Tematica II - COLÉGIO CATARATAS DO IGUAÇU - FOZ DO IGUAÇU
Reflexão e ação 1 – Página 16e 17
Iniciamos nosso diálogo falando do “jogo dos culpados” na escola. Como “virar este jogo” e construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes? Em sua percepção, faz sentido esta afirmação de que professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem não saber muito bem para que serve a escola nos dias de hoje? Que tal promover uma conversa na escola sobre a questão dos sentidos do estar na escola para professores e estudantes? E por que não elaborar estratégias para promover o reconhecimento mútuo? Por exemplo, você pode elaborar mapas das identidades culturais juvenis do bairro; redigir cartas aos jovens estudantes para que eles se revelem além de suas identidades uniformizadas de alunos; promover jogos de apresentação na sala de aula, dentre outras atividades. E em quais outras iniciativas podemos pensar para ampliar o campo de conhecimento sobre quem são eles e elas que estudam e vivem a escola? Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser jovem é um passo para compreender
suas experiências, necessidades e expectativas.
RESPOSTA:
Entendemos que o sentido de estar na escola vem da provocação da transformação uma vez que há um grande esforço da escola para isso. Enfrentar a inércia do sistema e ao mesmo tempo tentar resgatar o BRILHO, pela busca incansável do conhecimento. Isto vai além dos esforços dos professores, da equipe pedagógica, dos funcionários e da direção, precisa partir de cada aluno, o aluno deve colocar-se como primeiro responsável, nada será conquistado sem o querer individual e assim nos tornaremos aquilo que realmente somos: SERES TRANSFORMADORES.
Para isso enfrentamos desafios da escola atual: tentamos estabelecer condições adequadas para atender a diversidade dos indivíduos que dela participam, buscamos compreender, assumir e principalmente respeitar essa diversidade, requisito para orientar a transformação de uma sociedade tradicionalmente excludente como diz Mantoan (2003) consigam a “emancipação intelectual”.
Ainda exemplificando esse enfrentamento é a necessidade de conhecer os estudantes. Informações da sua história de vida, expectativas, participação na comunidade, quais são os interesses dos nossos estudantes. Com base nestas informações as discussões, debates, textos, orientações são organizados de maneira a colaborar para que este jovem se fortaleça cada vez mais como SUJEITO. Que ele se conheça e se reconheça no grupo/comunidade escolar. Que compreenda, por exemplo, a importância de aprender a SER, CONVIVER, CONHECER E FAZER para a construção de um país melhor.
Percebemos que na escola ainda acontece de forma muito tímida a participação efetiva dos estudantes na dinâmica escolar. Tanto na escola como na vida os estudantes relacionam-se entre si e com as circunstâncias em que se encontram. Desta forma exercitam as relações interpessoais, sociais, econômicas, culturais, ambientais e políticas. Ao vivenciar estas situações o estudante está construindo a sua identidade, isto é, SE CONHECENDO. E a partir disso vão amadurecendo, descobrindo suas potencialidades e suas fragilidades. Assim espera-se que desperte para o protagonismo juvenil. A escola colabora para isto quando pensa e define, por exemplo, o currículo, quando reconhecer as novas tecnologias de comunicação como estratégias de conhecimento e formação de um espírito critico. Uma escola onde todos levem em consideração estes princípios certamente está contribuindo para a formação PLENA DE SEUS ESTUDANTES.
Portanto não existem culpados e o importante não é descobrir quem é culpados e sim buscar soluções. Um caminho interessante é buscar perceber como os estudantes constroem o seu modo próprio de ser, tentando compreender suas necessidades e expectativas.
Queremos uma escola que contribua para que jovem o reconheça seu papel dentro da sociedade, visto a importância de formar não apenas alunos, mas um ser humano que irá exercer sua cidadania, e para isso necessita de subsídios para ter sucesso em sua vida social e profissional. Concordamos com a ideia de que o meio interfere na formação. Como afirma Fischer (2007, p. 297) "essas máquinas de imagens" que nos fascinam que interpelam com seus produtos, significa pensar o tempo presente, dizer de nós mesmos como nos tornamos o que chegamos a ser hoje, sujeitos de determinadas verdades e de certos modos de existência" tecnológica" - vividos como encantamento e ao mesmo tempo como frustração e sensação de impotência.
Reflexão e ação 2 – Página 29 e 30
As pesquisas apontam que uma das coisas que os jovens mais fazem na internet é conversar. E que tal propor um diálogo com os estudantes na escola sobre as conversas na internet? Será que o que se conversa pela internet tem
“menos valor ou importância do que aquilo que se diz presencialmente? O que os jovens de sua escola diriam? Vamos tentar este papo como um exercício de aproximação com os estudantes? Professor, professora, sua escola está também aberta para o diálogo com as culturas juvenis que envolvem os jovens fora da escola? Que tal promover um diálogo sobre a questão, após assistir ao documentário O desafio do passinho: uma forma de expressão corporal e sociocultural? Ele está disponível no site: <http://www.emdialogo.uff. br/content/o-desafio-do-passinhouma-formade-expressao-corporal-e sociocultural>.
RESPOSTA
Em nosso grupo vários colegas já fizeram estes diálogos com os alunos. Perceberam que na grande maioria das vezes as conversas na internet são sobre coisas do dia a dia ou determinados vídeos que estão bombando internet. Após assistirmos o vídeo “O Desafio do Passinho” percebemos como um movimento popular e cultural pode ser utilizado como ferramenta pedagógica. O vídeo sugere possibilidades de enriquecer nosso currículo com a realidade, agregar ao contexto escolar o que o estudante vive, ou seja, trazer o mundo real para dentro da escola. Mostrar que a escola pode relaciona-se com a vida do jovem e o que se trabalha é significativo para eles.
Reflexão e Ação 3 – Página 43 e 44
E nós, professores e professoras, como podemos ser parceiros e construtores de projetos para o futuro dos jovens e das jovens estudantes, que tal buscarmos estratégias metodológicas para que os estudantes falem de si no presente e de seus projetos de vida futura? Uma troca de correspondência entre os estudantes com a mediação docente pode abrir a possibilidade para o diálogo sobre as expectativas juvenis frente a vida. Da mesma forma, e pensando no presente de muitos jovens trabalhadores, tente também saber: quantos estudantes trabalham em suas turmas; que trabalho realizam; quais trabalhos já fizeram; sob quais condições; se foram feitos com segurança e proteção ou em condições de exploração e desproteção. Seus estudantes têm consciência de seus direitos de trabalhadores e trabalhadoras? Não trabalham, mas pensam em trabalhar ainda durante o tempo de escola? Que tal abrir um diálogo com eles sobre essas e outras questões?
RESPOSTA
Na nossa escola há realidades diferentes: no turno matutino o percentual que trabalha é pequeno. Porém no noturno é bem diferente. A maioria trabalha. Estão inseridos no mercado através de programas de incentivo ao trabalho como estagiários, Menor Aprendiz, Projetos como Trilha Jovem e Guarda Mirim. Nestes casos os horários, as orientações e a segurança são observados inclusive incentivam o bom desempenho escolar. No entanto, há um percentual que trabalha fora dessa situação como trabalho informal, autônomo, e também devido à nossa localização na fronteira do Brasil com o Paraguai há estudantes que trabalham passando mercadorias. Ao exercer este trabalho os estudantes acabam adotando características específicas como o modo de vestir, falar e determinados comportamentos que identificam este grupo.
Reflexão e Ação 4 –Página 60
E se todos os professores e professoras se perguntassem sobre o que os jovens e as jovens estudantes pensam e sentem sobre a escola de Ensino Médio? Seria possível surgirem desta abertura à escuta e ao diálogo alternativas para a superação dos crônicos problemas de relacionamentos e realização da vida escolar que afetam o cotidiano de muitas escolas? O gênero carta pode ser uma boa alternativa para a abertura do diálogo com os jovens estudantes. Que tal então produzir coletivamente uma carta dos professores e professoras endereçada ao jovem estudante de sua escola? Esta carta coletiva pode ser afixada num mural, entregue a cada um dos estudantes ou mesmo ser publicada na internet. Acesse no Portal EMdiálogo a carta ao jovem estudante elaborada coletivamente por professores do estado do Ceará: <http://www.emdialogo.uff.br/content/cartaao-jovem-estudante>.
RESPOSTA
O grupo elaborou a carta e na próxima semana fará a discussão com os estudantes.
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Comments
Pernanência na escola
A falta de estímulo, de atrativos e de clareza sobre os benefícios da escolaridade, aliada à necessidade desses alunos de ajudar financeiramente a família, provoca abandono da vida escolar.Creio esse são os principais obstáculos.
Permanência Na Escola
Nelson eu vejo essa falta estimulo realmente contribui para que o aluno não permanêça na escola, pois atualmente nossas escolas estão tão sucateadas, não favorecendo um ambiente prazerozo, não aliados as novas tecnologias.etc.
Permanência Na Escola
Nelson eu vejo essa falta estimulo realmente contribui para que o aluno não permanêça na escola, pois atualmente nossas escolas estão tão sucateadas, não favorecendo um ambiente prazerozo, não aliados as novas tecnologias.etc.