Em cada um dos temas discutidos em grupos de jovens participantes do Parlamento Juvenil em Brasília, entre 14 e 16 de setembro, disponibilizo a síntese das discussões, ok? Continuamos em diálogo...
Gravidez precoce, que reduz possibilidades de formação e inserção das meninas no mercado profissional;
Entrada e permanência no ensino médio;
Trabalho precoce, que dificulta a vida escolar e reduz oportunidades de trabalho;
Pressão para trabalhar por questão financeira expulsa jovem do ensino médio e o empurra para o subemprego;
Jovens que trabalham chegam na escola cansados e fazem das suas carteiras travesseiros;
Ausência de orientação profissional adequada, que fomente o empreendedorismo;
Material defasado nas escolas – livros muito antigos, descontextualizados em relação ao mundo do trabalho na atualidade;
Falta de recursos técnicos, compatíveis com as exigências do mercado e/ou má utilização dos recursos existentes (laboratórios de informática fechados ou sem manutenção, por exemplo);
Ensino técnico alienante, que não promove inovação e busca de soluções dos problemas locais;
Falta de patrocínio das empresas privadas em parceria com o governo. Isso se reflete, por exemplo, na falta de aplicação da Lei do Aprendiz;
Empresas requerem dos estudantes uma carga de trabalho como a de um funcionário regular;
Ensino médio muitas vezes não prepara jovem para o mundo do trabalho;
Ensino médio muitas vezes não prepara o jovem para o ensino superior;
Ensino técnico está fragilizado, que não prepara o jovem para que ocupe posições superiores.
Propostas:
Qualificar os professores para que saibam identificar e suprir as dificuldades dos alunos e utilizar recursos criativos;
Formação correta de uma coordenação pedagógica, com assistente social, psicóloga;
Efetivação de disciplinas que expliquem temas ligados à cidadania, como sociologia;
Transparência para que projetos governamentais sejam aplicados nas escolas;
Melhorar infra-estrutura física e organizacional das escolas, garantindo a presença do técnico de informática, laboratorista e atualização de materiais didáticos.
Ensino médio deve ser ligado a políticas de transferência de renda. Jovens com baixo poder aquisitivo migram precocemente para o mundo do trabalho. Ensino técnico pode promover mudança na situação de renda.
Economia solidária – em parceria com instituições da sociedade civil.
Criação de um banco de dados de jovens, visando colocá-los no mundo do trabalho
Democratização do acesso ao Sistema S (SENAI, SENAC...), juntamente com o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador);
Ensino médio de qualidade e que promova o estudante-cidadão a partir da orientação profissional que gera emprego e autonomia;
Promover na escola projetos que tragam novas experiências para que os jovens se preparem para o trabalho;
Escola deve ser prazerosa, com conteúdos úteis para a vida;
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Síntese das discussões em Brasília
Oi, pessoal!
Em cada um dos temas discutidos em grupos de jovens participantes do Parlamento Juvenil em Brasília, entre 14 e 16 de setembro, disponibilizo a síntese das discussões, ok? Continuamos em diálogo...
JOVENS E TRABALHO
Dificuldades:
Propostas: