O crack vem sendo chamado de epidemia pela mídia, políticos e profissionais da saúde. Mas, o que vem a ser "epidemia"? Segundo o dicionário Michaelis é: Doença que ataca ao mesmo tempo muitas pessoas da mesma terra ou região. Na medicina essa palavra é usada quando uma doença se espalha rapidamente.
Obesidade, anorexia e outras doenças são chamadas de epidemias. A indústria farmacêutica lucra com esses diagnósticos, com a venda de medicamentos que não solucionam os problemas. A questão é mais complexa. Só com a ajuda de remédios, quase nunca é possível.
Se considerarmos o uso do crack, uma epidemia, podemos estar aceitando ações imediatistas que no fundo atendem a interesses espefíficos. Vamos analisar com clareza a questão.
As cracolândias estão nos centros das cidades em meio às buzinas, muitas pessoas, carros e indiferença. As esquipes de saúde, assistência nacional de direitos humanos alertam para esse problema. O que dá resultado, segundo essas instituições, é um trabalho multidisciplinar, com diversas ênfases, como: Centros de atenção psicosocial (CAPS), Casas de acolhimento, Consultórios de rua, equipes de redução de danos. Ajudam a recuparar a auto estima, recriar de laços sociais.
A CAPS é ainda muito pequena. Ao invés de fortalecer essa rede, a mídia, patrocinada pelas indústriais farmaceuticas, enfatizam que só a internação compulsória funciona.
O estado do RJ e SP já estão mobilizados a internarem os uduários , fazendo "faxinas" em lugares cobiçados pela especulação imobiliária.
De onde vem esses interesses? Querem recuperar essas pessoas? Internação compulsória funciona?
O que você pensa sobre isso! Dialogue* Essa questão diz respeito a todos nós!