Uma escola sem muros

Sim Thalia, não dá pra rotular um aluno como capaz ou incapaz só porque um frequenta uma escola particular e outro frequenta escola pública. Existem alunos, tanto bons, quanto ruins, em ambas as escolas, seja ela privada ou pública.

ketlyn, só porque os alunos de escolas particulares fazem cursinhos a tarde não quer dizer que todos estes sejam bons o suficiente para passarem no vestibular, alunos de escolas públicas se tiverem interesse também podem tentar conseguir bolsas para poderem entrar nesses cursos. Tudo vai do empenho que o aluno tiver em relação aos estudos, e nada leva os alunos de escolas particulares serem melhores do que os alunos das escolas públicas!

Além dos governantes se colocarem no nosso lugar como alunos, eles deveriam pensar que também possuem filhos, sobrinhos, netos, ou seja, também têm alguém próximo que passa pelas mesmas dificuldades que as demais crianças nas escolas devido ao grande número de alunos numa única sala e, principalmente, pela falta de investimento por parte dos próprios governantes.
É preciso um maior investimento, para que o ambiente escolar se torne no mínimo confortável, com melhores estruturas e equipamentos para os alunos e professores.

Concordo planamente com você ThamirisG, não tem como haver escolas em tempo integral, se nem mesmo as de meio período são de qualidade, onde os alunos chegam na escola e não veem a hora de sair, qual seria a reação dos alunos se tivessem que passar o dia todo dentro de uma sala de aula se continuar os muros entre alunos e professores??!!

Rafaella, infelizmente é o que acontece com a maioria dos alunos, se aproveitam do professor mais "gente boa" e acabam o enrolando prejudicando a aula. Isso acontece graças aos alunos que não tem interesse em estudar, o que prejudica os outros, lamentável!!

Alanna isso eu acredito que é uma de conscientização e de respeito por parte desses alunos , pois acredito que todos sabem qual é o objetivo da escola e o porque eles estão lá .

Concordo plenamente com a opinião da Luana, pois realmente há muitos políticos (seja esse estadual ou federal) que não tem ciência da superlotação em uma sala de aula. E a falta de liberdade de espressão dos alunos limita-os de tal forma que os mesmos não façam nada para que esses mesmos políticos fiquem sabendo disso. Mais a verdadeira questão é, O que você pensa que deve ser feito para que esses "políticos" fiquem sabendo desse fato tão comum em uma escola pública?

Exatamente Thais M. Ventura, pois na escola todos tem um objetivo, que é o de ensino-aprendizagem. E precisamos das condições minimas para isso acontecer.

Sim Rafaella, mas acredito também que muitas vezes o Governo, ajuda a construir esses muros, pois em relação as verbas, será que chega nas escolas o valor estimado para cada uma?!?

Realmente Luana o número abusivo de estudantes por sala acaba desqualificando as aulas, mas não podemos esquecer que a falta de infraestrutura das instituições públicas impedem que haja a divisão coerente! Sendo assim é preciso que haja a participação do governo direcionando verbas para que seja realizada essas adaptações, o problema de falta de infraestrutura é um dos motivos pelo qual a educação não tem um avanço gradativo!Será que nossos governantes conseguiriam receber uma educação de qualidade com 40 alunos em sala?

A questão de alunos por sala e a verba, deve ser uma maior comunicação e compreensão do governo para com a escola. No papel é tudo lindo, mas na prática é diferente, muitos políticos desconhecem a realidade das salas de aula, como é o trabalho de um professor. A maioria deles tem contato com a escola somente através dos filhos (que provavelmente estudam em colégios particulares) e não tem a minima noção das dificuldades e das perdas que todos sofrem com a superlotação.
Falta uma revisão neste repasse de verbas, falta compreensão e interesse em conhecer de perto a realidade precária das escolas públicas brasileiras.

LUANA Antes de haver um escola integral, é preciso ter uma escola de meio período de QUALIDADE!

Sim Luana, porém acredito que essas aulas deveriam ser opcionais, para que somente os alunos que realmente querem participar das mesmas participem, e os que não quererem, não acabem indo obrigados e terminem por atrapalhar os que têm desejo de frequentar essas aulas.

Sim Alanna , eu acredito cada vez mais que uma sala de aula é o melhor lugar onde podemos adquirir conhecimentos e passar conhecimentos também , visando a união de todos , pelo o que eu acredito que é o melhor bem que o aluno pode adquirir que é a educação , o conhecimento.

Carina, sera que essa falta de maturidade dos alunos não seria a falta de oportunidades, no qual as escolas não dão para os alunos, demonstrarem o que eles são capazes de fazer e pensar.
A solução para esse problema seria o dialogo entre a escola, comunidade, e os adolescentes, para que aja um dialogo, trocas de ideias e de experiencias.
Tatiane Lustosa Azevedo.

Fica aqui um comparativo entre a escola pública e a particular!!
A uma questão onde nós alunos estamos sempre nos perguntamos, que muitas vezes os alunos da escola particular tem mais liberdade para realizar certas coisas, como por exemplo o uso do celular, que nós de escola pública não podemos e eles sim. Será que é por que pagam uma mensalidade? E nós sera não pagamos, é pública de verdade? E os nossos impostos servem pra que?

Sim Luana Castilho, os professores muitas vezes não dão conta de tantos alunos, e isso acaba prejudicando ambos, pois o professor não consegue explicar para todos os alunos, e o aluno que realmente queria aprender, acaba indo para a casa com duvidas.

Exatamente Hélida, mas como podemos ver, há uma superioridade do mestre sobre os alunos dentro de sala, e por conta disso não há uma união entre ambos. Toda a comunidade escolar deveria ser ciente de que, tanto o aluno quanto o professor aprendem, e que não deveria haver uma superioridade dentro de sala.

Os alunos passam grande parte de suas vidas na escola,e acredito que ficar a manhã / a tarde/ ou a noite toda copiando, e ouvindo, a semana inteira, não seria a melhor forma de fazer com que os alunos se sintam bem e tenham o gosto de ir a escola.
Na minha opinião, as aulas devem ser mais dinâmicas, pois é dessa forma que ambos irão se aproximar e ter um convívio melhor, onde haverá mais respeito e força de vontade de todos os lados.

Realmente Estefne os professores sempre tem que ter uma "carta na manga" para poder trabalhar o desejado caso algo der errado ,mas os alunos sempre tem que fazer seu papel em se empenhar e colaborar com as aulas também. Como já foi falado tem que haver uma participação e uma colaboração de todos.

Como proposta, há um método utilizado por Aristóteles para a transmissão do conhecimento aos seus discípulos, é o método Peripatético (pesquise), acredito que ofereça mais "liberdade" aos alunos.

Arleson, foi muito interessante você lembrar dessa obra do Pink Floyd, pois ela retrata exatamente o que estamos discutindo aqui, além de mostrar que não é de hoje que o sistema educacional recebe críticas. E quando você citou a banda Pink Floyd, me lembrei do filme produzido em 1982, que foi baseado no álbum "The Wall". Trechos da obra mostram que os objetivos das instituições de ensino são manipular os alunos para moldá-los de uma forma padrão como tijolos que formariam o grande muro (a sociedade) no futuro, acabando com qualquer vestígio da existência do aluno como ser individual ou criativo. Ou seja, o objetivo principal da escola é implantar ideias prontas na cabeça dos alunos, para que todos tenham o mesmo ponto de vista sociológico e politico, formando assim a sociedade perfeita, no ponto de vista do sistema. A obra também questiona a maneira como a educação é rígida e limitada à estrutura da sala de aula, sem ter espaços para a participação da sociedade.
Os alunos não têm liberdade alguma na hora de tomar suas decisões e formar seus pensamentos críticos sobre os diversos assuntos apresentados na escola. E para isso mudar, não só os alunos, mas também os professores precisam procurar enxergar as coisas de modo diferente e recusar os padrões impostos pelo sistema. Tentar perceber quais são os os padrões existentes na escola e quais barreiras precisam ser quebradas para que as mudanças tragam benefícios educacionais, sociais ou até mesmo pessoais.
É necessário criar meios alternativos de desenvolvimento educacional baseado no diálogo e no respeito repensando o modelo que é usado nas escolas brasileiras, para que os alunos não se tornem apenas mais um tijolo desse enorme muro.

VERSÃO DO VÍDEO ANTERIOR COM LEGENDA

https://www.youtube.com/watch?v=FbeszMeyguQ

Parabéns garotas pela pertinência do assunto abordado.
Diante das grandes discussões e transformações pelas quais o nosso sistema educacional está transitando, há uma coerência e uma eloquência em trazer esta discussão para a sala de aula.
Ao assistir o vídeo (fugindo intencionalmente dos “muros” acadêmicos), fui abruptamente lembrado de uma obra da banda Inglesa Pink Floyd, particularmente da famosa canção Another Brick In The Wall (Outro Tijolo Na Parede), do álbum The Wall de 1979. A música em questão aborda a questão da falta de identidade do indivíduo dentro do contexto social, e faz uma ambivalência com a figura do muro, onde certa vez remete aos limites impostos e a falta de visão além desta imposição, e por outra vez, remete ao amontoado de peças iguais e descaracterizadas, com o único intuito de construir uma obra maior, manipulada e ordenada por alguém, seja ela pessoa, sistema, estado ou governo.
A escola sem muros, não faz alusão ao ostracismo ou a libertinagem, mas sim aos agentes formadores desta massa, que como indivíduos, devem fazer parte da transformação sociocultural em seu meio, criando e proporcionando formas distintas e sui generis de pensamento e criação.
A escola deve ser um meio de interação, interesse e socialização, que juntos trazem o aprendizado. A opressão e a sistemática quadrada devem ficar no passado.

“Estudar alguma coisa historicamente significa estudá-la no processo de mudança: esse é o requisito básico do método dialéctico. Numa pesquisa, abranger o processo de desenvolvimento de uma determinada coisa, em todas as suas fases e mudanças - do nascimento até à morte - significa fundamentalmente descobrir a sua natureza, a sua essência, uma vez que é somente em movimento que um corpo mostra o que é. Assim, o estudo histórico do comportamento não é um aspecto auxiliar do estudo teórico, mas sim a sua verdadeira base. Como afirmou P.P. Blonsky, o comportamento só pode ser entendido como a história do comportamento". (L.S. Vygotsky)

Outro Tijolo Na Parede (Another Brick In The Wall - Pink Floyd)

O papai voou pelo oceano
Deixando apenas uma memória
Foto instantânea no álbum de família
Papai, o que mais você deixou para mim?
Papai, o que você deixou para mim?
Tudo era apenas um tijolo no muro
Tudo era apenas um tijolo no muro

"Você! Sim, você atrás das bicicletas, parada aí, garoto! "

Quando crescemos e fomos à escola
Havia certos professores que
Machucariam as crianças da forma que eles pudessem
(oof!)
Despejando escárnio
Sobre tudo o que fazíamos
E os expondo todas as nossas fraquezas
Mesmo que escondidas pelas crianças
Mas na cidade era bem sabido
Que quando eles chegavam em casa
Suas esposas, gordas psicopatas, batiam neles
Quase até a morte

Não precisamos de nenhuma educação
Não precisamos de controle mental
Chega de humor negro na sala de aula
Professores, deixem as crianças em paz
Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz!
Tudo era apenas um tijolo no muro
Todos são somente tijolos na parede

Não precisamos de nenhuma educação
Não precisamos de controle mental
Chega de humor negro na sala de aula
Professores, deixem as crianças em paz
Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz!
Tudo era apenas um tijolo no muro
Todos são somente tijolos na parede

"Errado, faça de novo! "
"Se não comer sua carne, você não ganha pudim
Como vocêpode ganhar pudim se não comer sua carne? "
"Você! Sim, você atrás das bicicletas, parada aí, garota! "

Eu não preciso de braços ao meu redor
E eu não preciso de drogas para me acalmar
Eu vi os escritos no muro
Não pense que preciso de algo, absolutamente

Não! Não pense que eu preciso de alguma coisa afinal
Tudo era apenas um tijolo no muro
Todos são somente tijolos na parede

VEJA O VÍDEO QUE INTERESSANTE: https://www.youtube.com/watch?v=YR5ApYxkU-U

É como já falaram, o problema é que perdemos muito tempo procurando pessoas para jogar a culpa e acabamos esquecendo do que realmente importa. Por isso temos que deixar de nos preocupar com quem é o culpado e devemos agir para que exista uma mudança significativa. E essa só mudança só vai acontecer se deixarmos de lado nossas diferenças e valorizarmos o papel de cada um dentro da escola e também nos dedicarmos em praticar nossos deveres colaborando para que a escola se torne um ambiente agradável, o que seria bom para todos.