A ditadura argentina, que durou de 1976 a 1983, sob o comando do general Videla, deixou um rastro de morte, destruição e esquecimento. Foram 30 mil assassinados – 10 mil desaparecidos – entre civis, idosos e crianças. Cerca de 500 bebês foram sequestrados pelo Estado e adotados por famílias colaboracionistas, dos quais 95 já foram recuperados pelo trabalho militante de duas associações: as Mães da Praça de Maio e as Avós da Praça de Maio.