Computação é coisa de menina!

O universo da computação é marcado pela desigualdade de gênero, predominantemente marcada pela atuação masculina. Neste universo, ainda é um desafio atrair mulheres para as mais diversas áreas, tanto no âmbito industrial quanto no ciêntifico

Quando iniciei meu estudos em computação, em 2006 vivi esse preconceito na pele. No primeiro dia de aula, dos quarenta alunos apenas cinco eram mulheres. Infelizmente essa é uma realidade na maioria dos cursos de exatas do Brasil. Vários fatores podem ser descritos para definir esse fenômeno, porém o mais importante deles é a relação de poder entre gêneros que predomina o dominio intelectual, históricamente marcado pelo gênero masculino. Entrentanto, essa realidade tem sido ressignificada pela entrada da mulher no espaço público e as conquitas, cada vez mais visiveis das mulheres no mercado de trabalho.

É importante que entendamos essa realidade para que saibamos lidar com ela e vencer os obstáculos que a descriminação de gênero nos impõe. Nas áreas de computação, ultrapassar os obstáculos do machismo e do sexismo é fundamental para combatermos a violência simbólica sofrida pelas mulheres, no dia-a-da de trabalho.

Muitas ações já estão em andamento para a superação desse tipo de preconceito. Um delas é o site "mulheres na computação" criada por Camila Achitti, formada em Engenharia da Computação pela Universidade de São Paulo. Neste site são oferecidos cursos, encontros e palestras incentivando mulheres no ingresso na ciência da computação.

Junte-se a nós, nesse grupo para que continuemos a luta contra as violências de gênero! http://mulheresnacomputacao.com/