Gaveta de Poesias

 

Mediante a produção de poemas no fundo da gaveta ou que já foram publicados em blogs e redes sociais, a comunidade Gaveta de Poesias parte da ideia de compartilhar a imaginação no diálogo do ensino médio e a poesia. Assim, aproximar a  leitura e habilidades de partilha do sentir e pensar da juventude brasileira.

Vem comigo!

Vem comigo!
Alcinéa Cavalcante

Vem comigo!

Vamos sair por aí plantando alegrias.

Traz um pincel, eu levo a tinta

e pintaremos de verde-esperança

Se Eu Morrer Novo

Se eu morrer novo,

Sem poder publicar livro nenhum,

Sem ver a cara que têm os meus versos em letra impressa,

Peço que, se se quiserem ralar por minha causa,

Que não se ralem.

Se assim aconteceu, assim está certo.

Mesmo que os meus versos nunca sejam impressos,

Eles lá terão a sua beleza, se forem belos.

Mas eles não podem ser belos e ficar por imprimir,

Clipe poético de Rodrigo Ciríaco provoca sobre violência nas periferias

O escritor Rodrigo Ciríaco lança, nesta sexta-feira (30) o clipe poético “Canto Periférico”, publicado no livro “Pode Pá Que É Nóis Que Tá” (Coletânea de contos e poemas, Edições Um Por Todos, 2012) que retrata alguns cortes, cenas poéticas das periferias brasileiras e suas problemáticas: a violência urbana, a exclusão, a desigualdade social; a não valorização cultural e artística produzida nas quebradas. O poema é dedicado ao movimento das “Mães de Maio” e recebeu a benção destas.

Razão de Ser

talvez amigo...

Faço-te  amigo por inteiro

e então desfaço

te personalizo,mesmo assim

achando que metade de mim

está em você

 

talvez eu possa me surpreender

porque vc não é como eu te imaginei

e derepente

eu te amo

e te odeio

com a mesma intensidade

com que me confortei no teu abraço

de amigo.

 

nas tuas palavras encontro-me

fazendo delas as minhas

talvez amigo...

           katielle gomes

 

 

 

Criolo - versão Cálice / Chico Buarque - homenagem ao Criolo

CÁLICE - Chico Buarque faz um RAP para Criolo

Amar - Carlos Drummond de Andrade

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,

31.10 comemore Carlos Drummond

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José?

e agora, Você?

Você que é sem nome,

que zomba dos outros,

Você que faz versos,

que ama, protesta?

e agora, José?

Está sem mulher,

está sem discurso,

está sem carinho,

já não pode beber,

já não pode fumar,

cuspir já não pode,

a noite esfriou,

o dia não veio,

o bonde não veio,

o riso não veio,

não veio a utopia

e tudo acabou

e tudo fugiu

Literatura cearense: questão de (falta de) opção

Literatura cearense: questão de (falta de) opção Disciplinas de literatura cearense não estão sendo ofertadas aos alunos do curso de Letras da UFC. Universidade explica que se trata de cadeira opcional e que não há professores disponíveis. Justamente quando a Padaria Espiritual, um dos principais movimentos literários do Ceará, comemora 120 anos, uma preocupação toma conta do professor Sânzio de Azevedo.

Dia Nacional do Livro: 29 de outubro

Comemora-se o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro.

Foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.

E agora José - Carlos Drummond de Andrade

Um poema de Drummon.

Profissão de escritor será discutida na OAB/DF

Profissão de escritor será discutida na OAB/DF

Homenagem ao Dia do Poeta: Seiscentos e Sessenta e Seis

Antônio Abujamra declama Mário Quintana

Autor: Mário Quintana

A vida são deveres, que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas...
Quando se vê, já é sexta-feira
Quando se vê, já é Natal ....
Quando se vê, já terminou o ano .
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida .
Quando se vê, passaram-se 50 anos !

Oi Oi Oi

Oi Oi Oi foi uma novela "Avenida Brasil", que ontem bombardeou as redes com um fim.  Estamira foi real e teve fim. Será? Um poema: Estamira. Estamira (2004) - Marcos Prado - filme completo.

O fotógrafo - Manoel de Barros

Se fazer poesia é criar imagens, o fotógrafo poderia ser poeta também? E o poeta, fotógrafo? Nos poemas do livro Ensaios fotográficos, Manoel de Barros tira fotos do que acha bonito neste mundo, das coisas entre a natureza e a existência. Aqui vai um dos poemas do livro desse poeta nascido à beira do rio Cuiabá, cujo olhar não se contenta com as aparências e os lugares-comuns, mas tenta focar os "sobres", os "entres" e os mínimos acontecimentos. Ou simplesmente, brinca com as palavras no seu imaginário de criança alumbrada com as coisas miúdas.

Concurso de Poesia para Jovens do Ensino Médio - SP

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