Escolas em diálogo

O Portal EMdiálogo é uma rede social na internet aberta para todos os interessados na melhoria do ensino médio público. O engajamento da comunidade escolar com espaços do portal é, sem dúvidas, a melhor indicação de que estamos seguindo no caminho que escolhemos para uma escola pública de ensino médio que tenha no diálogo e troca de saberes e experiências seu princípio fundamental de atuação. A seção ESCOLAS EMDIÁLOGO pretende facilitar o encontro entre estudantes, professores e dirigentes educacionais. Cada círculo desta seção reúne os conteúdos (áudios, textos, fotos e vídeos) publicados por integrantes de cada uma das escolas que se colocaram em diálogo no portal. Nos círculos de escolas estão também conteúdos publicados por integrantes das equipes da rede de universidades parceiras que realizaram atividades (oficinas, rodas de diálogo, eventos) nas escolas envolvidas com o portal. A lista de escolas ainda é parcial. Esperamos que a seção estimule mais e melhores trocas e que alimente a memória coletiva de nossos diálogos nas e com as escolas de Ensino Médio no Brasil.

CIEP 243

Colégio Estadual Alcina Rodrigues Lima

Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht

Colégio Estadual Macedo Soares

Colégio Estadual Raul Vidal

Escola Estadual Guiomar de Melo

Escola Estadual Guiomar de Melo

Patos de Minas/MG

Escola Estadual Hilário Ribeiro

Escola Estadual Hilário Ribeiro

Niterói/RJ

Escola Estadual José Bonifácio

Escola Estadual José Bonifácio

Niterói/RJ

Escola Estadual Lauro Corrêa

Escola Estadual Manuel de Abreu

Escola Estadual Manuel de Abreu

Niterói/RJ

Escola Estadual Maria Carolina Costa

Escola Estadual Santos Dias

E. M. Professor Souza da Silveira

E. M. Professor Souza da Silveira

Rio de Janeiro/RJ

Instituto de Educação Clelia Nanci

Liceu Nilo Peçanha

C. E. Pres. Humberto Castelo Branco

C. E. Profª Maria Aguiar Teixeira

Escola Antônio Bezerra

E. T. E. Magalhães Barata

EEEFM Monsenhor Constantino Vieira

EEEFM Monsenhor Constantino Vieira

Belém/PA

CE Cherquer Jorge

CE Cherquer Jorge

Niterói/RJ

CE Guilherme Briggs

CE Guilherme Briggs

Itaperuna/RJ

CEM 04 - Ceilândia

CEM 804 - Recanto das Emas

CEM Setor Oeste

Centro Educacional 03

Centro Interescolar de Línguas de Brasília

Centro Interescolar de Línguas de Brasília

Brasília/DF

CIEP 122

CIEP 246

CIEP 246

Belo Horizonte/MG

CIEP Brizolão 246 – São Gonçalo

CIEP Brizolão 246 – São Gonçalo

Brasília/DF

Colégio Estadual Barão do Rio Branco

C. E. Esperança Favaretto Covatti

Colégio Estadual Ivo Leão

Colégio Estadual Ivo Leão

Rio de Janeiro/RJ

Colégio Estadual Joaquim Távora

Colégio Estadual Joaquim Távora

São Gonçalo/RJ

Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira

Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira

Foz do Iguaçu - PR

Colégio Estadual Nirlei Medeiros

COLÉGIO ESTADUAL NIRLEI MEDEIROS

Foz do Iguaçu - PR

Colégio Estadual Padre Rômulo Zanchi

Colégio Estadual Padre Rômulo Zanchi

Foz do Iguaçu - PR

C. E. Prof. Lysimaco Ferreira da Costa

C. E. Prof. Lysimaco Ferreira da Costa

Curitiba/PR

Colégio Euzébio da Motta

Colégio Nossa Senhora Auxiliadora

Colégio Técnico da UFMG

Colégio Técnico da UFMG

Campo de Santana/PR

E. E. E. M. Novo Horizonte

E. E. E. M. Novo Horizonte

Santa Maria/RS

E. E. Dionysio Vieira

E. E. Benjamin Magalhães

E. E. Benjamin Magalhães

Niterói/RJ

E. E. Senador João Bosco

E. E. Senador João Bosco

Niterói/RJ

E. E. Antonio Vieira Campos

E. E. Comendador Pereira Inácio

E. E. Maria Aparecida M. S. Lacerda

E. E. Maria Aparecida M. S. Lacerda

Boqueirão/PR

EEEFM Prof. Elpídio Campos de Oliveira

E. E. E. F. M. Prof. Elpídio Campos de Oliveira

Belo Horizonte/MG

E. E. E. T. E. P. A. Profº Anísio Teixeira

E. E. E. T. E. P. A. Profº Anísio Teixeira

Belém/PA

Escola Antonieta Siqueira

Escola de Ensino Médio Dragão do Mar

Escola de Ensino Médio Dragão do Mar

Manaus/AM

Escola Edna May Cardoso

Escola Edna May Cardoso

Manaus/AM

E. E. Antônio Lucena Bittencourt

E. E. Básica Barão de Antonina

E. E. Básica Barão de Antonina

Votorantin

E. E. de Ensino Médio Felipe Marx

Escola Estadual de Ensino Médio Felipe Marx

Pilar do Sul/SP

E. E. de Ensino Médio Guia Lopes

Escola Estadual de Ensino Médio Guia Lopes

Sorocaba/SP

E. E. E. M. Tomas Garcia da Costa

E. E. de Ensino Médio Tomas Garcia da Costa

Montanha/ES

Escola José do Patrocínio

Escola Mariano Martins

Escola Otacilio Colares

Escola Pe. Pedro Marcelino Copetti

Escola Pe. Pedro Marcelino Copetti

Fortaleza/CE

Fundação de Ensino de Contagem

Fundação de Ensino de Contagem

Fortaleza/CE

Cefet de Minas Gerais 

Cefet de Minas Gerais 

Brasilia/DF

 

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imagem de MARISTELA DIAS DE MIRANDA

PROJETO INTERDISCIPLINAR: ATIVIDADES FÍSICAS E SAÚDE

PROJETO: A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES FÍSICAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E DA VIDA E A FORMAÇÃO INTEGRAL DA PESSOA.

TEMA: ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE.

DISCIPLINAS: MATEMÁTICA, EDUCAÇÃO FÍSICA, BIOLOGIA, SOCIOLOGIA e QUÍMICA.

PÚBLICO ALVO: Alunos do ensino médio do Colégio Estadual Mário Quintana.

TURMAS A SER APLICADO O PROJETO: 2º ano do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA/FUNDAMENTAÇÃO:

Embora as atividades físicas tenham uma importância acentuada na promoção da saúde e da vida, muitos jovens ainda são resistentes a elas. Devido às transformações no modo produtivo a indústria alimentícia tem conseguido produzir maior quantidade de gêneros alimentícios, os quais são amplamente divulgado ela mídia, fazendo aumentar o consumo.
O aumento no consumo de alimentos industrializados, hábitos alimentares inadequados e a realização de poucas atividades físicas acarretam problemas graves de saúde, tais como obesidade, hipertensão arterial, problemas cardiovasculares, diabetes, entre outras doenças. Conforme apontam Silva e Costa Jr. (2011, p.41):

A prática regular de atividade física constitui um elemento essencial à promoção da saúde e prevenção de algumas doenças que acometem indivíduos e grupos populacionais. Apesar dos jovens serem a parcela mais ativa da população, os indicadores de sedentarismo crescente tem alertado os profissionais de saúde pública. Para diminuir o sedentarismo, estudos destacam a necessidade dos indivíduos modificarem seus estilos de vida, adquirindo e mantendo ações de promoção da saúde e prevenção de doenças durante todo o curso de vida. Nesse sentido, a atividade física praticada regularmente, pelo menos desde a adolescência, proporciona benefícios físicos e psicológicos considerados preditores da condição de saúde para a vida adulta. Conforme mencionado, os índices de sedentarismo têm constituído uma grande preocupação da saúde pública mundial. Isto pode ser causado, entre outros fatores, pela falta de esclarecimento adequado sobre os efeitos decorrentes da prática de atividade física regular. Sendo assim, o objetivo geral deste ensaio

Transformar hábitos alimentares e físicos nos jovens é um desafio na busca pela melhoria da qualidade de vida desta parcela da população. Por isso, torna-se fundamental o papel da educação na transformação dos hábitos alimentares e práticas físicas dos jovens. É importante que, cientificamente, sejam destacados dados que apontem a necessidade de mudanças alimentares e atividades físicas regulares para a promoção da saúde.
Assim sendo, buscou-se a interdisciplinaridade entre as disciplinas de Matemática, Educação Física, Biologia, Sociologia e Química para a realização de um projeto de pesquisa entre os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Mário Quintana. No caso da disciplina de Matemática ela se coloca neste estudo dado às contribuições que subsidiarão a coleta de dados da pesquisa, bem como a sua organização em dados estatísticos e gráficos.

A complexa sociedade contemporânea exige a quantificação de uma diversidade de informações. A estatística, com seus conceitos e métodos para coletar, organizar, interpretar e analisar dados, tem-se revelado um poderoso aliado neste desafio que é transformar informação tal qual se encontra nos dados analisados que permite ler e compreender uma realidade. Talvez por isso se tenha tornado uma presença constante no dia a dia de qualquer cidadão, fazendo com que haja amplo consenso em torno da ideia necessária da literacia estatística, a qual pode ser entendida como a capacidade para interpretar argumentos estatísticos em textos jornalísticos, notícias e informações de natureza diferentes (FONSECA, 2004, p.187).

Deste modo, os conhecimentos matemáticos proporcionarão ao aluno a organização, a interpretação e a análise dos dados obtidos na pesquisa. As projeções, hipóteses, conexões e relações que o aluno deverá apresentar colaborarão para que ele estabeleça relações entre a pesquisa e as áreas do conhecimento. Ao estabelecer tais relações o aluno terá condições para apropriar-se de conceitos e informações que visam a construção do saber científico/sistematizado e a transformação da realidade. Aponta-se ainda que a pesquisa proposta promove a prática pedagógica de investigações matemáticas, as quais são fundamentais para a compreensão de conteúdos e construção de conhecimentos por parte dos alunos e professores.

Em contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso (PONTE et. al., 2006, p.9).

Neste projeto será favorecido o protagonismo dos jovens, assim como o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico.

OBJETIVO GERAL: Favorecer o protagonismo juvenil, o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico, colaborando para a transformação da cultura e mudanças de hábitos alimentares na promoção da saúde e da qualidade de vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Pesquisar a importância da atividade física na promoção da saúde e da qualidade de vida.
• Estabelecer relações entre a cultura juvenil e doenças relacionadas a hábitos alimentares e sedentarismo.
• Coletar e construir gráficos sobre a temática pesquisada, a partir de entrevistas feitas com os alunos do Ensino Médio.
• Compreender os conceitos de população, amostra e variável estatística e o que cada uma representa no processo de pesquisa.
• Ler, analisar e interpretar diferentes tipos de gráficos e intervalos.
• Interpretar e resolver problemas que envolvam conceitos básicos de estatística.
• Compreender os acontecimentos do cotidiano de natureza aleatório, possibilitando a identificação de resultados possíveis desses acontecimentos.

ENCAMINHAMENTOS:

A primeira etapa consistirá na pesquisa bibliográfica sobre a importância da atividade física e hábitos alimentares para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população jovem.
Após a construção destes referenciais teóricos, os alunos realizarão entrevista com profissionais da Unidade Básica de Saúde para caracterizarem as principais doenças atribuídas a alimentação inadequada e a falta de atividade física. Os dados coletados serão tabulados e os alunos irão construir gráficos em cartazes para organizar as informações.
Em sala de aula, mediados pelos professores, em grupo os alunos irão construir um roteiro de questões que irão compor um questionário a ser aplicado aos alunos do ensino médio. Tal roteiro servirá para a coleta de dados sobre: hábitos alimentares dos jovens; consumo de alimentos industrializados; quantidade de atividades físicas que realizam; doenças atribuídas a alimentação inadequada e sedentarismo; entre outros. O questionário será aplicado aos alunos do ensino médio da escola.
Os dados obtidos com os questionários serão quantificados e os alunos irão construir gráficos em cartazes.
Por meio de seminário, cada grupo irá expor os principais conhecimentos obtidos por meio das pesquisas, entrevistas com profissionais da saúde e questionário aplicado aos alunos.
Todos os gráficos construídos serão expostos no saguão da escola de modo que toda a comunidade escolar possa apropriar-se dos dados.

AVALIAÇÃO
A avaliação será dará de forma sistemática, processual e diagnóstica. Serão avaliados cada uma das etapas propostas: pesquisa, sínteses, confecção de gráficos, seminário, entrevista, aplicação de questionário, entre outros.
Serão analisados a capacidade de coleta e organização dos dados, trabalho em grupo, exposição dos resultados da pesquisa pelos alunos, produção escrita, argumentação e síntese da pesquisa por parte do aluno.
Espera-se que os alunos desenvolvam conhecimentos de modelagem matemática, na medida em que usam os recursos matemáticos para a resolução de problemas manifestados no contexto social. A modelagem matemática é: “[...] um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia-a-dia; os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas circunstâncias” (BARBOSA, 2001, p.6).

REFERÊNCIAS
BARBOSA, J.C. Modelagem Matemática e os professores: a questão da formação. In: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.

FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Letramento no Brasil: habilidades matemáticas. São Paulo: Global/Instituto Paulo Montenegro, 2004.

PONTE, J.P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SILVA, Paulo Vinícius Carvalho; COSTA JR., Áderson Luiz. Efeitos da atividade física para a saúde de crianças e adolescentes. In: Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 41-50 jan./mar. 2011.

imagem de SIMONE APARECIDA PINHEIRO DE ALMEIDA

COLÉGIO ESTADUAL PADRE ARNALDO JANSEN- PONTA GROSSA-PR

Gostaria de incluir minha escola para que possamos trocar experiências.

imagem de Josinalva da Silva Maciel

Incluir a minha Escola

Prezados,
Gostaria de incluir a participação da minha Escola Estadual Monsenhor Luis Sampaio- Triunfo-PE.
Segue aqui o artigo produzido no SISMÉDIO.

DENGUE – AS MULTIFACETAS DE UM VÍRUS E SUAS IMPLICAÇÕES COMO INSTRUMENTO DE ESTUDO INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO MÉDIO
.
Josinalva da Silva Maciel¹
RESUMO:

O presente artigo surgiu através do SISPACTO – Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio na Formação de Professores do Ensino Médio partindo de uma atividade proposta na Etapa II – Caderno III – “Ciências da natureza” p. 41. A proposta sugere que o grupo de professores definam uma temática relevante para sua realidade, escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curriculares da área de maneira interdisciplinar. Após concluída a atividade deveria se postada no Portal Em Diálogo http://www.emdialogo.uff.br/ . A mesma ainda poderia, caso desejassem, ser aplicada com os alunos em sala de aula e discutida posteriormente em grupo como essa atividade contribuiu para a formação integral dos estudantes na perspectiva das DCNEM.
Ao analisar a proposta consideramos, Maria Bernadete dos Santos – Formadora e eu Josinalva da Silva Maciel – cursista, que a temática mais relevante seria relacionada à epidemia da Dengue, pois além de ser um assunto de utilidade pública, abrangência Nacional, ainda é de inteiro interesse dos alunos uma vez que diariamente surge novos casos de contaminação em nossa localidade de forma que esse é o assunto mais debatido atualmente pelos nossos jovens do Ensino Médio.
O tema a ser vivenciado será: Dengue – Conhecer para combater!
Pretende-se abordar essa temática dentro das disciplinas ministradas no Ensino Médio para que haja uma visão global do assunto com aulas configuradas de forma a haver dinamização, ludicidade e participação efetiva dos estudantes.
Nesse artigo será abordado primeiramente a importância do trabalho interdisciplinar no Ensino Médio e a relevância do tema a ser trabalhado abordando suas múltiplas características.
Em seguida serão dadas sugestões de atividades que poderão ser desenvolvidas dentro de cada uma das disciplinas para ser incluída em um dos componentes curriculares para a unidade a ser trabalhada.

Palavras Chaves: Ensino Médio, Dengue, Interdisciplinaridade.

1. INTRODUÇÃO
Ao analisar a importância do ensino interdisciplinar no Ensino Médio não se pode deixar de ter em vista as contribuições que os conhecimentos da área de Ciências da Natureza representam para a formação humana integral do estudante do Ensino Médio, é necessário refletir um pouco mais sobre esses sujeitos e sua relação com os conhecimentos da área, na perspectiva dos direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano. Parece adequado retomar alguns elementos desta discussão mais geral antes de focar nas especificidades pertinentes aos componentes curriculares desta área de conhecimento.
Conhecer os interesses e as necessidades dos jovens estudantes torna-se fundamental para a organização de um trabalho pedagógico que vai ao encontro da perspectiva das DCNEM, uma vez que estes jovens passam a ser posicionados como sujeitos centrais no processo educativo e, portanto, portadores de direitos. O que se precisa ter em mente é que há uma necessidade urgente de se trabalhar de maneira integrada, atribuindo significados aos conhecimentos científicos escolares. Não podemos negar que grande parte das relações entre os conhecimentos pertinentes a esses componentes curriculares são ignoradas no atual modelo curricular. É comum encontrar escolas em que professores de Física não dialogam com professores de Química e Biologia, por exemplo, buscando uma prática que integre os conhecimentos destes componentes.
De acordo com as DCNEM, o currículo do Ensino Médio deve ser organizado de tal forma que se garanta a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras, das artes, do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, bem como o domínio da Língua Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania. Entendendo tais fatores como elementos essenciais para a formação humana integral dos estudantes, pode-se inferir que a proposição acima caracteriza, de maneira geral, um conjunto de direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano que devem ser garantidos aos estudantes do Ensino Médio.
Não se pode mais negar a importância da interdisciplinaridade nos dias de hoje em sala de aula, cada vez mais os professores temos que trabalhar em conjunto – professores de todas disciplinas sim do núcleo comum, por isso torna-se necessário o trabalho por projetos e integrando todas as disciplinas a exemplo este trabalho sobre a dengue, várias disciplinas poderiam integrar esse trabalho e contribuir para o desenvolvimento do mesmo.
Sobre a importância do trabalho interdisciplinar , é preciso ter em mente que todas as disciplinas andam de mãos dadas – uma necessita da outra para o seu desenvolvimento – para resolvermos um problema matemático temos que saber ler e interpretar o problema para isso temos que saber interpretar textos, pontuar corretamente – é onde entra a Língua Portuguesa; em Biologia no conteúdo de genética no ensino médio temos que ter conhecimentos em porcentagens e probabilidades onde entra a disciplina de matemática; assim como em Geografia para elaborarmos mapas, gráficos e tabelas temos que ter conhecimentos matemáticos para trabalhar com escalas, sistemas de medidas, conhecimentos em porcentagens para saber interpretar tabelas e gráficos.
Dessa forma os professores não podem encarar a sua disciplina como única, o processo ensino-aprendizagem não pode nem deve ser fragmentado como que cada disciplina fosse uma caixinha isolada, o processo é um todo e é preciso cada vez mais abrir as mentes para esse fato, pois assim haverá alunos motivados em sala de aula.

2. O PANORAMA GERAL DA EPIDEMIA DA DENGUE
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde pública no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivem em áreas onde a dengue pode ser transmitida (OMS, 2002). Essas áreas estão centradas, especialmente, nos países de clima tropical, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal transmissor da doença. A dengue se manifesta como uma doença febril aguda de evolução benigna na forma clássica, e grave, quando se apresenta na forma hemorrágica.
Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a OMS só a reconheceu como doença neste século (MS, 2002). No Brasil, a história do mosquito A. aegypti provavelmente começa com os navios negreiros. A partir de sua reintrodução em 1976 sua expansão toma dimensões assustadoras, ao ponto de, no ano de 2002, ter sido relatada a presença da doença em 24 unidades federadas do país (MS, 2002). Nos últimos anos, tem-se observado um aumento da circulação da dengue no Brasil e no mundo, assim como a incidência de casos de dengue hemorrágica.
Infelizmente, ainda não se desenvolveu uma vacina eficaz na prevenção da dengue. Até o momento, o controle do vetor se apresenta com a única forma de controlar a doença. Esse controle é feito através da eliminação dos criadouros potenciais dos mosquitos vetores, aplicação de larvicidas em depósitos de água de consumo e uso de inseticidas para as formas adultas, durante os períodos de transmissão (Tauil, 2001).
Sobre os aspectos Epidemiológicos A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica.
2.1. Modo de Transmissão:
A transmissão se faz pela picada do Aedes aegypti, no ciclo homem - Aedes aegypti - homem. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscetível próximo.
2.2. Período de Incubação:
Varia de 3 a 15 dias, sendo, em média, de 5 a 6 dias.
2.3. Período de Transmissibilidade:
A transmissão ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do homem (período de viremia).
2.4. Suscetibilidade e Imunidade:
A suscetibilidade ao vírus da dengue é universal. A imunidade é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga). Entretanto, a imunidade cruzada (heteróloga) existe temporariamente.
2.5. Aspectos Clínicos:
2.5.1. Descrição:
A infecção por dengue causa uma doença cujo espectro inclui desde infecções inaparentes até quadros de hemorragia e choque, podendo evoluir para o êxito letal.
2.5.2. Dengue clássica:
O quadro clínico é muito variável. A primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°), de início abrupto, seguida de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema e prurido cutâneo. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o aparecimento da febre. Alguns aspectos clínicos dependem, com frequência, da idade do paciente.
A dor abdominal generalizada pode ocorrer, principalmente nas crianças. Os adultos podem apresentar pequenas manifestações hemorrágicas, como petéquias, epistaxe, gengivorragia, sangramento gastrointestinal, hematúria e metrorragia.
Febre Hemorrágica da Dengue (FHD): os sintomas iniciais são semelhantes aos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas e/ou derrames cavitários e/ou instabilidade hemodinâmica e/ou choque. O choque é decorrente do aumento da permeabilidade vascular seguido de hemoconcentração e falência circulatória. É de curta duração e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida após terapia anti-choque apropriada.

2.6. Exames Específicos:
A comprovação laboratorial das infecções pelo vírus da dengue faz-se pelo isolamento do agente ou pelo emprego de métodos sorológicos - demonstração da presença de anticorpos da classe IgM em única amostra de soro ou aumento do título de anticorpos IgG em amostras pareadas (conversão sorológica).
2.6.1. Isolamento: é o método mais específico para determinação do sorotipo responsável pela infecção. A coleta de sangue deverá ser feita em condições de assepsia, de preferência no terceiro ou quarto dia do início dos sintomas.
2.6.2. Sorologia:
Os testes sorológicos complementam o isolamento do vírus e a coleta de amostra de sangue deverá ser feita após o sexto dia do início da doença.

2.7. Medidas de Controle
A notificação dos casos suspeitos, a investigação do local provável de infecção, bem como a busca ativa de casos são medidas importantes. A única garantia para que não exista a dengue é a ausência do vetor.
Em áreas com Aedes, o monitoramento do vetor deve ser realizado constantemente, para conhecer as áreas infestadas e desencadear as medidas de combate. Entre as medidas de combate constam:
2.7.1. Manejo ambiental: Mudanças no meio ambiente que impeçam ou minimizem a propagação do vetor, evitando ou destruindo os criadouros potenciais do Aedes;
2.7.2. Controle químico: Consiste em tratamento focal (elimina larvas), peri-focal (em pontos estratégicos de difícil acesso) e por ultra baixo volume - “fumacê” (elimina alados). Educação em Saúde e Participação Comunitária.

2.8. Conscientização
É necessário promover, exaustivamente, a Educação em Saúde até que a comunidade adquira conhecimentos e consciência do problema para que possa participar efetivamente. A população deve ser informada sobre a doença (modo de transmissão, quadro clínico, tratamento etc.), sobre o vetor (seus hábitos, criadouros domiciliares e naturais) e sobre as medidas de prevenção e controle para fortalecer a consciência individual e coletiva, deverão ser desenvolvidas estratégias de alcance local para sensibilizar os formadores de opinião para a importância da comunicação/educação no combate à dengue; sensibilizar o público em geral sobre a necessidade de uma parceria com vistas ao controle da dengue e enfatizar a responsabilidade social no resgate da cidadania numa perspectiva de que cada cidadão é responsável por si e pela sua comunidade e nesse processo a escola tem um papel fundamental.

3. DENGUE COMO PROPOSTA PARA TRABALHOS ESCOLARES

Existe evidências do quanto a Educação em saúde têm a contribuir com as mudanças de atitudes no enfrentamento à epidemia da dengue.
Por Educação em Saúde, Buss (2010), entende como sendo quaisquer atividades, relacionadas com a aprendizagem, objetivando alcançar a saúde. Para L'Abbate (1994), a educação em saúde recebe um conceito de ser um campo de práticas que se dão no nível das relações sociais normalmente estabelecidas pelos profissionais de saúde, entre si, com a instituição e, sobretudo com o usuário, no desenvolvimento cotidiano de suas atividades.
É válido ressaltar que a comunicação envolvida nesse processo de ensino e aprendizagem não deve ser coerciva. Pelo contrário, deve ser participativa e envolvente.
Assim, a Educação em saúde pode contribuir efetivamente na implementação de conhecimentos, atitudes e habilidades relacionadas com comportamentos ligados à saúde, conforme descrito neste estudo sobre o caso da epidemia dengue.
Brassolatti e Andrade (2002) ainda citam outros exemplos em que a integração de professores e profissionais de saúde são importantes tais como combate a verminose, pediculose dentre outros problemas de saúde.
Esses autores inferem que os estudantes formam um excelente canal para a introdução de novos conceitos em uma comunidade, por ainda estarem com o cognitivo em formação e por serem membros permanentes da localidade.
Conforme visto, essas ideias reforçam a importância da participação dos professores como multiplicadores de combate à dengue fornecendo mais uma grande contribuição para os cidadãos de uma sociedade.

4. ABORDAGEM DA TEMÁTICA DENGUE NAS DISCIPLINAS DO ENSINO MÉDIO
A atividade terá como tema central a Dengue, tendo em vista o recente Surto de Dengue identificado em nossa região, bem como a doença na sua forma endêmica vivenciada em todo o país.
Para tanto, terá uma estratégia específica para cada Disciplina desenvolver suas atividades cabendo ao professor identifica-las dentro dos objetivos e conteúdos próprios da mesma; as quais estão arrolados adiante onde servirá de sugestão para ser trabalhada de forma interdisciplinar durante uma Unidade de Ensino.

4.1. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Língua Portuguesa.
Em Língua portuguesa será abordado basicamente três competências/habilidades descritas a seguir:

Leitura Leitura de textos informativos, artigos científicos, exibição de filmes, leitura de imagens, reportagens, panfletos, folders, cartilhas, blogs e sites, etc.

Oralidade Debates, Seminários, Fóruns presenciais ou virtuais, apresentação de pesquisa ou slides explicativos etc.

Produção Cartazes, folhetos, textos de variados tipos e gêneros, criação de blogs, e sites, entrevistas, divulgação nas redes sociais.

Pode-se estimular os estudantes a refletir sobre a dengue e seus fatores. Espera-se que ao introduzir conteúdos e conceitos que normalmente não são abordados na mídia, eles possam ampliar sua compreensão sobre a doença, mas, sobretudo sobre os fatores espaciais e ambientais que favorecem o desencadeamento e a manutenção das doenças em determinado espaço.

4.2. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Inglês.
Pesquisa sobre a epidemia em países Norte americanos e tradução dos textos selecionados da Língua Inglesa para a língua Portuguesa. Com ou sem ajuda dos programas de tradução on-line.

4.3. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Arte.
Desenhos, pinturas, fotografias, criação de livretos (Cordel, histórias em quadrinhos, coletâneas etc.) e criação de paródias, peças teatrais, jogral, acrósticos, Design virtual etc.

4.4. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Educação Física.
A prevenção é a única arma contra a doença. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
As dicas para combater o mosquito e os focos de larvas podem ser realizados com os alunos como atividade prática tanto na escola, quanto na comunidade circunvizinha da escola. Pode-se definir grupos de trabalho para fazer a atividade em sua comunidade local (bairros ou sítios) e fazer filmagens e tirar fotografas para a finalização do trabalho.

http://www.dengue.org.br/dengue_prevenir.html
Pode-se realizar uma gincana de combate aos focos de lavas do mosquito vetor.

Gincana para encontrar os focos e destruí-los.

4.5. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de História.
A história da proliferação da dengue remonta os séculos XVIII e XIX, com a expansão da indústria naval e o crescimento das cidades portuárias. Nesse momento houve a intensificação dos fluxos de pessoas e mercadorias que, associado ao planejamento urbano precário, favoreceu a difusão da dengue nas áreas relacionadas ao comércio (Gubler, 2006 apud Oliveira, 2012).
Após a segunda metade do século XX autores destacam que os aspectos relacionados à urbanização precária, em países da América Latina contribuíram para a distribuição e aumento da densidade vetorial (Aedes aegypti) levando ao retorno da circulação do vírus da dengue (Oliveira, 2012, p. 20).
Em períodos mais recentes observou-se, no Brasil, ‘ondas epidêmicas em áreas localizadas – de 1981 a 1993’; em seguida a ‘circulação viral endêmica e epidêmica em todo o país – de 1994 a 2002’ (SIQUEIRA et al, 2005 apud CATÃO, 2011, p. 80). No período de 2007 a 2011 ocorre um “aumento dos casos de dengue com complicações” no Brasil (OLIVEIRA, 2012, p. 11).
Assim pode-se abordar a historiografia da epidemia: Surgimento, primeiras ocorrências, descobrimento do vírus, como afeta a população e sua contribuição no combate ou disseminação da doença.

4.6. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Geografia.
A economia regional é um aspecto da dinâmica da dengue, devido à configuração da organização administrativa das cidades Ferreira (2003).
As cidades polos atuam na atração populacional por meio dos serviços e emprego, acarretando na migração pendular da população que reside nas cidades próximas ou aglomeradas a cidade polo. Esse fluxo de pessoas acarreta na difusão da doença.
Dessa forma, os aspectos geográficos como a intensificação dos fluxos de pessoas e mercadorias, no contexto da globalização, podem acelerar e ampliar a transmissão da dengue.
Pode-se ainda evidenciar as potencialidades do uso das ferramentas do geoprocessamento e da análise espacial no campo das discussões acerca das inter-relações entre as dinâmicas da população e do ambiente.
Para tanto, é importante observar o caso da influência da distribuição dos serviços de saneamento ambiental na dispersão dos casos de dengue na região.
Pode-se considerar o clima e vegetação favoráveis à procriação do vetor (mosquito), abrangência da doença etc. Regiões mais afetadas e ainda fazer a análise de mapas de incidência da dengue em várias localidades (Mundial, Nacional e Local).

http://www.dengue.org.br/mosquito_aedes.html
4.7. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Biologia.
O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas.
Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
Pode-se trabalhar a Higiene, como detectar focos da doença, cuidados, formas de transmissão, nome cientifico da doença e do mosquito transmissor bem como o seu ciclo de vida e anatomia.

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4.7.1. Ciclo transmissão
A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida.
Assim pode-se considerar em Biologia as características do vírus e do hospedeiro, contaminação, comprovação, desenvolvimento da doença, medicamento, cura, sequelas e formas de prevenção.
Outra atividade pertinente é analisar a anatomia humana e como é afetada ao contrair o vírus. Transversa também com a Química quando analisa as reações químicas no corpo durante o desenvolvimento da doença.

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4.8. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Matemática.
No período da última grande epidemia de 2001-2003, foram notificados 1.564.112 casos de dengue no país, sendo 4.123 na forma hemorrágica, com 217 óbitos19. Se considerarmos que estas notificações representam apenas cerca de 15% do total notificado8 é possível que o número de casos tenha sido da ordem de 10 milhões. Além disso, se considerarmos ainda que grande parte das infecções pelo vírus da dengue é assintomática22, o número real de casos pode ter sido superior a 40 milhões, cerca de 20% da população do país. É, pois, de considerável relevância combater esta doença em nosso meio.
A significativa incidência sazonal da dengue nos meses quentes associa-se à conhecida sensibilidade do ciclo reprodutivo do Aedes aegypti a variações de temperaturas.
Baseados em dados coletados pelos alunos nos diversos aspectos da Dengue poderão criar gráficos e estatísticas.
Outra atividade interessante e altamente informativa é a análise de tabelas e gráficos já existentes.

4.9. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Química.
As ações de combate à Dengue têm sido por inseticidas químicos sintéticos. Estes possuem ação rápida e eficaz no combate, porém são altamente tóxicos aos mamíferos e ao meio ambiente. Seu uso tem induzido ao desenvolvimento de resistência do mosquito.
Produtos naturais provenientes de plantas e os bioinseticidas poderão ser candidatos alternativos às medidas de controle pela baixa toxicidade aos mamíferos e sem impacto ambiental e as mutações do vírus para a resistência aos inseticidas.
O uso de bactérias no controle biológico das larvas de mosquitos tem-se destacado entre as diversas estratégias que compõem os programas de controle de insetos causadores de doenças.
Assim a proposta de trabalho nessa Disciplina é pesquisar a Fórmula do reagente e como acontece a detecção da doença, como o vírus reage aos medicamentos aplicados para a cura da doença (pesquisas de vídeos explicativos ou entrevistas em laboratórios locais, fórmula dos inseticidas ministrados nos focos do vetor e como funcionam no combate à Dengue bem como a preparação de bioinseticidas e biorepelentes.

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4.10. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Física.
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adultos. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.
O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor.

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Na Disciplina pode-se trabalhar as frequências de incidências do aparecimento do mosquito e a doença. Também pode-se calcular o tempo entre as fases do desenvolvimento do mosquito desde colocação da lava até a vida adulta e como pode-se interferir nesse ínterim no combate ao vetor do vírus.

4.11. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Sociologia.
Por meio do resgate das representações sociais sobre a dengue, é possível identificar conhecimentos construídos pelos sujeitos em interações sociais. Essas interações proporcionam o fundamento de ações e comportamentos dos sujeitos (Valentim, 2005), abrindo assim, inclusive, a possibilidade de modificar tomada de decisões. Ou seja, consegue-se identificar hábitos, comportamentos e atitudes da comunidade em relação à doença que permitem redirecionar as estratégias de controle da mesma considerando gravidade da dengue; ciclo da doença e seres vivos envolvidos; o comportamento da sociedade perante a doença; ações efetivas que deveriam ser tomadas para o controle da dengue; e o papel do profissional da informação no contexto da epidemia.
Assim como tema de pesquisa e debate poder-se-ia considerar como a epidemia da Dengue articula as relações sociais na sociedade.

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4.12. Trabalhando a temática “Dengue” dentro da Disciplina de Filosofia.
As condições de saneamento destes países é um dos fatores agravantes neste processo, com acúmulo de recipientes, em sua maioria artificiais, que favorecem a procriação do Aedes aegypti. O problema é tão grave que chega atingir entre 50 a 100 milhões de pessoas anualmente no mundo, destas 550 mil necessitam de hospitalização e 20 mil vão a óbito.
O Aedes aegypti está totalmente adaptado ao ambiente urbano, onde encontra junto aos domicílios, as condições necessárias para o seu desenvolvimento. No Brasil há muito tempo vem sendo realizadas campanhas a fim de acabar com este problema. Enquanto que as políticas nas primeiras décadas do século XX eram voltadas para o controle da dengue, em razão do seu descontrole, hoje as políticas públicas voltadas para esta doença vêm com o objetivo de encontrar o seu controle e não mais a erradicação da doença.
Pode-se fazer uma reflexão sobre o porquê de apesar de tantas campanhas junto a população de prevenção da doença, esta continua se alastrando espantosamente.
4.13. Trabalhando a temática “Dengue” dentro dos Temas Transversais.
As temáticas da saúde e do meio ambiente surgem como temas transversais e interdisciplinares nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), devido a sua abrangência e importância, não sendo mais suficiente serem tratadas somente nas disciplinas de Ciências e Biologia.
A educação ambiental na atualidade também tem permeado questões políticas. Segundo Guimarães (2007, p. 31) educar para o meio ambiente não é “transmitir valores verdes”, mas educar para a compreensão da interdependência dos seres vivos, incluindo o homem, com a natureza e para a consciência crítica sobre o modo de vida e consumo que vivemos e seu impacto nessa relação.
É preciso que aconteça um fortalecimento da Educação ambiental, incorporando ações concretas de práticas de prevenção, levando assim a provocação de debates, manejos, palestras, simpósios, conferencia entre outros, para fazer com que a população se sensibilize com a causa, levando a uma prevenção do problema.
4.13. Trabalhando a temática “Dengue” dentro do AEE- Atendimento Educacional Especializado no ensino Médio.
O AEE caracteriza-se pelo desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos com necessidades educacionais especiais para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar (MEC, 2006).
Assim esse serviço é ofertado principalmente nas Salas de Recursos Multifuncionais na qual o profissional procura trabalhar de forma lúdica e dinâmica atendendo as especificidades do aluno afim de que este tenha sua aprendizagem efetivada.
Dentro da temática “dengue” pode-se confeccionar jogos educativos que contemplem o currículo dentro de todas as disciplinas.
Na cartilha “Dengue II: o caminho do vírus da Dengue” de Isabel C. N. Araújo, Tânia C. Araújo-Jorge e Rosane M. S. Meirelles sugere três atividades em forma de jogo enriquecedor para essa prática. São elas:

5. CONCLUSÃO

Atualmente é praticamente impossível discutir a erradicação do mosquito transmissor da dengue, sendo possível apenas o seu controle, pois é impossível pensar em erradicar um vetor que se adaptou tão bem às condições climáticas e socioeconômicas da região.
Já houve várias campanhas nacional de erradicação do mosquito Aedes aegypti, porém, verificando sua grande capacidade de adaptação ao ambiente urbano e ao clima tropical atualmente apenas se pode atuar no sentido de controle e combate ao vetor, estudando técnicas de maiores resultados e estudos científicos, que são testados em laboratórios de referência nacional e universidades para Controle Químico, Controle Biológico e Controle Físico.
Outro grave problema é a falta de investimentos básicos, assim como a falta de recursos humanos e financeiros.
O primeiro passo após a prevenção, é realizar a quebra da cadeia de transmissão, ou seja, eliminar os recipientes que são os locais de transmissão do mosquito, o que é possível apenas com as participações do poder público, órgãos de pesquisa e a própria comunidade, adotando medidas em parceria para erradicar o ciclo de contaminação e transmissão da dengue. Medidas simples poderão ser utilizadas pela população no controle da dengue na região, sendo que, estes locais cobertos impossibilitarão a entrada e saída dos mosquitos. O controle químico pode ser realizado pela própria comunidade, pois existem larvicidas seguros e de fácil manuseio e que podem matar as larvas em desenvolvimento em recipientes de água.
Assim um grande número de fatores pode estar ligado à falta de controle da dengue no Brasil, que vai desde as ineficientes políticas de combate ao vetor até a falta de sensibilidade da população.
A dengue é uma doença complexa. Os fatores que interferem na transmissão do vírus, como: o clima, hábitos coletivos, fluxo e densidade populacional, serviços (coleta de lixo e abastecimento de água), entre outros. De modo que, a compreensão das causas, distribuição e consequências da doença a partir de uma abordagem interdisciplinar pode melhorar o conhecimento da própria doença e sua prevenção bem como dar significância aos conceitos científicos desenvolvidos nos conteúdos escolares trabalhados de forma interdisciplinar.
Dessa forma, a abordagem da dengue na educação básica, mais especificamente no Ensino Médio pode ser feita na forma de projeto, sendo a doença o tema gerador.
Faz-se necessária a participação de professores de todas as disciplinas para uma efetiva compreensão do assunto de forma ampliada e, uma vez apropriando-se do saber a comunidade possa pensar em soluções práticas para o problema.
Para uma ação educativa e preventiva eficaz é necessário também que haja continuidade, ou seja, que a temática seja incluída no planejamento pedagógico das escolas.

12. REFERÊNCIAS:

ABRAHÃO, C. E. C. Dengue, abordagem ecossistêmica. In: AUGUSTO, L. G. S., CARNEIRO, R. M., MARTINS, P. H. (Orgs.). Abordagem ecossistêmica em saúde – ensaios para o controle do dengue. Recife: Ed. Universitária da UFPE. p.137-145, 2005.
ZABALA, A. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed. 1998.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idxt=23625&...
Acesso em: 19 jul. 2015.
http://www2.virtual.ufc.br/portal2/images/CursosPosExtensao/PACTO/CADERN... Acesso em: 19 jul. 2015.
http://www.cuzromariomartins.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.ph...
http://pt.slideshare.net/claudiadutra/projeto-pedaggico-tema-dengue-1705603
http://www.fiocruz.br/rededengue/media/comciencia_Dengue2.pdf
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/portfolios/combate-dengue-esc...
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26221
http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/biologia-uma-armadilha-p...
www.cuzromariomartins.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conte...
http://sbemparana.com.br/arquivos/anais/epremxii/ARQUIVOS/RELATOS/titulo...
http://magedetodos.org/sites/default/files/projeto%20dengue%2010%20minut...
http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/importancia-trabalho-interdis...

imagem de Fernanda Ketlin Hollas

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS DE TABULEIRO NA EDUCAÇÃO FÍSICA

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS DE TABULEIRO NA EDUCAÇÃO FÍSICA

1 INTRODUÇÃO

Os jogos de tabuleiro são de extrema importância no desenvolvimento da criança, pois desenvolve o raciocínio lógico, a concentração, o aspecto social, quando os alunos interagem entre si, a inteligência emocional, na interação entre os alunos, o saber perder, respeitando as regras do jogo.
Este trabalho tem como objetivo geral em promover o desenvolvimento integral dos alunos através da confecção de jogos de tabuleiro. E objetivos específicos: Vivenciar os jogos e suas regras; Proporcionar o desenvolvimento criativo dos alunos; Identificar a importância dos jogos de tabuleiro na disciplina de Educação física.
Justifica-se que os jogos de tabuleiro fazem com que as crianças aprendam regras usando a imaginação, contribuindo de forma intensa para o seu desenvolvimento, onde devem ser apresentados como formas de assimilação do que se pretende ensinar, estabelecendo relações entre o grupo, respeitando cada um dentro de seu domínio no jogo.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Há indícios que os primeiros jogos de tabuleiro surgiram na Mesopotâmia e Egito, onde eles eram indispensáveis após a morte, os povos acreditavam que se enterrassem o jogo com os mortos, poderia ser uma forma de diversão eterna. Durante os anos os jogos passaram por diversas adaptações.
O jogo é uma atividade de ocupação voluntária, exercida dentro de curtos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente concedidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo acompanhado de um sentimento de tensão, de alegria, e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana (HUIZINGA, 1980, p.65).

Os jogos já vêm sendo estudados e vistos de diferentes conceitos, atualmente vem sendo considerada uma ferramenta pedagógica em salas de aula para aperfeiçoamento de vários saberes.
3 ANALISE DE RESULTADOS
Primeiramente os alunos foram distribuídos em grupos, e cada grupo deveria escolher um ou mais jogos de tabuleiro para se basear e criar um jogo diferente. Pode-se perceber que alguns grupos se destacaram, e rapidamente começaram a fazer o jogo, já outros sentiram dificuldades em escolher o jogo que queriam fazer, alguns fizeram jogos bem elaborados, com varias regras, já outros jogos mais simples, tiveram jogos que durante a execução não deram certo, e tiveram que se mudar algumas regras, alguns ficaram muito óbvios, e se ganhava facilmente, já outros ficaram tão bons que os alunos não queriam parar de jogar.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na aplicação dessa aula pode-se perceber que os alunos se interessaram muito pela atividade, surgiram varias ideias diferentes, também algumas dificuldades na elaboração, mas com a sugestão de todos se conseguiu resolver as questões com facilidade.
5 REFERENCIAS
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. 2ª Edição. São Paulo: Editora Perspectiva, 1980.

imagem de Eliana de Castro Neves Carvalho

Inclusão da Escola Estadual "José Soares de Araújo"

Boa noite!
Até hoje nossa escola não foi incluída nesta secção. Os professores da minha escola também tem dificuldade para se cadastrar no portal. se esquecermos nossa senha é muito difícil até conseguirmos que enviem outra, ou seja, até nos vincularmos ao portal novamente é um processo e finalmente, sobre a criação de uma comunidade, já tentei, nada consegui.
Este é um veículo que poderia servir muito bem à troca de experiências e práticas pedagógicas, porém existem todos esses problemas que relatei.
Resumindo:
- Não se inclui uma escola nesta secção;
- Não se consegue nova senha com facilidade porque não há envio;
- Os professores tem dificuldade para se cadastrar no porta;
- Não se consegue criar uma comunidade.

imagem de Raimunda Mécia Sousa Sampaio

incluir minha escola

Trabalho na escola estadual Professor Gabriel Almeida Café no estado do Amapá e gostaria de incluir a minha escola.

imagem de Paulo Carrano

Escolas EMdiálogo

Olá, Mécia! A galeria escolas EMdiálogo foi pensada, inicialmente, para as escolas públicas onde a equipe EMdiálogo realizaou oficinas. Estamos reestruturando o portal e pensando numa alternativa para que todas as escolas que queiram possam se inscrever na galeria. Fique atenta nas reformulações do Portal. 

Abraços e sigamos EMdiálogo!

Paulo Carrano - Coordenador do Portal EMdiálogo. 

imagem de COLÉGIO DÔRVAL FERREIRA DA CUNHA

Criação de comunidade

Já tentei criar a comunidade Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio em São Gonçalo/RJ e não a vejo incluída para postagens. O que devo fazer mais. Já cumpri com as etapas pedidas no site. Aguardo. Obrigada

imagem de COLÉGIO DÔRVAL FERREIRA DA CUNHA

Incluir o Colégio Estadual Dôrval Ferreira da Cunha

Como faço para incluir o meu colégio neste site para postagem de trabalhos?Já fazemos parte para fazer comentários. Aguardo

Obrigada.

imagem de Ricardo Wanderley Lopes

Componentes Curriculáres da àrea de maneira interdisciplinar

Os problemas da realidade por meio de movimentos pedagógicos são para organizar uma dinâmica que envolve uma investigação temática por meio da realidade do estudo, da organização de conhecimento e da aplicação do conhecimento.

imagem de Eliana de Castro Neves Carvalho

Incluir :Escola Estadual "José Soares de Araújo" de Itamogi - MG

Bom dia!

Acredito que essa troca é muito importante para o aprimoramento do "fazer" pedagógico.
Gostaria que minha escola fosse incluída para essa rica troca de experiências.

Escola Estadual "José Soares de Araújo" - Itamogi - MG - Escola de Ensino Médio.

Até!!!

Professora Eliana de Castro Neves Carvalho.

imagem de CLAUDELIR PAMPLONA CARDEAL

Apoio

Boa noite! É muito legal participar deste portal. E aí será que nossa escola já foi inclusa?
Aguardando também.

Professora Claudelir

imagem de CRISTINA FIORIN CALEGARO

Incluir a Escola Técnica Estadual Entre-Ijuís do RS

Boa noite!

Solicito inclusão da Escola Técnica Estadual Entre-Ijuís no grupo para socializarmos e construirmos conhecimento e novas conexões!!

Abraços!

Professora Cristina Fiorin Calegaro

Componentes Biologia e Seminário Integrado

imagem de MARISTELA DIAS DE MIRANDA

Incluir a minha escola

Quero incluir a participação dos professores do Colégio Estadual Mário Quintana - Cascavel - PR.