Por Luciana Alvarez
Professor de Educação Física, Pedro Luiz Ferreira está passando pelo período chamado de “duzentena”: após três contratos temporários para dar aulas na rede estadual de São Paulo, ele precisa ficar 200 dias afastado antes de poder assinar um novo contrato. Fazia dois anos que atuava na mesma escola, onde se dava bem com colegas e alunos. Era onde gostaria de estar trabalhando atualmente. “Moro perto da escola, então os alunos passam em frente da minha casa, alguns gritam por mim, perguntam quando eu volto. É muito triste”, afirma.