Educação Física deve ser muito mais do que a prática de esportes, diz professor
Para o professor da licenciatura em Educação Física da Universidade Federal Fluminense, Edmundo Drummond, uma visita a um museu, por exemplo, com uma finalidade, também pode ser uma bela aula de Educação Físíca. Ele diz, nessa entrevista, que a escolha do Brasil como sede das Olimpíadas é muito ruim para a Educação Física da escola. Confira!
EMdiálogo - Em muitos casos a educação física nas escolas é muito voltada para a prática esportiva.Como o senhor acredita que deveriam ser as aulas de educação física?
Edmundo Drummond - Primeira coisa, vou tentar mostrar como é difícil ser um professor de educação física. O professor de matemática nunca terá no jornal quatro páginas dedicadas à matemática, e quando falamos de Educação Física, em cada jornal temos três, quatro páginas sobre esportes. Então todo mundo conhece, mas conhece um tipo de esporte. E por conhecer um tipo de esporte, é esse tipo que é considerado como aquele que deveria estar dentro das escolas. Entretanto, isso é o contrário do que a gente trabalha e do que a gente pensa. O esporte da escola é totalmente diferente do esporte que está fora da escola. Não temos uma crítica contundente ao esporte em si, acreditamos que pode ser um dos instrumentos utilizado pelo professor de Educação Física no processo de formação dos indivíduos que passam pela escola. E aí poderíamos falar de práticas corporais, então o professor de Educação Física vai trabalhar com isso e essas práticas corporais lhe darão condições de dialogar com uma linguagem que outras disciplinas não dialogam e que influi de uma forma significativa no cotidiano das pessoas. Porque são práticas corporais que podem ser utilizadas no nosso cotidiano, como é o caso dos esportes. Se você aprende um esporte dentro da escola, você pode utilizá-lo fora da escola, então, aquilo pode servir para que você promova o seu próprio método de atividade física, também para melhorar as suas relações perante a sociedade. O grande problema é que nem sempre o que se faz na escola está de acordo com esses princípios. Por exemplo, o caso do Brasil ter ganho essa possibilidade de sediar uma olimpíada. Não adianta lamentar mais, mas é sempre bom firmar uma posição enquanto professor de Educação Física. Isso é muito ruim para a Educação Física da escola, porque a escola será utilizada mais uma vez para responsabilizar os êxitos ou os não êxitos dos nossos futuros atletas, como se a escola fosse o local privilegiado para a formação de atletas e não é. Esse é o grande problema porque essa confusão do esporte que é feito fora da escola como se fosse o mesmo que é feito dentro da escola responsabiliza a escola pela possível não massificação da prática da Educação Física, dos esportes. A escola por si não faz nada disso e muito menos através do esporte de competição. Esporte de competição é quem é o melhor e esqueçam dos outros! E aí vamos trabalhar com os melhores e selecionar os melhores que, muitas vezes, foram formados fora da escola. É o garoto que já joga futebol, é o outro que já faz o seu judô, e a prática da escola não serve para essa finalidade de formar atletas. EMdiálogo – Mas em outras condições a escola deveria ter essa função de formar atletas? Edmundo Drummond - Não, nunca. É uma prática que tem que ser formativa, pode-se utilizar o esporte, mas desde que seja voltado à educação, que as pessoas compreendam o processo de elaboração de regras, porque existem regras, que as regras são feitas para serem mudadas. Não necessariamente você tem que ter o esporte fazer um acordo com os meus colegas na escola e usar outras regras, podemos criar jogos, podemos resgatar diversas manifestações corporais, que não necessariamente estão vinculadas ao esporte de competição. Temos a capoeira, que não é competitiva, temos a dança, que à princípio também não é competitiva, temos jogos que usam muito mais a cooperação do que a competição. E nem sempre aquilo que é bom para o Nordeste, será bom para o Sudeste e para o Sul. Daí conseguir compreender a importância de trabalhar com o conceito de cultura. Uma cultura que tem a ver com a realidade, com as histórias regionais, e aí a gente vai poder trabalhar na fixação desses conteúdos que estão por trás dessa prática. Por exemplo, vamos trabalhar com a percepção, com a coordenação, com a lateralidade. Então, na verdade, o jogo, o esporte e as práticas de ginástica ou da dança vão servir para que a gente tenha a nossa educação corporal, que precisa ser trabalhada e estimulada. Tem professor que chega na escola e diz: “ah, hoje eu vou dar futebol porque todo mundo joga futebol”. “Amanhã eu vou dar voleibol porque o Brasil fez uma boa partida de voleibol”. Mas para que eu vou usar o voleibol? Para que eu vou usar o futebol? Nada contra essas modalidades, mas é preciso compreender que temos que ter metas e objetivos com aquilo que tentamos desenvolver com o esporte. E isso é difícil, até na compreensão do próprio aluno que tem um modelo esportivizado de Educação Física. Um aluno quer jogar futebol, o outro voleibol, e coitado do professor que não der! Até porque o aluno sabe que ele joga melhor o futebol e o voleibol do que o próprio professor. Então, ainda cobra-se uma performance do professor, que é totalmente diferente de um professor de matemática, por exemplo. A gente não cobra uma performance do professor de matemática, está subentendido que ele sabe muito mais do que eu, mas o esporte todo mundo sabe. EMdiálogo - O senhor acredita que essa percepção “esportivizada” da Educação Física é reforçada pela mídia também? Edmundo Drumond - Ah, sim. Primeiro, se pegarmos um pouco da história da Educação Física escolar, vamos ver que teve uma influência higienista, de ser capaz de dominar os corpos e as pulsões. Sempre foi uma prática bastante militarizada, eram aulas que tinham como objetivo domesticar as crianças, com modelos de Educação Física e ginásticas que serviam para botar corpos mais fortes, com aquela ideia da eugenia - corpos mais fortes para produzir novos seres cada vez mais fortes. A nossa herança de Educação Física é meio fascista, podemos dizer. E a Educação Física que a gente pensa e que foi sugerida durante muito tempo e que não conseguiu ser emplacada é aquela que desse a liberdade, onde cada um crie o seu próprio movimento. Ao invés de eu apresentar movimentos já construídos, levar os alunos a construção dos seus próprios movimentos. Depois tivemos a influência do que chamamos de esportes modernos. Os esportes modernos entram de uma forma brutal dentro da escola e dominam o que podemos pensar dessas possibilidades diferenciadas da prática da Educação Física escolar. EMdiálogo – Quando e como começa a Educação Física nas escolas brasileiras? Edmundo Drumond - Ela já existia no século XIX, nos colégios Pedro II, nos colégios jesuítas, já era sugerida por Rui Barbosa. Mas sempre num sentido da domesticação do corpo, fazendo com que as pessoas ficassem mais tranqüilas. Era aquele negócio, Educação Física, depois banho frio, todo esse controle social que era exercido por parte dos que tinham os corpos mais fortes. E até determinado momento a Educação Física separava meninos de meninas. Quando eu fiz a faculdade eram vagas para homens e vagas para mulheres, ou seja, subentendia-se que homens iam trabalhar com homens e mulheres com mulheres e que o curso tinha que ter coisas semelhantes e coisas diferentes. Hoje se trabalha com a questão de misturar meninos e meninas. Práticas que eram proibidas, mas até algum tempo toleradas, já fazem parte do cotidiano, por exemplo, meninas jogando futebol com os meninos. Mas mesmo assim as questões de gênero são muito presentes dentro das aulas de Educação Física. EMdiálogo - Como é trabalhada essa formação na Universidade? Edmundo Drumond – Aqui na UFF nós demoramos para elaborar uma proposta de um curso de licenciatura. O nosso curso tem dois anos, é novo e pode começar sem ter os erros que os outros cursos tiveram. O curso de Educação Física da UFRJ, por exemplo, é dos anos 30 e tem a ver com o modelo do Getúlio Vargas, do eugenismo e higienista. Isso traz determinados ranços. A Educação Física escolar vem sofrendo alterações a partir da sua percepção por parte daqueles que estão no campo da pedagogia, das ciências sociais e humanas. São outros olhares que a gente pode dar que diferenciam um pouco daquele olhar rígido da saúde. Educação física é saúde? É também. Mas também é um fenômeno social, também tem a ver com os aspectos educativos. Nós optamos aqui (na UFF) por uma licenciatura. A nossa preocupação é a escola pública, nós não temos um curso de bacharelado. Então, quem será o público que vai ser atendido por esse futuro professor? Vai ser um público que vai estar numa escola que vai ter as melhores instalações possíveis? Que vai ter material para que todo mundo possa trabalhar? Que chega alimentado? Que chega descansado? Ou a gente vai fazer uma Educação Física em uma escola em que raros são os que chegam bem alimentados, os que dormiram bem, muitos deles não podendo ir à escola porque teve tiroteio perto da sua casa, que os heróis não são mais o pagodeiro ou o jogador de futebol, mas o traficante e o miliciano. Então, para que tipo de Educação Física a gente tem que preparar? É dentro desse desafio que criamos algumas disciplinas diferentes, que procurassem discutir um pouquinho mais essa sociedade que a gente vive. Então, que saiam daqui professores com uma reflexão crítica a respeito das injustiças da nossa sociedade. Não que ele vai ser capaz de sozinho mudar, mas que ele possa transformar a realidade através de aulas que tenham reflexões mais objetivas, mais críticas dessa sociedade. E aí são coisas simples que se propõe. A gente não tem ainda uma piscina e nem grandes instalações, mas somos capazes de proporcionar reflexões com os nossos alunos. E mesmo que a gente venha a ter uma piscina daqui a pouco, para quê se a grande maioria das escolas não tem piscina? Um campo de futebol enorme e gramado, para quê? Se a maioria das escolas não tem. Então, vamos aprender a trabalhar com poucas bolas, com poucos recursos, que é o que a gente vai encontrar na realidade. Mas não podemos descartar que o Brasil é um país com um litoral significativo, mas de oito mil quilômetros, por que não ensinar a nadar? Por que não a piscina servir para ensinar a todos os alunos da rede pública? Aí é diferente. Não é ensinar a nadar aqueles nados bonitos, golfinho, costas, peito, mas sim ensinar a nadar para que ele não morra afogado quando for à praia, ao Rio. É mais ou menos nesse sentido que a gente procurou trabalhar a natação. Tem uma disciplina, da qual eu sou responsável, na qual temos a preocupação de fazer atividades fora dos espaços escolares. A gente vai subir o costão de Itacoatiara, o pão de açúcar, ou vai andar pelos centros culturais da cidade, visitar um museu, a Fortaleza de Santa Cruz, ou seja, fazer com que a gente aprenda no campo, nos espaços onde geralmente não temos essa oportunidade de discutir. Conhecer melhor nossa cidade e fazer com que haja uma melhor percepção desses estudantes do que eles podem fazer na cidade. Isso é ter clareza da grande ligação do lazer com a cultura. EMdiálogo - Então, um professor de Educação Física que propõe a seus alunos um passeio pelos centros culturais da cidade está perfeitamente dentro da abordagem possível da disciplina? Edmundo Drumond - Certamente, porque futebol, eu posso discutir através das letras do nosso Chico Buarque, Jorge Ben, Skank, Noel Rosa e tantos outros que tematizaram o futebol. Também através da violência das torcidas. A gente pode discutir a sociedade através do futebol. E eu posso ainda praticar o futebol e a partir do que acontece no meu jogo, discutir se a gente está reproduzindo o futebol do clube. O que a gente quer é fazer com que possamos verdadeiramente criar cidadãos mais críticos e que possam contribuir para o processo de transformação da sociedade. Quero dizer, a Educação Física não pode ser alienante, aquele negócio formal, fechado, de vamos simplesmente malhar o corpo. Queremos que o corpo seja pensado como um todo, e não a partir de um monte de músculos. E aí são reflexões difíceis de serem feitas porque as informações midiáticas são bastante fortes. Então, a gente tem que ter argumentos, tem que ter uma boa fundamentação teórica e estratégias das mais variadas possíveis para sustentar aquilo que a gente defende. EMdiálogo - A estrutura física que as escolas tem dificulta o exercício desse modelo? Edmundo Drumond - Totalmente, não só da Educação Física como de qualquer outra disciplina. Turmas com mais de 30 alunos, às vezes na Educação Física ainda juntam duas, três turmas, às vezes colocam três aulas juntas no mesmo dia. É a única disciplina que tem dispensa, a menina porque está no período menstrual pede dispensa, o outro porque tem um problema da unha encravada também, isso porque a Educação Física está sempre ligada a prática. O pior, às vezes, nesse processo de dispensar um aluno, dispensam aqueles que mais necessitam, como, por exemplo, quem trabalha, quem tem filho e quem tem mais de 26 anos. No curso noturno, as pessoas têm a opção de não fazer e são as que mais necessitam. E qual é a lógica do legislador que fez com que esse estudante pudesse ser liberado? É a seguinte: quem tem 26 anos, quem tem filho, quem trabalha, não tem tempo de treinar, não tem tempo de ser um atleta e nem de ser alguém que está dentro desse modelo de esporte competitivo, por isso ele é liberado. Porque se pensarmos em uma Educação Física fundamentada no lazer, o cara de 26 anos, que tem filho, que trabalha, é o que mais necessita. É tudo ao inverso, e aliado a tudo isso, espaços exíguos nas escolas, que são divididos por outros. Por exemplo, o professor de matemática faltou. “Ah, leva eles lá para a quadra para ficarem assistindo a aula de Educação Física”. Então, todo mundo vem para o espaço, às vezes serve como castigo. “Ah, você não se comportou, então você não vai fazer a atividade física”. É um troço marcante. Então, a gente tem todos esses comprometimentos. Choveu? A quadra não é coberta e aí o que faz? Aí é o professor que só sabe trabalhar em quadra, e o aluno que não está preparado que a aula de Educação Física possa ser também dentro da sala de aula. Aí o professor passa um filme. Mas é um filme que não foi preparado, é uma coisa que a natureza que disse que vai ter aquela aula, ele não a preparou. É totalmente diferente de eu dizer que daqui há duas semanas, com chuva ou com sol, eu vou usar um filme e vou usar o tal filme porque está dentro do meu programa. Se não fica um negócio louco. Não tem muita diferença entre o futebol que é dado na 5ª série, e o do Ensino Médio. E às vezes as próprias direções das escolas também não compreendem a função da Educação Física. Chega em um conselho de classe e o professor de educação física diz: “ah, mas esse aluno é bom comigo”. E aí fica uma certa rivalidade porque alunos muito inquietos dentro de espaços pequenos e fechados, às vezes têm comportamentos muito diferenciados dentro de uma prática mais aberta, como é a prática que a gente tem na Educação Física. E aí demonstra que nem todo mundo é tão ruim como às vezes os professores de português, de matemática ou de geografia pensam. O aluno pode ser capaz de desenvolver suas potencialidades de outras maneiras. Quando você viaja, vê como é diferente a permanência nas escolas fora do Brasil. Primeiro porque as escolas são de tempo integral, segundo porque têm turmas menores. A gente tem como resolver nosso problema, mas para isso é preciso abrir mais concursos, colocar mais professores, prepará-los e pagá-los melhor. Por outro lado, a gente tem os projetos, que são como inimigos da escola, os ditos globais, que vem para substituir o professor, roubar a necessidade de mostrar que a sociedade precisa de melhores professores e melhor qualificação.
EMdiálogo – Voltando à questão das Olimpíadas, dentro do atual modelo competitivo, o senhor acredita que os atletas devem ser formados por que instituições? Edmundo Drumond – Primeiro é o seguinte, saber se a gente está atendendo a grande parcela da população brasileira em suas necessidades básicas. Temos muitos problemas de saneamento, de fome, de emprego, quase 33 milhões de pessoas vivendo nos níveis mais baixos da miserabilidade. Eu acho que um país que ainda não conseguiu resolver esse problema, não pode direcionar os seus recursos para a formação de atletas. Os bem abençoados nesse processo de seleção que a gente tem se quiserem fazer seu esporte de competição, que façam, mas não pode ser graças ao dinheiro público. O dinheiro público que vai ser gasto numas olimpíadas é mal utilizado, pois ele deixa a margem cada vez mais um número significativo de pessoas, que deveria estar sendo atendido em primeiro lugar. Nada contra a competição, eu já fui atleta, já participei de competição, mas essa é uma opção individual, não pode ser uma política de estado. Dentro desse sistema capitalista que a gente está, deixemos esse apoio para as empresas privadas e sem incentivo do governo. O que acontece é que mesmo a iniciativa privada quando entra, entra junto com os incentivos governamentais. Aí alguém vai se dizer: “ah, mas aquela menina morava na favela e aí ela conseguiu sair da favela com o esporte”. Mas esse é um caso, é como se um desses exemplos pudesse resolver a situação da maioria que não conseguiu ser atendida. Então, vamos primeiro atender a nossa população de uma forma mais equilibrada, onde todos possam ter acesso a determinados bens, para depois a gente poder pensar que alguns podem sobressair ou não. O Brasil vai participar das Olimpíadas de Inverno em Vancouver, vai ter gente esquiando, gente andando de snowboarding. É resultado do que a gente pratica aqui? Lógico que não. Isso é resultado de alguém que investiu em si mesmo para ter acesso a esse tipo de esporte. O pior é que vai ter dinheiro público nesse tipo de pessoas que vão lá. Vê o que foi gasto no Panamericano para além do que era legítimo e vê o legado do Panamericano. Passei hoje em frente a Vila Olímpica, um monte de prédio lá abandonado, no meio do nada, as pessoas que compraram se recusam a ir, pois não foi comprido o combinado. E outros espaços esportivos que foram criados e estão abandonados, como o velódromo, isso é dinheiro público! Quantas escolas e quantos hospitais poderiam ser construídos com o dinheiro gasto no Pan. EMdiálogo – Mas houve uma grande festa pela escolha do Brasil para a Olimpíadas e isso foi muito glamourizado pela mídia.. Edmundo Drumond - Sim, Guy Debord já falou sobre a espetacularização. É a sociedade do espetáculo, pode morrer um cara na televisão de frente para você almoçando, isso foi espetacularizado. E o esporte é o espetáculo, cada vez mais a quebra do record, a filmagem feita por baixo da piscina, o corpo que cada vez mais cresce, e aí a gente vai ver o quê? Escândalo do doping aqui no Brasil. Então, esporte é saúde? Nem sempre. Quantos desses novos atletas que tem aí com problemas no joelho, problemas no ombro, em diversas partes do corpo e quantos vão ouvir que o esporte afasta das drogas, mas começa a perceber: “puxa, mas tudo quanto é atleta se droga!” Todos eles tomam algum anabolizante, então não afasta, ao contrário, atrai. O esporte de competição atrai. Não é uma crítica ao esporte, a crítica é à forma como o esporte é utilizado, o esporte em si não tem valores, a forma que nós vamos sugerir para que esse esporte seja desenvolvido é que vai ser boa ou ruim.
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