o jovem como sujeito do en.médio

FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO
ENSINO MÉDIO
FÓRUM DE DEBATES ETAPA I - CADERNO II
O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
E. E. E . M. NOVO HORIZONTE
MARIA MADALENA PANTOJA DA SILVA

Pensarmos o jovem como sujeito do ensino médio, requer questionarmos quem é o jovem que esta matriculado no ensino médio atualmente e deveria ser de fato o protagonista do ensino médio.
Muitas vezes esquecemos que nossos jovens são sujeitos de valores com visões de mundo , com interesses e necessidades
Ao analisarmos o texto complementar Juventude, Trabalho e Educação : questões de diversidade e classes das juventudes na Amazônia e o caderno II - O Jovem como Sujeito do Ensino Médio, percebemos que há mais pontos comuns do que divergências..
Ambos tratam da definição de jovem, de seus dilemas para terem seus direitos respeitados em uma sociedade que o exclui do mundo educativo ,do trabalho, do lazer e isso vem juntamente em um momento complexo, pelo qual ,o jovem passa ,de transformações, descobertas dúvidas desejos ,cobranças etc.
Frutos da sociedade ,na qual estão inseridos, sociedade esta que se transforma rapidamente, mas seu mundo de estudante caminha lentamente ,como se não fizesse parte de um ugar que é seu de direito ,mas não tem voz, não expressa seus desejos, sonhos angustias ,medos ,dúvidas, sentimentos. E quando clamam por socorro não os damos atenção ,isto quando não o calamos com nossas atitudes ou a ausência da mesma .Como bem coloca

“Um conjunto de informações e dados oficiais sobre a juventude e violência urbana são apresentados sob um quadro geral mas bastante desafiador por trazer a tona o processo de barbárie a que está submetida a juventude paraense. Trata-se de refletir sobre o processo de (des) humanização desta juventude mostrando que a questão de classe social aliada à outros elementos como a violência(e ainda outras variáveis, especificamente relacionadas a cor, idade e gênero), constroem um perfil de jovem mutilado de suas necessidades básicas .”LIMA

Saúde, emprego, violência e educação. Os quatro temas que mais preocupam os jovens hoje em dia refletem, em termos gerais, questões ainda a serem respondidas pelo Ensino Médio. O desafio está posto: como saúde, emprego, violência e educação. Os quatro temas que mais preocupam os jovens hoje em dia refletem, em termos gerais, questões ainda a serem respondidas pela sociedade.
Neste contexto, vem se mostrando muito desinteressante, principalmente o ensino médio que apareceu algo inútil para maioria dos jovens .
O ensino médio no Brasil tem um histórico preparador para o acesso a universidade e não para a vida.
Porem o que vemos é que a maioria não presta prova ao processo seletivo antes de o mercado de trabalho.
Durante as discursões lembramos que ate um pouco mas de uma década, o ensino médio era contagiante para os jovens e a ele ingressavam.
Os alunos se envolviam em grêmio estudantis, festivais culturais, atividades esportiva, e outras que desapareceram da maioria das nossas escolas.
A escola atraente capaz de manter nossos jovens precisa ensinar algo útil que faça o jovem conseguir emprego, ou que tenha atrações que os envolvam.
De acordo com pesquisadores que estudam violência estrutural os fenômenos gerados pelos processos sociais onde grupos instituições e sociedades se agridem mutuamente e sociedades. Sendo assim para melhor entendimento sobre a violência estrutural que se apoiam sócio- econômica e politicamente nas desigualdades, apropriações e expropriações das classes e grupos sociais.
De acordo com Minayo e Assis 1993, há uma violência cultural que se expressa a partir da violência estrutural, que transcendem e se manifesta na relações e denominações raciais, étnicas, dos grupos etário e familiares, uma violência da delinquência que se manifesta naquilo que a sociedade consideram crime, e que tem que ser articulada para se entendida á violência da resistência que marca a relação das pessoas e de grupos e subalternas e subjugáveis, por outros por alguma forma. O tipo mas frequente de violência a que estamos exposto os jovens é chamada a estrutura.
A situação de pobreza que traz consigo muitos agravos ao desenvolvimento de nossa população jovem, deixando os desamparados de suporte social.
Atualmente, a sociedade brasileira nega aos nosso jovens condições dignas para uma completa possibilidade de usufruir de plena saúde, já que vivem em precárias condições de habitação, muitas vezes sem acesso a saneamento básico, situação educacional, deficiente principalmente no ensino médio.
Analise sobre o jovem continuam a partir do filme BICHO DE SETE CABEÇA, que faz uma analogia para mostrar a maneira de pensar as instituições psiquiátricas no Brasil.
Mostrar o papel do jovem na família, de extrema desigualdade. Também documenta situações, de interesses, corrupção, métodos cruéis intolerância familiar , falta de dialogo, autoritarismo, severidade e preconceito.
Hoje temos um sistema de instituições psiquiátricas menos cruéis de tratamento.
No filme a família temos o que poderia acontecer, porem a falta de dialogo leva a família a internar o jovem em uma clinica psiquiátrica, uma violência desnecessária. Podemos não te situações como estas porém os jovens continua ser vitimas de violências, seja física, psicológica, etc..
E para complementar a discussão a cerca do jovem O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO e questões que permeiam um contexto maior temos nas letras das músicas “teatro dos vampiros” Legião Urbana e “ Não e serio “ Charles Brown Junior, trazem contribuições, assim como os textos e filmes fazem uma analise sócio- econômica e política na sociedade que os jovens estais inserido. Mostram que os jovens se sentem sozinho em conflito existencial e que precisam de atenção.
Caracteriza-se como uma crítica social mostrando uma realidade do jovem com a falta de oportunidade sem dinheiro e amigos evidenciado os processos históricos culturais que deixaram marcas profundas.
Daí quando o jovem se vê só diante do mundo, se assusta pois vê que não é perfeito, independente, onde vale mas o ter do que o ser, mas o externo do que o interno em seguida e ai o tempo passa, e compara seus problemas com o mundo e nada o comove, o faz ter o sentimento de compaixão. Cada um tem o seu caminho seu problema e deve resolver, nascendo assim o individualismo social.
Em “ Não e sério “ contextualiza como nas demais obras o jovem e sua realidade, de vitimização da violência estrutural, características de sociedades como a brasileira, marcada por profundas desigualdades na distribuição da riqueza social. Exposto de sofrer a violação de seus direitos humanos, devido ao profundo processo de exclusão do direito á vida , á saúde . á alimentação, á educação. á segurança ao lazer entre outras.
A influencia desse perverso de quadro social sobre atuação da escola, precisa ser revisto. Trazendo consigo os espaço do jovem , bem como a necessidade de ajuda-los
Nesse sentido, se faz urgente as mudanças no ensino médio. Podemos também citar a conscientização do papel de cada ator social Apontando caminho pra quem atua no cotidiano escolar.
Diante deste contexto, podemos pensar em universalização do Ensino Médio ,desvinculado de fenômenos como acesso e permanência de nossos jovens no Ensino Médio
No que se refere ao acesso, houve uma sensível melhora ,enquanto que a permanência é preocupante ,porém frequentar a escola ,não basta.
Universalizar o ensino Médio é assegurar a todos os de 15 a 17 anos frequentar. as séries certas na idade certa
Precisamos construir uma aprendizagem relevante e significativa .ultimamente a escola em ensinando a ingressar no ensino superior ,deixando de ensinar para a vida.

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