O homem com sua grande capacidade de resolução de problemas que encontrou ao seu redor ao longo da sua história, a grande curiosidade de saber como a natureza se comporta desenvolveu o seu conhecimento cientifico para os dias atuais. Essa competência que temos é perceptível já nas primeiras fazes da vida. Mas, porque ao entrarmos nas instituições de ensino esse “brilho pelo novo” vai se esgotando?
Nas séries inicias a ciência é trabalhada de maneira paralela aos conhecimentos, não dando o devido valor, onde, a criança não tem a oportunidade de vivenciar toda a parte empírica para entender alguns fenômenos básicos. Na segunda faze do ensino fundamental a ciência da natureza se apresenta generalizada distante da realidade do aluno, muitas vezes abstrata, em que o jovem tem uma percepção de que os conhecimentos apresentados são para alguns poucos “intelectuais”. No ensino médio, a química, física e biologia são apenas conteúdos transmitidos para conseguir ingressar na universidade através de um concurso (vestibular), perdendo todo o seu real significado.
Todo conhecimento técnico-cientifico deve seguir uma metodologia para sua aprendizagem, em que a curiosidade da criança deve ser estimulada, na fase intermediaria os conhecimentos científicos devem ser mais aprofundados, inclusive com professores distintos em cada disciplina ( química, física e biologia ) e o ensino médio tenha seu foco na resolução de problemas que envolvam os conhecimentos adquiridos ao longo do ensino fundamental, com isso, ao término do curso o jovem terá um conhecimento cientifico mais completo com a capacidade de utiliza-lo para resolução de problemas do seu cotidiano, não apenas como mais um conteúdo para estudar para o vestibular.