O Projeto Olhares EMDiálogo da UFSCar Sorocaba, realizou a primeira roda de diálogo com jovens da E.E Dionysio Vieira na última segunda-feira 12/05. Participaram da primeira roda Rafael e Paulo, integrantes da equipe Olhares da UFSCar e mais 08 jovens do Ensino Médio.

O projeto tem como principal objetivo contribuir para o diálogo entre jovens e educadores do ensino médio por meio da produção, debate e disseminação de bens artísticos e culturais.

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Já escutamos nossos jovens, escutamos o que eles têm a dizer sobre a Escola, sobre as Aulas, Como eles percebem a disciplina que trabalhamos. Como se sentem nas aulas!

Existe uma diferença fundamental na percepção que temos da Escola, da percepção dos Jovens sobre A Escola. Em nosso momento de escuta sobre a escola onde eles (Jovens do Ensino Médio Noturno/ Santa Maria / RS) nos apresentaram a sua Escola, pois éramos os visitantes, na proposta construída com eles, algumas falas emergiram: "parece um presídio", "não podemos entrar na biblioteca," nos alcançam o livro na porta", "sala dos professores onde eles se reúnem para fofocar da gente", "tem dois professores na sala dando aula não sabemos o por quê?

Link do video: 

Trago a música “A Próxima Parada” de Jota Quest a fim de levantar uma questão muito debatida hoje em dia no cotidiano escolar que é a de dar voz aos jovens. É de suma importância que isso seja feito, pois estes são os principais sujeitos do Ensino Médio e eles têm muito a dizer. Porém não se tem apenas a forma verbal de se expressar, mas pode-se falar com ações, gestos, corpo, etc.

E quando a fala (seja verbal ou de qualquer outra natureza) acontece será que estes jovens são realmente ouvidos dentro da instituição escolar?

Minha escola é maneira, porque tem bastante espaço, não só as salas de aula, mas também espaços para fazer outras atividades, por exemplo: salas de video que assistimos filme, sala de teatro que podemos participar, o ginásio que nós participamos de alguns esportes, computadares que podemos usar para fazer os trabalhos, temos a área do lazer que o pátio da escola. Mas também existem muitas coisas que precizamos melhorar, como: Mais passeios, mais merendas, professores mais jovens, mais festas para que nao fique só em estudar, estudar e estudar...

Ass: Leonardo, André, Daniel.

 Esse é o momento de maior sensibilidade, do pé no chão, da visão da escola no mundo, do mundo escola, do bairro, da comunidade, do cidadão, do professor, do eu aluno. Estamos agora no Instituto Estadual Luiz Gulherme do Prado Veppo. Iniciando o EMDiálogo. Ao chegarmos na frente da escola, à noite, bem antes do horário fomos recepcionadas por um belo sorriso. Esperavam nossa visita? Não. Aquele jovem sabia quem éramos? Não! Mas cativou-nos com sua curiosidade no olhar. Quem viria na Vila Tomazetti a essa hora? Essa pergunta não foi feita com palavras, mas ditas no olhar.