Esta reflexão é apenas um desabafo de um professor que tem saído do estado de sonhador para o estágio de desesperança...
As realidades de mobilidade social ocorrida nos últimos anos nos traz grandes elementos para reflexão: como educar os filhos classe "C"?, como lidar com jovens que não têm noção das dificuldades vividas pelos seus pais e avós?, como lidar com essa geração conectada à realidade onde são eles autoridades de "saberes" em suas realidades domesticas??? como lidar com uma realidade onde os professores não são mais respeitados e nem admirados? Triste realidade...
Acredito que as transformações in-sala têm afetado negativamente que labora com sonhos e vontade de mudanças na conjuntura social brasileira. No entanto, nas escola de periferias a realidade não é sincronizada com as escolas de espaços mais abastados e direcionada à educação dos ricos. Infelizmente, o desafio de educar quem não tem noção de que são agentes e produtos de sua época traz para a escola um desafio pouco compreendido, ainda...
Dessa forma, gerar estratégias interdependentes entre as diversas disciplinas e campos de conhecimento pode colaborar para que essas estratégias sejam efetivas de fato e de direito, algo que não ocorrem na minha realidade e nem na localidade onde resido; fica evidente que a fragmentação e vaidades curriculares são hegemônicas, sendo os espaços da sala apenas labores pró-formas que não tem objetivos transversais bem coordenados e nem mesmo pautados em resultados EFETIVOS...
Assim, fica evidente que a realidade estudada neste caderno nem sempre se coaduna com o que vivemos no dia a dia, mas a esperança de sonhadores iniciantes devem ser paradigmas para que métodos mais realista prevaleçam nas Escolas de periferias e realidades menos abastadas ou privilegiadas socialmente pelos governos locais... Triste realidade!!!
Fonte:
minha experiência vivencial!!!