Reflexão: Ensino Médio

NRE: Francisco Beltrão

Colégio Estadual de Renascença, Pe. J.J. Vicente - Ensino Fundamental e Médio

Nome: Loreci de Fátima dos Santos

O termo ensino médio é utilizado para identificar a fase intermediária entre o ensino fundamental e o ensino superior. O educando nesta etapa da educação básica não demonstra muito interesse na aprendizagem, na escola o mesmo não encontra “atrativos”,  pois a mesma embora conte com o esforço da maioria de seus profissionais, continua com práticas metodológicas que não atendem mais aos anseios desta geração tecnológica. Também, encontramos dificuldades em associar a teoria à prática, pois os currículos e até mesmo materiais didáticos disponíveis na escola não instigam a curiosidade e o interesse do aluno e muitas vezes “acomodam” o educador.
O desafio para nós educadores está justamente na forma de tornar as atividades escolares significativas, onde os educandos vislumbrem diferentes possibilidades práticas em seu cotidiano. No entanto para que isso torne-se realidade há que se repensar os currículos, bem como se o que estamos desenvolvendo em nossas salas de aula realmente farão de nossos educandos pessoas que exercerão de maneira responsável sua cidadania.
A juventude é uma fase muito importante da vida, porém, ao jovem muitas vezes é negligenciada ou até mesmo negada sua participação nos processos decisórios tanto na escola quanto na sociedade, causando a sensação de que este é imaturo ou até incapaz de contribuir opinando sobre temas importantes, até mesmo aqueles que lhe dizem respeito diretamente. O adulto projeta no jovem de hoje os ideais de sua juventude, sem se dar conta que os tempos e  os anseios são outros.
Devemos considerar que a juventude ganha seus contornos conforme o espaço territorial, ou seja, “comporta-se” levando em consideração os contextos históricos, sociais e culturais. Se enquanto adultos soubermos compreender  esta maneira de ser jovem, estaremos alicerçando a sociedade do futuro. O exercício do pensamento crítico é disponibilizado em todas as disciplinas, onde se abordam fatos recentes ligando com sua origem histórica e sua influência na atualidade e no futuro da sociedade. Procura-se desta forma reforçar no aluno a sua participação mesmo que de maneira indireta nos rumos da sociedade, porém sempre priorizando o conhecimento científico.
Como profissionais da educação, temos da fragmentação do conhecimento e, procurarmos na medida do possível integrá-los. Somos sabedores que na prática é uma tarefa difícil. Isso acaba por refletir no conhecimento do aluno, onde este também apresenta dificuldade em relacionar sua vivência como sendo resultado das atitudes humanas, as quais estão relacionadas com o trabalho, a tecnologia, a ciência, a cultura e outras.
Para possibilitar o crescimento dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem  é necessário se praticar a verdadeira gestão democrática na escola o que resulta no crescimento bem coletivo. A prática da discussão precisa ser uma constante nesse processo, assim como a tomada de decisões coletivas. Desta forma, analisando nossa prática percebe-se que no decorrer desse processo de troca de ideias, percebe-se que os benefícios vêm coletivamente e que a maioria dos envolvidos com o trabalho escolar prioriza o bom andamento das atividades desenvolvidas na instituição de ensino, ou seja, o bem estar dos alunos e a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, há  portanto o comprometimento dos profissionais.
Além dos profissionais ligados diretamente à escola, também é de suma importância a existência do Conselho Escolar atuante. A escola possui o referido Conselho instituído, o qual sempre que solicitado ou que se faça necessário sua presença na tomada de decisões o mesmo é atuante. Sendo que, suas decisões são sempre pautadas no bem coletivo, tanto os relacionados a estrutura física, humana ou material. Sempre ocorreram reuniões periódicas para discutir o cotidiano escolar e assim facilitar a tomada de decisões. Também há na escola o Grêmio Estudantil, porém, este não é atuante.
A participação na tomada de decisões ainda fica bastante restrita aos profissionais que atuam na escola, aos representantes da APMF e do Conselho Escolar, pois ainda não conseguimos nos “libertar” totalmente do modo de administração patrimonialista. Isso ocorre porque de certa forma há uma “acomodação”  por parte das demais pessoas que não estão diretamente envolvidas no cotidiano escolar, é o caso da maioria dos pais de alunos que comparecem na escola quando lhes é solicitada a presença. O envolvimento de familiares em atividades educativas diferenciadas dentro do espaço escolar é um bom motivo para garantir a presença destes na escola, onde certamente também passarão ter maior interesse pelas decisões tomadas neste local.
Como educadores buscamos incentivar a participação dos alunos e seus familiares no cotidiano da escola, pois essa prática está sugerida no PPP da escola, o qual contempla a prática do diálogo e do tratamento do aluno como um cidadão capaz de tomar decisões com autonomia.
A avaliação faz parte do processo educativo tanto como meio de diagnóstico do ensino-aprendizagem quanto como investigação pedagógica, sendo importante para alunos e professores. Ela deve ser utilizada pelo professor com o objetivo de intervir positivamente no processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem é um componente do processo de ensino sendo diagnóstica e formativa, tendo como função básica levar nós professores a observar o desempenho dos alunos, mediar e interagir de maneira sistemática e individualizada, respeitando o ritmo e as diferentes formas de aprender de cada aluno.
É utilizando-se de objetivos ou critérios bem definidos que o professor tem como observar os resultados da aprendizagem dos alunos e traçar metas ou estratégias de ação durante ano letivo, visando o sucesso escolar do educando. Considerando as metas traçadas pelo professor juntamente com a equipe pedagógica de escola, ao final do ano letivo reúne-se o Conselho de Classe para discutir e decidir a situação de cada aluno.
Também são considerados no momento de se traçar metas de ensino e aprendizagem as taxas de rendimento de avaliações externas. Para isso durante o ano letivo reúne-se o colegiado para analisar e discutir os resultados obtidos. Analisando os últimos dados percebeu-se que a escola encontra-se dentro da meta estabelecida pelo MEC. Porém, mesmo estando dentro da meta estabelecida há uma busca constante na melhoria não só dos índices, mas, especialmente na qualidade da aprendizagem.

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imagem de Ana Lúcia Dias Bassi

Desafios e possibilidades para um ensino médio de qualidade

Colégio Estadual Rui Barbosa - EMP - Formosa do Oeste/PR

NRE: Assis Chateaubriand/PR

Caderno: 1

Desafios: permanência dos alunos na freqüência das aulas; qualidade de ensino; qualidade de vida oferecido aos professores.

Possibilidades: políticas de melhoria para o ensino dos alunos (por parte do governo); valorização dos professores; fazer com que os alunos concluam o ensino médio; programas de ensino que garantam ao aluno a inserção no mercado de trabalho.

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