Uma mudança surpreendente produz-se no cenário internacional desde há alguns meses – e está relacionada à onda de revoltas iniciada em 2011. As táticas baseadas em enormes manifestações de rua e, muitas vezes, em ocupação física de praças, estão em disputa. Foram empregadas, a princípio, por movimentos que enfrentavam ditaduras (como no Egito e Tunísia) ou eram muito críticos ao capitalismo (15-M, Occupy). Agora, estão sendo adotadas também por grupos claramente conservadores, capazes de mobilizar parcelas importantes de suas sociedades.