Segundo dados da ONU, os jovens representam mais de 10% dos 214 milhões de pessoas que buscam todos os anos uma vida melhor em outros países. Para o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, as razões para a mudança são várias, podendo se encontrar motivos que vão desde fuga de algum tipo de perseguição a dificuldades econômicas no país de origem. Muitos desses jovens migrantes estão sozinhos ou acompanhados da família, pai, mãe e irmãos. Ele afirmou que alguns jovens têm lugar para ficar e outros vão ter de criar novos contatos. Ban declarou que durante o percurso entre o país de origem e o de chegada, muitos jovens enfrentam lutas iguais ou maiores.
Entre os desafios estão o racismo, a xenofobia, a discriminação e as violações dos direitos humanos. Segundo Ban, as mulheres jovens, em particular, enfrentam ainda o risco de exploração e abuso sexual.O Secretário-Geral disse que entre os aspectos comuns na vida dos migrantes estão a pobreza, as condições de vida insalubres e os desafios para encontrar um emprego decente. Tudo isso acaba se acentuando pela atual crise financeira e econômica global.
Eles são frequentemente acusados pelas comunidades e políticos de roubarem os empregos locais, aumentando ainda mais o risco de discriminação.
Para Ban, é importante citar a importante contribuição que estes jovens dão às sociedades, tanto de origem, como a de trânsito e a do destino final. O chefe da ONU declarou que a maioria trabalha muito para se sustentar e melhorar as condições de vida. Além disso, o dinheiro que eles mandam para ajudar suas famílias no país de origem movimenta a economia e quando voltam para casa, eles impulsionam o desenvolvimento ao aplicar a experiência que adquiriram no estrangeiro.
E você, o que pensa sobre as migrações internacionais? Considera uma alternativa e uma experiência positivas? Conhece alguém que já vivenciou ou vivencia essa experiência? Vamos dialogar?!