Apesar do colégio trabalhar com gestão democrática não há autonomia para sobrepor uma legislação vigente, não é que queremos trabalhar na ilegalidade, mas sim, que a legislação seja à favor da educação de qualidade neste país.
Percebe-se na realidade da nossa instituição de ensino a dificuldade de participação da comunidade principalmente no que se refere aos pais devido a especificidade do nosso colégio onde possui sistema de alojamento e contempla alunos que moram no interior e geralmente localizados longe do colégio.
Em relação à gestão democrática quando se refere ao diálogo e respeito para um processo de participação baseado em relações de cooperação, ainda há muito profissionais que confundem tal liberdade de expressão com liberdade para expor situações que acarretam constrangimento e ofensas às demais pessoas da comunidade escolar (expondo suas particularidades). Ao invés disso há sim o direito de expressar o descontentamento como trabalho pedagógico realizado a fim de propor mudança e cooperar para que ela aconteça, sempre pensando no objetivo do projeto político pedagógico da instituição de ensino e no resultado que se quer alcançar (bem maior e não particular ou pessoal).
Sente-se, sobretudo que deveria haver mais iniciativas por parte dos membros da comunidade e da escola de propor debates e tomada de decisão coletiva, e não achar que somente depende da disposição da direção para realiza-los, pois a gestão democrática requer trabalho e principalmente o crescimento do coletivo da escola.