O jovem a partir de 15 anos, já vislumbra o 1º emprego, inicialmente para garantir a subsistência familiar ( a grande maioria) e depois para manter-se. Portanto, estudar fica em segundo plano.
A escola não é atrativa para esses jovens e não responde aos seus anseios. A questão da permanência na escola está atrelada à questão econômica.
Nosso dia a dia em sala nos revela uma triste realidade: jovens sem perspectivas para o futuro, desinteressados em relação aos estudos, encaram a educação como dever e não direito. Isso é um entrave para que a educação possa caracterizar-se como qualitativa. Temos um grande desafio, universalizar o ensino médio.
Só a partir do momento em que o estudo passar a ser valorizado e abrir perspectiva para proporcionar ensino e profissionalização. Talvez uma proposta fosse um estágio remunerado, para que estes alunos aliassem estudo com trabalho. Uma escola de Ensino Médio deveria atrair os jovens para estudar e objetivar a sua profissionalização. É preciso valorizar os talentos individualmente, ressaltando-o. Nosso sistema educacional não premia essa ação. O ensino médio deveria ser direcionado para a descoberta da habilidade de cada estudante visando às diversas áreas relacionadas à universidade. Desse modo, o mesmo teria como vislumbrar uma possível profissão.