Caros Professores,
Durante a leitura e reflexão do caderno I fomos instigados por algumas questões nos itens Reflexão e Ação. Esses itens nos auxiliaram na compreensão dos conceitos trabalhados e na elaboração de novos questionamentos referentes à realidade escolar, em especial, ao ensino médio brasileiro.
1. A partir da reconstrução histórica aqui apresentada, identifique — individualmente e em grupo — os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantem possibilidades de explicação para eles. (pág. 26)
2. Caro colega professor, em um trabalho coletivo — envolvendo colegas professores, funcionários da instituição, membros da equipe gestora e os próprios alunos — levante dados que permitam conhecer aspectos que vocês julguem importantes do perfil social, cultural e econômico dos sujeitos matriculados no Ensino Médio de sua escola. (pág. 31)
3. Nas DCNEM afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. Constituam grupos com a finalidade de buscar nessa parte do texto que vocês acabaram de ler, no documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana integral. (pág. 39)
4. Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio? (pág. 45)
Bom trabalho!
Fonte:
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
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GRUPO 2 - HUMANAS - NOTURNO
Os alunos do turno noturno do Centro de Ensino Liceu Maranhense, apresentam características bem distintas em relação aos alunos matriculados no diurno. Dentre os aspectos, destacaremos aqueles que julgamos mais pertinentes para uma compreensão do perfil, que é o objeto desse comentário. Inicialmente, queremos frisar que atualmente, aproximadamente 60% dos nossos alunos possuem idade regular para frequentar o turno diurno, mas por razões de não terem logrado no seletivo uma pontuação necessária exigida pelo regulamento e, ainda assim, querendo estudar no Liceu pela sua referência na educação pública do Estado, fazem a opção do turno em questão. Os outros 40% são compostos por alunos(as) adultos, que trabalham, há de se frisar que apesar da diferença da idade, em alguns casos, bem acentuada, reina entre eles um bom relacionamento; Um fato nos chama a atenção, é o grande número de estudantes cujos pais são separados e que moram com avós, tios ou outros parentes; A renda familiar está em torno de 2 1/2 salários, mas tem aproximadamente um 1/3 deles que recebem o benefício social do bolsa família; 90% residem nos bairros da periferia, alguns bem distante do centro onde funciona a escola; quanto aos hábitos culturais, poucos se declaram gostar de ler ou escrever, utilizam o tempo livre com a prática de esportes de fins de semana; outro aspecto que merece destaque é que entre os mais jovens, aproximadamente a metade faz algum curso profissionalizante.
Raimundo Marques, Breno e Mariângela.
GRUPO 2 - LINGUAGEM NOTURNO
ENSINO MÉDIO FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL AS DIRETRIZES CURRICULARES
ATIVIDADE DO CADERNO 01EQUIIPE: Professoras Lúcia Tereza Souza Correa, Raimunda Nonata Araújo Moraes e Wanda Cristina da Cunha e Silva
Reflexão e ação:
Caro colega professor, em um trabalhocoletivo — envolvendo colegas professores, funcionáriosda instituição, membros da equipe gestorae os próprios alunos — levante dados quepermitam conhecer aspectos que vocês julguemimportantes do perfil social, cultural e econômicodos sujeitos matriculados no Ensino Médio desua escola.
Para levantamento dos dados solicitados, partimos do referencial existente no segundo capítulo do caderno 01, ou seja, 2. Os desafios para o Ensino Médio, principalmente na parte referente aos indicadores sociais. Elaboramos dois questionários distintos: o primeiro a ser aplicado à direção da escola, ao corpo administrativo, ao corpo docente; o segundo, a ser aplicado ao corpo discente.
O levantamento do perfil dos alunos do noturno foi feito por amostragem. O questionário foi aplicado em três turmas do 1º ano do ensino médio (Turmas 104,105 e 106).
É angustiante observar, pela amostragem, que apenas 51,48% dos alunos matriculados permanecem na escola e que desse total ainda há aqueles que só aparecem durante as provas bimestrais, o que evidencia o interesse pela “nota”, sem mensurar o valor do conhecimento e da formação.
Também chamam atenção aqueles alunos que se matriculam no noturno para, no decurso do ano letivo, conseguirem transferência para o diurno, demonstrando, portanto, que são alunos que não conseguiram passar no seletivo do Liceu e que veem as vagas do noturno como um trampolim para obtenção de uma vaga no diurno.
A presença de alunos com idade superior à regular para iniciar o Ensino Médio também é alarmante, já que dentre alunos entrevistados, apenas um aluno (2,77%) apresenta a idade regular (15 anos). Esse dado também demonstra que os alunos preferem o Ensino Médio Regular à Educação de Jovem e Adultos (EJA), o que configura o alheamento ao tempo perdido fora dos bancos escolares.
No geral, há quase um equilíbrio entre o percentual de alunos que só estuda (58,33%) e os que trabalham e estudam ao mesmo tempo (41,66%). Por outro lado, a maioria é solteira; e somente 13,88% dos entrevistados já procriaram, dos quais apenas dois construíram família. Os dados revelam o desinteresse da maioria pela escola, pela capacitação. Só para se ter uma idéia, apenas 8,33% dos entrevistados fazem curso de capacitação paralelo ao EM. E, de certa é forma, foi alto o índice de reprovação desses alunos no ano passado (36,11%).
Esse olhar sobre os alunos pela “óptica” dos números não é uma característica do profissional da área humana, mas, na aplicação do questionário”, cada percentual desse ou cada número vai se humanizando pela vivência que se tem de cada aluno: é aquele que não freqüenta com regularidade, porque tem que trabalhar; é aquele que abandonou a escola, porque os pais perderam emprego e tiveram que se mudar; é o outro que chega fora do horário em sala de aula e acaba levando falta, porque a patroa não libera cedo. E é na multiplicidade desses fatores de ordens econômica e social que cresce o distanciamento entre escola e aluno; aluno e professor; escola e família; família e estado. Afinal, os dados também demonstram que a escola sente essa ausência da família (V. questionário de coordenadores e diretor) na educação dos filhos, ausentes da escola. E a pesquisa acaba alcançando também essa questão, ao permitir que descubramos, na aplicação de um questionário envolvendo 21 alunos das turmas 106 e 105, que 14,28% (03) desses alunos moram só com a mãe; 4,76 (01) moram com a mãe e o padrasto; 9,52% (02) moram com o pai e a madrasta e 42,85 (9) moram com os pais; 19,04 (05) moram com outros parentes e que 4,76 (01) moram só.
O confronto entre os agentes envolvidos nesse processo caracteriza um divisor de culpas que precisa ser analisado. Não basta fazer-se o perfil do educando. Esperamos que o curso de formação promova muitas discussões e descobertas, pois é necessário que tenhamos o perfil da educação brasileira, sem o ranço que o senso comum chama de ideologia e utopia. Para o sociólogo Karl Mannheim, a ideologia se identifica com a “conservação” e a utopia com a “mudança”, ambas deformam a realidade, para entrar em conexão com a realidade de um determinado grupo social que as pensam. Será bem isso de que se precisa para a solução do problema da educação?
No mais, não podemos esquecer o que dissera o mesmo sociólogo: As gerações mais velhas ou intermediárias podem até ter mais capacidade para prever as mudanças futuras e sua imaginação criadora pode até ser empregada para formular novas políticas, mas somente as novas gerações poderão viver a nova vida. E é nessa geração que devemos investir.
PESQUISA
A Turma 104 – Com 35 alunos matriculados, uma média de 22 freqüentes. Um total de 12 entre transferidos e evadidos e uma aluna desfrutando de licença-maternidade. Foram entrevistados 13 alunos. Dos entrevistados, apenas um está com a idade de 15 anos; dois com 16 anos; três com 17 anos; três, com 18; dois com 19 anos e dois alunos acima dos 20 anos. Dos 13 alunos entrevistados, dez estudam e trabalham concomitantemente; um aluno é arrimo de família; três alunos já têm filhos. Apenas um aluno faz um curso de computação paralelo ao curso de Ensino Médio e em outro turno. Doze são concluintes do ano anterior e apenas um foi reprovado no ano passado. MOTIVOS DE FAIXA ETÁRIA SUPERIOR PARA O ENSINO MÉDIO: Nove reconhecem que obtiveram reprovação em anos anteriores; dois argumentam que entraram na escola tardiamente por questões sócio-financeiras; e dois afirmaram que foram matriculados, mas abandonaram os bancos escolares.
A Turma 105 – Com 35 alunos matriculados, apenas doze frequentaram o terceiro bimestre. Nesta turma, verificou-se, com visibilidade, a migração de alunos do noturno para o vespertino, uma média de cinco alunos. Foram entrevistados 12 alunos. Na turma, não há um aluno com a idade de quinze anos. Dos entrevistados, três estão com 16 anos; seis estão com 17 anos; dois, com 18 anos e um aluno com 19 anos. Os alunos só estudam. Dos 12 alunos entrevistados, seis são concluintes do ano anterior; cinco foram reprovados no ano passado e um veio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Não foi verificada a presença de alunos com filhos ou que sejam arrimos de família. Dois alunos fazem cursos de capacitação em outro turno. MOTIVOS DE FAIXA ETÁRIA SUPERIOR PARA O ENSINO MÉDIO: Sete reconhecem que obtiveram reprovação em anos anteriores, dentre os quais um que argumentara ter sido reprovado porque teve que priorizar o trabalho; cinco argumentaram que entraram na escola tardiamente.
A Turma 106 - 31 alunos matriculados. Nove têm freqüência normal; nove vêm em dias alternados, alguns dos quais só aparecem no dia das provas bimestrais. Um total de 13 alunos entre transferidos e evadidos. Foram entrevistados onze alunos. A faixa etária dos alunos entrevistados está entre 17 e 19 anos, sendo que apenas um aluno tem 16 anos; dois está com dezessete anos; três com 18 anos e cinco com 19 anos. Desses alunos, seis exclusivamente estudam; cinco estudam e trabalham. Apenas um aluno é casado e tem filhos. Quatro vieram aprovados do ano anterior; sete estão repetindo o ano letivo em razão de reprovação no ano passado. MOTIVOS DE FAIXA ETÁRIA SUPERIOR PARA INICIAR O ENSINO MÉDIO: Dos 11 alunos entrevistados, sete foram reprovados no decorrer de anos letivos, e o restante começou a freqüentar os bancos escolares tardiamente.
Quadro geral dos indicadores sociais por amostragem - Dos 101 alunos matriculados nas três turmas pesquisadas, 52 são freqüentes, ou seja 51,48% dos alunos matriculados. Uma aluna goza de licença maternidade; 48 alunos estão entre os transferidos para o outro turno da escola, transferidos para outra escola e evadidos, perfazendo um percentual de 48,51%.Dos 36 alunos entrevistados, apenas um tem 15 anos (2,77%). A maior quantidade de aluno, um total de 11, está na faixa etária de 17 anos (30,55%). Em seguida, há aqueles com 18 e 19 anos, com oito alunos (22,22%) cada faixa etária. Seis alunos estão com 16 anos (16,66%) e dois alunos ( 5,55%) com idade acima de 20 anos.
Dos entrevistados, 58,33% só estudam (21 alunos); 41.66% trabalham e estudam concomitantemente (15 alunos). Do total de entrevistados, apenas 8,33% (3 alunos) fazem curso de capacitação paralelo. Conforme estatística, 61,11%, foram aprovados no ano anterior (22 alunos); 36,11% (13 alunos) foram reprovados e 01 aluno (2,77%) veio do EJA.
A quantidade de alunos que já procriaram chega a cinco alunos (13,88), dos quais dois construíram família; os três restantes são mães solteiras.
Faixa etária irregular no Ensino Médio - Dá-se por três motivos: reprovação; entrada tardia na escola e abandono ao longo dos anos letivos. 63,88% (23) foram reprovados em anos anteriores; 30,55% argumentaram que entraram tardiamente na escola e 5,55% (2) matriculavam-se e abandonavam no decorrer dos anos letivos.
Questionário respondido pela equipe administrativa: traz os seguintes resultados
Alunos com deficiência – Dos dez alunos com deficiência, 70% corresponde à deficiência auditiva; 10% baixa visão; 10% monocular; e 10% deficiência intelectual.
Atividades culturais - Gincana estudantil, festas juninas e jogos estudantis. Não houve dados relativos ao número de alunos que participaram dessas atividades.
Parceiros das atividades: CEFET (xadrez); capoeira e coral.Dificuldades encontradas para o acompanhamento dos alunos ao longo do período: infrequência e ausência da família.
ANEXO 01
QUESTIONÁRIO DESTINÁRIO À DIREÇÃO, A PROFESSORES E AO QUADRO ADMINISTRATIVO DA ESCOLA
01) Como é feita a seleção de alunos para o noturno no Liceu? Através do processo seletivo normal. A secretaria manda um percentual de alunos.
02) Qual o maio desafio da direção para manter uma escola pública de qualidade? Manter e incentivar para que não haja evasão.
03) Como está o acesso dos alunos à biblioteca e ao laboratório de informática? A biblioteca está em uso e o laboratório está desativado.
04) Livros didáticos, como são distribuídos? Qual o percentual de alunos que os recebe? São 12 livros didáticos, e todos os alunos recebem no início do ano.
05) Quais os programas sociais que são desenvolvidos na escola e qual o percentual de participação de alunos que aderem a esses programas? EMI, fotografia, coral, xadrez, teatro.
06) Quantos funcionários entre professores, coordenadores, direção e colaboradores compõem a missão na educação desses alunos? Direção (03), coordenação (06) professores 194); colaboradores (14).
07) Quais os colaboradores nas atividades administrativas? Estagiários e professor de xadrez.
08) Quais as dificuldades encontradas para o acompanhamento dos alunos ao longo do ano letivo? A presença dos pais.
09) Número de matrículas deste ano em relação ao ano passado: Matrículas de 2014: 2.153 e de 2013, 2460;
10) A aprovação de alunos no ano passado. 93% (2.288).
11) Taxa de abandono: 11/% (noturno)
12) Taxa de concluintes do ano passado. 93%
13) Matrículas de concluintes do ano passado para este ano: 95%
14) Taxa de frequência do ano passado. 80%.
15) Quais as atividades culturais existentes na escola? Música, teatro, fotografia, xadrez.
16) Temos parceiros que contribuem nas atividades culturais? Sesc, Teatro Arthur Azevedo, Museus, Biblioteca
ANEXO 02: QUESTIONÁRIO 02 - aplicado aos alunos
01. Quando alunos matriculados?02. Quantos alunos faixa etária entre 15 e 17 anos?03. Quantos alunos na idade superior a 17?04. Quantos só estudam?05. Quantos trabalham e estudam06. Quantos afastados por licença-materniodade?07. Quantos concluintes do ano anterior?08. Quantos reprovados do ano anterior09. Quantos ingressos tardios aos bancos escolars?10. Quantos ingressos com reprovação11. Quantos infrequentes?12. Quantos moram com os pais?13. Quantos moram só com a mãe?14. Quantos moram só com o pai?15. Quantos moram com outros parentes?16. Quantos são arrimos de família?17. Quantos têm filhos?18. Quantos são pais e mães solteiros?
GRUPO 1 - HUMANAS - NOTURNO
OS DESAFIOS DO ENSINO MÉDIO NA REALIDADE BRASILEIRA
O modelo educacional brasileiro que foi instituido ao longo da nossa história estabeleceu um fosso entre o ensino para a elite e o ensino para o povo. O desafio do Ensino Médio é superar essa dualidade. O caminho mais seguro para isso é a proposta de Anísio Teixeira: " Com a abolição do sistema dual de ensino primário profissional e secundário superior e a criação de uma escola única evitando o divórcio entre trabalhadores manuais e intelectuais." A LDB de 1961 deu um passo importante ao estabelecer equivalência entre os cursos técnicos e secundários para o ingresso aos cursos superiores.A nova LDB se propõe a formação integral, promovendo o encontro entre cultura e trabalho, possibilitando ao aluno a compreensão da vida social, a evolução científica da História e a dinâmica do trabalho.
Professores Adriano Pinheiro e Alfredo Vidal
GRUPO 1 - NATUREZA - NOTURNO
Reflexão e Ação, caderno I pág. 26
Professores da Rede de Ensino Público do Maranhão- CE LICEU MARANHENSE- Turno- NoturnoCarla Susana, Aníger e Keiton
Após o estudo sobre o panorama histórico do Ensino Brasileiro, do período Imperial à República, pontuando as dificuldades e seus avanços, vimos que apesar do incremento de políticas públicas educacionais, o Ensino Médio Brasileiro ainda apresenta grandes desafios a serem superados para o seu desenvolvimento pleno, principalmente no que tange a democratização da escola.
Melhorar as condições de acesso e permanência dos alunos nessa importante etapa de Ensino, configura um calcanhar de Aquiles para o Sistema Educacional Brasileiro. Apenas metade dos estudantes com idade entre 15 e 17 anos ( taxa líquida) cursa o Ensino Médio, a outra metade ainda encontra-se no Ensino Fundamental, por reprovações, ingresso tardio ou ainda não frequenta a Escola por outros motivos alheios.Permitir o acesso, englobando um número de matrículas substanciais e sensibilizar o alunado sobre a importância da conclusão desse ciclo em sua vida acadêmica, significa um avanço grandioso para o progresso social e econômico do Brasil.
A Universalização do Ensino Médio é uma importante meta a ser alcançada, uma vez que há um diversificação de Ensinos Médios em nosso país, como o Regular , o Integrado EJA, INTEGRAL REGULAR, EJA , oriundos das desigualdades sociais que permearam a nossa história.
A baixa frequência dos jovens no Ensino Médio destaca-se como um entrave ao sucesso da Educação Básica, metade dos nossos jovens, trabalham e estudam, sendo que boa parte deles abandonam seus estudos em virtude da priorização do trabalho em detrimento do conhecimento. O trabalho entre nossos jovens que ainda estudam no Ensino Médio, configura se como principal motivo para a Evasão escolar nessa Etapa de Ensino.
Surge então a necessidade de reestruturação do Ensino Público Brasileiro, com atenção à Educação Básica, pois de 8 milhões de matrículas no Ensino Médio, 7 milhões concentram-se na esfera pública. A implementação de novas políticas educacionais de fiscalização, sobretudo nas ações e recursos destinados a Educação Básica, com valorização dos profissionais da Educação Pública, corroboram efetivamente para o desenvolvimento do Sistema Educacional Brasileiro.
GRUPO 4 - LINGUAGEM - NOTURNO
De acordo com as reflexões realizadas após a leitura do Caderno I, concluímos que só chegaremos à universalização do Ensino Médio com o enfrentamento dos problemas que distanciam os alunos do ingressso e permanência nesta etapa de ensino, através de políticas públicas que atendam a particularidade e a diversidade das demandas sociais, que realizem mudanças ou reformas estruturais e promovam a superação da atual estrutura social geradora da desigualdade. Aliado a isso, a inclusão de metas que favoreçam a superação desses desafios. Para tanto, destacamos a importância de um currículo que valorize a formação humana integral, em que os aspectos científicos tecnológicos, humanísticos e culturais estejam incorporados e integrados, assim como, a relevância da competência técnica e compromisso ético por parte dos profissionais da educação que favoreçam transformações sociais, políticas e culturais necessárias à garantia de uma sociedade igualitária.
Professoras Lúcia Lobato e Kétsia Gaspar
Grupo 1 -Professoras Ellen e Silvia Landim-Caderno 1
Depois da leitura e intrepretação do caderno 1 que diz respeito a reconstrução histórica do ensino médio , onde ainda perduram os muitos desafios encontrados , pode-se refletir que mudar significa abandonar alguns paradigmas sobre o que é ensinar e aprender principalmente no turno ao qual estamos inseridos, tendo em vista as suas particularidades.Formação de professores em suas áreas também é um ponto a ser repensado,rever e revitalizar os compromissos com a escola e o aluno e construção de escolas.A escola e a família precisam também ter ações coordenadas em prol da juventude.Na escola devemos construir aprendizagens significativas e relevantes para o jovem ao longo de sua vida escolar.
GRUPO 4 - HUMANAS NOTURNO: MACÊDO E MARCOS
Como Chegar a Universalização do Ensino Mádio?
O Brasil, país populoso e continental, apresenta antagonismos socioeconômico e cultural que refletem no ensino básico. Em relação ao ensino médio, pesquisas revelam dados alarmantes, quando indicam que cerca da metade do público com faixa etária entre quinze e dezessete anos estão fora da escola. Esse é um problema grave que os governantes e a sociedade precisam enfrentar com determinação e celeridade, caso contrário o Brasil vai ficar cada vez mais distante dos países desenvolvidos, visto que as novas tecnologias e a sociedade global estão em constante "evolução". E para combater essa grave situação, não basta apenas construir novas escolas e criar mais vagas, é necessário estabelecer ações que garantam a esses jovens, não somente a matrícula, mas cursar e concluir essa etapa com ensino e aprendizagem de qualidade. Porém para romper com esse quadro negativo, e universalizar o ensino médio no Brasil, é preciso conhecer e atacar as estruturas regionais responsáveis pelas desigualdades sociais que dificultam o acesso e a permanência do jovem no ensino médio, notadamente as demandas socioeconômicas e culturais dos diferentes espaços geográficos brasileiros.
GRUPO 2 - NATUREZA - NOTURNO
OS ALUNOS ATUALMENTE ENTRAM NO ENSINO MÉDIO TARDIAMENTE EM DECORRÊNCIA DE INUMEROS FATORES DENTRE OS MESMOS O PRINCIPAL É EM DECORRÊNCIA DA NECESSIDADE DE PRIORIZAREM O TRABALHO , POIS, ALGUNS SÃO ARRIMO DE FAMILIA. oUTROS MOTIVOS SÃO AS REPROVAÇÕES , O INICIO TARDIO DE INGRESSAR NO ENSINO FUNDAMENTAL.
Andréa Silva e Rosana
GRUPO 4 - NATUREZA - NORTUNO
O nosso sistema educacional do Brasil já sofreram várias modificações que vem desde da monarquia até os tempos de hoje, então hoje temos a necessidade da unificação para o ensino médio e que para isso aconteça devemos ter grandes mudanças, mudanças de mentes, que pensem que a educação é algo primodial para a educação dos nossos jovens.
Dionary, Gladiston e Ismael
GRUPO 3 - LINGUAGEM - NOTURNO
A formação integral exige trabalhar o ser humano holisticamente, ou seja, como um todo, considerando os aspectos intelectivo, físico, psicoemocional-comportamental e filosófico-social. Para tanto, há a exigência de constituir-se uma escola altamente especializada, que possua departamentos multidisciplinares e uma equipe de profissionais competentes, com elevado grau de capacitação e comprometimento.
Para tanto, o EM não deve centrar-se, exclusivamente nos conteúdos voltados para o ENEM, tampouco para a educação profissional, no que tange cursos profissionalizantes. Pois para uma Formação Integral, a escola precisa materializar todos os princípios que norteiam a formação humana: moral, político, religioso, científico, cultural, econômico, ambiental e psicomotor, através de práticas pedagógicas que transcendem a construção de educação de qualidade.
Eneida Erre, Geane Fiddan e Leonardo.
GRUPO 3 - NATUREZA - NOTURNO
Reflexão sobre os Princípios e Fundamentos que Constituem a Proposta de Formação Humana Integral (CADERNO 1)
Equipe de Professores (Antônio Henrique, Elenice Pinheiro e Wilson Rocha)
Os principais princípios e fundamentos para uma formação integral do aluno são:
• Uma educação baseada em valores - essa proposta proporciona ao aluno a interação entre a teoria e a prática, promove a articulação entre o corpo e o espírito, estabelece a relação entre os meios e os fins, com o objetivo de promover o bem coletivo. É por intermédio dos vários saberes que se participa do mundo do trabalho das variadas instituições, da vida cotidiana, articulando-se o bem estar de si mesmo com o dos outros.
• Formar verdadeiros cidadãos conscientes, críticos e participativos - esse princípio leva o aluno a compreender e intervir na realidade em que está inserido, visando o bem estar desse homem no plano pessoal e coletivo. É preciso que a escola ensine bem e desenvolva um trabalho que sensibilize e motive os alunos a participar da busca por soluções. Dessa forma , a escola deve ser uma instituição formadora cuja tarefa é educar, e isso é mais do que instruir.
• Desenvolver a criatividade, a autonomia e a capacidade para análise e síntese, tornando possível a formação de um homem com aptidões e atitudes para colocar-se a serviço do bem comum, com espírito solidário, com gosto pelo saber e disposto a conhecer e desenvolver a capacidade afetiva em uma visão inovadora.
Um questionamento: Seria interessante refletirmos sobre o papel do professor nesse contexto. O que podemos fazer, dentro de nossas possibilidades, para comtribuir com esse processo de formação?