Dentro da reconstrução histórica apresentada, vejo que, das quatro formas que configuram o oferecimento de Ensino Médio no país que são: a Regular, a Normal/Magistério, a Integrada à Educação Profissional (Integrado) e a EM de Educação de Jovens e Adultos (EJA), a que mais se sobressai é a Integrada à Educação Profissional (Integrado) ofertada pelas Instituições Federais. Ao meu ver são destaque no nosso país, pois só ingressa no curso, quem realmente quer levar os estudos a sério, pois o ingresso acontece através de concurso público anual e é permitido preferencialmente aos alunos que acabaram de concluir o Ensino Fundamental. Os alunos na sua maioria estão em idade correspondente e apresentam um maior interesse pelo curso, sendo assim a evasão é menor.
Em relação a modalidade Normal/Magistério, acredito que deveria ter mais rigor na seleção, pois muitos alunos “tomam” a vaga de outros alunos que realmente se identificam com o curso e vão desistindo no decorrer dos quatro anos de estudo e acabam concluindo na oferta Regular de Ensino, sem contar que a maioria que conclui os estudos na presente modalidade não quer seguir a carreira de docente.
E para finalizar, em relação ao oferecimento de ensino Médio na forma Regular, ao meu ver é o que mais necessita de atenção no nosso país. A maioria dos alunos, estão totalmente desinteressados pelos estudos, ou melhor dizendo pela forma como os estudos estão sendo ofertados. Nossas escolas não tem uma infraestrutura adequada, tanto no que diz respeito à dimensão dos espaços disponíveis, como às condições de iluminação, climatização, áreas de circulação, e os demais espaços necessários ao bom funcionamento das mesmas e nem profissionais altamente qualificados para trabalhar com a clientela em questão.
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As quatro formas que configuram o oferecimento do Ensino Médio
Os cursos profissionais ofertado pelas instituições públicas federais são os que mais chamam a atenção dos alunos porque é uma forma de derecioná-los ao mundo do trabalho e isso os atraem, porém só entram que consegue passar no concurso público, ao meu ver não é só passar para o ingresso, vejo que muitos alunos não conseguem permanecer porque não estão acostumado com a exigência do curso e das notas que precisam obter para continuar e por conta disso também há evasão, sabemos que isso é resultado de uma defasagem da aprendizagem desses alunos que não conseguem acompanhar os conteúdos do curso. Sabemos também que isso é consequência da má qualidade do ensino junto com o desinteresse do aluno.
Também acho relativo a questão da escolha dos cursos, porque no meio docente muitos não cursaram o magistério, descobriram que se identificavam com o magistério quando já haviam escolhido estar em outra área totalmente oposta. É comum acontecer com os jovens na hora da escolha, geralmente são indecisos e inseguro precisarão ser orientados na questão das suas opções.