ACORDO ORTOGRÁFICO
Estamos convivendo com a nova ortografia do português desde 2009, mas muita gente ainda tem dúvidas relativas à correta grafia das palavras. Como todos sabemos, a fase de implantação do acordo – ou período de transição até a sua definitiva entrada em vigor – está prestes a terminar. Em outras palavras, o prazo de adaptação às novas regras esgota-se no próximo dia 31 de dezembro.
Muito já se criticou o Acordo Ortográfico – alguns o fizeram (e ainda fazem) em nome da costumeira aversão à mudança, outros lançam mão de argumentos mais específicos. É hora de uns e outros baixarem a guarda e partirem para a aceitação e a adaptação. Veja quais foram as mudanças:
Fig. 1 Mudanças no português brasileiro a partir do novo acordo ortográfico
Ainda que algumas mudanças soem desnecessárias ao português do Brasil, como a retirada do acento agudo do ditongo aberto tônico (aquele da antiga “idéia”, hoje “ideia”) e a supressão do acento diferencial da forma verbal “para”, cuja grafia agora se iguala à da preposição “para”, a maior parte delas tem efeito simplificador, o que parece louvável do ponto de vista da maioria das pessoas.
A própria redução do número de acentos é, em si, uma medida simplificadora. Hoje muita gente lamenta a eliminação do trema que indicava a pronúncia do “u” átono. Virou moda dizer que vamos comer “linguiça” (ghi) ou coisas do gênero, mas o fato é que, antes, o que mais se ouvia eram reclamações contra o pobre trema: “Isso ainda existe?”, ”Já caiu faz tempo!”, “Nossa! Nunca usei isso!”. Nós, professores, é que parecíamos uns extraterrestres ensinando a usar os dois pinguinhos em cima do “u” (devo dizer que, particularmente, sinto grande falta do trema, pois era um sinal indicador de pronúncia – aliás, tão útil que permanece na indicação de prosódia dos dicionários).
Acentos
Fig.2 Mudanças em relação a acentuação
O que falta é entender que, em alguns pontos, houve mudança no raciocínio que fundamenta a ortografia. É claro que estamos nos referindo a uma pequena, bem pequena mesmo, parcela das palavras do português, mas, ainda assim, algo mudou e é preciso compreender isso.
Quem sabe um dos méritos do acordo não tenha sido exatamente o de promover a mobilização em torno da língua portuguesa? Não seria este um bom momento para as pessoas revisarem seu conhecimento e o aprofundarem?
Seria oportuno que as instituições, públicas e privadas, dessem o exemplo e ajustassem grafias de nomes, produtos e serviços. A título de exemplo, até quando a Caixa manterá a grafia “mega-sena”, que já era incorreta antes do acordo? Por que não “megassena”, em consonância com a ortografia (nova e antiga!) da língua portuguesa?
E aí jovem, está se preparando para o enem?Já pegou as dicas do novo acordo ortográfico? Tem alguma dica que te ajudou e gostaria de compartilhar? Deixe um comentário aqui ou envie sua dica para nosso e-mail emdialogo@gmail.com e, em seguida publicaremos no Portal.
Comments
gostei bastante das dicas . é
gostei bastante das dicas . é importante aprender para não vacilar nas redaçôes e perder pontos valiosos
Dicas para redação
As dicas são importantes na hora do enem. Além da importância de estarmos atentos a nova regra ortográfica é importante cuidar da clareza e do desenvolvimento do texto.
Além das dicas é legal praticar! Escrever, escrever, escrever...
E aí, kauanxd gosta de escrever sobre qual assunto?