Dez anos após ser sancionada, a Lei 10.639 - que torna obrigatório o ensino da história africana e afro-brasileira - ainda é aplicada de maneira tímida na maioria das escolas brasileiras. A implementação de conteúdos de forma transversal - em todas as disciplinas - ocorre de forma lenta em todas as redes escolares, mas as municipais (com 46% das escolas) e as estaduais (com 39%) estão na frente das particulares (6%). Os dados fazem parte da pesquisa do Ceert ( Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades), em parceria com o Ministério da Educação e a UNESCO.