PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR INGLÊS E CIÊNCIAS DA NATUREZA
PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR INGLÊS E CIÊNCIAS DA NATUREZA
Irene Amado Teixeira
Resumo
Estas atividades cujo tema é as Eleições serão voltadas para a sala de aula, de maneira a contribuir em vários aspectos intelectual, político e cultural tendo como foco o tema transversal Pluralidade Cultural o qual permita aos alunos a descoberta e o conhecimento de diferentes culturas, por meio de pesquisas buscando informações sobre diversas regiões do Brasil. Entretanto, embora a ideia de trabalhar a Eleição como tema transversal seja positiva, é necessário tratar o assunto de forma crítica. Trazer para a sala de aula um assunto que é discutido nacionalmente é uma forma de conectar o conteúdo curricular à realidade e incentivar o aluno a se interessar por assuntos que, dados normalmente, parecem chatos e difíceis. Aproveitar esse evento, para enriquecer e dar mais sentido às aulas, conhecer e saber um pouco mais sobre o País e os Estados, enfocando o Meio Ambiente, Saúde e Trabalho.
Palavras-chave: Eleições. Cultura. Meio Ambiente. Saúde.
Introdução
Esta sequência didática tem como foco um trabalho interdisciplinar, já que as eleições movimenta o pais inteiro, trata-se de um tema inspirador que possibilita desenvolver os conhecimentos e as competências curriculares.
Repudiar a discriminação baseada em diferenças de raça, idade, religião, classe social, nacionalidade e sexo. Conhecer as diferenças sociais e culturas, valorizá-las e respeitá-las. Desenvolver estratégias de leitura; Refletir sobre a escrita; Compreender a necessidade das regras em convívio social; Reconhecer a importância do gênero notícia, notando seu caráter informativo; Expandir conhecimentos culturais; Compreender melhor as regras do Código Eleitoral; Notar valores humanos referentes ao evento, de modo a compreender que é preciso respeitar os demais, manter a união e ter atitudes bem intencionadas durante o pleito; Desenvolver habilidades e competências ligadas à pesquisa; Melhorar o raciocínio lógico matemático por meio de situações propostas pelo professor, que englobem números ligados ao tema.
1 CONTEÚDOS CULTURAIS
Abranger todo o conteúdo no tema DEMOCRACIA, já que se fala em participação popular, abordar a necessidade de buscar informação, o respeito entre os envolvidos e com as regras, bem como aceitação de que não se vence sempre... Analisar propostas, respeitar a escolha da maioria e dela extrairmos novas estratégias.
EIXOS TRANSVERSAIS - Ética e cidadania:
Abranger todo o conteúdo no tema DEMOCRACIA, abordar a necessidade de se informar, o respeito entre os candidatos e às regras, bem como aceitação de que não se vence sempre... respeitar a escolha da maioria e dela extrair novas estratégias.
Meio ambiente: Observar no meio ambiente as mudanças ocorridas em razão das Eleições (panfletos, propagandas em geral) e analisar os aspectos positivos e negativos (poluição visual, sujeira). Pluralidade cultural. Busca em jornais e sites de notícias que falem sobre o desempenho dos candidatos.
2 ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM - LÍNGUA INGLESA
Pronúncia/ Vocabulário/ Expressão oral. AÇÕES DIDÁTICAS: •Pronúncia e escrita de palavras referentes ao tema. Escrita de palavras espontâneas; •Utilização do vocabulário em frases dirigidas. •Diálogo com uso das palavras em estudo.
Vocabulário na ponta da língua : elections/candidate/Nas “National elections”, os candidatos concorrem aos cargos de “president”, “senator” e “deputy”. Os “senators” e “deputies” (federal deputies) ficam no “National Congress” que é composto pelo “Federal Senate” e a “Chamber of Deputies”. No mesmo ano em que elegemos o presidente, é ano também de escolhermos o “governor” (governador) e os “Members of the Legislative Assembly” (conhecidos por nós como “deputados estaduais”). Esse palavrão “Members of the Legislative Assembly” costuma ser abreviado por “MLA”. Como o sistema político de cada país é diferente é possível que os “deputados estaduais” sejam também chamados de “statewide deputies”.
Nas “local elections” escolhemos o “mayor” (prefeito) e os vereadores, que são conhecidos como “aldermen”, “councilmen” ou “councilors”. De modo geral, eu ficaria com o termo “councilman”. No caso de “vereadora” o jeito é dizer “alderwoman”, “councilwoman” ou “councilor”. Caso você tenha ficado confuso com todas essas palavras, não se preocupe. Aqui no Brasil podemos trocar todas elas por “crooked politicians” que dá na mesma. Lembrando que “crooked politicians” é uma das maneiras de dizermos “políticos corruptos” em inglês.
Acima eu usei o verbo “concorrer para”; mas, poderia ter usado “candidatar-se para”. Em inglês, nós dizemos “run for”: “he’s running for presidente this year” (ele está concorrendo a presidência esse ano; ele saiu pra presidente esse ano). Já que mencionei “run for”, anote aí que “vote for” é o jeito certo de dizer “votar em”: “I’ll vote for her this year” (vou votar nela esse ano).
Quem vota são os “eleitores”, que em inglês são chamados de “voters”. Toda a população votante é conhecida como “the electorate” (o eleitorado), ou também “constituency”. O “voter” que está fora de sua zona eleitoral é chamado de “absentee”. Os “absentees”, em alguns locais, podem votar normalmente. Tudo isso graças ao sistema do “electronic voting” (voto eletrônico). Vale acrescentar aqui que em termos de tecnologia nosso “electoral system” (sistema eleitoral) é considerado um dos melhores do mundo. O problema mesmo são os “politicians”(políticos), que ainda são considerados os piores do mundo. [Desculpem-me! Não resisti!]
Enfim, no dia da votação você pode “cast a blank vote” (votar em branco) ou “spoil your vote” (anular o seu voto). Para os “absentees” tem a opção de “cast an absentee vote” (votar em trânsito). A única coisa que a língua inglesa parece ficar nos devendo é algo para dizer “justificar o voto”. Isso porque para eles o voto não é obrigatório (compulsory); portanto, não precisam justificar. No dia da votação, você entra na “voting booth” (cabine de votação).
Sempre que temos “elections”, temos também as “polls” (pesquisas de opinião pública). Essas servem para medir o “popularity ratings” (índice de popularidade) dos “candidates”. No Brasil, todas as “polls” devem ser registradas no TRE, caso contrário serão chamadas de “straw polls” (pesquisas não oficiais, geralmente feitas em campanhas presidenciais). Nas “polls” sempre aparece o número de “floating voters” (eleitores indecisos), considerado um número muito importante; pois, mostra a parcela da população que não acredita nas mentiras dos candidatos. [Desculpem-me! Não resisti de novo!]
Outra pesquisa que também é sempre feita é a tal da “exit poll” (pesquisa de boca de urna). Uma “exit poll” é geralmente feita quando os eleitores deixam a área de votação. Aliás, o local de votação é também chamado de “poll” ou “polling place”. Já a “zona eleitoral” é conhecida como “electoral disctrict”.
Depois do período de votação, chega a hora da “counting” (apuração, contagem dos votos). Antes de 1996, o pessoal “counted votes” (apurava os votos) manualmente. Hoje em dia é tudo mais simples. Em geral, o resultado sai em menos de 48 horas. Durante a “counting” pode ocorrer uma “swing” (virada); ou seja, um candidato que não tinha chances começa a ganhar mais e mais votos e ficar na frente do favorito. Quando um “candidate” ganha de lavada, nós dizemos “he/she had a landslide victory” (fulano/fulana teve uma vitória esmagadora).
Não posso esquecer de falar dos turnos: primeiro e segundo turno. Isso em inglês é chamado de “first round” e “second round”. O “candidate” que vence as eleições “take office” (toma posse) e seu “term of office” (mandato) dura quatro anos. Isso se ele não for “reelected” (reeleito).
3 CIÊNCIAS DA NATUREZA
Ciênica, Tecnologia, Sociedade e Ambiente. Analisar propostas de candidatos referentes a atenção para com os recursos naturais e a produção de tecnologias mais adequadas ao que hoje chamamos de desenvolvimento sustentável. Propostas que acarretem contaminação por resíduos, desastres nucleares, derramamento de petróleo, entre outros.
Necessário também partilhar as idéias e desenvolver o pensamento, pois “o educando e o educador não nascem prontos”, é necessário que seja lhe seja inserido informações, orientações e ao mesmo tempo, orientá-los a uma descoberta. Compreende-se que o individuo motivado, aprende com mais facilidade, com mais interesse, e consegue estabelecer relações entre sua vivência e o que acontece ao seu redor. O fundamental é esclarecer que a aprendizagem vivenciada é prazerosa e duradoura, na vida de todo ser humano. Devemos procurar métodos e formas adequadas de ajudar o nosso educando a um crescimento pessoal, intelectual e motivando-o a tornar-se capaz de realizar suas atividades com entusiasmo, interesse e bom desempenho. Se o educador demonstra essa vontade, entusiasmo e interesse em recriar e refazer sua proposta de trabalho, provalvemente, seus alunos responderão com atitudes positivas e ao mesmo tempo, apresentarão resultados satisfatórios.
Considerações Finais
Verificamos uma nova leitura sobre a organização do planejamento diário do professor; Possibilidade concreta de articulação entre as áreas de conhecimento (quebra do ensino fragmentado); Estratégias diversificadas de trabalho; Avaliação constante sobre o ensino e a aprendizagem dos alunos; Enfoque dos objetivos dos direitos de aprendizagem nas ações implementadas.
Quanto ao aluno, despertou o interesse, participação e curiosidade dos alunos que Vivenciaram intensamente as propostas de trabalho; Tiveram a oportunidade de experimentar a leitura e a escrita em todos os momentos e áreas de conhecimento bem como a articulação de conceitos entre as áreas de conhecimento;
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006.
Bibliografia Consultada
Brasil. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - caderno III :Ciências da Natureza / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores : Daniela Lopes Scarpa... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2014.
OLIVEIRA, N. M.; ESPINDOLA, C. R. Trabalhos acadêmicos: recomendações práticas. São Paulo: CEETPS, 2003.
PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia científica: abordagem teórico-prática. 10 ed. ver. atual. Campinas, SP: Papirus, 2004.
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