Grafite - Arte na rua

O grafite mudando, crescendo, evuluindo na maior cidade da América do Sul.

"O graffite não fica limitado a uma coisa só, é muito mais amplo, muito mais democrático e mesmo assim as pessoas conseguem apontar críticas. A arte não. Se você rotula uma coisa como arte, as pessoas aceitam melhor a sua ideia porque é arte." Graphes

 "O grafite está lá em baixo. Você tem todos os outros tipos de arte, e daí vem o grafite. Eu acho que com o tempo, e eu espero que na minha vida, o grafite possa vir a ser considerado nessa mesma luz." DES

E você, considera o Grafite como uma forma de expressar a arte? Na sua opinião, existe alguma diferença entre as artes, colocando o grafite como "inferior"? Na sua cidade é comum ver essas imagens nos muros? O que você pensa sobre isso?

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imagem de Rebeca Ramos Paloma

Juventude tomando o espaço da escola?

     Para se propor a seguinte problematização, Juventude tomando o espaço da escola, é necessário pensar o proposta de Escola que percorre nas Instituições escolares hoje, exercício que exige  um contexto de sua existência.     Contexto esse que Guilherme Corrêa deixa bem nítido em Educação Libertária e Escola, a escola surge no mesmo caminho da fábrica, possuindo as mesmas características pertencentes a transição da produção individual para a produção manufaturada. Para a lógica que estava se constituindo a escola serviu como uma importante consolidação do novo modelo, uma educação para a realidade da sociedade.     Ocorre a retirada do artesão do seu espaço, e este vai produzir em uma fábrica, a mesma situação se vê com o aluno que passa a estudar não mais em casa e é jogado dentro da escola. Indo na mesma direção ocorre a retirada do tempo da produção que passa a ser originada pela fábrica, regulando o tempo, o mesmo ocorre com a escola em que se regula o momento do intervalo, de entrar e sair, de produção intelectual ou até mesmo a ida ao banheiro. E por fim se retirou a autonomia do artesão na sua produção, situação que permanece refletida na escola em que está determina o que estudar.     A Escola como instituição é reprodutora da realidade, então o que faz a juventude? Aceita e reproduz? Uma realidade arcaica? Ao ver esse vídeo sobre o grafite que sai da rua para o museu, questiono o quanto a Escola está ou não preparada para recepcionar essas elaborações em que a própria juventude elabora e constrói uma arte, um saber fazer. A Escola que consegue dialogar com essas construções de identidades, que permite e instiga essas construções é uma Escola ao qual ainda pretendo conhecer, em que a juventude produz sem a necessidade de uma mediação. Talvez seja uma Escola da qual ainda precisamos construir, e nos questionar onde está a cara da juventude nas nossas Escolas?

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