Mesmo sendo um filme de 1989, retrata a sociedade atual, tendo como enfoque seus problemas de ordem sociais, econômicas e culturais, na medida em que contrasta a força do apelo consumista, os desvios culturais retratados no desperdício, e o preço da liberdade do homem, enquanto um ser individual e responsável pela própria sobrevivência. Tema que pode ser estudado pela filosofia. Através da demonstração do consumo e desperdício diários de materiais , o autor aborda toda a questão da evolução social de indivíduo, em todos os sentidos. Mostra ainda todos os excessos decorrentes do poder exercido pelo dinheiro, numa sociedade onde a relação opressão e oprimido é alimentada pela falsa ideia de liberdade de uns, em contraposição à sobrevivência monitorada de outros
Antes de exibir o filme, é importante explicar aos alunos que se trata de um documentário, isto é, de um filme que pretende discutir e denunciar um problema real usando linguagem artística e cinematográfica. Além disso, os alunos devem saber que o filme trata do problema do lixo examinando o funcionamento das sociedades de consumo em que vivemos.
O filme apresenta inúmeras possibilidades de trabalho em sala de aula. Pode ser usado em varias disciplinas. Como por exemplo na Química e Biologia, pode-se trabalhar conjuntamente sobre a questão do lixo urbano e os problemas de saúde decorrentes da falta de saneamento básico. Com História, Sociologia e Filosofia é possível uma discussão sobre trabalho, mercadoria, alienação, classes sociais, propriedade privada, etc. A forma de construção do vídeo (montagem), valendo-se de diversos recursos da linguagem cinematográfica: colagem de fotos, recortes de jornais, desenhos, figuras, gráficos, cenas filmadas e o conteúdo (narrativa) podem ser explorados pela área de Comunicação e Expressão, suscitando um trabalho detalhado.