"A partir desta terça-feira (3), todo mascarado em atos e manifestações poderá ser abordado por policiais para que mostre o rosto e apresente um documento de identidade com foto, além de poder ser levado para a delegacia para que seja identificado criminalmente, com imagens e impressão digital. A Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (Ceiv) conseguiu na noite de segunda-feira (2) uma medida judicial que permite a identificação criminal de quem estiver com o rosto coberto por máscaras, camisas, lenços ou qualquer outro objeto que dificulte a identificação facial.
De acordo com no Ministério Público do Rio de Janeiro, a medida judicial vale para todas as manifestações, atinge menores e maiores de idade, e tem por objetivo facilitar a identificação de baderneiros e vândalos."
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/09/acordo-permite-que-ma...
As manifestações populares continuam sendo assunto presente em nossas conversas cotidianas e pauta de discussão nas esferas políticas e judiciais brasileiras. A grande presença da juventude nesse movimento e a força e expressão das marchas, nos colocam diante de questões deliciadas.
E aí, será que já paramos para pensar como o Estado está lidando com esses movimentos?
A própria heterogeneidade dos manifestantes prejudica o movimento?
Qual o impacto de decisões (como essa aqui problematizada) em nosso atual contexto, o de viver em uma sociedade democrática inserida em um momento em que existem demandas globais por mudanças?
Dia 7 de setembro está chegando... A data é emblemática e as ruas do nosso país serão palco dos tradicionais desfiles militares e das novas manifestações públicas. Será um 7 de setembro memorável em nossa história. Vamos ficar atentos!