Primeiramente durante a roda de conversa feita com os alunos do 3º ano, eles relataram que não são levados a sério pela sociedade em geral. E que muitos professores, pais e governantes, não escutam suas reivindicações e a escola não os preparam para a vida fora da dela, pois muitos deles ao concluírem o Ensino Médio seguem os seguintes passos, trabalhar, casar, ter filhos e conquistar a casa própria. Já o Ensino Superior fica para segundo plano e os que começam poucos concluem, pois já que a vida adulta requer muitas obrigações o acesso a educação fica inacessível. Após a pesquisa feita com os estudantes do 3º ano, dos 27 alunos pesquisados 8 trabalham 4 horas por dia como menor aprendiz, e os demais disseram que ao terminarem o Ensino Médio terão que trabalhar para ajudar no orçamento familiar ou para fazer o Ensino Superior, já que as vagas ofertadas nas universidades públicas são destinadas aos alunos das escolas particulares, e muitos deles para conseguirem concluir o Ensino Superior tem que pagar por isso.
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A juventude do Ensino Médio
O Colégio Estadual Paulo Freire Ensino Fundamental e Médio, situado à rua 7 de setembro, nº 2441, Jardim Alvorada – Marechal Cândido Rondon oferta o ensino médio na modalidade EJA tanto na sede deste estabelecimento, quanto nas APED (Ação Pedagógica Descentralizada).Os estudantes que frequentam a EJA no Ensino Médio encontram-se na faixa etária entre 25 a 35 anos de idade e buscam melhorias na qualidade de vida e no mundo do trabalho.Muitos são alunos oriundos do Paraguai, com dificuldades específicas que a língua traz, como também na escrita, e optam pela modalidade Eja acreditando na oferta de um ensino com metodologias apropriadas para essa demanda de estudantes.A grande maioria dos alunos ingressa na Eja acreditando que irá aligeirar os seus estudos.São alunos trabalhadores e estão impossibilitados de frenquentar as aulas no período diurno, pois o sustento de suas famílias é necessário;O perfil dos alunos trata-se de comunidades de Pescadores, que sobrevivem tanto da pesca, como do trabalho do campo na colheita do fumo e da mandioca. Alguns trabalham no frigorífico de aves das 00 às 6 horas, e na temporada de veraneio, muitos trabalham no Parque de Lazer Anita Wanderer como garçons, faxineiros (as), zeladores e cozinheiros (as). Além destas profissões também temos alunos trabalhadores do comércio e outras indústrias da região sendo que muitos não sabem de seus direitos trabalhistas.Estes necessitam dar continuidade aos seus estudos. Diz o artigo da LDB que a EJA “será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria”, cabendo aos sistemas de ensino assegurar a esses jovens e adultos oportunidades apropriadas, consideradas as características dos alunos e seus interesses, condições de vida e de trabalho.
A perspectiva de conclusão do Ensino médio, como patamar mínimo para a qualificação pessoal e profissional do sujeito, como condição para o acesso aos diferentes espaços culturais e como elemento possibilitador de reflexão, percebem no ambiente escolar da EJA um local para exercer a sua cidadania.Existe uma coisa que os alunos precisam quando retornam á escola, muito mais do que o conhecimento, eles precisam de motivação. E a melhor motivação vem das palavras de afeto e valorização, e esta motivação o aluno recebe na Educação de Jovens e Adultos, é esse tratamento especial, diferenciado que desenvolverá no aluno a autoconfiança para continuar seus estudos.
A juventude do Ensino Médio
O Colégio Estadual Paulo Freire Ensino Fundamental e Médio, situado à rua 7 de setembro, nº 2441, Jardim Alvorada – Marechal Cândido Rondon oferta o ensino médio na modalidade EJA tanto na sede deste estabelecimento, quanto nas APED (Ação Pedagógica Descentralizada).Os estudantes que frequentam a EJA no Ensino Médio encontram-se na faixa etária entre 25 a 35 anos de idade e buscam melhorias na qualidade de vida e no mundo do trabalho.Muitos são alunos oriundos do Paraguai, com dificuldades específicas que a língua traz, como também na escrita, e optam pela modalidade Eja acreditando na oferta de um ensino com metodologias apropriadas para essa demanda de estudantes.A grande maioria dos alunos ingressa na Eja acreditando que irá aligeirar os seus estudos.São alunos trabalhadores e estão impossibilitados de frenquentar as aulas no período diurno, pois o sustento de suas famílias é necessário;O perfil dos alunos trata-se de comunidades de Pescadores, que sobrevivem tanto da pesca, como do trabalho do campo na colheita do fumo e da mandioca. Alguns trabalham no frigorífico de aves das 00 às 6 horas, e na temporada de veraneio, muitos trabalham no Parque de Lazer Anita Wanderer como garçons, faxineiros (as), zeladores e cozinheiros (as). Além destas profissões também temos alunos trabalhadores do comércio e outras indústrias da região sendo que muitos não sabem de seus direitos trabalhistas.Estes necessitam dar continuidade aos seus estudos. Diz o artigo da LDB que a EJA “será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria”, cabendo aos sistemas de ensino assegurar a esses jovens e adultos oportunidades apropriadas, consideradas as características dos alunos e seus interesses, condições de vida e de trabalho.
A perspectiva de conclusão do Ensino médio, como patamar mínimo para a qualificação pessoal e profissional do sujeito, como condição para o acesso aos diferentes espaços culturais e como elemento possibilitador de reflexão, percebem no ambiente escolar da EJA um local para exercer a sua cidadania.Existe uma coisa que os alunos precisam quando retornam á escola, muito mais do que o conhecimento, eles precisam de motivação. E a melhor motivação vem das palavras de afeto e valorização, e esta motivação o aluno recebe na Educação de Jovens e Adultos, é esse tratamento especial, diferenciado que desenvolverá no aluno a autoconfiança para continuar seus estudos.