ESCOLA É PLURAL, NÃO CURRAL!
Na escola da curva
Tudo para, lá.
Preto, pobre
Ninguém quer ensinar
Escola de sala turva
Lâmpadas queimadas
Na mente de alguns
Que dão aulas enlatadas
Escola não tem horizonte
Sem amor e esperança
Descrença é a fonte
Enrijece a pujança
Escola tire essa venda
Reconstrua o olhar
Fuxicos das diferenças
Colcha do tamanho do mar
Seja uma escola aberta
Desse mundo laico
A compaixão desperta
Forma vitral de cacos
Meu tempo de escola
O que mais valia
Era o toque de bola
Com outra sinergia
Escola e a oralidade
Mestres e pais
Caminho das possibilidades
Ao invés de preconceitos, paz.
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ