O poeta do castelo - curta de Joaquim Pedro de Andrade (1959)

Manuel Bandeira foi certamente um dos grandes poetas brasileiros. Embora nascido em Recife, sua poesia  traz os amores e dissabores da vida na então capital do Brasil: a cidade do Rio de Janeiro. É o que vemos nesse curta de autoria de Joaquim Pedro de Andrade, o dia a dia de um dos grandes poetas brasileiros, indo à padaria, preparando seu café, lendo poemas, atendendo ao telefone...

Para mim, esse pequeno curta é um belo poema que me faz refletir sobre o lugar da produção e da apreciação de literatura no cotidiano. Ao contrário de determinado senso comum, o vídeo desmistifica a literatura como momento de epifania quase divina do poeta. Põe o poeta na rua, acompanha o poeta à padaria para comprar leite e com ele prepara sua torrada. A literatura é, nesse contexto, uma atividade cotidiana, uma necessidade de todos, uma vivência natural, absolutamente humana.

O vídeo está no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=XjlsWMCq1qM

Para saber um pouco mais sobre Joaquim Pedro de Andrade e da relação do Cinema Novo com a literatura, há interessante programa da Tv Cultura:

http://www.youtube.com/watch?v=g-jW3qMKvm8

 

 

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imagem de Tatiana da Costa Velho e Carvalho

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Adorei a dica! A literatura, e sua produção, pode sim ser uma atividade cotidiana. Boa!

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