Direitos

Oi, pessoal!

Em cada um dos temas discutidos em grupos de jovens participantes do Parlamento Juvenil em Brasília, entre 14 e 16 de setembro, disponibilizo a síntese das discussões, ok? Continuamos em diálogo...

 

DIREITOS HUMANOS

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Dificuldades:

• Não existem palestras sobre o tema dentro da instituição de ensino;
• Comunicação repressiva por parte da gestão escolar e falta de comprometimento com os alunos;
• Precariedade das escolas. Escolas do centro do estado têm mais qualidade e infra-estrutura. Escolas das periferias dos estados são “rejeitadas”;
• Falta de espaço para cadeirantes nas escolas. Escolas não têm rampas;
• Postura dos professores (não todos) é diferente na escola particular e pública;
• Desequilíbrio – Por um lado, ensino profissionalizante não foca no vestibular. Por outro, o ensino regular não prepara o jovem para o mercado de trabalho. E nas escolas integradas, o aluno noturno acaba prejudicado;
• Falta de estrutura das escolas para lidar com questões específicas das comunidades indígenas e quilombolas, inclusive a falta de acesso dessas populações ao ensino médio (geralmente disponível apenas em localidades distantes de suas comunidades) e falta de merenda nas escolas quilombolas;
• Desigualdade regional (principalmente entre a zona urbana e a rural) e falta de atenção a grupos étnicos específicos;
• Falta democracia na escolha dos dirigentes escolares;
• Falta de espaço para realização de projetos escolares;
• Muitos alunos não conhecem seus direitos ou, quando os conhecem, não entendem como exercê-los. Além disso, muitas escolas não permitem que seus alunos lutem por seus direitos;
• Alunos são excluídos das escolas por uma questão socioeconômica pois precisam trabalhar para sustentar suas famílias;
• Alunos são excluídos por sua orientação sexual, religião ou ideologia;
• Falta de liberdade de expressão nas escolas.

 

 

Propostas:

• Escolas precisam criar novas metodologias que preparem os alunos para a vida. Os alunos devem ter conhecimento de mundo, e não aprender somente com livros didáticos;
• Aulas recreativas para gerar maior interesse dos alunos e incentivar a participação de todos;
• Aperfeiçoamento e qualificação do docente;
• Oficinas – muitos palestrantes que vão à escola fazem palestras para um número muito grande de aluno. As oficinas (de prevenção) poderiam ser feitas para um número menor de alunos;
• Cursos profissionalizantes para preparar estudantes para o mercado de trabalho;
• Escola e comunidade devem ser vistos como um todo. Inclusão social não é só aluno ir para a escola, mas ter educação de qualidade, num lugar com boa infra-estrutura, alimentação. Isso tudo diz respeito aos direitos humanos. Só encontra inclusão social quando a escola é de boa qualidade e o aluno, assim, terá um bom rendimento escolar;
• Aluno com direito de participar de algumas questões da escola, por exemplo, como são utilizadas as verbas da escola. Alunos devem participar da gestão da escola, por meio de reuniões periódicas;
• Qualidade das escolas deve ser uniformizada. Há escolas que recebem verba inferior. É preciso ter igualdade física, educacional e de infra-estrutura;
• Mudança do espaço físico – há uma grande diferença entre escolas das periferias e do centro;
• Escolas que atendam as diferenças culturais e regionais do país, inclusive com adequação do espaço físico às condições climáticas de cada região. Ex: Casos de escolas do Amapá sem ventilador, numa temperatura média de 39 graus;
• Criação de metodologias inovadoras que contribuam para preparar os alunos para uma vida de participação social;
• Incluir cursos pré-vestibulares nas escolas públicas;
• Promover integração sociedade-escola;
• Incentivar alunos a desenvolver uma mentalidade crítica;
• Variar formas de avaliação;
• Instituir a recuperação bimestral;
• Promover a inclusão digital nas escolas;
• É preciso ter mais projetos e oficinas de conscientização para evitar discriminação e preconceito. Ex: Bissexuais e transexuais – professores e alunos não sabem como lidar com isso;
• Trabalho, inclusão educativa e gênero também estão relacionados aos Direitos Humanos nas escolas;
• Orientação sobre LDB e Estatuto da Criança e do Adolescente;
• Fiscalizar a qualidade da educação com opinião dos professores, alunos e funcionários para receber propostas e solução dos problemas;
• Espaços de participação juvenil, conselhos de classe;
• Escolas que atendam diferenças culturais dos estados.