Reflexao e Ação - Jovens do Ensino Médio

Colégio Estadual Cataratas do Iguaçu – Foz do Iguaçu

PROFESSORES CURSISTAS: ADEMIR NERI MARTINS, ALEXANDRA DORNELLES OLIVA, ANDRESSA PANTALEAO, KARINA GRACIA DA ROCHA, MARINES REMONTI, RODNEY BATISTA, FABIO LEICHTWEIS, MARIVALDO SOUZA DOS SANTOS, PATRICIA FERNANDES MENDONCA, VERIDIANA NALDI ALENCAR DE CAMPOS, LUCILEI BODANEZE ROSSASI, MARCIANE RABAIOLI BORDIM ALVES, NELSON PEREIRA DE LIMA, TELMA MACHADO DA CRUZ BERNARDINO.

CADERNO 1
PÁGINA 26 -  Reflexão e ação

A partir da reconstrução histórica aqui apresentada, identifique  individualmente e em grupo — os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantem possibilidades de explicação para eles.

RESPOSTA
• Universalizar, até 2016, o atendimento à população entre 15 e 17 anos e elevar a taxa de matrículas do ensino médio para 85%.
Através da ampliação de ofertas de vagas e modalidades de cursos como o PRONATEC, dos cursos profissionalizantes (subsequentes ou regular), Educação de Jovens e Adultos, Educação no Campo,
• Elevar para 10% do PIB os investimentos com educação.
Através do Plano Decenal de Educação (2011/2021) o qual prevê que os investimentos devem aumentar, de forma gradativa, até atingir 10%. Acompanhar a gestão do sistema público da educação.
• Melhorar a formação dos professores
Avaliar os cursos de formação de professores (Pedagogia e as Licenciaturas) e propor alternativas para que os estudantes possam, de fato, vivenciar o processo de ensino durante o processo de formação na graduação.
• Valorizar a carreira de Professor
Investir na formação, na oferta de concursos públicos, num plano de carreira, em bons salários, plano de saúde, condições dignas para desempenhar sua função, espaços/ambientes escolares que levem em consideração as necessidades destes profissionais (iluminação, sonoridade, temperatura, etc).
• Manter o jovem na escola
Rever e superar aspectos frágeis do sistema brasileiro de educação. Por exemplo, trabalhar para aproximar o cotidiano escolar, com o mundo real de forma que os estudantes reconheçam e compreendam a escola como elemento fundamental no processo de formação integral e acredite que o período em que ele passar na escola é importante para esse desenvolvimento. Rever os currículos, os PPPs das escolas e o tipo de gestão. Ampliar e inovar as metodologias, as formas de avaliação, os recursos tecnológicos e estrutura física dos prédios escolares.

PAGINA 31- Reflexão e ação
Caro colega professor, em um trabalho coletivo — envolvendo colegas professores, funcionários da instituição, membros da equipe gestora e os próprios alunos — levante dados que permitam conhecer aspectos que vocês julguem importantes do perfil social, cultural e econômico dos sujeitos matriculados no Ensino Médio de sua escola.

RESPOSTA
Nossa escola situa-se num bairro relativamente novo, planejado e de classe média baixa. Não há grandes problemas socioambientais. A comunidade escolar participa de forma satisfatória. Não é uma participação espontânea porém, quando são chamados os pais comparecem.  A maioria dos alunos do ensino médio exerce alguma atividade remunerada. Existe um percentual significativo de aluno do ensino noturno, que trabalha o dia todo. Quanto à idade, no ensino noturno, há um número significativo que está fora da faixa etária idade/série.

PAGINA 40- Reflexão e ação

Constituam grupos de até cinco colegas com a finalidade de buscar nessa parte do texto que vocês acabaram de ler, o documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana integral. Discutam e registrem,
no âmbito de cada grupo, a compreensão acerca desses elementos. Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo acerca de cada um dos elementos que constituem a proposta de formação
humana integral. Finalmente, no grande grupo, reflitam sobre como desenvolver estudos que fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a materialização dessa proposta na escola, considerando os aspectos potencializadores, assim como as eventuais dificuldades a serem superadas.

RESPOSTA:

• Como formação humana, o que se busca é garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formação completa para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão pertencente a um país, integrado dignamente à sua sociedade política (CIAVATTA, 2005, p. 85).
• é preciso incorporar ao currículo conhecimentos que contribuam para a compreensão do trabalho como princípio educativo. Esse princípio permite a compreensão do significado econômico, social, histórico, político e cultural das ciências, das letras e das artes.
• Entendemos que inserir na programação da escola, isto é na Proposta Pedagógica, atividades de pesquisa e extensão como: oficinas, feiras, projetos, gincanas, seminários,... de maneira a fomentar o interesse, a criatividade, a participação do aluno e da família. Acreditamos que isso possa melhorar a qualidade do trabalho realizado na escola e interferir de forma positiva no processo de formação humana desses adolescentes e jovens.

PAGINA 46 - Reflexão e ação
Como foi visto, temos um grave desafio a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 nos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/IBGE, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?

RESPOSTA
O problema para ser resolvido necessita partir da base familiar, social, escolar até chegar à esfera política que coordena o sistema de gestão de ensino. Questiona-se se a sociedade é o reflexo da educação ou é o contrário? É necessário compreender que só o acesso não resolve e não representa desenvolvimento do país. O desafio é universalizar garantindo-se a qualidade.  Acreditamos que políticas públicas que fomentem a educação de qualidade, investimentos com critérios claros e mecanismos de controle são fundamentais.  A universalização será de forma gradativa e lenta.  Uma mudança na maneira de pensar e valorizar o processo de escolarização com certeza implicará em indivíduos mais críticos cuja atuação como cidadãos demonstra quão importante é entender o coletivo e a dinâmica de uma sociedade que deseja viver de forma sustentável.

Comments

imagem de Rodney Batista

caderno 1

O processo de transformação da educação no ensino médio, dar-se-a de forma continua, onde os atores principais, são alunos, pais e professores, que por meio de um processo democratico  e sistematizado, atuarão nas mudanças nescessarias na busca do conhecimento a ser aplicado em uma educação de qualidade.   

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imagem de Luiz Marcel Kappaun Olmedo

Caderno I

Penso que na verdade um currículo nacional unificado seria um bom começo. No Paraná temos colégios com regimes letivos diferenciados: bimestral, trimestral, semestral, Temos também uma infinidade de regras e instruções burocráticas, que não ajudam no trabalho docente. Chegamos ao ponto de termos uma federação no papel e uma infnidade de redes e métodos de ensino que acabam sendo superados pela iniciativa privada ( conteudista), que ganha dinheiro com cursinhos e mais cursinhos. Se o ensino público fosse eficiente, não teríamos tantos problemas de desempenho. A Meritocracia era a referência em meus tempos de estudante, hoje tudo ficou mais fácil para o aluno, que acaba se acomodando em sua zona de conforto.

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imagem de Luiz Marcel Kappaun Olmedo

Caderno I

Penso que na verdade um currículo nacional unificado seria um bom começo. No Paraná temos colégios com regimes letivos diferenciados: bimestral, trimestral, semestral, Temos também uma infinidade de regras e instruções burocráticas, que não ajudam no trabalho docente. Chegamos ao ponto de termos uma federação no papel e uma infnidade de redes e métodos de ensino que acabam sendo superados pela iniciativa privada ( conteudista), que ganha dinheiro com cursinhos e mais cursinhos. Se o ensino público fosse eficiente, não teríamos tantos problemas de desempenho. A Meritocracia era a referência em meus tempos de estudante, hoje tudo ficou mais fácil para o aluno, que acaba se acomodando em sua zona de conforto.

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imagem de Ademir Neri Martins

Currículo

Acredito que o currículo deve estabelecer padrões mínimos de qualidade, que permita aos pais e professores, conferir se o aprendizado  acontece no rítmo esperado.

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