? Bom, de acordo com o meu ponto de vista (e minha experiência profissional), o desafio é um só: alcançar um nível de qualidade de primeiro mundo (ou quem sabe, seguindo o modismo atual, “Padrão FIFA”?). E qualidade essa que esteja presente em todas as escolas de Ensino Médio (e Fundamental, pois uma depende da outra) e possa ser oferecida a todo e qualquer brasileiro. Porém, para atingir esse objetivo maior, vários outros, que são fundamentais para se atingir o principal, precisam ser alcançados – e reconhecidos como tal. Evidentemente que
Escolas bem estruturadas, nas quais não faltem professores (também estes com formação de qualidade), materiais didáticos e os equipamentos necessários para ministrar suas aulas com qualidade (não estou referindo-me apenas a equipamentos tecnológicos de ponta, mas também ao básico, como mesas, cadeiras, até mesmo um simples quadro de giz e salas de aulas adequadas). Tempo para que os professores possam dedicar-se ao preparo de suas aulas e atender aos alunos com mais dificuldades. Tempo para pesquisa e estudo. Currículos adequados à realidade brasileira e também às características regionais. E tempo para que os mesmos sejam trabalhos de forma eficaz junto aos alunos. E, talvez o mais importante, respeito. Respeito ao profissional que está dentro de uma sala de aula e conhece a realidade da Educação como ninguém. Respeito ao aluno, que não precisa ser tutelado e nem ser tratado como um “coitadinho”, mas sim como um ser humano com capacidade plena de aprendizagem. Respeito às conquistas já alcançadas, seja lá em que época tenham sido atingidas, e seja qual for o governo que estava no poder na época. Humildade para reconhecer os seus erros e reformular caminhos e estratégias. E, por último, grandeza para dar continuidade às práticas que se demonstraram, ao longo do tempo, ser eficientes e eficazes no crescimento tanto intelectual quanto humano de nossos alunos.

imagem de Eunice Biller

Universalização do Ensino Médio

Em primeiro lugar, esses dados não refletem a realidade da escola pública do Paraná. Em segundo lugar, esses dados, se referindo ao Brasil, como um todo, não tem credibilidade, estamos em 2014. Então o quadro se torna mais grave, pois as estatísticas estão defasadas e manipuladas e com isso sem credibilidade.
Mesmo assim, pensar em universalização do ensino médio, requer uma participação local, a partir da PARTE pelo TODO. Ou seja, em cada região os educadores enfrentarem suas realidades com sua comunidade local desde o currículo até as relações sociais desta comunidade: cidadania, saúde, lazer, enfim, qualidade de vida.

Professores
Celina Kimie Takano Arake
Eunice Biller
Hefren Tadeu Teixeira Alves

imagem de Kerle Dalla Costa

Análise Caderno I

Em análise ao Caderno I, nota-se que desde o início o ensino secundário destinou-se a formação de uma elite, focalizando os recursos na capital do país. Essa educação priorizava a formação intelectual dos homens com poder de capital, discriminado a classe trabalhadora e também as mulheres.
Com a reforma Francisco Campos (1925), percebe-se que os projetos educacionais foram pensados para atender o mercado de trabalho e não no conhecimento propriamente dito.
A partir da década de 90 inicia-se uma reforma estrutural no que diz respeito à formação intelectual do indivíduo, buscando priorizar para o estudante do ensino médio uma educação voltada a estimulação de competências e habilidades.
Atualmente, as problemáticas envolvendo o ensino são frutos de uma realidade social que exige saberes transformadores que busquem a compreensão do mundo do trabalho e não apenas o ensino letrado.
Sendo assim, é imprescindível que o conhecimento construído pelo educando implique em uma formação plena do cidadão, capaz de se apropriar e transformar a realidade em que vive.

imagem de Lindanir Cristina de Moura Setti

Mais se nós analisarmos a

Mais se nós analisarmos a educação de qualidade esta nas mãos dos centros educacionais privados, pois os alunos são selecionados ou seja oriundos de uma sociedade elitizada que já possui de berço muitos conhecimentos prévios, são alunos críticos diferentes da nossa realidade Mais não é por isso que não realizaremos o nosso trabalho mau feito, de forma alguma, todos são merecedores a uma educação de qualidade a questão é que poucos a querem.

imagem de Angela Josefina Mioranza

segundo encontro em busca de educação de qualidade

Todos reunidos para a melhoria do ensino médio. Em nossa escola a discussão no dia de hoje foi muito produtiva e enriquecedoras onde cada um teve oportunidade de expressar sua opinião e ponderar a dos seus colegas.

imagem de Micheli Cristina Geier Granetto

Completando a mensagem...

Lembrando que essa reflexão foi realizada em grupo por: Micheli Granetto, Claudia Reimondi, Liziane Granetto, Maria Iraci Granetto e Volmir Perin.

imagem de Maria José da Paz

Segundo encontro

O segundo encontro está sendo produtivo e com grande expectatva para o andamento dos demais que virão.

imagem de ELAINE APARECIDA MARCON

Reflexão do Caderno I

Através da leitura e reflexão do Caderno I, observou-se que o principal objetivo é oferecer um ambiente atrativo e acolhedor aos educandos, com do uso de tecnologias, atividades diversificadas e motivadoras que contribua no aprendizado dos mesmos. Atualmente o grande problema do Ensino Médio é a evasão escolar, pois muitos dos nossos estudantes abandonam a escola para ajudar no sustento da família. Diante disso, deve-se buscar estratégias que reverta esta situação, entre elas, políticas públicas que garantam efetivamente a qualidade do ensino, respeitando as diferenças e promovendo a integração.