Fotografando minha história

O que se propõe aos estudantes do Ensino Médio?: 

Nesta atividade, equipe EMdiálogo e estudantes relembram em roda diversas situações vividas na escola e buscam expressar tais memórias em um trabalho que conjuga texto e fotografia. A proposta busca retomar histórias marcantes, inesquecíveis, que de alguma maneira afetaram nossas vidas durante a trajetória escolar. A experiência deve ser livre, sem ordenamentos, conforme as ‘rodas de conversas’ vividas no interior do país: “uma  história puxa a outra”, diz o dito popular.

 

É nesse clima de conversa informal que vai sendo desenhado o trabalho. Todos devem participar, sobretudo porque a atividade deve ser pautada pela escolha. Os estudantes escolhem, dentre as atividades propostas pela equipe, aquela de seu maior interesse.

 

Das diversas histórias contadas, cada participante escolhe uma para ser trabalhada e o primeiro passo é transformá-la em texto. Os textos não devem ser extensos e as histórias escolhidas têm que ser pessoal, vivida pelo narrador. Nesta atividade não é possível trabalhar com a história do outro, mas a experiência pode ser feita em dupla, desde que o episódio narrado tenha sido vivido pelos dois narradores. Preferencialmente, depois da roda de conversas, o trabalho é feito individualmente.

 

Após digitar a história no computador, cada participante vai a campo, na própria escola, fotografar um objeto, um gesto ou um canto da escola que dê algum sentido à narrativa descrita. Importante: a foto não é uma ilustração da narrativa, mas, sim, uma imagem que se relaciona com o texto, ampliando o seu sentido. Dessa forma, se o aluno ou aluna narrou a história de um tombo, por exemplo, a perspectiva ideal da atividade é que o estudante nunca fotografe alguém caído no chão, porque isso já está no texto! Mas qualquer imagem que se relacione com o tombo, como: um céu ou um rosto (a primeira coisa que se viu depois que caiu…); a casca de banana que o fez escorregar etc. A ideia é deixar o leitor fazer a relação entre imagem e texto o mais livremente possível, em vez de apresentar uma relação pronta, acabada, sem nada que lhe escape.

 

A foto é descarregada no netbook e aplicada no arquivo do texto (word), em uma diagramação padrão prevista pela própria atividade (ver exemplo). O texto sempre embaixo da foto; a página sempre em formato ‘retrato’; apenas uma foto por texto etc.

 

Obs: a opção por um padrão na diagramação não restringe a experiência. Ao contrário, visa dar identidade ao trabalho, costurando as diversas narrativas em um repertório único sobre histórias vividas por jovens nas escolas.

 

Cada participante, entretanto, está livre para escolher a cor da página (usar sempre sólido. Não vale textura), a fonte utilizada e o tamanho da fonte. Por fim, a logo do portal é aplicada no canto inferior direito do trabalho.

O resultado é publicado no Portal EMdiálogo, em formato (pdf.) ou (jpg.) e pode ser compartilhado nas redes sociais dos participantes. A perspectiva é que as histórias encontrem ressonância nos leitores e promova diálogos sobre as experiências narradas.

       
Quais recursos podem ser utilizados para a realização desta atividade? E por que estes recursos?: 

equipe: 01 monitor
tempo de realização: 4h
equipamentos: 01 câmera fotográfica digital; 01 netbook com aplicativo Word e Paint instalados; internet banda larga;
Espaço: mesa redonda para a contação de histórias e computadores para a escrita.

       
Autor desta proposta: 
Geraldo Pereira (Equipe EMdiálogo/UFF)