Conforme o texto da temática II- O jovem como sujeito do Ensino Médio, para pensar no perfil do jovem é preciso reconhecer que a juventude é uma construção histórica e que por assim ser, vai além dos critérios de idade ou biológicos. Logo, ser jovem é “a escolha de transformar e dirigir uma existência”.
Assim, cabe a escola compreender e reconhecer os jovens como sujeitos de direitos e de cultura, além de estar atenta para os grupos de identidade com os quais os alunos se identificam ou dos quais fazem parte.
Convém considerar que a juventude, em sua maioria, está imersa no mundo digital, então, a cibercultura deve ser uma aliada no trabalho escolar, sendo que o professor deve ser o mediador nesse processo de ensino-aprendizagem. Assim, a tecnologia deve contribuir para com o trabalho pedagógico.
Outros fatores a serem observados são os projetos de vida dos jovens, a escola e o trabalho.
O primeiro depende do contexto socioeconômico-cultural, no qual cada jovem se encontra. Por assim ser, é preciso respeitar a identidade desse jovem e conhecer sua realidade.
Já o segundo é uma das instituições centrais na vida dos jovens, pois é o caminho para a sociabilidade. Porém, a escola deve construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno, contribuindo assim, para a compreensão da realidade.
O terceiro, para muitos, é fonte de sobrevivência e geração de renda, além de ser um espaço de socialização, de construção de valores e construção de identidades. Por assim ser, a escola precisa conhecer as diferentes inserções e experiências de trabalhos dos alunos, pois “o trabalho também faz juventude”.
Por fim, entender o jovem é fator preponderante na construção de um currículo integrado e, sobretudo, democrático, no qual compreenda a identidade cultural, social e territorial de nossos jovens.
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Muitas vezes os conteudos das
Muitas vezes os conteudos das disciplinas não são motivadores por diversos fatores sociais, economico e familirares que causam no jovem um desinterrese, pois muitos jovens vem de uma vivencia familiar que não desperta nele o interesse para um olhar para o futuro profissional.