Imagens de um fotógrafo cego _ Olhar com a alma

Normal 0 false false false MicrosoftInternetExplorer4 Normal 0 false false false MicrosoftInternetExplorer4

/* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;}

Evgen Bavcar (se diz Eugen Bauchá, aproximadamente) é cego e é fotográfo. O que aparenta ser uma contradição, é aqui o fundamento de sua obra. O artista eslovêno, que perdeu a visão com 12 anos de idade em 2 acidentes, diz que é na imaginação que ele enxerga suas imagens:

"Eu fotografo o que imagino. Os originais dentro da minha cabeça. É uma questão de criar uma imagem mental, o registro físico que melhor representa o trabalho do que se imagina", acrescenta. Bavcar admite que há coisas que escapam de sua percepção, mas diz que isto acontece com os fotógrafos que podem ver também."( 1)

A obra do fotógrafo apresenta uma visão intrigante e misteriosa do mundo. Seu método de trabalho consiste em fotografar a apartir de uma aguda percepção do ambiente e do modelo fotografico, com os outros sentidos: o tato, o contato, o cheiro, a audição.   

A imagem capturada e sua obra vigorosa coloca em xeque que a fotografia seja um dispositivo somente para os que enxergam com os olhos. Sua obra propoe deslocamentos e uma desnaturalização da fotografia como coisa dos que enxergam. As possibilidade de exploração da realidade se amplificam:

" Antes de clicar, Bavcar tenta captar ao máximo a imagem que está sendo construída. Ele consegue através das mãos, marcar a distancia entre o objeto e a câmara. Pra fazer retratos, eleva a câmara na altura dos rostos, guiados pelas vozes das pessoas. Como não pode ver, ele apela para outros sentidos. “Eu fotografo contra o vento”, diz ele. Fotografar contra o vento, segundo o filósofo e crítico de arte, Nelson Brissac, significa que o vento indique para ele onde as coisas estão e qual o perfil que elas têm. O vento traz o cheiro que as coisas têm, o ruído ambiente que emitem. “Ao fazer apelo a outros sentidos, ele desloca a posição central que a nossa cultura, tradicionalmente, institui como posição central na percepção que é a ótica”, afirma Brissac."(2)
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Arial;color:black;mso-ansi-language:PT-BR">Sobre o tema : Olhar, veja o documentário Janela da Alma, disponível no You Tube.

Arial;color:black;mso-ansi-language:PT-BR">http://www.youtube.com/watch?v=56Lsyci_gwg

Arial;color:black;mso-ansi-language:PT-BR">Imagens e livros de Evgen Bavcar 

Arial;color:black;mso-ansi-language:PT-BR">http://www.youtube.com/watch?v=kcs6h2CTmm4

Arial;color:black;mso-ansi-language:PT-BR"> (1) color:black">Evgen Bavcar, o fotógrafo cego (14 fotos) - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=22729#ixzz2NQnoZBOe

PT-BR"> (2) Arial;color:black;mso-ansi-language:PT-BR">http://judias.multiply.com/journal/item/200/200?&show_interstitial=1&u=%2Fjournal%2Fitem