Após ler e reler os textos do caderno 1 e juntando com o cenhecimento e experiência adquiridos nestes anos lecionando no Ensino Médio entendo que o fato de existirem tantos desafios é histórico. Desde o império a Educação Básica nunca recebeu a devida atenção ou investimento. Somente a elite recebia essa instrução com qualidade e, consequentemente, chegava ao Ensino Médio. Ainda hoje o Governo Federal preocupa-se com os cursos de graduação e "joga" a responsabilidade para os municípios que, mal administrados e/ou roubados, não investem nem valorizam a formação de suas crianças. Essa Educação Básica de baixa qualidade reflete nas dificuldades que temos em manter nossos alunos dentro das salas de aula no Ensino Médio, pois a complexidade dos conteúdos e das disciplinas "novas" ao dicente somado às políticas paternalistas atuantes e o acesso facilitado ás tecnologias de informação, torna nosso jovem indolente, preguiçoso. A valorização da Educação Básica, a sua unidade nacional presisa ser repensada urgente para, a médio prazo, termos mais alunos assíduos e perseverantes no Ensino Médio.
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Reflexão - Caderno I
No período do império a escola era para a elite masculina e mantido pelo poder central, as mulheres, escravos e pobres, dificilmente tinham acesso ao conhecimento formal.Em 1891 Igreja e Estado são separados, com os avanços das ideias liberais o voto baseado na renda é substituído pelo voto do cidadão alfabetizado.Hoje “O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos”. Mas precisa superar a dualidade e promover o encontro entre cultura e trabalho, na busca de superação da desigualdade social reconhecendo os limites contraditórios, de uma sociedade desigual em que estamos inseridos, pode ser um grande desafio, visto que o trabalho é um mediador entre sociedade e natureza, e dividido entre os que elaboram um trabalho intelectual e o braçal. Assim, Ciavatta (2005) [...] Sugere superar o ser humano dividido historicamente pela divisão social do trabalho entre a ação de executar e a ação de pensar, dirigir ou planejar [...].