A CRIAÇÃO VÍDEOS PARA O ENSINO INTEDICIPLINAR NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A CRIAÇÃO VÍDEOS PARA O ENSINO INTEDICIPLINAR NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Wender Faleiro
Maria Zenaide Alves²

Introdução: Paulo Freire em seu livro Pedagogia da autonomia, estabelece a diferença entre a educação bancária e a problematizadora, onde a bancária consiste no processo em que o professor “deposita” os conhecimentos nos alunos, promovendo a simples memorização. Já a educação problematizadora é permeada de uma relação dialógica, onde há troca de conhecimentos. O diálogo sistematizado promove a troca de conhecimentos, e como consequência se torna um espaço fecundo ao desenvolvimento da interdisciplinaridade. Nessa perspectiva a disciplina de Políticas Educacionais no Brasil privilegiou a interdisciplinaridade e no desenvolvimento dos conteúdos pautados em um trabalho correlacionado ao ensino, pesquisa e extensão. Objetivos: Avaliar a criação de vídeos com a como estratégia de ensino interdisciplinar na formação de professores. Material e Métodos: Na disciplina de Políticas Educacionais, oferecida 16 alunos do 7º período da licenciatura em Letras (UFG, Catalão), foi utilizado o método produção de vídeo da realidade vivenciada em espaços escolares. Ao final foi realizado um encontro para reflexões coletivas, a fim de avaliar a atividade e a construção de movimentos de assimilação dos conhecimentos das diferentes áreas pelos discentes. Resultados: O uso dos princípios da educação problematizadora proporcionou aulas envoltas por intensas discussões, pesquisas bibliográficas em torno dos temas geradores. Nesse movimento, de idas e vindas houve uma intensa participação da maioria dos alunos, que sempre se mostraram motivados e intrigados com os pontos e contrapontos encontrados na disciplina, e a maioria das estratégias de estudo surgiu ao longo das aulas e muitas partiram dos próprios alunos, que por estarem no penúltimo semestre do curso e estarem realizando o Estágio Docente, traziam para nossas aulas muito da realidade vivida e dos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação. Nesse caminhar, para trabalharmos com a organização dos diferentes níveis e modalidades da Educação brasileira, além dos debates e pesquisa, surgiu a estratégia de produzirmos vídeos sobre os vários espaços escolares, e para a realização dessa atividade aliamos ao Projeto de Extensão Diálogos com o Ensino Médio do interior goiano promovido pelo NEPCampo. Dessa parceria montamos os grupos com seus respectivos temas, realizou-se pesquisa bibliográfica, discussões, pesquisa e interação com as pessoas e/ou espaços onde os vídeos iriam ser produzidos e coleta de autorizações e assentimentos necessários para a produção e divulgação dos mesmos. Teve-se a produção de cinco vídeos que foram apresentados e discutidos em sala de aula e posterior publicação na comunidade Juventudes Rurais no portal EMDiálogo (http://www.emdialogo.uff.br/content/juventudes-rurais), a saber: 1 EMdiálogo com a Educação Infantil; 2 EMdiálogo com Jovens estudantes do Campo; 3 EMdiálogo: Educação, Saúde e Sexualidade em Jovens deficientes; 4 EMdiálogo com o Ensino Médio; 5 EMDiálogo com Jovens da EJA. Conclusão: Foi nítido o envolvimento dos alunos com a atividade, todos avaliaram a atividade trabalhosa mais muito rica, pois proporcionaram contatos mais íntimos com os espaços escolares, maior percepção de contrapontos presentes nos discursos educacionais, além de proporcionar momentos interdisciplinares com a psicologia, ética, direito, linguística e comunicação, dentre outras para realizarem a atividade. A criação de vídeos se mostrou como uma estratégia interdisciplinar rica em sentidos e significados na formação de professores.

ObServação: Trabalho apresentado http://eventos.ufg.br/SIEC/portalproec/sites/gerar_site.php?ID_SITE=9961

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imagem de Márcia Mendes da Fonseca

Cadernoll-Temática3-Ciências da Natureza- Consolata- Cascavel

Reflexão e AçãoEtapa 2 - Temática III _ Ciências da Natureza

As  Ciências da Natureza tem por objetivo incentivar o aprendizado científico, dando oportunidade de conhecer novas palavras com o recurso do dicionário, porque o educando encontrará nessas disciplinas novas palavras e precisará conhecê-las, sendo assim, este será estimulado à leitura, ao conhecimento e ao domínio do novo  e ainda através da construção do conhecimento da ciência e tecnologia orientada pelo professor através dos livros, os quais, proporcionaram vastas informações construídas por homens ao longo da civilização, ou seja, haverá a continuidade por parte do aluno na continuidade dos estudos.  Há de se considerar que o conhecimento científico, assim como outros assuntos na sociedade, muda-se, aprimora-se, no entanto, algumas teorias são tratadas como dogma, porém na Ciência não deve haver dogmas, somente leis são validadas.  Outro aspecto positivo é estimular a imaginação do educando, levando-o à curiosidade e também ao interesse, pois muitas coisas passam sem que ele dê atenção. E tirando proveito dessas práticas é interessante o educando levá-lo a leitura complementar ampliando o conhecimento e a partir disso proporcionar que o próprio aluno tire suas conclusões, manifestando aquilo o qual aprendeu, ou seja, formulando suas próprias considerações. Juntamente com o que é experimentado na prática, construída em laboratório, pois nesta será visto, sentido e realizado.  Em contrapartida temos o que não é ensinar ciências. Não deve ensinar receitas, ou seja, o experimento sem provocar discussões, sem o processo e resultado.  Outro ponto negativo é usar fórmulas sem explicar o motivo, contudo é impossível explicar química e física sem o uso das mesmas, há de se considerar que são importantes e necessárias, mas mostrando como foi o processo, o caminho percorrido para se chegar a essa fórmula, os experimentos, os esforços até que apareça outro. Ainda outro ponto que não deve ser usado é o ato de decorar termos que não serão usados posteriormente, os que serão; são  interessantes que se aproximem do aluno começando o assunto a partir da realidade deste.   Quando se diz em não relacionar e exemplificar sempre que possível o conteúdo ao cotidiano e as experiências relacionadas aos conteúdos. Não tem o porquê não relacioná-las, pois essa relação só colabora, já que aproxima o conteúdo do educando, possibilitando assim uma melhor compreensão e evolução do aprendizado.

Márcia Mendes da Fonseca

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