Pensar o curríulo nacional vai além da observação meramente conteudista. Deve ter como principal enfoque a organização pedagógica-curricular no ensino médio as diferentes juventudes que o frequentm, suas identidades, suas culturas e suas necessidades. Neste viés, a atividade curricular deve se organizar a partir de um eixo comum: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Essa tendência visa potencializar as capacidades interpretativas criativas e produtivas dos jovens, de maneira eficaz e efetiva, construindo um ensino significativo para o aluno. Além de significativa, essa perspectiva de planejamento curricular tem ainda como diretriz a participação de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, de maneira coordenada. A participação dos envolvidos no processo educativo tem que ser com proposito de reconhecer os sujeitos concretos, com a historia propria de cada um, suas realidades, seu contexto social e territorial. Dessa forma, os conhecimentos e os saberes representam uma intencionalidade política e uma concepção inovadora para o ensino médio. Portanto, o currículo assim estabelecido será um marco transformador e servirá para moldar a cultura de uma juventude que está ansiando por respostas em um mundo cada vez mais dinâmico e tecnológico, preparando-o para tomar as melhores decisões frente às adversidades que lhe forem impostas.
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O curriculo
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As DCNEM trazem as orientações para organização do currículo para o trabalho pedagógico, mas o texto em destaque, traz o eixo integrador do currículo do ensino Médio, dando ênfase as dimensões do Trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura, pontuando a importância de ser trabalhado todas essas dimensões inter relacionadas, compreendendo que o conhecimento não pode ser fragmentado, mas se da a partir das relações e integração. A conceituação de cada dimensão explicita a importância na vida de cada sujeito no processo de formação, pois cada dimensão está diretamente conectada com a vida. O texto apresenta também o Direitos humanos como princípio norteador, trazendo para o processo de formação, o conhecimento assegurando o exercício dos direitos sociais e individuais, os valores inerentes do individuo, que garantam sua formação autônoma como sujeito crítico. Traz também a Sustentabilidade socioambiental como meta universal, considerando que a Educação Ambiental deve tornar – se um componente inerente ao fazer pedagógico, potencializando o movimento de novas relações sociais na natureza, potencializando com isso uma educação cidadã, responsável critica e participativa , possibilitando tomadas de decisões coerentes transformadoras a partir do meio ambiente no qual as pessoas estão inseridas .