ETAPA II - CADERNO III - PLANEJAMENTO DE UNIDADE DE ENSINO (Pág. 41)

Etapa II - Cad. III - Ativ. 4

Projeto - Reciclagem na escola
Objetivo: aumentar a consciência sobre a reciclagem e seus benefícios
Produto final: apresentação de slides
Etapas
1. Preparação
Em sala de aula, discutir: A escola recicla algum item? Se afirmativo, o que e como? Se não, por que não?
2. Atuação
A cada grupo é atribuído um cesto de lixo na escola, e os membros do grupo conduzem uma investigação inicial dos resíduos dele: o que está no cesto? Fazem uma lista de todos os itens, a sua quantidade e suas categorias (papel, plástico, vidro etc.). O professor de biologia pode ajudar a realizar a investigação em segurança. Tiram fotos de todos os itens.
3. Análise
Em grupos, analisam o conteúdo dos resíduos. O professor de matemática pode ajudar a compilar os resultados em um gráfico ou tabela.

4. Apresentação
Organizam uma apresentação de slides mostrando os resultados da investigação e propõem idéias para fazer mais reciclagem na escola. O professor de biologia pode ajudar com isso.
5. Avaliação
Em sala de aula, discutir: o que você aprendeu com este projeto? O que você faria de diferente da próxima vez que você tiver que executar um projeto semelhante?

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TRABALHO

PROFESSOR : JUNIOR CESAR SANCHES E CLAUDIAN CIPRIANO MOREIRA

 

CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Transformando o mundoJunior Cesar Sanches - Professor  ( junior.mig@hotmail.com )

Resumo  No mundo em que vivemos a atual ferrramenta para  mais utilizada  são as tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de desenvolvimento para o ser humano. O mudo está repleto de fatores  que abrangem vários ramos da ciência no mundo que nos cerca, nesse artigo procuramos refletir como a ciência e a tecnologia vieram se instalando no mundo, quais as concepções e ideologias que estava por trás de todo o desenvolvimento científico e tecnológico.AbstractIn the world we live in today ferrramenta to most used are the technology has emerged as the main factor of progress and development for humans. The mute is full of factors that cover various branches of science in the world around us, in this article we reflect how science and technology came to installing the world, which the conceptions and ideologies that were behind all the scientific and technological development .INTRODUÇÃOApós a II Guerra Mundial a ciência e a tecnologia vem passando por alterações modificando horizontalmente seus conceitos. Após isso o mundo vem passando por grandes mudanças como a escala do tempo dos primeiros aparelhos a ser desenvolvido para o avanços destas técnicas. A ciência e a tecnologia têm implicado muito junto à sociedade atual. Sendo assim, Walter Bazzo, busca encaminhar algumas discussões para mostra à importância que os temas devem assumir nas escolas de engenharia. O autor proporciona, analises reflexiva sobre arelação que compromete o ensino desenvolvido e a atuação consciente dos futuros engenheiros na sua profissão. Faz um debate entre professores, sobre a importância de uma sólida formação nesta área de conhecimento, com a intenção de atingir o estudante, incutindo nele a responsabilidade de refletir e trabalhar as repercussões de suas ações junto à sociedade. O paralelo, é para colocar algumas noções conceituais básicas sobre as aplicações e as repercussões da ciência e da tecnologia ao longo da história, demonstrando que a posse do conhecimento de tais assuntos deve servir de agente motivador para a permanência dos estudantes nos bancos escolares.A humanidade vive dominada pela ciência e tecnologia. Esse comportamento se fixou na vida contemporânea, e fomos levados a pensar assim, durante toda a nossa permanência nos bancos escolares. A lógica deste comportamento é a eficácia tecnológica, nas quais as notícias do dia – a – dia exacerbam as virtudes da ciência e da tecnologia, os seus produtos são vendidos baseados em depoimentos “científicos”. Mas essa relação se traduz em uma incoerência, em virtude da omissão das escolas de engenharias, que não se mostram atuante frente ao avanço da ciência e da tecnologia, desde quando se tem resultados.

Tecnologia e CiênciaA tecnologia está inteiramente ligada ao ser humano, seja em casa, no trabalho ou no lazer. A evolução tecnológica vivida por nossa sociedade  tem evidenciado as informações.Como a maioria das descobertas tecnológicas, os computadores foram construindo, inicialmente para fins militares. Durante a 2ª Guerra Mundial tiveram inicio os projetos de ciências tecnológicas para fins da  construção do primeiro  computador que foi muito grande, a Alemanha e os Estados unidos disputavam essa acirrada corrida contra o tempo.Com os avanços chegamos nos dias atuais com  a descoberta da  ciência e a construção do primeiro computador eletro – mecânico que possuía gigantesca dimensões. A partir desses avanços chegamos ao que é hoje conhecido como Microcomputador de desenvolver os ais sofisticados trabalhos que cada dia vem aperfeiçoando cada vez mais a ciência e a tecnologia1 Para melhor aprofundamento ver: Estruturas das Revoluções Científicas de Thomas S. Kuhn (1989). de que a análise racionalista da ciência proposta pelo positivismo lógico é insuficiente, e que é necessário apelar para a dimensão social da ciência para explicar a produção, manutenção e mudança das teorias científicas. Portanto, a partir de Kuhn impõe-se a necessidade de um marco conceitual enriquecido e interdisciplinar para responder às questões traçadas tradicionalmente de um modo independente pela filosofia, pela história e pela sociologia da ciência. A obra de Kuhn dá lugar a uma tomada de consciência sobre a dimensão social e o enraizamento histórico da ciência, ao mesmo tempo em que inaugura o estilo interdisciplinar que tende a dissipar as fronteiras clássicas entre as especialidades acadêmicas, preparando o terreno para os estudos sociais da ciência. 2 Para Kuhn (1989) a ciência normal é a ciência dos períodos em que o paradigma é unanimemente aceito, sem qualquer contestação pela comunidade científica se caracteriza assim porque uma comunidade científica reconhece um paradigma ou teoria, ou conjunto de teorias, que oferece soluções aos problemas teóricos e experimentais que se investigam neste momento. Bazzo, Lisingen, e Teixeira, 2003, p. 20) acrescentam que “Durante o período de ciência normal as inovações são pouco freqüentes, já que o trabalho científico se concentra na aplicação do paradigma”. 3 Kuhn (1989) também fala que as Revoluções científicas são marcadas por crises no paradigma dominante, que pelo aparecimento de paradigmas alternativos, pela disputa entre as comunidades rivais e, eventualmente, pelo possível rechaço de partes significativas da comunidade científica em relação ao paradigma antes reconhecido, ou seja os problemas do conhecimento aos quais se referia a ciência passam a ser vistos com novos olhos. 4 Positivismo Lógico: “concepção herdada da natureza da ciência e desenvolvida na Europa de entre guerras dos anos vinte e trinta do século XX por autores como R. Carnap, º Neurath, H. Reichenbach ou C. Hempel. Manteve sua hegemonia filosófica até os anos sessenta e setenta. Os positivista lógicos, em geral, entendiam a ciência como ‘saber metódico’, ou seja, como um modo de conhecimento caracterizado por certa estrutura lógica (desvelável através da análise filosófica) e por responder a certo método, um método que combinava a avaliação empírica das hipóteses e o raciocínio dedutivo (fatores epistêmicos). Nesta concepção nega-se tradicionalmente a relevância explicativa dos fatores não-epistêmicos para o avanço em ciência”(retirado do material do Curso Experimental para la Formación de Docentes em el enfoque CTS promovido pela Universidade de Oviedo, Espanha), ou seja “Para os positivistas, as teorias científicas eram sobretudo conjuntos de enunciados que tratariam de explicar o mundo natural de um modo objetivo, racional e livre de qualquer valor externo à própria ciência. O conhecimento científico para quem segue essa lógica filosófica, é visto como um processo progressivo e acumulativo, articulado através de teorias cada vez mais amplas e precisas que vão subsumindo esubstituindo a ciência do passado. Em alguns casos, as teorias científicas – sob a lógica do positivismo – poderiam ser aplicadas gerando desse modo tecnologias”. (Bazzo, Lisingen, e Teixeira, 2003, p. 41) 5 Kuhn (1989) definiu o Paradigma científico àquilo que é partilhado por uma comunidade científica. O paradigma indica à comunidade o que é interessante investigar, como levar a cabo essa investigação, impondo como que um sentido ao trabalho realizado pelos investigadores e limitando os aspectos considerados relevantes da investigação científica. 6 Bazzo, Lisingen e Teixeira (2003, p.40 e 41) esclarecem que diferentemente da técnica que faria referência a habilidades, procedimentos, artefatos desenvolvidos sem a ajuda do conhecimento científico, o termo “tecnologia” seria utilizado para se referir aos sistemas desenvolvidos levando em conta o conhecimento científico.

Observando o mundo da tecnologia pudemos observar que, a escola precisa aprimorar muito ainda nos dias de hoje, com a descoberta da ciência  e da tecnologia, notamos grandes avanços com as ferramentas utilizadas. Por mais que não acompanhamos outros países , más já demos uma grande alavancada em relação a ciência. Segundo as pesquisas, é necessária uma “contratação” das tecnologias que incorpore em seu projeto (“design”) variáveis sociais, culturais e ambientais. Tal colocação busca transcender a postura da apropriação da tecnologia, criticada acima, que não vislumbra alternativas aos possíveis elementos negativos intrínsecos à tecnologia a ser apropriada. Ela adota uma propositada ambivalência: dependendo da capacidade de negociação entre as partes (classes) e da possibilidade de transformação do modo de produção capitalista, a tecnologia deveria não apenas ser apropriada, mas reprojetada para atender aos interesses da sociedade.No Ocidente, o século XX transcorreu em meio a um ambiente que também fortalecia a compreensão instrumental da tecnologia. O determinismo tecnológico acabou por consolidar a percepção da inovação como um processo incontrolável, irreversível, autônomo. Suas conseqüências, positivas ou negativas, estariam dadas. A idéia que só restava aos atores sociais a adaptação a elas originou entre os comunistas do ocidente um cenário conformista, sombrio e negativista em relação à tecnologia. A perspectiva de que a tecnologia é uma construção social e que, sob o marco do capitalismo, está condicionada à reprodução da mais-valia, da subordinação e da alienação e da oligopolização, do consumismo e da guerra, dada a supremacia do capital não foi explorada. Estas conseqüências foram interpretadas pela esquerda, ainda presa à obsessão de justificar o processo de burocratização soviético e portanto incapaz de criticá-lo pela via tecnológica, como simples resultados de uma má utilização dos instrumentos científico-tecnológicos. Poucos foram os que, nas décadas dos 60 e 70, desde uma perspectiva - maoísta e trotzkista - crítica ao estalinismo, visualizaram a ligação entre a degenerescência do socialismo soviético e o "contrabando" de forças produtivas capitalistas (que demandavam um burocrata-gerente em substituição ao patrão) que ingressaram num território onde os meios de produção já eram propriedade do Estado e as relações sociais de produção já eram socialistas.

CONSIDERAÇÕES FINAISSobre todas as ferramentas que a ciência tem proporcionado sobre a humanidade ainda não e suficiente para manter as pesquisas que são necessárias fazer. Nos últimos anos as pesquisas tem sido fundamental na vida  da sociedade, o uso da tecnologia tem proporcionado grande avanços nas pesquisas cientifica e social do nosso mundo, as ferramentas tem proporcionados aos alunos grandes resultados no aprendizado, tem incentivado muito aos educando nas suas práticas da ciência com  um propósito de buscar novos métodos de pesquisas fundamento a interdisciplinaridade dentre do contexto escolar .

ReferênciasBAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. V.; PEREIRA, L. T. V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade. Mari, Espanha : OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos), 2003a.KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1989 

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