COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO CARLOS GOMES TERRA ROXA PARANÁ
ORIENTADORA DE ESTUDO: CÉLIA BARBOSA VILELA
TEMÁTICA 05
A autonomia da escola não deve ser um discurso vazio. Define-se em função de prioridades, visa reverter a baixa produtividade do ensino e deve estar comprometida com a meta da redução da repetência e com a melhoria da qualidade do ensino.
Um ou outro problema é o currículo que alunos são levados a estudar. É muito conteúdo para memorizar com pouco efeito prático. Os especialistas dizem que a escola fica distante da realidade dos alunos, o que torna o estudo pouco interessante, sem atrativos. São três anos pelo menos quatro horas na sala de aula por dia. E 13 matérias obrigatórias no currículo, podendo ser mais dependendo da escola. Esse é o Ensino Médio brasileiro: a etapa escolar que mais tem problemas, segundo o próprio governo. E onde fica a autonomia da escola? Não fica. Simplesmente não há autonomia de fato. O que há na realidade, é a falsa idéia de democracia no discurso, porém na prática, não é bem isso que acontece.
A eleição direta para a direção da escola, ação que nos dá a falsa idéia de democracia, na prática, não garante a gestão democrática, pois a maioria das decisões vem pré-determinadas por documentos oficiais. A comunidade escolar não tem voz ativa, recebe determinações sem assinaturas, fecham turmas, cancelam ou impõem projetos que não atendem às reais necessidades da escola. É muito conhecido que a escola deve conhecer a comunidade onde está inserida e desenvolver seus trabalhos acerca disto. Mas como, se carga horária, espaço físico, material humano e físico são decisões políticas?
As decisões tomadas pelo Conselho Escolar e pela APMF se limitam apenas à questão financeira, o que é necessário, visto que o Estado não dá conta de suprir todas as necessidades da escola. No entanto, deixam a desejar questões pedagógicas, não por falta de vontade, mas por leis vigentes que os impedem de atuar diretamente no âmbito escolar. E sabemos, que enquanto as práticas pedagógicas de uma escola não for coerente com os anseio da sua clientela, não atingiremos excelência em educação. Todo esse discurso governamental é vazio e pseudo-inovador.
As decisões tomadas no chão da escola, são, na maioria das vezes, democráticas, entretanto, o que realmente norteiam a educação neste Estado, e creio que em todo o país, são decisões tomadas por pessoas que não conhecem o chão da escola, que nunca tiveram em uma sala de aula, que vivem de cabides de emprego. E essas decisões são empurradas de forma autoritária e sem direitos a discussão àqueles que realmente vivem educação.
Portanto, todo esse discurso de gestão democrática é balela. É puro discurso. Enquanto, nós educadores estamos aqui discutindo esse assunto a exaustão e sonhando com educação que queremos para os jovens do ensino médio, aqueles que não são educadores, promovem a educação que temos e que oferecemos aos nossos jovens. E infelizmente, no contexto em que estamos vivendo, não conseguimos vislumbrar a real gestão democrática, sonhada por nós educadores e necessária para que realmente haja uma educação de qualidade onde o jovem estudante seja realmente o protagonista de todo o processo educativo.
Comments
temática 5
A democracia na escola é um dever da gestão democrática da escola. Discurtir, por em prática, ver o rendimento escolar, as dificuldades dos alunos e as necessidades.No colégio que trabalho todas as decisões são tomadas no coletivo , sempre ensando no aluno verificando o rendimento , o seu perfil do aluno. A educação são para todos, tenham a mesma oportunidade. No seu contexto que ele esta inserido.