Caderno III – Ciências da Natureza
Professoras: Cristina Torres e Cleide Vilarins
Escola: Centro Educacional 01 do Cruzeiro
Tema: Genética – Herança quantitativa ou poligenia
Na cor da pele, o suor, a luta e a riqueza de um povo
Somos um dos povos mais heterogêneos do mundo quando se trata da cor da pele, ou seja, os brasileiros não têm uma raça/etnia definida. Nossas raízes africanas, europeias, asiáticas e indígenas promoveram uma grande riqueza cultural e uma miscigenação que resulta numa variedade de 144 tons de cores de pele, ou seja, diversas características fenotípicas. Por isso, encontramos inúmeras manifestações culturais, costumes, pratos típicos, entre outros aspectos que revelam características distintas em várias regiões do nosso país.
A Biologia acaba sendo uma ferramenta para investigar e determinar por meios científicos que a questão da cor da pele nos seres humanos não é um fator desagregador e sim, uma proteção natural produzida pela melanina. Portanto, o racismo não tem razão de ser e existir.
A escola pode ser tanto um espaço de disseminação quanto um meio eficaz de preservação e diminuição de preconceitos (Menezes, 2002). Dessa forma, o ensino de biologia na escola deve mostrar estratégias fundamentadas que faça o aluno compreender e aprender que as diferenças observadas entre os caracteres genéticos envolvidos na determinação da cor da pele em seres humanos não são fatores determinantes para gerar o preconceito. Preconceito esse que deverá ser amenizado a partir do momento em que todos passam a conhecer um pouco sobre suas origens, sua raça e seus ancestrais, e então consiga concluir que o mais importante em uma pessoa não é a cor de sua pele, e sim a maneira como ela se desenvolve em comunidade respeitando as diferenças e tratando a natureza como parte de si.